quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mais de doze mil católicos isolados pela violência na Síria


ROMA, 23 Ago. 12 / 09:10 am (ACI).-
 Mais de 12.000 fiéis grego-católicos estão isolados na aldeia do Rableh, na região do Homs (Síria), devido à violência que segue açoitando a este país do oriente médio.

Segundo fontes da agência Fides citadas nesta quarta-feira, os habitantes do Rableh estão sofrendo a falta de mantimentos, água e remédios, devido ao bloqueio que os grupos armados da oposição estão fazendo na aldeia.

Entretanto, apesar desta situação, alguns membros da iniciativa popular pela reconciliação "Mussalaha" conseguiram levar uma pequena quantidade de ajuda humanitária à aldeia.
Ante isto, Sua Beatitude o Patriarca Gregorios III Laham, pediu que "se salve Rableh e todas as outras aldeias que sofrem na Síria, e que a paz por fim chegue ao nosso País tão amado".
Por sua parte, o Núncio Apostólico na Síria, Dom Mario Zenari, chamou as partes implicadas no conflito a respeitar rigorosamente o direito internacional humanitário.

Governo comunista obrigou a esposa de um ativista chinês a abortar

Governo comunista obrigou a esposa de um ativista chinês a abortar


Roma, 23 Ago. 12 / 08:14 am (ACI/EWTN Noticias).-

Wang Xifeng, esposa do ativista de direitos humanos Qin Yongmin, denunciou às Nações Unidas que o Governo da China os mantém sob constante perseguição e que uma das pressões foi que a obrigaram a abortar devido às políticas de controle natal que regem o país.

Através de uma carta enviada à organização de Direitos Humanos da China, com sede em Hong Kong, Xifeng narrou que seu caso começou quando se mudou em maio para Wuhan para casar-se com o Yongmin; matrimônio que não quer ser reconhecido pelo Governo e, portanto ao não contar com a licença, é considerado ilegal.

Assim, sem receber explicação, ambos foram detidos em junho durante 26 dias. Neste período Xifeng foi forçada a abortar porque as políticas de controle natal proíbem a casais não casados de ter filhos.
Atualmente, indicou, "estamos sob vigilância às 24 horas. Podemos sair de casa, mas somente dentro da cidade e sempre vigiados".

A mulher pediu às Nações Unidas investigar os abusos que ela e seu marido recebem, -ele foi preso várias vezes por defender os direitos humanos- entre estes abusos está o atentado contra a vida do seu filho e a negativa do Governo de reconhecer seu matrimônio, em virtude dos "direitos humanos mais básicos".

Palavras de vida eterna

Palavras de vida eterna


As grandes notícias sempre são precedidas de momentos de silêncio e expectativa. Isso nos prepara para melhor acolher e compreender o que será ouvido. Assim também é com a Palavra de Deus, a maior e melhor Boa Notícia que podemos ouvir, por isso é sempre importante criar um espaço de silêncio e acolhida para a escuta e meditação dessa Palavra. O nosso texto, deste mês, é João 6,60-69, Evangelho do 21° Domingo do Tempo Comum (26/08).

Faça uma boa leitura de todo o texto, pois nosso breve comentário não tem sentido nem valor se, primeiro, você não se debruçar sobre o escrito bíblico.

Hugo Calheira/sxc.hu



Jesus está no final do grande discurso sobre o Pão da Vida, no qual muitos não compreenderam o que Ele falava também entre os Seus discípulos: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”. Por isso muitos dos discípulos o abandonaram e já não mais andavam com Ele. O desconhecimento e a imaturidade da fé, ainda hoje, tornam-se grandes obstáculos para muitos continuarem sua caminhada.

Jesus deixa que seus discípulos tomem uma decisão livre e pessoal: “Vós também quereis ir embora?”. Ele não quer perder nenhum dos seus, mas, como um bom Mestre, provoca nos Seus discípulos uma decisão: eles devem fazer uma escolha e, a partir dela, viver sua Fé. O que, a princípio, assusta os discípulos, abre, posteriormente, um espaço para a linda profissão de fé de Pedro e, junto com ele, os outros discípulos: “A quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

Jesus não quer perder nenhum dos seus, porém não nos poupa de tomarmos nossa decisão, assim age conosco também, pois é para nós essa pergunta: “Vós também quereis ir embora?”. Diante desta Palavra, você não pode se calar, mas precisa responder de forma concreta com a sua vida. Hoje, temos muitos por aí que nos oferecem suas ‘palavras e doutrinas’, mas a decisão é sua: a quem você escutará?

