quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O que é o inferno ?


“Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram!” Mt 7,13
Jesus nos adverte que seremos separados Dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves, ou seja, dos pobres, dos pequenos que são nossos irmãos; ou se morrermos em pecado moral sem ter se arrepender, e sem ter acolhido o amor misericordioso de Deus.
Este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus, com a amizade de Deus, é o que chamamos de “Inferno”, como podemos observar no parágrafo 1033 do Catecismo da Igreja Católica:
“ Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: “Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem vida eterna permanecendo nele” (1 Jo 3, 14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro dos pobres e dos pequeninos.”

Fonte : Editora Cleofas 

Terroristas do Estado Islâmico destroem convento católico em Mosul

Terroristas do Estado Islâmico destroem convento católico em Mosul

ROMA, 26 Nov. 14 / 08:11 am (ACI/EWTN Noticias).- A agência vaticana Fides informou que na segunda-feira, 24 de novembro, um grupo de terroristas pertencentes ao chamado Estado Islâmico destruiu o convento católico pertencente às Irmãs Caldeias do Sagrado Coração na cidade de Mosul (Iraque), que já estava sendo ocupado por eles e utilizado como lugar de alojamento e base de operações.

A destruição com explosivos foi feita em duas fases. A primeira série de explosões causou alguns estragos limitados, mas depois os terroristas usaram explosivos mais potentes, causando a destruição do convento.

Antes da destruição, o Estado Islâmico advertiu aos moradores da região, sugerindo que “deixem as janelas abertas para evitar a quebra dos vidros pela explosão”.

Fontes locais, indica Fides, sugerem que o mosteiro foi abandonado porque era considerado como um objetivo iminente dos ataques aéreos realizados também em Mosul pela coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico.

Até o momento, parece que o mosteiro adjacente de São Jorge, pertencente à ordem antoniana de São Hormisdas dos caldeus, não foi atingido.

O convento das irmãs caldeias do Sagrado Coração, conhecido como o convento da Vitória, foi construído graças a uma doação de Saddam Hussein, o presidente iraquiano, executado na forca em 30 de dezembro de 2006.

Papa: Igreja não é estática, caminha para o Reino dos Céus



Papa: Igreja não é estática, caminha para o Reino dos Céus


Na catequese de hoje, Francisco se concentrou no Reino dos Céus, que levará cada coisa à sua plenitude
Papa Francisco recorda que o Paraíso é um "estado" onde se alcançará a plenitude / Foto: Reprodução CTV
Papa Francisco recorda que o Paraíso é um "estado" onde se alcançará a plenitude / Foto: Reprodução CTV[/caption]
Uma nova criação, que encontrará no Reino dos Céus a sua plenitude. Esse é o rumo para o qual a Igreja caminha. Essa foi a reflexão central do Papa Francisco, na catequese desta quarta-feira, 26, com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. O Pontífice mencionou a beleza da vida eterna, à qual todos são chamados.
O Concílio Vaticano II mostrou que a Igreja não é estática, mas está continuamente em caminho, rumo à meta última que é o Reino dos Céus. Francisco disse que o homem pode apenas intuir o esplendor desse mistério, e isso levanta uma série de questões, sobre quando e como vai acontecer essa passagem final e o que será da humanidade e de toda a criação.
Esses questionamentos humanos não são novos, lembrou o Papa, pois os discípulos já perguntavam isso a Jesus. A constituição conciliar gaudium et spes explica que não se sabe realmente o modo como o universo será transformado. Sabe-se, porém, que, pela revelação, Deus prepara uma terra nova em que habita a justiça e cuja felicidade saciará todos os desejos de paz que saem do coração do homem. “Eis a meta a que tende a Igreja, é como diz a Bíblia, a Jerusalém nova, o paraíso”.
Segundo o Papa, pensar no céu é uma atitude que fortifica a alma. Ele lembrou que aqueles que já vivem junto de Deus podem apoiar o homem que está aqui na terra e interceder por ele, rezar por ele. Por outro lado, cada pessoa é convidada a oferecer boas obras para aliviar a tribulação das almas que ainda estão à espera da beatitude sem fim. “Sim, porque, na perspectiva cristã, a distinção não é entre quem já está morto e quem ainda não está, mas entre quem está em Cristo e quem não o está! Este é o elemento determinante, realmente decisivo para a nossa salvação e para a nossa felicidade. ”.
Francisco explicou ainda que vários textos bíblicos usam a imagem de céu novo e terra nova, no sentido de que o universo será renovado. Trata-se de uma nova criação, que levará cada coisa à sua plenitude e esse é o desígnio de Deus.
“Quando pensamos nessa realidade que nos espera, nos damos conta do quanto pertencer à Igreja é um dom maravilhoso. Peçamos à Virgem Maria para vigiar o nosso caminho e nos ajudar a ser, como ela, sinal alegre de confiança e esperança em meio aos nossos irmãos”, concluiu.

