segunda-feira, 12 de maio de 2014

Igreja dos mártires

O comovente retrato da Igreja dos mártires

Enquanto, no Oriente, alguns sequer têm liberdade para proclamar a própria fé, o Ocidente é palco para cristãos que dão de ombros para a Cruz



Alguns jornais reportaram, no último mês, que "cristãos que se recusaram a professar a fé muçulmana ou pagar resgate foram crucificados por extremistas" na Síria [1]. A notícia, que rodou o mundo, chegou ao conhecimento do Papa Francisco, que admitiu ter chorado pela situação. Durante uma de suas homilias na Casa Santa Marta, o Santo Padre repudiou os que agem "matando e perseguindo em nome de Deus" e destacou a coragem dos cristãos que, como os apóstolos, "ficam felizes por serem julgados dignos de sofrer ultrajes devido ao nome de Jesus" [2].
O drama dos que confessam Jesus Cristo no Oriente Médio – e em outras regiões do mundo – é pouco exibido pelos meios de comunicação, fazendo que a realidade de tantas pessoas nos pareça distante e, às vezes, até ilusória. No entanto, as suas lágrimas, as suas dores e o seu sacrifício tantas vezes cruento são páginas verdadeiramente cruéis de uma história que está longe de seu termo final.
Pense-se, por exemplo, no sofrimento de pais de família que, antes de doarem a própria vida, foram obrigados a entregar aqueles que mais amavam: suas mulheres e seus filhos. Se pudessem se entregar a si mesmos para salvarem os seus, eles o fariam. Mas, tiveram de imitar aquela judia do livro dos Macabeus, que viu seus sete filhos pequenos morrerem, antes de ser martirizada [3]. Suas filhas foram levadas de seus braços, ou para receberem uma fé na qual não foram educadas e à qual não querem aderir, ou para serem assassinadas impiedosamente.
Entre as muitas histórias de perseguição que veem de todo o Oriente Médio, situa-se a desses jovens que foram crucificados por serem cristãos. Um deles, segundo o testemunho da irmã Raghid, ex-diretora da escola do patriarcado grego-católico de Damasco, "foi crucificado em frente a seu pai, que foi morto em seguida". De acordo com ela, depois dos massacres, os jihadistas "pegaram as cabeças das vítimas e jogaram futebol com elas". Também levarem os bebês das mulheres e "os penduraram em árvores com os seus cordões umbilicais".
Tais relatos devem nos comover e nos fazer dobrar os nossos joelhos por nossos irmãos perseguidos em terras estrangeiras. Afinal, somos todos membros da mesma Igreja, as orações que fazemos têm eficácia para as partes mais necessitadas do corpo místico de Cristo.
Mas, não apenas isso. O retrato de sangue dos cristãos martirizados precisa converter os nossos corações. Enquanto eles são perseguidos por viverem sua fé em lugares como Irã, Síria, Egito, Coreia do Norte e China, tendo que se esconder em espaços subterrâneos – como os primeiros seguidores de Cristo iam às catacumbas – ou viver debaixo da constante ameaça de milícias terroristas, nós, no Ocidente, temos vivido a fé de forma desleixada, transformando o dom da liberdade que recebemos em libertinagem, em ocasião para o pecado e para a própria destruição. Temos desperdiçado a oportunidade de participar diariamente da Santa Missa, de ter acesso ao sacramento da Penitência e de expor publicamente a Palavra de Deus, preferindo a isso a preguiça, a impenitência e a covardia – enquanto milhares de pessoas mundo afora dariam a própria vida para terem a liberdade que temos e usá-la para a maior glória de Deus.
Quanto à perseguição, é claro que o Ocidente não está isento dela. O Papa Bento XVI reconheceu, em nossos tempos, a existência de outro tipo de martírio: "Na nossa época, o preço que deve ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado, afogado e esquartejado, mas muitas vezes significa ser indicado como irrelevante, ridicularizado ou ser motivo de paródia" [4]. Se em muitos lugares o Senhor continua pedindo aos cristãos o martírio de sangue, a outros – e a todos, poderia se dizer – Ele pede o martírio espiritual, a morte diária e cotidiana para si mesmo e para o mundo, especialmente o mundo de hoje, profundamente hostil ao Evangelho e à Igreja.
As imagens criminosas de cristãos mortos no Oriente não passam de manifestação externa de um ódio que já está no coração de muitas pessoas no Ocidente. Quando "artistas" se pensam "esclarecidos" fazendo chacota da religião, cuspindo na Cruz de Cristo e abusando dos mistérios fundamentais da fé cristã, já são cúmplices morais das perseguições físicas perpetradas contra os cristãos. As suas agressões verbais já são o tortuoso caminho que conduz às perseguições físicas e abertas à religião cristã.
No entanto, não podemos desanimar. Como disse o Papa, devemos nos alegrar por "ser julgados dignos de sofrer ultrajes devido ao nome de Jesus"; porque, quase dois milênios depois da crucificação de Cristo e da grande perseguição perpetrada pelo Império Romano aos Seus apóstolos, a Igreja Católica continua sendo a vigorosa "Igreja dos mártires". Mártires de cujo testemunho de sangue serão gerados os futuros filhos de Deus e herdeiros da Pátria Celeste. Nos conforte e encoraje a dar a vida a esperança da verdadeira vida. Afinal, "se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima" [5].
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Foi a Igreja Católica que definiu o Cânon das Escrituras