Meditemos uns instantes sobre essa Palavra e deixemos que nossa resposta dada, no fundo do coração, seja visualizada nas nossas atitudes concretas do dia a dia. Nossa vida sempre revela a quem estamos seguindo. Mostre-me como você vive que eu saberei a que mestre você segue.


Padre Fabrício Andrade
Comunidade Canção Nova
blog.cancaonova.com/padrefabricio


Oração
Ó Deus, que unis os corações dos Vossos fiéis num só desejo, dai ao Vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias.

Amém.

Alegria e louvor, remédios para o coração


Alegria e louvor, remédios para o coração

"Estais sempre alegres, orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus" (1 Tessalonicenses 5,16-18).

Existem momentos e situações em nossas vidas nos quais é difícil dar graças a Deus. Como você, eu também já passei por situações assim. Mas tenho aprendido, com a graça de Deus, que quanto mais dolorosos e difíceis são esses momentos, tanto mais nós precisamos nos voltar para Deus, certos de que a Divina Providência nos acompanha e nos assiste. Creia: Deus está em tudo e tem o controle de todas as coisas em suas mãos.

Fomos criados para o louvor, para a adoração e para a ação de graças porque temos origem divina. Nosso lugar é o céu, nossa meta é o céu. De lá viemos e para lá voltaremos com a graça de Deus e os joelhos no chão!

Deus não nos daria uma ordem – como a que nos foi dada nessa passagem bíblica: 1 Tessalonicenses 5,16-18 – se não tivéssemos condições de cumpri-la. O Senhor nos pede que em tudo, em todas as circunstâncias, em qualquer situação - aconteça o que acontecer - demos graças, oremos e estejamos sempre alegres.

Meu filho, minha filha, coragem! A alegria, o louvor, a adoração e a ação de graças são remédios para o coração. Não desanime, vá em frente, coragem!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Sacerdotes devem "morrer" ao prestígio e ao orgulho, diz Arcebispo

SANTIAGO, 08 Ago. 12 / 03:20 pm (ACI).-

 Ao presidir as celebrações pelo Dia do Pároco, o Arcebispo de Santiago do Chile, Dom Ricardo Ezzati, assinalou que os sacerdotes devem morrer ao "prestígio" e ao "nosso orgulho" para realizar seu trabalho.
No dia em que a Igreja celebrou a São João Maria Vianney, no Seminário Pontifício Maior reunido com o clero da capital chilena, o Prelado presidiu uma Eucaristia na qual explicou algumas consequências práticas para a vida sacerdotal da Transfiguração do Senhor.
Dom Ezzati disse que como os discípulos Pedro, Tiago e João que são testemunhas deste fato, os sacerdotes que seguem a Jesus temem descer do monte alto e enfrentar a paixão, a perseguição e a morte; "a morte da nossa reputação, a morte do nosso prestígio, a morte do nosso orgulho".
Entretanto, prosseguiu o Arcebispo, Jesus nos convida a "passar pelo mistério da sua Páscoa, convida-nos a confiar em que o rosto glorioso da Igreja aparecerá uma vez que ela mesma tenha passado plenamente pelo mistério da cruz do Senhor".
Conforme assinala a página web da Conferência Episcopal do Chile, Dom Ezzati indicou que "a Cruz é o monte alto, no qual o rosto de Cristo, marcado pela dor e pela morte, transfigura-se no rosto glorioso do Senhor ressuscitado". "Este é também o caminho da nossa própria transfiguração", acrescentou.
O Arcebispo disse também que quando o Senhor leva aos discípulos a contemplar a sua transfiguração, o faz porque "quer fortalecer sua fé incerta e frágil, porque quer antecipar para eles a visão do seu rosto verdadeiro, o rosto do Filho de Deus, aquele mesmo rosto que uns dias depois seria transfigurado na paixão e na morte de cruz".
O Prelado recordou aos sacerdotes doentes, aos idosos e aos que se sentem sozinhos. "Pedimos a Maria que os acompanhe, que os sustente, especialmente neste tempo particularmente desafiante", exortou.

