sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Papa pede não cair na tentação de ser cristãos sem Cristo

O Papa pede não cair na tentação de ser cristãos sem Cristo



VATICANO, 27 Jun. 13 / 03:39 pm (ACI/EWTN Noticias).- 

 Em sua homilia da Missa que presidiu na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco exortou a não cair na tentação de ser cristãos sem Cristo, não ser cristãos "líquidos" que fundamentam sua vida sobre a areia e não sobre a rocha que é Jesus, nem ser cristãos muito rígidos que esquecem a alegria.
Rígidos e tristes. Ou alegres, mas sem ter ideia do que é a alegria cristã. São duas "casas", de certa forma opostas, onde moram duas categorias de fiéis e onde, em ambos os casos, há um defeito grave: se fundamentam em um cristianismo feito de palavras e não se baseiam na "rocha" da Palavra de Cristo. O Papa Francisco fez esta descrição ao comentar o Evangelho de São Mateus, concretamente a conhecida passagem das casas construídas sobre areia ou rocha.
"Na história da Igreja sempre existiu duas classes de cristãos: aqueles que vivem somente de palavras e aqueles que vivem de ação e verdade. Sempre houve a tentação de viver o nosso cristianismo fora da rocha que é Cristo. O único que nos dá a liberdade para dizer ‘Pai’ a Deus é Cristo ou a rocha. É o único que nos sustenta nos momentos difíceis, não é mesmo? Como diz Jesus: ‘caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha’, ai está a segurança, quando são as palavras, as palavras voam, não servem. Mas é a tentação destes cristãos de palavras, de um cristianismo sem Jesus, um cristianismo sem Cristo. E isto aconteceu e acontece hoje na Igreja: ser cristãos sem Cristo".
O Papa analisou mais detalhadamente estes "cristãos de palavras", revelando suas características específicas. Existe um primeiro tipo –definido "agnóstico"– "que em vez de amar a rocha, amam as palavras bonitas" e portanto, vivem flutuando sobre a superfície da vida cristã. E depois está o outro tipo que Francisco chamou "pelagiano", que vive um estilo de vida sério e engomado. Cristãos, ironizou o Papa, que "olham o chão".
"E esta tentação existe hoje. Cristãos superficiais que acreditam em Deus, em Cristo, mas de modo muito ‘leviano’: não é Jesus Cristo que dá o fundamento. São os agnósticos modernos. A tentação do agnosticismo. Um cristianismo ‘líquido’. Por outra parte, estão os que acreditam que a vida cristã deve ser levada tão seriamente que terminam por confundir solidez, firmeza, com rigidez. São os rígidos! Estes pensam que para ser cristão é necessário estar de luto, sempre".
O Santo Padre disse logo que há muitos deste tipo de cristãos. Mas precisou que "não são cristãos, mas se disfarçam de cristãos". "Não sabem –insistiu– quem é o Senhor, não sabem o que é a rocha, não têm a liberdade dos cristãos. E, para dizer de modo simples, não têm alegria".
"Os primeiros têm certa ‘alegria’ superficial. Os outros vivem em um contínuo velório, mas não sabem o que é a alegria cristã. Não sabem gozar a vida que Jesus nos dá, porque não sabem falar com Jesus. Não se sentem acompanhados por Jesus, com essa firmeza que dá a presença de Jesus. E não só não têm alegria: não têm liberdade".
O Papa disse para concluir que "aqueles são escravos da superficialidade, desta vida leviana, e estes são escravos da rigidez, não são livres. O Espírito Santo não encontra lugar nas suas vidas. É o Espírito o que nos dá a liberdade! O Senhor nos convida hoje a construir nossa vida cristã sobre Ele, a rocha, que nos dá a liberdade, que nos envia o Espírito, que nos faz ir adiante com a alegria, em seu caminho, em suas propostas".

Santo Padre explicou que Deus tem o seu modo de entrar na vida humana e o homem deve ser paciente diante Dele

Santo Padre explicou que Deus tem o seu modo de entrar na vida humana e o homem deve ser paciente diante Dele

Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa exorta fiéis a serem pacientes diante de Deus 

