quinta-feira, 23 de maio de 2013

Formações - Cultuar santos

Formações

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Por que a Igreja Católica cultua a imagem de santos?

A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens
Em primeiro lugar, é preciso entender que Deus não nos proíbe de fazer imagens, mas sim imagens “de ídolos”, ou seja, de deuses falsos.

Já no Antigo Testamento, o próprio Deus prescreveu a confecção de imagens como querubins, serpentes de bronze, leões do palácio de Salomão etc. A Bíblia defende o uso de imagens como é possível verificar em muitas passagens: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez 41,17-21; Hb 9,5 e outras mais.

Os profetas condenavam a confecção de imagens “de ídolos”: “Os que modelam ídolos nada são, as suas obras preciosas não lhes trazem nenhum proveito. Quem fabrica um deus e funde um ídolo que de nada lhe pode valer?” (Isaías 44,9-17).

O que é um ídolo? É aquilo que:
1 - substitui o único e verdadeiro Deus;
2 - são-lhes atribuídos poderes exclusivamente divinos, e
3 - são-lhe oferecidos sacrifícios devidos ao verdadeiro Deus. É o que os judeus antigos, no deserto, fizeram com o bezerro de ouro (cf. Ex 32).

Não é o que os católicos fazem. A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens dos santos; mas venerá-las, o que é muito diferente.
A imagem é um objeto que apenas lembra a pessoa ali representada; o ídolo, por outro lado, “é o ser em si mesmo”. A quebra de uma imagem não destrói o ser que representa; já a destruição de um ídolo implica a destruição da falsa divindade.

Saiba como são fabricadas as imagens:
Video nao disponivel mas quem quizer poderá ver na pag da cn no seguinte link :
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13179






Para Deus, e somente para Ele a Igreja presta um culto de adoração (“latria”), no qual reconhecemos Deus como Todo-Poderoso e Senhor do universo. Aos santos e anjos, a Igreja presta um culto de veneração (“dulia”), homenagem.

A Nossa Senhora, por ser a Mãe de Deus, a Igreja presta um culto de “hiper-dulia”, que não é adoração, mas hiper-veneração. A São José “proto-dulia”, primeira veneração.

A palavra “dulia” vem do grego “doulos”, que significa "servidor". Dulia, em português, quer dizer reverência, veneração. Latria é adoração; vem do grego “latreia”, que significa serviço ou culto prestado a um soberano senhor. Em outras palavras, significa adoração. Então, não há como confundir o culto prestado a Deus com o culto prestado aos santos.

Rogando aos santos não os olhamos nem os consideramos senão nossos intercessores para com Jesus Cristo, que é o único Medianeiro (cf. 1Tm 2,4) que nos remiu com Seu Sangue e por quem podemos alcançar a salvação. A mediação e intercessão dos santos não substituem a única e essencial mediação de Cristo, o único Sacerdote, mas é uma mediação “por meio de” Cristo, não paralela nem substitutiva. Sem a mediação única de Cristo nenhuma outra tem poder.

Significado da imagem de um santo

A imagem de um santo tem um significado profundo. Quando se olha para ela, a imagem nos lembra que a pessoa, ali representada, é santa, viveu conforme a vontade de Deus. Então, é um “modelo de vida” para todos.

A imagem lembra também que aquela pessoa está no céu, isto é, na comunhão plena com o Senhor; ela goza da chamada “visão beatífica de Deus” e intercede por nós sem cessar, como reza uma das orações eucarísticas da Missa.

São Jerônimo dizia: “Se, aqui na Terra, os santos, em vida, rezavam e trabalhavam tanto por nós, quanto mais não o farão no céu, diante de Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia que “ia passar o céu na terra”, isto é, intercedendo pelas pessoas.

O Catecismo da Igreja nos ensina o seguinte no §956: “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na Terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (LG 49).

A imagem de um santo nos lembra ainda que ele é santo pelo poder e graça de Deus; então, a veneração da imagem dá glória ao Senhor, mais que ao santo. São Bernardo, doutor da Igreja, sempre que passava por uma imagem de Nossa Senhora dizia: “Salve, Maria!”. Um dia, depois de dizer essas palavras, Nossa Senhora lhe disse: “Salve, Bernardo!”