“Paulo VI e a Igreja em África”: Prof. Eugénio de Caro. Ouça entrevista

“Paulo VI e a Igreja em África”: Prof. Eugénio de Caro. Ouça entrevista


Tem hoje início em Nairobi, Quénia, o Congresso “Paulo VI e a Igreja em África”, organizado pelo Instituto Paulo VI de Brescia, juntamente com a Universidade da África Oriental. Participam numerosos bispos, padres e estudiosos africanos detendo-se ao longo de dois dias sobre a herança do Papa Montini para a Igreja africana. Alessandro Gisotti entrevistou o Prof. Eugénio de Caro, coordenador do Congresso, que começou por falar das razões do tema deste colóquio… RealAudioMP3
“Vimos que aqui há um verdadeiro culto do Papa Paulo VI, que é de certo modo o “Papa” deles. Ele foi o primeiro Pontífice que pôs os pés em terras africanas e fê-lo com muito entusiasmo, aliás, nos rastos da viagem que tinha já efectuado precedentemente, em 1962. O então cardeal arcebispo de Milão tinha visitado duas missões e a partir daquele momento começara a apaixonar-se pela África. Trata-se, portanto, de um Papa que viu uma perspectiva de desenvolvimento do modo como é interpretado o Evangelho e da maneira como a inculturação pode ser concretizada numa nova dimensão epocal. Paulo VI é, portanto, para eles, um início!”

No encontro de Nairobi participam numerosas personalidades da Igreja africana. Qual é o contributo mais forte do Magistério de Paulo VI, tão vivo na memória dos africanos?

“Faremos o ponto da situação de quatro pontos de vista que foram lançados pelo Magistério do Papa Paulo VI: o primeiro é o fundamento teológico da actividade missionária; o segundo, é a inculturação da fé, que Paulo VI tinha visto determinar-se e realizar-se aqui em África já nos anos 60 com um espírito complemente novo, com novas forças vivas e culturais que encarnavam o Evangelho; o terceiro é a responsabilidade da Igreja em relação à sociedade a fim de promover a paz e a justiça; e o quatro é perspectiva da d educação e da família.”

Que frutos acha que poderão resultar deste Congresso?

“Nós queremos antes de mais provocar uma reflexão: há, com efeito, importantes comunicações por parte de eminentes estudiosos e representantes da Igreja e das Conferências Episcopais Africanas, que reflectiram sobre o que disse Paulo VI. Depois publicaremos, claramente, as actas do encontro, que serão ulteriormente enriquecidos com documentos e poderão ter uma grande difusão. Este é apenas um ponto de partida, mas vamos propor também teses de doutoramento sobre Paulo VI. Os interessados poderão descolar-se ao Instituto Paulo VI, onde poderão aprofundar o Magistério do Papa Montini. Outra coisa: faleceu na semana passada o Presidente do nosso Instituto – o Dr. Giuseppe Camadini – e ele tinha muito a peito a realização deste colóquio. Queremos que este seu desejo se realize e que lance os germens do Evangelho também em terras africanas, dando continuidade àquilo que foi a mensagem de Paulo VI e do Vaticano II.”


"Educar os jovens para a justiça e a paz": mensagem aos muçulmanos por ocasião do Ramadão

"Educar os jovens para a justiça e a paz": mensagem aos muçulmanos por ocasião do Ramadão


Decorre desde 19 de julho e concluirá a 18 de Agosto o mês do Ramadão, importante tempo de jejum e oração para todos os muçulmanos. Como habitualmente, também este ano o Conselho Pontifício para o Diálogo inter-religioso enviou aos Muçulmanos de todo o mundo uma mensagem, ontem publicada. Inspirando-se no tema do Dia Mundial da Paz deste ano, esta mensagem tem como título “Educar os jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e a paz”.
O texto recorda que “a autêntica justiça vivida na amizade com Deus aprofunda as relações consigo mesmo, com os outros e com toda a criação”. Para educar convenientemente na justiça e na paz, há que ter sempre presente que “a paz não é mera ausência da guerra”, mas sim “fruto da justiça e um efeito da caridade”. Finalmente, recorda-se que os próprios jovens são também eles responsáveis pela sua educação e formação para a justiça e para a paz.
Eis o texto integral da mensagem.:

CONSELHO PONTIFÍCIO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
MENSAGEM PARA O FIM DO RAMADÃO - ‘Id al-Fitr 1433 H. / 2012 A.D.