Que os cristãos tenham paciência. Este foi o convite do Papa Francisco para os fiéis na manhã desta sexta-feira, 28, durante Missa celebrada por ele na Capela da Casa Santa Marta.
Francisco explicou que Deus tem o seu modo próprio de entrar na vida humana, de entrar em contato com o homem. Às vezes, segundo disse, isso é feito lentamente, de forma que o homem perde a paciência.
“Não obstante, continuamos a rezar, a rezar… e parece que ele não vem ao nosso encontro. Outras vezes, além de sermos impacientes, somos céticos sobre a sua intervenção. Mas o Senhor toma tempo e tem tanta paciência!”.
A reflexão foi desenvolvida a partir da Liturgia do Dia, que se refere a Abraão e ao leproso, sobre o que o Papa refletiu que o Senhor procura se envolver na vida do povo, agindo de modos e em momentos diferentes, mas agindo sempre.
“Ele nos espera sempre, até o fim da nossa vida, se necessário. Ele caminha conosco, embora, muitas vezes, Ele não se manifeste e não se mostre a nós. Peçamos-lhe, pois, a graça de caminharmos sempre na sua presença”.
Entre os participantes da celebração, esteve o arcebispo de Ribeirão Preto (SP), Dom Moacir Silva, que receberá o Pálio sagrado neste sábado, 29.

domingo, 9 de junho de 2013

Senhor, se quiseres, podes curar-me» (Mt 8,2)

Oração de Cura (pdf)

«Senhor, se quiseres, podes curar-me» (Mt 8,2)

Pai Santo eu Te louvo e Te bendigo pela Tua bondade e pelo Teu amor, peço-Te, em nome de Jesus, Teu muito amado Filho, meu Senhor e Salvador, que mandes sobre mim o Teu Espírito Santo com todos os seus frutos e dons. Santifica, com a Tua presença, o meu corpo e a minha alma. Concede-me fé forte em Ti e na Tua Palavra. Dá-me a graça de Te amar com todo o meu coração e de Te pôr em primeiro lugar na minha vida, renunciando a todos os meus ídolos, vícios, pecados e defeitos. Na Tua infinita misericórdia tem compaixão de mim que sou um pecador e perdoa as minhas culpas. Também eu perdoo de todo o coração a todos aqueles que me ofenderam durante a minha vida (ao N. por me ter ...). Livra-me também de todas as ciladas e ataques do Inimigo. Que ele não tenha nenhum domínio sobre mim. Livra-me das seduções do mundo que me afastam de Ti e da Tua Vontade.Livra-me das fraquezas da carne que me empurram para o pecado. Cura o meu corpo de todas as doenças e a minha mente de toda a ansiedade, tristeza ou perturbação. Sabes bem, que muitas coisas que vivi, desde o dia em que fui concebido no ventre de minha mãe, me marcaram negativamente. Com a graça do Espírito Santo, cura agora Pai Santo, no meu coração todas as feridas que nele encontrares, sobretudo aquelas que surgiram por me ter sentido rejeitado, abandonado, não amado nem compreendido, vítima do ódio, da inveja, da indiferença e da maldade dos homens. Dá-me um coração novo, como o Coração de Jesus, manso, humilde, cheio de alegria, de paz e transbordante de amor. Transforma-me plenamente com o Teu amor. Que eu comece hoje uma vida nova, Te dê glória em tudo o que penso, digo e faço, e, nesta peregrinação para Ti, seja acompanhado e ajudado por Maria, minha querida Mãe, e por todos os Teus Anjos e Santos. Ámen.

Fonte : santidade.net

quarta-feira, 5 de junho de 2013

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Francisco pede o fim da "cultura do desperdício"

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Francisco pede o fim da "cultura do desperdício"



Cidade do Vaticano (RV) – A Praça S. Pedro ficou lotada mais uma vez para a Audiência Geral desta quarta-feira.

O Papa dedicou inteiramente sua catequese à natureza, por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, promovido pelas Nações Unidas, que este ano lança um apelo contra o desperdício de alimentos.

Quando falamos de meio ambiente, disse o Papa, o pensamento remete às primeiras páginas da Bíblia, ao Livro do Gênesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher sobre a terra para que a cultivassem e a guardassem.

Mas é o que estamos fazendo?, questionou o Pontífice. “Esta indicação de Deus não foi feita só no início da história, mas a cada um de nós. É nossa responsabilidade fazer com que o mundo se torne um jardim, num local habitável por todos. Mas nós, ao invés, somos muitas vezes guiados pela soberba do domínio, da posse, da manipulação, da exploração. Estamos perdendo a atitude do estupor, da contemplação, da escuta da criação. Isso acontece porque pensamos e vivemos de modo horizontal, nos afastamos de Deus.”

Todavia, esta responsabilidade de “cultivar e guardar” não diz respeito somente à natureza, mas compreende também as relações humanas. Francisco lembrou que seus predecessores falaram de ecologia humana intimamente relacionada à ecologia ambiental. A crise que hoje se vive, e que se reflete no meio ambiente, é sobretudo humana. E alertou: “A pessoa humana está em perigo!” E o perigo é grave porque a causa do problema não é superficial, mas profunda: não é somente uma questão de economia, mas de ética e de antropologia.