A misericórdia do Senhor alcança a todos

Deus é totalmente providente. Para nós que somos Canção Nova, que fomos criados para tratar aqueles que precisam da Divina Misericórdia, chamados para ser retrato dela, precisamos ser para essas pessoas como Jesus Misericordioso. Haverá, no entanto, um tempo em que a misericórdia do Senhor acabará, pois todo tempo tem um fim. E o Senhor vai ter de usar de justiça para separar o joio, mas, antes disso, será preciso que nós, assim como Maria, nos convertamos.
“Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos” (Is 42, 1-4).
Mesmo que você já esteja rachado pelo pecado, Jesus não vai apagar a mexa que ainda fumega. Como a chama da vela quando está no fim, o Senhor não apagará. Jesus quer que você volte para Ele, pois o Pai vai reacender a chama de todos nós.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 2 de novembro de 2014

Finados: dê um salto na fé para entender esta realidade

É necessário arriscar-se no salto da fé para entender esta estupenda realidade
Confessamos a fé cristã, que nos indica a perspectiva de uma vida que não tem fim, na eternidade, plena comunhão com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e os santos. Temos a confiança de que experimentaremos a plenitude da felicidade, para a qual fomos criados, pelo amor misericordioso de Deus. Com frequência, no contato com pessoas que se aproximam do limiar de sua entrada na eternidade, tenho recebido de Deus a graça de anunciar-lhes estes valores perenes, ajudando-as a superar o receio, aliás, muito natural, diante do mistério da morte. Ao dar os Sacramentos da Penitência e Unção dos Enfermos, ouvi fiéis surpreendidos pela linguagem carregada de alegria e otimismo, com que a Igreja efetivamente celebra o mistério do Cristo Morto e Ressuscitado, também em tais circunstâncias críticas e ao mesmo tempo carregadas de sentido. É magnífico vê-los, após os chamados sacramentos medicinais ou de cura, receberem Jesus Eucaristia, algumas vezes como viático, alimento de vida eterna, para se aproximarem do Senhor, em sua Páscoa pessoal!