Educar os jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e a paz

"Caros Amigos Muçulmanos,

1. A celebração do ‘Id al-Fitr, que conclui o mês do Ramadão, dá-nos a alegria de apresentar-vos as cordiais felicitações do Conselho Pontificio para o Diálogo Inter-religioso. Alegramo-nos convosco por este tempo privilegiado que vos permitiu, mediante o jejum e outras praticas de piedade, aprofundar a obediência a Deus, um valor para nós também muito caro. É por tudo isto que este ano pareceu-nos oportuno concentrar a nossa comum reflexão sobre o tema da educação dos jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e para a paz, que são inseparáveis da verdade e da liberdade.

2. Como sabeis, se o dever da educação é confiado a toda a sociedade, esse dever é, antes de mais, e de modo especial, obra dos pais e, com eles, das famílias, das escolas e das universidades, sem esquecer os responsáveis da vida religiosa, cultural, social, económica e do mundo da comunicação. Trata-se de uma tarefa bela e difícil ao mesmo tempo: ajudar as crianças e os jovens a descobrir e a desenvolver os recursos que o Criador lhes confiou e a estabelecer relações humanas responsáveis. Aludindo ao dever dos educadores, Sua Santidade o Papa Bento XVI afirmou recentemente: “Por isso são cada vez mais necessários testemunhas autênticas, e não meros dispensadores de regras e informações… A testemunha é aquele que vive em primeiro lugar o caminho que propõe” (“Mensagem para a Jornada Mundial da Paz” 2012). Lembramos ainda que os jovens são também eles responsáveis da sua educação como da sua formação à justiça e à paz.

3. A justiça é determinada, antes de mais, pela identidade da pessoa humana, considerada na sua integridade ; a justiça não pode ser reduzida à sua dimensão comutativa e distributiva. Não esqueçamos que o bem comum não pode ser conseguido sem solidariedade e amor fraterno! Para os crentes, a justiça autêntica vivida na amizade com Deus aprofunda as relações consigo mesmos, com os outros e com toda a criação. Além disso, os crentes professam que a justiça tem origem no facto que todos os homens são criados por Deus e são chamados a formar uma só e única família. Uma tal visão das coisas, no absoluto respeito pela razão e aberta à transcendência, interpela também todos os homens e as mulheres de boa vontade, permitindo conjugar harmoniosamente direitos e deveres.

4. No mundo atormentado em que vivemos, torna-se sempre mais urgente a educação dos jovens para a paz. Para um empenho adequado deve-se compreender a verdadeira natureza da paz que não se limita à ausência da guerra, nem ao equilíbrio das forças contrapostas, mas é ao mesmo tempo dom de Deus e obra humana a construir incessantemente. A paz é fruto da justiça e um efeito da caridade. É importante que os crentes sejam sempre ativos no seio das comunidades das quais são membros: praticando a compaixão, a solidariedade, a colaboração e a fraternidade, e que possam contribuir eficazmente a colher os grandes desafios do presente: crescimento harmonioso, desenvolvimento integral, prevenção e resolução dos conflitos, apenas para citar alguns.

5. Em conclusão, desejamos encorajar os jovens muçulmanos e cristãos que queiram ler esta mensagem, a cultivar sempre a verdade e a liberdade para serem autênticos arautos da justiça e da paz e construtores de uma cultura respeitosa dos direitos e da dignidade de cada cidadão. Convidamo-los a terem a paciência e a tenacidade necessárias para realizar estes ideais, sem recorrer a compromissos ambíguos, atalhos enganosos ou meios pouco respeitosos da pessoa humana. Somente homens e mulheres sinceramente convencidos destas exigências poderão construir sociedades onde a justiça e a paz se tornarão realidade.
Queira Deus encher de serenidade e de esperança os corações, as famílias e as comunidades daqueles que nutrem o desejo de serem “instrumentos de paz”. Boa festa para todos!"