Podemos tocar e beijar as imagens como um gesto de amor, reverência e veneração, não de adoração. Não fazemos isso com a imagem de um ente querido falecido? Podemos admirar as imagens – por isso elas devem ser bem feitas, em clima de oração – e rezar diante delas, pedindo ao santo, ali representado, que interceda diante de Deus. É Ele quem faz o milagre, mas o pedido vem dos santos, como nas Bodas de Caná, onde Jesus fez a transformação de 600 litros de água em vinho, “porque Sua Mãe intercedeu”. Ainda não era a hora dos seus milagres!

A intercessão dos santos

A intercessão dos santos é algo maravilhoso. Quando nós precisamos de um favor de uma pessoa importante, mas não conseguimos chegar até ela, então, procuramos um mediador, um intercessor, que seja amigo dessa pessoa, para fazer a ela o nosso pedido. E a pessoa importante a atende por ter intimidade com nosso intercessor. Ora, fazemos o mesmo com Deus. Não temos intimidade com Ele como os santos que já estão na Sua glória; nossos pecados limitam nossa intimidade com o Pai; então, os santos nos ajudam. Mas, como eles podem ouvir todos os pedidos ao mesmo tempo sem que tenham a onisciência e a onipresença de Deus? É simples. Na vida eterna, já não há mais as realidades terrenas do tempo e espaço. A comunhão perfeita com Deus dá aos santos o conhecimento de nossas orações e pedidos e, na plenitude de Deus, e por meio d'Ele não há a dificuldade de atender a todos ao mesmo tempo, pois já não existe mais esse fator limitador. No Céu, a realidade é outra.

Alguns perguntam: mas os mortos não estão todos dormindo, aguardando a ressurreição? Não. Jesus contou o caso do pobre Lázaro, o qual já estava no seio de Abraão, vivo e salvo, e o rico que sofria as penas eternas. A alma não dorme. No livro de Macabeus (2Mac 15, 11-15) temos a narrativa de Judas Macabeus, que teve a visão do sacerdote Onias, já falecido, orando pelo povo judeu.

Por tudo isso, as imagens precisam ser bem feitas, mais parecidas possíveis com o santo. Não devemos fazer imagens mal feitas ou mal pintadas. Quando não há uma foto ou uma pintura de santos antigos, então é licito que artistas sugiram uma imagem que a Igreja abençoe.

Quando uma imagem que foi benzida se quebra, e não é possível restaurá-la, então deve ser enterrada, destruída ou colocada em um lugar onde não haja profanação dela. Se for de material combustível, pode ser queimada.

O Concílio Ecumênico de Nicéia, no ano 789, que aprovou o uso de imagens, disse:

“Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos padres e da tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos.”

São João Damasceno, doutor da Igreja, dizia: "A beleza e a cor das imagens estimulam minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus."

Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Um tempo de intenso combate espiritual

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Um tempo de intenso combate espiritual

Tal combate solicita homens e mulheres de fibra
Vivemos tempos de grande agitação espiritual. Dias decisivos em que os exércitos de Deus e das trevas se mobilizam para a ofensiva definitiva, a qual culminará na volta de Jesus Cristo. Os sinais dos tempos evidenciam a rápida conversão para este imperscrutável momento em que soará a última trombeta, o “toque de reunir” dos guerreiros da luz, convocando o “Sião de Deus” para o início do confronto final.

Uma grandiosa batalha entre a luz e as trevas está sendo travada e pende sobre nós um juízo temível. Se optarmos pela batalha da fé, seremos capazes de resistir aos ataques de satanás e aos poderes da morte, já que, na luta, somente obteremos uma fé genuína e, consequentemente, os milagres.
E não podemos jamais esmorecer, o que exige de nós muita determinação para enfrentar a batalha, que envolve homens na terra, anjos no céu e demônios no inferno. Se sentirmos que falta vida espiritual, devemos retomar com fé e coragem a vida de oração e invocar o Espírito Santo, dizendo: “Espírito Santo, vivifica-me!”