Artigo de Everth Queiroz Oliveira: Não há Bíblia sem Igreja

21.06.2010 - Meu avô é um católico e leitor assíduo das Sagradas Escrituras. Certa vez, conversando com um adventista sobre a Bíblia, este lhe revelava sua admiração pela fé do meu avô. “Mas, como o senhor, sendo católico, lê tanto a Bíblia?”, o adventista perguntava. Meu avô explicou que infelizmente muitos católicos se deixavam levar pelo comodismo de não querer anunciar a Palavra de Deus e acabavam não dando tempo à leitura das Escrituras. O adventista insistiu: “O senhor, lendo a Bíblia assim, vai deixar de ser católico fácil”, ao que meu avô retrucou: “Se eu for ler a Bíblia pra deixar de ser católico, prefiro parar de ler a Bíblia”.
Quando meu avô me contou a história, fiquei feliz em ver que ele confiava na autenticidade do Magistério da Igreja e não se deixava levar pela tola conversa do livre exame proposta por Lutero. São Pedro já advertia que “nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular” (2 Pd 1, 21). E não é mesmo. O intérprete das Escrituras é o Espírito Santo e, como esse foi dado à Igreja, somente Ela pode interpretar autenticamente as Escrituras. A primeiro momento, pode parecer arrogância. “Ah, por que a Igreja pode interpretar de maneira correta a Bíblia?”

Ora, justamente porque foi a Igreja Católica que definiu o Cânon das Escrituras. Foram os bispos da Igreja que se reuniram e decidiram quais seriam os Livros Sagrados. Mais exatamente no século IV, o papa Dâmaso estabeleceu, num decreto denominado gelasiano, quais seriam os livros verdadeiramente inspirados pelo Espírito Santo. “Agora verdadeiramente devemos discutir sobre as Divinas Escrituras, quais são aceitas pela Igreja Católica no universo e quais devem ser rejeitadas.” Foi assim que nasceu a Sagrada Escritura. Da autoridade do Magistério da Igreja, da análise dos bispos da Igreja Católica, do exame dos Santos Padres.