Jean-Louis Cardinal Tauran, Presidente - Arcebispo Pier Luigi Celata, Secretário

Vaticano, 3 de Agosto de 2012

Viver com o horizonte de Deus, da fé. Cristo centro e "pão" da nossa existência: Bento XVI, domingo, ao Angelus

Viver com o horizonte de Deus, da fé. Cristo centro e "pão" da nossa existência: Bento XVI, domingo, ao Angelus


Manter Jesus no centro da própria existência e ter como perspetiva de vida não apenas as necessidades materiais, mas o “horizonte de Deus”, o “horizonte da fé”: aspetos sublinhados por Bento XVI, hoje ao meio-dia, com centenas de peregrinos das mais diversas proveniências congregados no pátio interior da residência de Castel Gandolfo para com ele recitarem o Angelus dominical.

O Papa comentou, como sempre, o Evangelho do dia, desta vez do capítulo sexto de São João, em que Jesus interpela a multidão pelo facto de O procurarem não por terem visto os sinais de Deus, mas apenas por terem sido saciados (com a multiplicação dos pães):

“Jesus quer ajudar as pessoas a não ficarem apenas ao nível da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, por muito importantes que sejam. Quer abrir a um horizonte da existência que não é simplesmente o das preocupações quotidianas do comer, do vestir, da carreira”.

As pessoas não compreendem o que Jesus lhes propõe. Pensam que lhes pede o cumprimento de qualquer preceito, para que o milagre continue. A sua resposta é: “A obra de Deus é acreditardes n’Aquele que Ele mandou”.

“O centro da existência, ou seja, aquilo que dá pleno sentido e firme esperança
ao caminho tantas vezes difícil, é a fé em Jesus, é o encontro com Cristo. Não se trata de seguir uma ideia, um projeto, mas de O encontrar como uma Pessoa viva, de deixar-se tomar totalmente por Ele e pelo seu Evangelho.
Jesus convida a não nos determos no horizonte humano, mas a abrir-nos ao horizonte de Deus, ao horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, isto é, ‘crer n’Aquele que Ele enviou’.”

Não é com a atividade humana que podemos “ganhar” (obter) Jesus, o verdadeiro pão que sacia a nossa fome de sentido, de verdade. Ele vem a nós apenas como dom do amor de Deus, como “obra de Deus”, que nos toca pedir e acolher.

“Caros amigos, nas nossas jornadas cheias de ocupações e de problemas, mas também nas de repouso e distensão, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocuparmo-nos com o pão material e com o retemperar das forças, mais fundamental ainda é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé n’Aquele que é o ‘pão da vida’, que enche o nosso desejo de verdade e amor”.

Deus nos quer felizes e realizados

Quarta-Feira, 08 de agosto 2012
Deus nos quer felizes e realizados A Bíblia e os documentos da Igreja usam esta expressão: "Os desígnios de Deus".

Desígnio é mais que um simples desejo, são as disposições de Deus: os planos, projetos e propósitos d'Ele para conosco. Ele tem desígnios de amor para a nossa vida, por isso, necessitamos entrar, entender e viver os propósitos divinos.

Se caminharmos segundo a vontade de Deus, a nossa vida seguirá como um rio: tortuoso sim, com muitos obstáculos no seu leito, mas, seguro em seu curso natural. Por outro lado, se não formos dóceis à vontade d'Ele, não seremos pessoas felizes e realizadas.

Uma árvore, mesmo não produzindo nenhuma flor e nenhum fruto, já realiza o seu papel. Pois durante a noite, ela transforma o gás carbônico e toda a poluição em oxigênio. Da mesma forma, todo ser que realiza a finalidade de sua existência é uma bênção para si e para os outros. E aquele que faz tudo ao contrário do que Deus lhe pede e foge da razão da sua própria existência, torna-se um infeliz, um frustrado, um verdadeiro "desgraçado" - porque fugiu da graça.

A criatura humana foi criada para Deus. Quando se encaminha para Ele, torna-se uma felicidade e uma bênção para si e para os demais.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova