quinta-feira, 19 de maio de 2011

Kit anti-homofobia afeta diretamente concepção social de família

Nesta quinta-feira, 19, o ministro da Educação (MEC), Fernando Haddad, se pronunciou mais uma vez sobre as supostas alterações no chamado "kit anti-homofobia". O material foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e pretende combater a violência contra homossexuais nas escolas públicas do país.

A iniciativa deste projeto tem gerado polêmicascf entre diversos setores da sociedade que acreditam que o material pode estimular a prática da homossexualidade. A Carta aos bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais, divulgada pela Congregação para a Doutrina da Fé, afirma que o debate de quaisquer projetos legislativos deve, em primeiro lugar, evidenciar a defesa e promoção da vida da família.

Ainda de acordo com o documento, o fato de denunciar as injustiças contra as pessoas homossexuais não pode conduzir à afirmação de que a condição homossexual não seja desordenada. O texto aponta, assim, as consequências ao se reforçar tal atitude:      
"Quando tal afirmação é aceita e, por conseguinte, a atividade homossexual é considerada boa, ou quando se adota uma legislação civil para tutelar um comportamento ao qual ninguém pode reivindicar direito algum, nem a Igreja nem a sociedade em seu conjunto deveriam surpreender-se se depois também outras opiniões e práticas distorcidas ganham terreno e se aumentam os comportamentos irracionais e violentos".

O documento afirma ainda que "a Igreja não pode se despreocupar de tudo isto e, por conseguinte, mantém firme a sua posição clara a respeito. Posição que não pode, certamente, modificar-se sob a pressão da legislação civil ou da moda do momento".

A Igreja - continua o texto - é consciente de que "a opinião segundo a qual a atividade homossexual seria equivalente à expressão sexual do amor conjugal ou, pelo menos, igualmente aceitável, incide diretamente sobre a concepção que a sociedade tem da natureza e dos direitos da família, pondo-os seriamente em perigo".
A prática homossexual

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), no páragrafo 2358, os homens e as mulheres com tendências homossexuais devem ser acolhidos com "respeito, compaixão e delicadeza".

"Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição", acrescenta ainda o documento.

Contudo, o CIC também enfatiza que a sexualidade humana é fruto do amor entre um homem e uma mulher. Os atos de homossexualidade não seriam, portanto, aprovados pois caracterizam atos "intrinsecamente desordenados". "São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira" (CIC 2357).  

O Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, afirmou que o casamento é uma tendência de atração física e afetiva que acontece entre o homem e a mulher. "Isso não é produto de uma cultura ou de mudanças jurídicas. Não é questão de legislação, é natural do ser humano", reforçou.

E ao recordar a recente aprovação do STF acerca da união homoafetiva, Dom Antônio, contestou a ideia atual de que existam outras formas naturais de união: "Existe um discernimento do estado de vida e as primeiras escolhas são pelo matrimônio. Isso se evidencia na nossa sociedade, na qual a família ainda prevalece; embora outros queiram dizer que há outras formas de união ou que a família mudou seu estatuto, ou ainda que suas características mudaram muito com a cultura moderna. Mas isso não é verdade".

domingo, 15 de maio de 2011

Porei ódio entre ti e a Mulher

Congresso Mariano


Porei ódio entre ti e a Mulher

Padre Alexandre Pacciolli
Foto: Andréia Moraes/Cancaonova.com
A nossa fé é como nosso corpo precisa de exercício, assim como a nossa fé também precisa ser exercitada, perseverando na nossa fé católica. Recebemos todos os dias um mar de graças , mas muitas vezes esquecemos. Um destes presentes espirituais é a Virgem Maria. Vamos juntos para a Palavra de Deus João 19, 26-27: “Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo A acolheu.

Temos que rever nossa vida espiritual, o demônio tem denegrido a imagem de Nossa Senhora. Um vez quando um padre rezava pelas almas do purgatório, o demônio soprou com raiva, e aquele demônio falava assim: “Aquelas almas me traíram no último momento, escaparam por culpa “Daquela”, que em um segundo “Ela” faz as almas dizerem: “Piedade”.

Nossa Senhora é um grande presente, mas onde Ela está em nossa vida? O demônio está interessado em levar as almas para o inferno e Nossa Senhora quer levar as almas para o céu. Existem vários critérios para discernir entre pocessão e problemas psicológicos, mas quero mencionar um dos pontos em que os exorcistas identificam uma real pocessão, é o ódio a Virgem Maria. Se formos na Bíblia em Gênesis 3,15 , vemos isso claramente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.”