“A Igreja já falou isso várias vezes; e muitos dizem: sim, é verdade.... mas o sistema continua o mesmo. O que domina são as dinâmicas de uma economia sem ética. Hoje, o dinheiro comanda. Deste modo, homens e mulheres são sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo: é a “cultura do descartável”. Se um computador quebra, é uma tragédia, mas a pobreza, as necessidades, os dramas de tantas pessoas acabam por fazer parte da normalidade…”

Esta “cultura do descartável” tende a se tornar mentalidade comum, que contagia a todos. A vida humana já não é sentida como o valor primário a respeitar e tutelar, especialmente se é pobre ou deficiente, se não serve – como o nascituro –, ou não serve mais – como idoso.

“Esta cultura do descartável nos tornou insensíveis também aos desperdícios e aos restos de alimentos – o que é ainda mais deplorável quando muitas pessoas e famílias sofrem fome e desnutrição em várias partes do mundo. O consumismo nos induziu a nos acostumar com o supérfluo e ao desperdício cotidiano de comida. Lembremo-nos, porém, que o alimento que jogamos fora é como se o tivéssemos roubado da mesa do pobre, de quem tem fome!”

Jesus não quer desperdício, lembrou o Papa. Depois da multiplicação dos pães e dos peixes, mandou recolher os pedaços que sobraram, para que nada se perdesse. Quando o alimento é repartido de modo justo, ninguém carece do necessário.

“Convido todos a refletirem sobre o problema da perda e do desperdício de alimento para identificar vias que sejam veículo de solidariedade e de compartilha com os mais necessitados. Ecologia humana e ecologia ambiental caminham juntas. Gostaria então que todos assumissem seriamente o compromisso de respeitar e proteger a criação, de estar atento a cada pessoa, de combater a cultura do desperdício e do descartável, para promover uma cultura da solidariedade e do encontro.”

Depois da catequese, o Papa saudou os grupos presentes na Praça. Dos peregrinos de língua portuguesa, fez uma saudação especial aos fiéis diocesanos de Curitiba com o seu Arcebispo, Dom Moacyr Vitti.
(BF)

Olhar

A imagem diz tudo.

sábado, 1 de junho de 2013

A nossa impotência diante da onipotência divina


Mensagem do dia

Sexta-Feira, 31 de maio 2013

A nossa impotência diante da onipotência divina Não perca tempo! Vá adorar a Deus mesmo com o coração despedaçado. Não é necessário falar muito, nem se lamuriar diante d'Ele. Deixe Deus fazer e falar. Mesmo que você não sinta, saiba que Ele está falando ao seu espírito porque você O está adorando em verdade.

Dentro da sua realidade de coração despedaçado, você passa a adorar em espírito e deixa o Senhor entrar, refazendo seu espírito, alma, coração e emoções. Exponha-se diante de Deus. Coloque-se como um menino diante da Sua presença. Quando achamos que podemos tudo, não O adoramos em verdade. Quando nos sentimos totalmente impotentes é que realmente O adoramos.

Algumas pessoas reconhecem que não podem fazer nada, que estão impotentes diante das situações, emocionalmente inseguras, os problemas são maiores do que elas percebem e se sentem fracas e não recorrem a Deus. Porém, se se colocassem diante d'Ele, veriam que ali aconteceria a mais linda adoração. É a nossa impotência diante da onipotência divina. É o nosso nada diante do tudo de Deus.

Deus abençoe você,


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Papa apresenta Maria como mulher da "escuta, decisão e ação"



Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco presidiu, hoje à noite, na Praça São Pedro, diante da Basílica Vaticana, à solene celebração Mariana, por ocasião da conclusão do mês de maio, dedicado a Maria.

O Cardeal Ângelo Comastri, Vigário Geral de Sua Santidade para a Cidade do Vaticano e Arcipreste da Basílica de São Pedro, rezou a oração do Terço com os numerosos fiéis presentes.

Durante a oração mariana, a estátua de Nossa Senhora foi levada em procissão pela Praça São Pedro. O Santo Padre participou, desde o início da oração mariana, no patamar da Basílica Vaticana.

Ao término da oração mariana, Papa Francisco fez uma meditação, percorrendo alguns acontecimentos do caminho de Jesus, nossa salvação. Neste caminho, disse, fomos acompanhados por Maria, nossa Mãe, que nos conduz a seu Filho Jesus.

