sábado, 13 de outubro de 2012

Católico Chalita vende a alma ao criador do Kit Gay em troca de um ministério

Católico Chalita vende a alma ao criador do Kit Gay em troca de um ministério
12.10.2012 -  O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, recebeu ontem o apoio do PMDB de Gabriel Chalita em busca de um elo com o eleitorado religioso. Enquanto o candidato derrotado do PMDB transita bem nesse grupo, Haddad enfrenta resistência de religiosos devido ao chamado "kit gay", material anti-homofobia elaborado para o Ministério da Educação em sua gestão. Chalita está encarregado de aproximar Haddad do eleitorado católico e defendê-lo de pastores evangélicos que o acusam pelo material.O peemedebista deve reeditar sua atuação na campanha presidencial de 2010, quando defendeu a então candidata Dilma Rousseff de polêmica sobre a legalização do aborto.
A estratégia começa a ser executada na manhã de hoje, dia de Nossa Senhora Aparecida, quando os dois irão a uma missa na zona leste. Ontem, o petista já relacionou uma longa lista de referências religiosas, mas disse que não queria usar isso para "sensibilizar o eleitorado". Haddad, cristão ortodoxo, disse que seu avô era líder religioso e que visita todo ano a cripta com os restos mortais dele em uma igreja. Afirmou que sua mãe é religiosa e tem obra social em uma favela.
Também reagiu às críticas do pastor Silas Malafaia, que apoia José Serra (PSDB) e disse que vai "arrebentar" o petista por causa do "kit gay". Haddad acusou Serra de "trazer um pastor do Rio" para ofendê-lo. "Não posso responder ao submundo da política", afirmou. Ao anunciar o apoio, com o vice-presidente Michel Temer, Haddad e Chalita tentaram desvincular a aliança de negociações sobre troca de cargos, mas disseram que farão um governo de coalização. A aliança prevê a entrega de secretarias ao PMDB caso Haddad vença.
Os dois afirmaram que o acordo se baseia em propostas e assinaram um termo com promessas de Chalita que devem ser incorporados ao programa petista. O apoio foi fechado mesmo sem acordo sobre aliança em Natal, onde o PT local resiste a apoiar o PMDB e prefere o candidato do PDT. O impasse adiou o anúncio da aliança em São Paulo anteontem. Ontem, foi decidido que o ex-presidente Lula e Dilma não farão campanha na cidade.

Fonte: http://www.coturnonoturno.blogspot.com.br / rainhamaria.com.br

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