"Nossa Senhora é um grande presente, mas onde Ela está em nossa vida?"
Foto: Andréia Moraes/Cancaonova.com
Maria de Nazaré uma Mulher pobres e simples, Deus olha pra Ela e diz: “És minha predileta.” O demônio odeia Maria porque Jesus nasce de uma mulher simples. Deus elevou Nossa Senhora sobre os anjos, isso deixou satanás revoltado, porque ele queria assumir esse posto. Maria tem uma força no plano da Salvação. Aí nasce a revolta do mal , travamos uma batalha contra o mal , mas temos Maria conosco. Quem deu a Virgem Maria tamanha grandeza não fomos nós, foi Deus. Jesus honrou Maria como Mãe, Ele guardou o quarto mandamento. *Pe. Gabriele Amorth, ouviu de um outro padre as palavras do demônio durante um exorcismo, disse que odeia Nossa Senhora porque Ela é a mais humilde, obediente e pura, e a única que o pode vencer pois nunca foi tocada pelo pecado.

Fatos como esse nos abre os olhos para vermos com deve ser nosso amor a Nossa Senhora , a Virgem multiplica em seu silêncio suas vitórias. Amados, Maria está conosco, Ela defende-nos do mal. A oração do terço nos leva a essa intimidade com Nossa Senhora, no terço meditamos o Evangelho.

As batalhas espirituais que vivemos é contra o pecado não brinquemos com isso, Maria está ao nosso lado nesta batalha. Maria cuida de nós e esmaga a cabeça do maligno, e que seu Coração Imaculado triunfe em mim e em todo mundo. Amém!

Nota: Pe. Gabriele Amorth é um dos seis exorcistas oficiais do Vaticano e um dos mais experientes exorcistas da atualidade, segundo ele, já fez mais de 40.000 exorcismos.

Transcrição e adaptação: Cris Henrique

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Padre Alexandre Paciolli
Legionário de Cristo

Sim é correto batizar crianças

Deus concedeu aos pais autoridade sobre os filhos. São os pais que decidem tudo sobre a vida dos filhos menores. Os pais escolhem educação, alimentação, vestuário... enfim todas as necessidades dos filhos. 
 
Por que não decidir sobre a questão mais importante que é a fé.
No Evangelho Jesus mostra claramente a autoridade dos pais sobre os filhos e realiza curas e libertações dos filhos através do pedido dos pais:
 
Jesus cura a filha da mulher cananéia: Mt 15,28: "Disse-lhe, então, Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada."
 
Jesus não perguntou se a filha queria ser curada ou não, mas realizou conforme o pedido da mãe !!!
Jesus cura o filho de um oficial do rei: "Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu. Enquanto ia descendo, os criados vieram-lhe ao encontro e lhe 
 
disseram: Teu filho está passando bem"(Jo 4,50-51).
Além do mais, Na Bíblia Sagrada está escrito que batizavam famílias inteiras, sem distinção.
Será que não havia crianças nas famílias de Cornélio (At 10,44.48); Lídia(At 16,15); do carcereiro(At 16,33)...?

Suposta bula de Pio IV nunca existiu

Argumento e blasfemia Protestante :
Pio IV redigiu uma bula pedindo que todas "as mulheres violadas pelos padres apresentassem acusação; os casos foram tantos ‘só em Sevilla, Espanha, que suspenderam os processos! (Conv. de Mesa nr. DCCLXII e CHINIQUI, ex-padre).

Resposta Catolica Apostolica Romana  :

Isso é um absurdo que clama aos céus, pela exploração da burrice universal.
Esta é mais uma acusação vazia sem fundamento. A campanha do herege concentra-se em atacar o celibato pregado por S. Paulo (1Cor 7, 32-34), com fantasias imaginárias nunca registradas pela história universal.
Pio IV nunca “redigiu” tal bula que nem nome tem.
O desonesto ex-padre Chiniguy que ele cita como fonte, foi expulso por má conduta, correndo para o protestantismo, de lá também foi expulso por desviar ilicitamente os fundos financeiros (Revista Perg. e Resp. Nº 412 - Setembro de 1996).
Enquanto isso, só no Texas, Estados Unidos, a igreja evangélica luterana foi condenada a pagar a multa Record de 69 Milhões de dólares por abusos sexuais promovidos por seus “pastores” CASADOS.
Entre todos, o “pastor” Jeromy Thomas foi condenado a pena de 397 anos de cadeia. (Jornal do Commércio 24/05/04). segue...
Patrick Means, em seu livro Men's Secret Wars (As Guerras Secretas dos Homens), numa pesquisa entre os “evangélicos” destaca: 64 por cento dos “pastores evangélicos” e leigos têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas. Especificamente, 25 por cento confessaram ter cometido adultério depois de casados e depois de se tornarem “evangélicos”. (http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=853).