Quando você tira a base da autoridade da Bíblia, que é a Igreja Católica, sobra a incoerência. Os protestantes bradam “Bíblia sim, Igreja não”, mas não percebem o quanto é louca e insana essa afirmação. Eles dizem, sem dúvida, que a Bíblia é inspirada pelo Espírito mas negam que devem se submeter à autoridade da Igreja. Para eles, a Igreja é coisa de homens e, portanto, não deve ser levada a sério. O grande problema é que essa fé nas Escrituras deriva justamente da fé na infalibilidade do juízo da Igreja. E é aí que a base da sola scriptura vai para o buraco.

E como é justamente a Igreja a pedra sobre a qual está autoridade da Bíblia Sagrada, é justamente sobre a Igreja que deve estar consolidada a verdadeira interpretação das Escrituras. Se foi ela que definiu os livros que estavam verdadeiramente inspirados pelo Espírito Santo, também é ela que vai afirmar qual interpretação dos Livros Sagrados está correta. Como os protestantes não têm essa base, cria-se, então, uma confusão. É o livre exame. Cada um interpreta a Sagrada Escritura do jeito que quer. São, como dizia Nosso Senhor, cegos guiando cegos. E se aquela interpretação não agrada, uma nova igreja é fundada; e se aquela nova igreja fundada desagrada em seu discurso, criam-se outras. Criam-se mais e mais igrejas.

Nós cremos nas palavras da Bíblia e cremos que ela é inspirada pelo Espírito. Mas nós também cremos na Igreja, pois, assim como as ovelhas reconhecem a voz do pastor, assim também os primeiros Padres da Igreja, em comunhão com o bispo de Roma, reconheciam Nosso Senhor, identificavam os verdadeiros Evangelhos e rejeitavam os falsos. Que a Virgem Santíssima conduza ao redil de Nosso Senhor os cristãos que ainda não crêem na autoridade da Santa Igreja Católica. Abra-lhes os olhos o Espírito da Verdade.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com

Para ler e meditar.

 


"Eis o que diz o Senhor, o Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e último, não há outro Deus afora Eu. Não tenhais medo então, e não tremais! Não vos tenho esclarecido desde há muito tempo? Vós sois minhas testemunhas: existe outro Deus a não ser Eu? Haverá outro rochedo além de Mim? " (Isaías 44. 6-8)


"Meu filho, guarda as minhas palavras, conserva contigo meus preceitos. Observa meus mandamentos e viverás. Guarda meus mandamentos como a pupila de teus olhos. Traze-os ligados aos teus dedos, grava-os em teu coração." (Provérbios 7, 1-3)
 

domingo, 11 de maio de 2014

Eu não sou o ladrão, sou o Bom Pastor

Eu não sou o ladrão, sou o Bom Pastor


Estamos hoje celebrando a Eucaristia do dia das mães dentro da celebração de Jesus o Bom Pastor. Celebramos Jesus misericordioso no segundo Domingo da Páscoa e hoje celebramos o bom pastor.

No Evangelho de hoje Jesus afirma: “Eu Sou”. Como Deus fez com Moisés, quando foi ao encontro do Faraó, mas antes perguntou a Deus em nome de quem ele estava indo.

O nome Bom Pastor já indica aquele que cuida. É bonito quando Jesus afirma que é o bom pastor, ele afirma: “Eu cuido, eu a chamo para dentro do curral e fecho a porta”. Sabe qual é o problema de nós ovelhas? É que são rebeldes. Somo ovelhas rebeldes.

Você que é pai ou mãe, quantas vezes consulta a Deus para saber por que caminho seguir na educação do seu filho. Se o Senhor é o Pastor vai indicar a você em que caminho educar seu filho. Porém o ladrão tem assaltado, roubado as ovelhas. E o Senhor vem até nós no dia de hoje e afirma: “Eu não sou o ladrão, sou o Bom Pastor”.

O Senhor é tão bom que na função de pastor alimenta as suas ovelhas. Ele as alimenta de si mesmo. Suas forças só serão renovadas alimentando-se deste pastor. Portanto não seja uma ovelha rebelde. Uma ovelha longe do seu pastor está correndo riscos, pois ela pode ser devorada a qualquer momento. Eu e você longe de Jesus podemos ser devorados a qualquer momento.