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É com este mesmo espírito de confiança que a Igreja celebra, no início do mês de novembro, a Solenidade de todos os Santos, nossa vocação e meta a ser alcançada, e a Comemoração de todos os Fiéis falecidos. Nossa visita aos cemitérios, nos dias que se aproximam, pode ser uma bela oportunidade para corajosa profissão de fé, quando estivermos diante nas sepulturas, nas quais repousam apenas restos mortais dos nossos entes queridos, com a certeza de que eles e elas já não se encontram ali, pois, apenas soada a trombeta do Anjo da Morte, que os chamou, apresentaram-se diante do Senhor, para dar contas da linda aventura da vida terrena, entendida como um caminho para a eternidade, pois “está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento” (Hb 9, 27).
A Igreja põe em nossa boca expressões altamente comprometedoras: “Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do céu e da terra e em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém”.
Deus é Pai, pode tudo, é o Criador! O Universo não é obra do acaso, mas pensado por Ele, desde a eternidade com inteligência e amor, finalizado à plena realização de seus filhos e filhas. Seu poder não é despótico ou autoritário, mas amoroso e harmônico, de modo que todas as criaturas, voltando-se para Ele, encontram continuamente seu equilíbrio interior e o justo relacionamento umas com as outras. Contemplar luz e escuridão, sorriso ou choro, morte e vida, tudo encontra seu lugar quando se vê do ângulo do último dia da criação, quando Ele mesmo se encantou com a obra feita: tudo é muito bom! Acreditar em Deus Criador, saber que não estamos jogados e perdidos! Quem começa com este risco da fé vislumbra o sentido da existência!
O mundo não foi deixado ao léu, mas acompanhado e sustentado com amor por quem o criou. Muitas vezes, na história que chamamos “da salvação”, Deus ofereceu aliança aos homens e mulheres. Sinalizou as veredas da felicidade, enviou seus profetas, formou seu povo, como um pai que educa seus filhos. Se tantas vezes não foram capazes de escutá-lo, seu amor nunca esmoreceu. A plenitude dos tempos, com a maturidade da história humana nesta terra, irrompeu como dom do amor de Deus, quando enviou seu Filho amado, concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria. É tão bom e bonito viver nesta terra, que Deus quis assumir uma carne como a nossa, desejou percorrer os mesmos caminhos de dores e angústias, esperanças e alegrias, menos o pecado. E Jesus, filho amado, foi até o mais profundo dos abismos da existência humana. Tocou com suas mãos todas as etapas da vida humana, dos primeiros vagidos de recém-nascido até o grito do abandono, no alto da Cruz, para que nenhum clamor fique sem sentido. Nele e por Ele, tudo encontra seu rumo de passagem para a vida que não tem fim. Em sua morte nós fomos resgatados, para ressuscitar com Ele. A dor da morte, que nos assombra com ares de absurdo, na fé pode ser superada e já está superada, Só que é necessário arriscar-se no salto da fé para entender esta estupenda realidade! O Espírito Santo de Deus venha em auxílio de nossa fraqueza para dizermos “creio”.
Percorridas estas etapas altamente realizadoras para a existência humana na terra, podemos proclamar a corresponsabilidade chamada “Comunhão dos Santos”. Ninguém caminha sozinho e tudo o que fazemos pode contribuir para o bem dos outros! A própria sombra da morte pode ser iluminada pelo amor mútuo, experimentado na presença solidária dos irmãos e irmãs. Apoio, consolo, oração, gestos, tudo o que muitos velórios e enterros cristãos já testemunharam. É uma das Obras de Misericórdia.
E o Credo continua com “Remissão dos pecados”. Como Deus não nos fez para o pecado, e cristão que se preze não se acomoda com o pecado, mas acredita que só em Cristo e na força de sua Morte e Ressurreição se encontra o perdão, e sabe ser destinado à salvação. Vale insistir na verdade a respeito do encontro definitivo com o Senhor, quando a morte chegar. É honestidade anunciar a uma pessoa que viveu seriamente o cristianismo que a “sua hora” chegou, e convidá-la a preparar-se bem. Medo, ousadia, precipitação? Nada disso! Realismo e certeza, esperança da salvação. Uno-me a muitas pessoas que assim me ensinaram. Desejo abraçar a hora de Deus, quando, onde e como chegar, como fruto de seu amor misericordioso, que sabe quando estaremos prontos.
Somos destinados à ressurreição. Cristo ressuscitou de verdade e nos garante que com Ele ressuscitaremos. “Creio na Ressurreição da carne”. A morte, a inevitável irmã morte corporal, como a chamou São Francisco de Assis, é passagem, não a última e definitiva palavra. Desejamos uma morte santa e feliz, desejamos ter mãos limpas e puro o coração quando chegar a hora. Não é em vão que pedimos, na Ave Maria, que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, rogue por nós agora e na hora de nossa morte, os dois momentos de que temos certeza, de hoje até à eternidade.
E com o Credo chegamos à “Vida eterna”. Nela acreditamos, como cristãos, para ela caminhamos, almejamos os seus valores e sabemos que começa agora. De fato, como se expressou o Senhor na Oração Sacerdotal, “esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste” (Jo 17, 3). Começa com a fé, adesão a Jesus Cristo, como a qualidade de vida e santidade que Deus deseja para todos e se prolongará para sempre.
Boa festa de todos os Santos para todos! Piedosa celebração de Finados e uma excelente preparação para uma boa e santa morte, no dia marcado pelo amor infinito de Deus por nós!



Dom Alberto Taveira Corrêa

Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

Morte não é a última palavra, afirma Papa no Dia de Finados


Francisco afirmou que o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem a sua raiz e a sua realização em Deus

Da redação, com Rádio Vaticano
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No Angelus deste domingo, 2, o Papa Francisco destacou que a celebração de finados e a Solenidade de Todos os Santos, celebrada neste sábado, são duas ocorrências intimamente ligadas entre si, do mesmo modo que a alegria e as lágrimas encontram em Jesus uma síntese que é o fundamento da nossa fé e da nossa esperança:
“Por um lado a Igreja, peregrina na história, se alegra com a intercessão dos santos e beatos que a apoiam na sua missão de anunciar o Evangelho, e por outro lado ela, como Jesus, partilha as lágrimas daqueles que sofrem a separação dos seus entes queridos e, como Ele e com Ele, eleva o seu agradecimento ao Pai que nos libertou do domínio do pecado e da morte”.
Francisco explicou que o cemitério é um “lugar de repouso”, à espera do despertar final, e foi o próprio Jesus que revelou que a morte do corpo é como um sono do qual ele nos desperta. “É, pois, com esta fé que devemos olhar para os túmulos dos nossos entes queridos, daqueles que nos amaram e nos fizeram algum bem”, afirmou.
O Santo Padre disse que hoje os fiéis são chamados a recordar a todos, mesmo aqueles que ninguém se lembra. “Recordemos as vítimas da guerra e da violência; tantos ‘pequenos’ do mundo esmagados pela fome e pela pobreza. Recordemos os irmãos e as irmãs mortos por serem cristãos; e aqueles que sacrificaram a vida para servir aos outros. Confiemos ao Senhor especialmente aqueles que nos deixaram ao longo do último ano”.
A tradição da Igreja sempre exortou os fiéis a rezarem pelos falecidos, em particular, com o oferecimento de uma Missa, explicou o Papa. Segundo ele, a Celebração Eucarística é a melhor ajuda espiritual para dar às almas, especialmente às mais abandonadas.
E destacou que o fundamento desta oração pelos defuntos está na comunhão do Corpo Místico pois, como diz o Concílio Vaticano II, “a Igreja peregrina sobre a terra, bem ciente desta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, desde os primeiros tempos da religião cristã, tem honrado com grande piedade a memória dos mortos”.
“A memória dos defuntos, o cuidado pelas sepulturas e os sufrágios são o testemunho de confiante esperança, enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem a sua raiz e a sua realização em Deus”.