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Castidade é sim ao amor e não é um não aos prazeres, diz Papa

Castidade é sim ao amor e não é um não aos prazeres, diz Papa


Bento XVI sobre sacralidade do corpo: ''Longe de opor-se ao espírito, o corpo é o lugar onde o espírito pode habitar''
O Papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes de um encontro promovido pelo Pontifício Instituto João Paulo II para estudos sobre Matrimônio e Família. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano na manhã desta sexta-feira, 13.

Ao explicar a linguagem do corpo, o Papa explicou que, após a criação de Adão, segue a de Eva. Assim, a carne recebida de Deus é chamada a tornar possível a união de amor entre o homem e a mulher e transmitir a vida. Antes da Queda, os corpos de Adão e Eva aparecem em perfeita harmonia.

"A união em uma só carne se faz então união de toda a vida, até que o homem e a mulher tornem-se também um só espírito. Abre-se assim um caminho em que o corpo nos ensina o valor do tempo, da lenta maturação no amor. Nessa luz, a virtude da castidade recebe novo sentido. Não é um 'não' aos prazeres e à alegria da vida, mas o grande 'sim' ao amor como comunicação profunda entre as pessoas, que requer o tempo e o respeito, como caminho conjunto rumo à plenitude e como amor que torna capaz de gerar vida e de acolher generosamente a vida nova que nasce".

Bento XVI recordou que pouco após a morte do pintor Michelangelo [quem pintou a Capela Sistina], Paolo Veronese foi chamado pela Inquisição com a acusação de ter pintado figuras inapropriadas em torno da Última Ceia. O pintor respondeu que também na capela Sistina os corpos eram representados nus, com pouca reverência. Foi então que o próprio inquisidor saiu em defesa de Michelangelo com uma resposta que se tornou famosa: "Não sabeis que nessas figuras não há nada além de espírito?".

"Demanda trabalho compreendermos essas palavras, porque o corpo nos aparece como matéria inerte, pesada, oposta á consciência e à liberdade próprias do espírito. Mas os corpos pintados por Michelangelo são habitados pela luz, vida, esplendor. Desejava mostrar que os nossos corpos escondem um mistério. Nesses, o espírito se manifesta e opera", explicou o Santo Padre.

Se os corpos humanos são chamados a ser corpos espirituais, como diz São Paulo (cf. 1Cor 15,44), pode-se então perguntar, como propõe o Bispo de Roma: pode esse destino do corpo iluminar as etapas de seu caminho? Se o nosso corpo é chamado a ser espiritual, não deverá ser a sua história aquela da aliança entre corpo e espírito? "De fato, longe de opor-se ao espírito, o corpo é o lugar onde o espírito pode habitar. À luz disso é possível compreender que os nossos corpos não são matéria inerte, pesada, mas falam, se sabemos escutar, a linguagem do amor verdadeiro", expressou.


Linguagem do amor verdadeiro

Bento XVI explica que a primeira palavra dessa linguagem encontra-se na criação do homem. O corpo fala de uma origem que não foi conferida pelo homem a si mesmo. Nessa perspectiva, o corpo "porta em si um significado filial, porque nos recorda a nossa geração, que chega, através de nossos genitores que nos transmitiram a vida, a Deus criador. Somente quando reconhece o amor originário que lhe deu a vida, o homem pode aceitar a si mesmo, pode reconciliar-se com a natureza e com o mundo".

No entanto, também é verdadeiro que o corpo contém uma linguagem negativa: fala da opressão do outro, do desejo de possuir e desfrutar. "Todavia, sabemos que essa linguagem não pertence ao projeto originário de Deus, mas é fruto do pecado. Quando se desprender do seu sentido filial, da sua conexão com o Criador, o corpo se rebela contra o homem, perde a sua capacidade de fazer transparecer a comunhão e torna-se terreno de apropriação do outro. Não é talvez esse o drama da sexualidade, que hoje permanece reclusa no círculo restrito do próprio corpo e na emotividade, mas que na realidade pode completar-se somente no chamado a ser algo de maior? A esse olhar João Paulo II falava da humildade do corpo", destacou.