O Pastor não deixa faltar nada para suas ovelhas. “O Senhor é o pastor que me conduz não me falta coisa alguma”, diz o Salmo da liturgia de hoje. Se falta algo é porque você se afastou do pastor, ou tem sido uma ovelhinha rebelde.

Se nós, filhos, fôssemos obedientes não passaríamos pelo vale como nós passamos. Há uma sabedoria no coração da mulher, só de ela ser mãe Deus já lhe deu este dom.

Nenhuma mãe nasceu sabendo dar de mamar a seu filho. Ela precisou aprender. A mãe é capaz de ver os movimentos do filho e dizer o que se passa com ele, sabe se é dor, fome, refluxo e isso é dom de Deus.

A Palavra de Deus diz que: “Abandonar o pai é o mesmo que dizer blasfêmias contra Deus. Quem irritar a sua mãe é amaldiçoado pelo Senhor”. A revelação se dá em Jesus Cristo, Nele todas as coisas se tornam novas. Mas vejam a honra que deveríamos dar a nossos pais.

A palavra de Deus diz: “Obedecei a vossos pais e terás vida longa”. Para obedecer é preciso aprender a morrer para si. Hoje é dia de celebrar com alegria, mas é dia de revermos o relacionamento com nossos pais. Qual valor você tem dado a seus pais? Qual valor você tem dado a sua mãe em especial?

A vida que você tem levado é a vida que seu pai ou sua mãe sonhou para você? É digno do pai e da mãe que criou você?

O Senhor hoje te chama: “Volta ovelha”. Ele te conhece pelo nome. “Vinde a mim e eu vos darei descanso”, diz o Senhor. Ele nos promete alívio, descanso, conforto, mas você precisa ir ao encontro dele que é o Bom Pastor. Você não precisa consultar outros lugares, você precisa ir ao encontro de Jesus. Ele tem coisas muito melhores do que outros lugares poderiam oferecer. Ainda que você esteja sofrendo agarre-se ao Senhor.

“Ainda que eu passe pelo vale da sombra da morte eu não temerei mal algum, porque o Senhor está comigo” está escrito nos Salmos. Portanto, aguenta firme!

Padre Edimilson
Foto: Natalino Ueda
Muitas vezes não sabemos o que fazer, as pessoas estão no auge do desespero. Mas o diferencial é que o Senhor o Bom Pastor hoje está dizendo: “Eu sou o pastor, eu cuido das minhas ovelhas”. Se escapoliu, se fugiu. Volte hoje mesmo para o curral. Se você já andou por onde andou, já fez o que fez e não está certo, agora pare. Chega.

Se você ama sua mãe leve alegria a ela com seu comportamento, com suas atitudes. Muitas vezes em nome da própria felicidade você pode estar matando a outros, a própria mãe. O amor não machuca, não fere, ele cura, e cicatriza as feridas.

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Padre Edimilson Lopes
Padre da Comunidade Canção Nova

Sinal dos Tempos: Universidade de Harvard Celebrará Missa Negra Satânica, nos EUA

Noticia extraída do site Rainha Maria 

Sinal dos Tempos: Universidade de Harvard Celebrará Missa Negra Satânica, nos EUA
 