Milhares de fiéis acompanharam o Angelus deste domingo, 2, na Praça de São Pedro, no Vaticano / Foto: Reprodução CTV



Milhares de fiéis acompanharam o Angelus deste domingo, 2, na Praça de São Pedro, no Vaticano / Foto: Reprodução CTV
Em seguida, Francisco fez uma oração pelos falecidos:
“Deus de infinita misericórdia, confiamos à tua imensa bondade aqueles que deixaram este mundo para a eternidade, onde Tu aguardas toda a humanidade redimida pelo sangue precioso de Cristo Teu Filho, morto para nos libertar dos nossos pecados.
Não olhes, Senhor, para as tantas pobrezas e misérias e fraquezas humanas quando nos apresentarmos diante do Teu tribunal, para sermos julgados, para a felicidade ou a condenação.
Dirige para nós o teu olhar misericordioso que nasce da ternura do teu coração, e ajuda-nos a caminhar na estrada e uma completa purificação. Não se perca nenhum dos teus filhos no fogo eterno do inferno onde já não poderá haver arrependimento.
Te confiamos, Senhor, as almas dos nossos entes queridos, das pessoas que morreram sem o conforto sacramental, ou não tiveram ocasião de se arrepender nem mesmo no fim da sua vida. Que nenhum tenha receio de te encontrar depois da peregrinação terrena, na esperança de sermos recebidos nos braços da tua infinita misericórdia.
Que a irmã morte corporal nos encontre vigilantes na oração e carregados de todo o bem realizado ao longo da nossa breve ou longa existência. Senhor, nada nos afaste de Ti nesta terra, mas tudo e todos nos apoiem no ardente desejo de repousar serena e eternamente em Ti. Amem”.
O Santo Padre concluiu sua reflexão convidando os presentes a se voltarem para a Virgem Maria, que sofreu sob a cruz o drama da morte de Cristo e participou depois na alegria da sua ressurreição, pedindo sua ajuda nessa peregrinação cotidiana aqui na terra, para não perderem de vista a meta última da vida, que é o Paraíso.

A Igreja Triunfante

A Igreja Triunfante



Foto de Domínio Público

Rio de Janeiro, 31 Out. 14 / 11:55 pm (ACI).- Neste sábado, 1º de novembro, a Igreja em todo o mundo, celebra a Solenidade de Todos os Santos, um dia santo de guarda, que festeja aqueles que conseguiram alcançar a salvação e já estão junto de Deus, desfrutando da felicidade perfeita. A solenidade antecede o Dia de Finados, 2 de novembro, data que recorda aqueles que já estão salvos, mas que ainda precisam ser purificados.
Assim como revela o Evangelho (Mt 5,1-12), os santos são felizes, são bem-aventurados, porque exercem a liberdade para escolher a Deus em primeiro lugar. A Igreja ensina que a santidade é um caminho para a felicidade, da mesma forma que estar no pecado é abraçar um caminho que destrói e torna a pessoa infeliz.
O homem que procura viver a santidade é feliz porque busca alcançar o bem, que é Deus. Ele descobriu que a fonte da felicidade está em Jesus e consegue “acertar o alvo”, experimentando a alegria de fazer a vontade divina.
Cada cristão carrega dentro de si o dom da santidade dado por Deus, como diz a Carta de São Paulo aos Efésios: “Deus nos escolheu em Cristo, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos” (Ef 1,4).
A história confirma, que toda conquista alcançada com sacrifício é mais comemorada. Da mesma forma, a busca diária pela santidade trará frutos de felicidade e salvação que serão celebrados com grande alegria no Céu.
Como diz São Paulo, em sua Carta aos Coríntios: “É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (I Cor 2,9).
Ele explica que para escolher a santidade é preciso, muitas vezes, renunciar a tudo o que afasta a pessoa de Deus: “Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. Castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros” (I Cor, 9,25.27)
Etiquetas: Solenidade de Todos os Santos