Hoje, dia em que celebramos a festa da Visitação da Beata Virgem Maria à sua prima Isabel, o Santo Padre falou sobre este mistério, que nos mostra o modo com que Maria enfrenta seu caminho, com grande realismo, humanidade, concretude. E destacou:

“Três palavras sintetizam o comportamento de Maria: escuta, decisão, ação; palavras que indicam um caminho também para nós, diante do que o Senhor nos pede na vida”.
Ao explicar o primeiro aspecto do comportamento de Maria, “escuta” o Papa disse que Maria soube ouvir a Deus. Não se trata de um simples “ouvir” superficial, mas de atenção, acolhida e disponibilidade para com Deus. Ela lê os acontecimentos da sua vida, vai a fundo, e colhe seu significado. E acrescentou:

“Isto vale para nossa vida: escuto a Deus, que nos fala, e escuto também a realidade diária, atenção às pessoas, aos fatos, porque o Senhor está à porta da nossa vida e bate de muitos modos, colocando sinais em nosso caminho. Cabe a nós percebê-los. Maria é a Mãe da escuta”.

A seguir, o Santo Padre explicou o segundo aspecto do comportamento de Maria: “decisão”. Ela não vive da “pressa”, com ânsia, tampouco se detém na reflexão: ela vai mais além: “decide”. Maria não se deixa arrastar pelos acontecimentos, não hesita em decidir. Nas núpcias de Cana, por exemplo, podemos notar seu realismo, humanidade, concretude, diante dos fatos e aos problemas. Por isso, se dirige ao seu Filho para Ele intervir. E o Papa ponderou:

“Na vida é difícil tomar decisões. Muitas vezes, procuramos adiá-las e deixar que os outros decidam por nós; muitas vezes, preferimos deixar-nos arrastar pelos acontecimentos. Mas, Maria se coloca à escuta de Deus, reflete e procura compreender a realidade e decide confiar totalmente n’Ele”.

Por fim, Papa Francisco se deteve no terceiro aspecto do comportamento de Maria: “ação”. Ele se põe em viagem e vai depressa visitar sua prima Santa Isabel. Apesar das dificuldades e das críticas, ela não se detém diante de nada e “parte depressa”.

Quando Maria descobre o que Deus queria realmente dela, ou seja, o que ela devia fazer, parte “imediatamente”. Ela sai de casa e de si mesma, por amor, carregando no seu seio o dom mais precioso: seu Filho Jesus.

O Papa concluiu sua meditação, convidando os fiéis presentes a seguirem o exemplo de Maria, levando, como ela, o que temos de mais precioso: Jesus e o seu Evangelho, mediante a palavra e o testemunho concreto da nossa ação. Enfim, partindo dos três aspectos do comportamento de Maria “escuta, decisão, ação” pronunciou a seguinte oração a Nossa Senhora:

“Maria, mulher da escuta, abri nossos ouvidos; fazei com que saibamos ouvir a Palavra do vosso Filho Jesus entre as tantas palavras deste mundo; fazei que saibamos perceber a realidade em que vivemos; ouvir as pessoas que encontramos, especialmente aquela pobre, necessitada, em dificuldade.Maria, mulher da decisão, iluminai as nossas mentes e os nossos corações, para que saibamos obedecer a Palavra do vosso Filho Jesus, sem hesitação; dai-nos a coragem de decidir, de não nos deixar arrastar pelos que tentam orientar a nossa vida.Maria, mulher da ação, fazei que as nossas mãos e os nossos pés se movam “depressa” em direção aos outros, para que possamos levar-lhes a caridade e o amor do vosso Filho Jesus; para levarmos, como vós, ao mundo a luz do Evangelho. Amém

Ao término da celebração mariana de conclusão do mês de maio, mês dedicado a Maria, Papa Francisco se despediu dos fiéis e a todos concedeu a sua Bênção Apostólica. (MT)

"Devemos ser cristãos coerentes com o escândalo da Cruz", diz Papa Francisco

    

"Devemos ser cristãos coerentes com o escândalo da Cruz", diz Papa Francisco 

 



Cidade do Vaticano (RV) - “A Igreja não é uma organização de cultura, mas é a família de Jesus”. Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Papa destacou que os cristãos não devem ter vergonha de viver com o escândalo da cruz, exortando-os a não se deixarem enganar e dominar pelo espírito do mundo. A missa foi concelebrada pelo Arcebispo de Havana Dom Jaime Lucas Ortega e Alamino, na presença de alguns colaboradores mais próximos do Papa.