Por se tratar de uma luta sangrenta entre o bem e o mal, pela conquista da fidelidade e servidão de homens e mulheres em todo o mundo, não é possível ficar indiferente e examinar o fato com ingenuidade. Porém, certamente, encontraremos cristãos letárgicos e alienados, despreocupados com esta realidade que os cerca e “pessoas da Igreja” despreparadas para enfrentar a mais intensa e violenta crítica a ela.

Desse modo, é preciso reconhecer, prontamente, os reais inimigos, ouvir o chamado e deixar-se curar pelo Senhor para não se tornar vítima do maligno. Em Efésios 6, isso fica evidente: preparados ou não, estamos em guerra de vida ou morte contra seres espirituais.

Tal combate solicita homens e mulheres espirituais, de fibra. Não se pode confiar em pessoas insípidas, impotentes e que vivem na “inadimplência devocional”, pois elas não resistem aos “dias escaldantes e as noites gélidas” dos campos de guerra. Tempos assim destinam-se a combatentes santos.

Adaptado :
Irmã Maria Eunice – Comunidade Canção Nova

sábado, 11 de maio de 2013

Santa Flavia - Oração

MARTÍRIO DE FLÁVIA DOMITILA






Oração

Senhor, pelos méritos de Santa Flávia Domitila,
eu Vos peço perdão
 por todas as vezes em que não fui coerente com os ensinamentos de Jesus.
 Pelo meu egoísmo,
pelas vezes em que julguei e condenei meus irmãos,
por não ver as necessidades dos que estão a minha volta.
Peço-Vos a graça da fidelidade e perseverança na Vossa Palavra para que na prática de caridade
 eu descubra a alegria de ser cristão.
 
Santa Flávia Domitila, rogai por mim

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mensagem do dia


Mensagem do dia
 

Segunda-Feira, 06 de maio 2013

A Igreja precisa de verdadeiros cristãos João nos diz algo que nos pode parecer estranho à primeira vista: "Quanto a vós mesmos, a unção que recebestes da parte de Jesus permanece convosco, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine. A sua unção vos ensina tudo, e ela é verdadeira e não mentirosa. Por isso, conforme a unção de Jesus vos ensinou, permanecei nele" ( 1 João 2,27).
O apóstolo diz que tudo o que eles aprenderam no começo, quando tiveram a conversão e foram batizados no Espírito Santo, deixou-os cheios da unção do próprio Cristo. Todos os primeiros cristãos, naquela época, usavam os dons, isso era coisa comum entre eles. Pena que, hoje, na Igreja muitos cristãos não queiram saber disso.

Na necessidade dos nossos tempos de hoje, para a Igreja poder agüentar a perseguição externa e as heresias, que estão surgindo em todo tempo e lugar, ela precisa do Espírito Santo e de homens e mulheres que, tendo os dons, usem-nos para evangelizar e tornar outras pessoas também cheias do mesmo Espírito. Grandes pregadores e escritores, que falam sobre o derramamento do Espírito, nos têm mostrado que se nós não nos abrirmos à graça do Batismo e aos dons, a Igreja vai sofrer muito.

Meus irmãos, de maneira muito clara, vemos como a Igreja está sofrendo em muitos países, como na China, por exemplo, onde há cristãos que professam a fé às escondidas, mas cheios de vigor. Precisamos de uma nata de verdadeiros cristãos, e só conseguimos isso pelo Espírito Santo.