O Sucessor de Pedro salientou que a Queda original não é a última palavra sobre o corpo na história da salvação. Deus oferece ao homem também um caminho de redenção do corpo, cuja linguagem é preservada na família. "A família, eis o lugar onde a teologia do corpo e a teologia do amor se entrelaçam. Aqui se aprende a bondade do corpo, o seu testemunho de uma origem boa, na experiência de amor que recebemos dos genitores. Aqui se vive o dom de si em uma só carne, na unidade conjugal que une os esposos. Aqui se experimenta a fecundidade do amor, e a vida se entrelaça àquela de outras gerações. É na família que o homem descobre a sua relacionalidade, não como indivíduo autônomo que se autorrealiza, mas como filho, esposo, genitor, cuja identidade se funda no ser chamado ao amor, a receber-se dos outros e a doar-se aos outros".

A plenitude do caminho da criação acontece na Encarnação, com a vinda de Cristo. Deus assumiu o corpo e revelou-se nele. É aí que, de acordo com o Papa, o movimento do corpo em direção ao alto é integrado a um outro movimento mais originário, aquele humilde de Deus que se abaixa em direção ao corpo, para depois elevá-lo a si.

"Como Filho, recebeu o corpo filial na gratidão e na escuta do Pai e doou esse corpo por nós, para gerar assim o corpo novo da Igreja. A liturgia da Ascensão canta essa história da carne, pecadora em Adão, assumida e redimida por Cristo. É uma carne que se torna sempre mais plena de luz e de Espírito, plena de Deus.
Aparece assim a profundidade da teologia do corpo. Essa, quando é lida no conjunto da tradição, evita o risco da superficialidade e consente colher a grandeza da vocação ao amor, que é um chamado à comunhão das pessoas na dúplice forma de vida da virgindade e do matrimônio".


Instituto

O Pontífice lembrou que as "Catequeses sobre o amor humano" foram particularmente confiadas por João Paulo II ao Instituto para o estudo, pesquisa e difusão. "Conjugar a teologia do corpo com aquela do amor para encontrar a unidade do caminho do homem: eis o tema que gostaria de indicar-vos como horizonte para o vosso trabalho", disse.

Ele também recordou que o Instituto e o Pontifício Conselho para a Família foram instituídos ao mesmo tempo, há trinta anos, pelo Beato João Paulo II, prova de como ele estava convencido da importância decisiva da família para a Igreja e a sociedade.

Por fim, o Pontífice destacou que o Instituto é colocado sob a proteção de Nossa Senhora, em cujo corpo de mulher "tomou corpo aquele Amor que gera a Igreja. A Mãe do Senhor continue a proteger o vosso caminho e a tornar fecundo o vosso estudo e ensinamento, a serviço da missão da Igreja para a família e a sociedade".

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bispos falam sobre julgamento da união homoafetiva no STF

Elcka Torres
Enviada especial a Aparecida


Clarissa Amaral / CN
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte (MG), Dom Joaquim Guimarães, fala sobre o tema da união homoafetiva
Na tarde desta quinta-feira, 5, na Assembleia da CNBB, o presidente da Comissão Episcopal para a Educação e a Comunicação Social, Dom Orani João Tempesta, e o Bispo Auxiliar de Belo Horizonte (MG), Dom Joaquim Guimarães, abordaram o pedido de reconhecimento da união de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, aprovada por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Acesse
.: Cobertura completa da Assembleia dos Bispos 2011
.: Fotos da 49ª Assembleia da CNBB no Flickr


Dom Orani afirmou que a Igreja do Brasil está unida a toda Igreja e traz em si valores: "A Igreja luta pelas pessoas, pois tem como intuito levar a vida para todos. A questão da família parte do direito natural, não é uma questão de decisão, existe um ciclo natural. Mas quantas pessoas construíram bens juntas, têm herança. Nisso a Igreja não vê problema, mas não significa o ser família", enfatizou.

Já o Bispo Auxiliar de Belo Horizonte salientou que esse tema não é uma preocupação apenas eclesial, visto que outros pensadores também defendem a tese de que a família é constituída por homens e mulheres e filhos que enfrentam dificuldades.

