sábado, 5 de janeiro de 2013

Igrejas católicas incendiadas na Áustria e na França no Natal



VIENA, 04 Jan. 13 / 01:50 pm (ACI).- Nos dias próximos ao Natal de 2012 templos católicos foram queimados na Áustria e na França. Os incidentes poderiam ter sido originados por ódio à fé.

Na cidade de Amstetten (Áustria) três igrejas foram queimadas no último 23 de dezembro, enquanto que a representação do presépio do Menino Jesus foi queimada em uma igreja da localidade de Barby, na região da Saboia (França), no dia 18 de dezembro.

Um jovem, que as autoridades consideram o principal suspeito do incêndio das igrejas na Áustria, não soube explicar os motivos às autoridades ao ser interrogado, e parecia confuso.
Não se descarta que esta tenha sido uma agressão anticristã, já que só as igrejas foram atacadas.

No caso da França, o presépio ao interior da igreja foi queimado entre as 7 e 8 da noite do dia 18 de dezembro, sem nenhum vestígio de que se tratou de um acidente.

O sacristão do templo indicou aos meios de comunicação que não é a primeira vez que se apresenta um ataque contra a igreja.

Com efeito, em anos anteriores, a porta da igreja foi danificada, um dos vidros do salão de reuniões da paróquia foi quebrado, diversos livros foram queimados, entre outros danos.

Nos dias seguintes os pais e crianças da paróquia armaram um novo presépio para substituir o que fora queimado.

Revista Times: Promotores do aborto têm perdido as batalhas contra os pro-vidas nos EUA

 
A capa deste mês da Revista Times
 
WASHINGTON DC, 04 Jan. 13 / 03:50 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na capa de sua edição de janeiro de 2013, a famosa revista americana Times, assegura que embora "40 anos atrás, os ativistas do direito ao aborto obtiveram uma épica vitória com (a sentença da Corte Suprema no caso) Roe vs. Wade", que permitiu a legalização do aborto nos Estados Unidos, "eles estiveram perdendo desde então" para os pró-vidas.

Conforme explica Kate Pickert, autora do artigo de capa, desde que em janeiro de 1973 a Corte Suprema dos Estados Unidos converteu em um direito federal o acesso ao aborto, "o movimento pro-choice (abortista) vem  perdendo" as suas lutas.

"Em muitas partes do país, atualmente, recorrer a um aborto é mais difícil que em muitos lugares desde a década de 1970".

Pickert assinalou que "há menos médicos dispostos a realizar o procedimento e menos clínicas abortistas no negócio".

"Os ativistas pro-choice (abortistas) foram ultrapassados por seus contrapartes pró-vidas, que pressionaram exitosamente para obter regulações estatais que limitam o acesso" ao aborto, escreveu.

"Muitos estados requerem atualmente que as mulheres passem por aconselhamento, períodos de espera ou ultrassons antes de submeter-se a abortos", indicou.

Para a jornalista americana, "a causa pró-vida esteve ganhando a guerra do aborto, em parte, porque buscou uma estratégia organizada e bem executada".

Além disso, reconheceu, "a opinião pública está crescentemente" do lado pró-vida.

"Graças ao ultrassom pré-natal e aos avanços da neonatologia, os americanos podem agora saber como se vê um feto e que os bebês nascidos tão prematuramente como às 24 semanas agora podem sobreviver", assinalou Pickert.

A jornalista da Times disse que "apesar de que três quartos dos americanos acreditarem que o aborto deveria ser legal em alguns ou todos os casos, a maioria apoia leis estatais que regulem o procedimento, e cada vez menos se identificam a si mesmos como ‘pro-choice’ nas pesquisas de opinião pública".

Pickert também retratou a divisão geracional que destrói por dentro a causa abortista, pois "os jovens ativistas do direito ao aborto reclamam de que as líderes das organizações feministas", que tinham 20 ou 30 anos quando se legalizou o aborto nos Estados Unidos, "não estão dispostas a passar a tocha às novas gerações".

Entretanto, para Kate Pickert, um dos principais motivos da derrota dos promotores do aborto é que "em uma democracia dinâmica como os Estados Unidos, defender o status quo é sempre mais difícil que lutar para mudá-lo".

Uma das expressões mais claras do avanço da causa pró-vida nos Estados Unidos é a multitudinária marcha nacional pela defesa da vida que mobilizam centenas de milhares de pessoas, com frequência ignoradas pelos meios, todos os anos em janeiro, no aniversário da sentença de Roe vs. Wade.

A última marcha, em 2012, reuniu mais de 400 mil pessoas que durante várias horas suportaram intenso frio, neblina e até chuva enquanto percorriam as principais ruas da capital americana até a sede do Capitólio.