Deus abençoe você,

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Não se pode entender a vida cristã sem o Espírito Santo, diz o Papa

Não se pode entender a vida cristã sem o Espírito Santo, diz o Papa

 


VATICANO, 06 Mai. 13 / 02:41 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na Missa que celebrou nesta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco assinalou que "não se pode entender a vida cristã sem a presença do Espírito Santo" que leva o fiel a Jesus, que o acompanha no caminho e lhe dá a vitalidade que necessita para sustentar-se.
Assim o indicou o Santo Padre na homilia da Eucaristia em que estiveram presentes alguns empregados da fábrica de São Pedro. O Papa disse que o Espírito Santo é "justamente Deus, a Pessoa Deus, que dá testemunho de Jesus Cristo em nós" e que "defende-nos" e "sempre está ao nosso lado para nos sustentar":
"Não se pode entender a vida cristã sem a presença do Espírito Santo: não seria cristã. Seria uma vida religiosa, pagã, piedosa, que crê em Deus, mas sem a vitalidade que Jesus quer para seus discípulos. E aquilo que dá a vitalidade é a presença do Espírito Santo em nós".
"O Espírito nos dá testemunho de Jesus para que possamos transmiti-lo aos outros", precisou Francisco.
"A primeira leitura fala de um belo episódio: o de Lídia, a mulher que ouvia Paulo e a quem o Senhor o Senhor abriu o coração para que ouvisse as palavras do Apóstolo. É isto que o Espírito Santo faz: abre nosso coração para conhecermos Jesus. Sem Ele não podemos conhecer Jesus. Nos prepara ao encontro, nos faz caminhar no caminho de Jesus. O Espírito Santo atua em nós durante todo o dia, durante toda nossa vida, como testemunho que nos diz onde está Jesus".
O Papa exortou rezar, como o caminho para ter, em "cada momento", a graça da "fecundidade da Páscoa". Uma riqueza possível graças ao Espírito Santo. O Bispo de Roma refletiu deste modo sobre "o exame de consciência", "que os cristãos realizam com respeito ao dia que viveram", um "exercício" que "faz bem para nós porque é tomar consciência daquilo que o Senhor fez em nosso coração".
"Peçamos a graça de nos acostumar à presença deste companheiro de caminho, o Espírito Santo, desta testemunha de Jesus que nos diz onde está Jesus, como encontrar Jesus, o que Ele nos fala. Graça de termos uma certa familiaridade com o Espírito Santo que é um amigo.
"Porque é uma presença divina que nos ajuda a seguir adiante em nossa vida de cristãos. Peçamos hoje esta graça. E isto fará que, como fazemos na oração, em cada momento tenhamos presente a fecundidade da Páscoa. Assim seja", concluiu.

Com o diabo não se pode dialogar, assegura o Papa

Com o diabo não se pode dialogar, assegura o Papa


Papa Francisco. Foto: News.va
 
VATICANO, 06 Mai. 13 / 11:24 am (ACI/EWTN Noticias).- Na homilia da missa celebrada neste final de semana na capela da casa Santa Marta, o Papa Francisco assegurou que não se pode dialogar com o diabo, "o príncipe deste mundo".
"Com o príncipe deste mundo não se pode dialogar, que isso esteja claro!" remarcou, e assinalou que "o diálogo vem da caridade, do amor. Mas com esse príncipe é impossível dialogar: só podemos responder com a Palavra de Deus que nos defende".
"Assim como (o diabo) fez com Jesus, ele fará conosco", indicou o Papa.
"’Só olhe’, dirá, ‘faz somente esta pequena fraude… é um assunto pequeno, realmente nada’, e assim ele começa a levar-nos por um caminho que é ligeiramente desviado", advertiu.
Francisco assinalou que a do demônio é uma "mentira piedosa: ‘faz, faz, faz, não tem problema’ e começa pouco a pouco, sempre, não é mesmo?".
"Vocês podem perguntar ‘Padre, qual é a arma para defender-nos contra estas seduções e tentações que o príncipe deste mundo oferece?’. A arma é a mesma arma de Jesus, a Palavra de Deus, não o diálogo, mas sempre a Palavra de Deus, e logo a humildade e a mansidão".
O Santo Padre disse que "pensemos em Jesus, quando lhe dão essa bofetada: que humildade! que mansidão! Ele poderia tê-los insultado".
"Pensemos em Jesus na Sua Paixão. Seu Profeta diz: ‘como um cordeiro levado ao matadouro’. Ele não chora, no absoluto: humildade e mansidão. Estas são as armas que o príncipe e o espírito deste mundo não toleram, porque suas propostas são propostas de poder mundano, propostas de vaidade, propostas de riquezas (...)".
O Papa sublinhou que "hoje Jesus nos recorda este ódio que o mundo tem contra nós, contra os seguidores de Jesus", porque "Ele nos salvou e redimiu".
O Santo Padre assinalou que devemos permanecer como ovelhas, "porque as ovelhas são mansas e humildes".
Ao terminar sua homilia, o Papa pediu à Virgem Maria que "no ajude a ser mansos e humildes como Jesus".