Dom Joaquim também recordou a fala de um psicanalista francês que questiona o seguinte: “Quando as pessoas que exercem poder no mundo irão acordar para algo que está acabando [referindo-se à destruição da família] e que, ao acabar, tira a possibilidade da esperança da sociedade?".

Dom Orani declarou que a CNBB foi representada, durante a sessão, pelo advogado Hugo Cisneyros, que falou da inconstitucionalidade da lei que pretende aprovar a união homoafetiva, pois a Constituição, a Carta Magna do país que define direitos e deveres dos brasileiros, não reconhece a união de pessoas do mesmo sexo como uma entidade familiar.

A Constituição diz que uma família se dá pela convivência entre um homem e uma mulher. Portanto, não se trata de uma questão de discriminação, e sim de constitucionalidade, e mudança da lei é papel do Congresso Nacional, e não do Poder Judiciário.

Você é filho de Maria

Você é filho de Maria, dessa mulher cheia da graça!

Padre Roger Luís
Foto: Wesley Almeida
Muitas pessoas, quando usam as redes sociais, não colocam seu verdadeiro perfil, porque não se aceitam como são. Isso também aconteceu com Eva, que não se aceitava como era, por isso, cedeu ao pecado. Ela queria ser como Deus, conhecedora de todas as coisas.

Os demônios se tornaram maus por sua própria iniciativa, porque rejeitaram o Senhor. Eles foram criados anjos por Deus, angelicais, espíritos perfeitos, mas desobedeceram e rejeitaram a glória de Deus. E a palavra de São João Damasceno diz: “Não existe perdão para eles depois da queda”. Foi uma decisão definitiva.

Eva não aceitou a vontade de Deus para a vida dela. O Todo-poderoso tinha feito um jardim para ela, onde havia a perfeição, a graça do Senhor, mas o pecado envolve Adão e Eva e os leva a experimentar a ausência da casa do Senhor.

Você tem aceitado e acolhido a vontade de Deus para sua vida? Você tem se aceitado e acolhido o que o Senhor tem planejado para sua vida? Se você não o tem aceitado, tome cuidado, porque você pode sofrer a tentação do maligno.

Nós precisamos acolher o projeto de salvação de Deus para nós. O Senhor tem uma esperança, um futuro, um projeto de felicidade para cada um de nós. Satanás não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus.

"Seja humilde, reconheça-se depende da graça de Deus."
Foto: Wesley Almeida

Em Lucas vemos a grande diferença entre Eva e a Virgem Maria. O anjo foi até Nossa Senhora para declarar como ela é conhecida no céu: "a cheia de graça", em honra a Nosso Senhor Jesus Cristo. “Ave, cheia de graça!”. Daí vemos a aceitação de Maria; na sua condição humana, ela se aceita como criatura, é humilde, não quer ser como Deus.

Sabe qual a maior arma da Virgem Maria para vencer o diabo? A humildade. Seja humilde, reconheça-se depende da graça de Deus. Em plena consciência de sua condição de criatura, diante daquela grande revelação, ela diz: “Seja feito em mim segundo a Sua vontade”.

Tínhamos ficado órfãos desde a queda de Eva, que não aceitou os planos de Deus. Mas em Maria, por sua entrega, Deus nos dá nossa Mãe.

Neste tempo em que vivemos, temos de ter consciência de que o inimigo tem trabalhado para que sejamos contrários aos planos de Deus Pai.

Os homens querem abolir o Cristianismo, querem nos levar a negar Jesus Cristo, a negar a doutrina da Igreja, a Palavra revelada. Mas não podemos aceitar isso. Não podemos aceitar tudo que vá contra a verdade e a moral.

Não podemos negar o que vem do princípio, uma verdade de fé. A Santíssima Virgem Maria nos ensina a obedecer, a sermos humildes. Sei que isso não é fácil, mas temos de nos submeter ao Criador. Aquilo que é moralmente incorreto, não pode ser politicamente correto.

“Se existe mal no mundo é devido ao cansaço dos bons”, disse Pio XII. A Palavra de Deus precisa gerar em nós a novidade, a vida nova, a decisão. Precisamos estar imbuídos da servidão a Deus, sem medo.

Você é filho de Maria, dessa mulher cheia da graça, que se colocou, incondicionalmente, a serviço daquilo que ela não compreendia.

Quem perseverar até o fim será salvo. É hora de ultrapassarmos o nosso comodismo espiritual.


Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso


 



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