“Com que autoridade fazes estas coisas”? Papa Francisco desenvolveu sua homilia partindo da pergunta feita a Jesus pelos escribas e pelos sumo sacerdotes. “Ainda uma vez – observou – querem fazer Jesus cair numa armadilha, procuram induzi-lo ao erro. Mas qual é – pergunta o Papa, o problema que estas pessoas tinham com Jesus”?

“Talvez os milagres que fazia? Não, não é isto. Em realidade – afirmou -, o problema que escandalizava estas pessoas era aquilo que os demônios gritavam a Jesus: “Tu és o Filho de Deus, Tu és o Santo!”. Este é o ponto central, o que escandaliza de Jesus: “Ele é Deus que se encarnou”. Também para nós – prosseguiu o Papa – existem armadilhas na vida, mas aquilo que escandaliza da Igreja é o mistério da Encarnação do Verbo”. E isto não se tolera, isto o demônio não tolera”:

Quantas vezes se ouve dizer: ‘Mas vocês cristãos, sejam um pouco mais normais, mais razoáveis, como as outras pessoas!’. Este é um discurso de encantadores de serpentes: ‘Mas, vocês devem ser assim, não?, um pouco mais normais, não tão rígidos...’ . Mas por trás disto existe: ‘Mas não venham com esta história que Deus se fez homem’! A Encarnação do Verbo, este é o escândalo que está por trás! Nós podemos fazer todas as obras sociais que queremos e dirão: "Mas que boa a Igreja, que boa obra social que faz a Igreja”. Mas se nós dissermos que nós fazemos isto porque estas pessoas são a carne de Cristo, vira um escândalo. E esta é a verdade, esta é a revelação de Jesus: esta presença de Jesus encarnado”.

E “este é o ponto – sublinhou Papa Francisco: Sempre existirá a sedução de fazer coisas boas sem o escândalo do Verbo encarnado, sem o escândalo da Cruz”. Devemos, ao invés disto “ser coerentes com este escândalo, com esta realidade que faz escandalizar”. E, melhor que isto: ser coerentes com a fé”.

O Papa, então, recordou o que afirma o Apóstolo João: “aqueles que negam que o Verbo se fez carne são o anti-cristo, são o anti-cristo!”. Por outro lado – disse ainda – somente aqueles que dizem que o Verbo se fez carne são do Espírito Santo”. Papa Francisco, afirmou então que “faria bem a todos nós pensar isto: a Igreja não é uma organização de cultura, nem de religião, nem social”:

A Igreja é a família de Jesus. A Igreja de Jesus confessa que Jesus é o Filho de Deus feito carne: isto é um escândalo, e por isto perseguiam Jesus. Este é o centro da perseguição. Se nós nos tornamos cristãos razoáveis, cristãos sociais, cristão de beneficência, qual será a conseqüência? Que não teremos mais mártires: esta será a conseqüência”.

Quando, ao invés disto, os cristãos dizem a verdade, professam que o “Filho de Deus veio e se fez carne”, “quando nós – prosseguiu o Papa –‘pregamos o escândalo da cruz, então virão as perseguições, virá a Cruz e isto será uma coisa boa, esta é a nossa vida”:

Peçamos ao Senhor para não termos vergonha de viver com este escândalo da Cruz. E também a sabedoria: peçamos a sabedoria para não cairmos na armadilha do espírito do mundo, que sempre nos fará propostas educadas, propostas civis, propostas boas, mas por trás disto existe a negação do fato que o Verbo se fez carne, da Encarnação do Verbo. Que no final das contas é o que escandaliza aqueles que perseguem Jesus, é aquilo que destrói a obra do diabo. Assim seja”. (JE)


Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/06/01/devemos_ser_crist%C3%A3os_coerentes_com_o_esc%C3%A2ndalo_da_cruz,_diz_pap/bra-697565
do site da Rádio Vaticano

O Papa no Twitter ressalta que Deus procura o homem

O Papa no Twitter ressalta que Deus procura o homem


Papa Francisco
 
VATICANO, 31 Mai. 13 / 03:10 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco dirigiu hoje sexta-feira uma nova mensagem aos fiéis através de sua conta do Twitter, para lhes recordar que "toda a história da salvação é a história de Deus que procura o homem: oferece-lhe o seu amor, acolhe-o com ternura".
Esta nova mensagem o Papa escreveu quando a Igreja celebra a Visitação da Bem-aventurada Virgem Maria e a poucas horas de presidir a oração multitudinária do Santo Terço na Praça de São Pedro.
A conta @Pontifex, em nove idiomas, tem mais de seis milhões de seguidores.