Francisco exorta Guarda Suíça a ser forte, animada pelo amor e sustentada pela fé

Francisco exorta Guarda Suíça a ser forte, animada pelo amor e sustentada pela fé



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco expressa agradecimento à Guarda Suíça, por ele recebida no início da tarde desta segunda-feira, na Sala Clementina, no Vaticano, acompanhada de seus familiares, por ocasião da Festa do Corpo pontifício, nascido em 1506, sob o Pontificado de Júlio II. O presidente helvécio, Ueli Maurer, participou do encontro.

O dia festivo, iniciado com uma missa na Basílica de São Pedro, presidida pelo Cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone, prosseguiu, na Praça dos Protomártires Romanos, com a celebração dos Caídos.

Esta tarde, às 17h locais, teve lugar o juramento de 35 novos recrutas, no Pátio São Damaso, na presença do Substituto da Secretaria de Estado, Dom Giovanni Angelo Becciu.

De fato, neste dia a Guarda Suíça Pontifícia recorda o sacrifício de 147 caídos no "Saque de Roma", ocorrido em 6 de maio de 1547 em defesa do Papa Clemente VII no assalto dos Lansquenês (mercenários de infantaria alemães, ndr). Trata-se de um dia de memória, a serviço dos sucessores de Pedro, que se renova há 507 anos.

"Hoje vocês não são chamados a este serviço heróico, mas a outra forma de sacrifício também esta desafiadora", disse o Papa:

"A colocar as suas energias juvenis a serviço da Igreja e do Papa. E para fazer isso é preciso ser fortes, animados pelo amor e sustentados pela fé em Cristo."

Daí, o "agradecimento mais sincero" do Papa Francisco:

"Todos os dias posso experimentar pessoalmente a dedicação, o profissionalismo e o amor com que realizam a atividade de vocês. E por isso lhes agradeço!"

Trata-se também de uma festa que este ano se insere no Ano da Fé:

"Recordem-se bem disto: a fé que Deus lhes deu no dia do Batismo é o tesouro mais precioso que vocês têm! E também a missão de vocês a serviço do Papa e da Igreja encontra aí a sua fonte."

Em seguida, o Santo Padre exortou-os a darem em seu serviço o testemunho da "gentileza", tão importante para muitas pessoas que passam pela Cidade do Vaticano, para quem nela trabalha e inclusive para mim, ressaltou o Papa. Depois, fez uma recomendação:

"Saibam ser atentos uns aos outros, a se dar conta quando algum de vocês pode ter um momento de dificuldade. Estejam dispostos a escutá-lo, a estar-lhe próximo."

Por fim, o Santo Padre expressou um pensamento afetuoso:

"Caros Guardas Suíços, não se esqueçam que o Senhor caminha com vocês: esse é um pensamento bom que faz bem à alma." (RL)

"Espírito Santo, companheiro no caminho para encontrar Jesus": Papa Francisco na missa da manhã

"Espírito Santo, companheiro no caminho para encontrar Jesus": Papa Francisco na missa da manhã



Cidade do Vaticano (RV) – “O Espírito Santo è nosso amigo e companheiro de caminho e nos indica onde está Jesus”: foi o que disse o Papa Francisco na homilia da missa presidida na manhã desta segunda-feira, 06, na Casa Santa Marta, no Vaticano. O Papa também reafirmou a importância do exame de consciência na vida dos cristãos. A homilia foi toda centrada no Espírito Santo, que “em Deus, na pessoa de Deus, dá testemunho de Jesus Cristo em nós”:

Não se pode entender a vida cristã sem o Espírito Santo: não seria cristã. Seria uma vida religiosa, pagã, piedosa, que crê em Deus, mas sem a vitalidade que Jesus quer para seus discípulos. E o que dá a vitalidade é a presença do Espírito Santo em nós”.

Prosseguindo a homilia, o Papa disse que o Espírito nos dá o testemunho de Jesus para que possamos transmiti-lo aos outros:

A primeira leitura fala de um belo episódio: o de Lídia, a mulher que ouvia Paulo e a quem o Senhor abriu o coração para que escutasse as palavras do Apóstolo. É isto que o Espírito Santo faz: abre nosso coração para conhecermos Jesus, nos prepara ao encontro, nos faz caminhar em seu caminho”.

Francisco falou também da oração, "a via para obtermos, em todos os momentos, a graça da fecundidade da Páscoa”: uma riqueza possível graças ao Espírito Santo. Em seguida, citou o exame de consciência que os cristãos fazem sobre o dia passado, um “exercício que faz bem, pois tomamos consciência exatamente daquilo que o Senhor faz em nosso coração”.

Pedimos a graça de nos acostumarmos, de termos familiaridade com o Espírito Santo… è um amigo. È uma presença divina que nos ajuda a seguir avante em nossa vida de cristãos. Peçamos esta graça, hoje, para que tenhamos presente, em todo momento, a fecundidade da Páscoa”, encerrou Francisco.

Começando a semana, Papa Francisco publicou um novo tuíte:

"Peçamos ao Senhor que toda a nossa vida cristã seja um luminoso testemunho da sua misericórdia e do seu amor".

(CM)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/06/esp%C3%ADrito_santo,_companheiro_no_caminho_para_encontrar_jesus:_pap/bra-689446
do site da Rádio Vaticano

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Bispo de Bauru excomunga sacerdote depois de persistente desobediência e apoio a agenda gay

Bispo de Bauru excomunga sacerdote depois de persistente desobediência e apoio a agenda gay


Sacerdote excomungado Roberto Francisco Daniel
BRASILIA, 02 Mai. 13 / 10:00 am (ACI/EWTN Noticias).- O Bispo de Bauru, Dom Caetano Ferrari excomungou o sacerdote Roberto Francisco Daniel, conhecido como "Padre Beto", quem com suas atitudes de persistente desobediência e apoio à agenda gay, contrária à doutrina da Igreja, cometeu o delito canônico de "heresia e cisma".
Roberto Francisco Daniel defendeu o "amor" dos casais bissexuais, inclusive em adultério, indicando como exemplo que "o homem se apaixona por outro homem ou a mulher se apaixona por outra mulher, os dois sendo casados".
Em declarações difundidas no YouTube, no seu site, nas homilias e na imprensa, o sacerdote excomungado respaldou o estilo de vida gay, qualificou à Igreja de "homofóbica", e assegurou que "a diversidade sexual existe, e há muitos textos na Bíblia que já não podemos considerar palavras de Deus".
Roberto Francisco Daniel era conhecido também por seu hábito de frequentar cervejarias e vestir camisetas do guerrilheiro comunista Ernesto "Che" Guevara.
Em um comunicado publicado em 29 de abril, a Diocese de Bauru indicou que Roberto Francisco Daniel "em nome da ‘liberdade de expressão’, traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal".
"Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação".
A mensagem da diocese brasileira assegura que Dom Caetano Ferrari, "com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação".
Entretanto, indicou a mensagem, "esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a "Lei da Igreja", visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração".
"O juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros", assinalou.
O Padre Roberto Francisco Daniel, indicou o comunicado, "feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos".
"Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos", explicou a diocese.
Respondendo a que "uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja", a Diocese de Bauru advertiu que "o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado".
"A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a ‘demissão’ do estado clerical, que será enviado no final para Roma", assinalou.
A Diocese de Bauru põe com isto "’um ponto final’ nesta dolorosa história", e expressa sua oração para que Deus "ilumine o Padre Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é ‘Mãe e Mestra’".