11.05.2014 - Nota de www.rainhamaria.com.br
 
Por Dilson Kutscher
 
Somente posso dizer NOVAMENTE o seguinte:
Se a humanidade também já chegou ao ponto de celebrar uma "missa negra" para glorificar a Satanás, dentro de uma Universidade dos Estados Unidis, das mais respeitadas do Mundo, incentivando os jovens a adorar ao demônio, então, não resta mais nada, a Grande Sodoma se instalou definitivamente, a rebelião dos homens ao SENHOR foi declarada e a Justiça de DEUS é iminente no Mundo.
Diz na Sagrada Escritura:
“Tu, desde o princípio, quebraste o meu jugo, rompeste os meus laços e disseste: — Não servirei!” (Jer 2, 20).
"Destruirei tudo sobre a face de terra - oráculo do Senhor; farei perecer homens e animais, aves do céu e peixes do mar; exterminarei os ímpios com seus escândalos, farei desaparecer os homens da superfície do mundo - oráculo do Senhor.
Estenderei a mão contra Judá, e contra os habitantes de Jerusalém, e exterminarei desse lugar tudo o que resta de Baal, até o nome de seus servos e de seus sacerdotes":  (Sofonias, 1, 2-4)
  (Baal = Demônio)
Somente nesta semana temos notícias que confirmam a rebelião consumada dos homens contra o seu Criador e DEUS Altíssimo.

Diz ainda na Sagrada Escritura:
"Por isso o Senhor não poupa os jovens e não tem piedade dos órfãos nem das viúvas, porque todos eles são ímpios e perversos, e todas as bocas proferem infames palavras. Apesar de tudo, sua cólera não se aplacou, e sua mão está prestes a precipitar-se". (Isaías 9, 16)
"Pois se Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os precipitou nos abismos tenebrosos do inferno onde os reserva para o julgamento; se não poupou o mundo antigo, e só preservou oito pessoas, dentre as quais Noé, esse pregador da justiça, quando desencadeou o dilúvio sobre um mundo de ímpios; se condenou à destruição e reduziu à cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra para servir de exemplo para os ímpios do porvir";  (II São Pedro, 2, 4-6)
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Universidade de Harvard Celebrará Missa Negra Satânica, nos EUA
n/d
A Universidade de Harvard, uma das mais respeitadas escolas Ivy League no mundo, respondeu a rumores de que eles estariam hospedando uma Missa Negra realizada pelo Templo Satânico na segunda-feira. Como se vê, não eram boatos.
A ideia de que os alunos da Ivy League têm pactos sinistros com o diabo é geralmente o produto de filmes B, mas na segunda-feira, a Harvard Extension Cultural Studies Club será palco para uma missa negra, um ritual destinado a invocar Satanás enquanto profanam o sacramento católico, geralmente através de injúria, aniquilação, ou maculando sexualmente uma hóstia.
Como você pode imaginar, os grupos religiosos estão completamente em pânico sobre isso,  até mesmo levando a Arquidiocese de Boston a emitir uma declaração pedindo a Harvard para encerrar o evento. Ainda assim, Harvard diz que, embora eles pessoalmente não possam concordar com as opiniões expressas pelos clubes de estudantes, eles "apoiam os direitos dos nossos alunos e professores para falarem e se reunirem livremente".
n/d
A Missa Negra da Universidade de Harvard está sendo realizada pelo Templo Satânico, um grupo que ganhou um pouco de notoriedade ao longo dos últimos anos endossando publicamente o governador da Flórida, Rick Scott,  realizando uma "missa rosa" sexual sobre a sepultura de membros mortos de Westboro Baptist Church a fim de postumamente "transformá-los em gays" , e até mesmo criando de um monumento satânico oficial para o gramado do edifício do Capitólio de Oklahoma.
Fonte: www.anovaordemmundial.com
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sexta-feira, 9 de maio de 2014

As pérolas jogadas aos porcos

As pérolas jogadas aos porcos

Nada é tão terrível quanto um tesouro afundado em um lamaçal. Nada é tão péssimo quanto a corrupção das coisas santas.

 
 
Não existe nada mais terrível que ver um grande tesouro afundado em um denso lamaçal. Por isso a advertência do Evangelho: "Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas" [1]. A pérola é algo muito precioso. A simples razão ensina ao homem que aquilo que é precioso deve ser guardado, tratado com bastante zelo e cuidado. Aos porcos, lança-se lavagem, não pedras preciosas; aos porcos, lançam-se as sobras, não aquilo que se tem em alta conta.
No mundo antigo, no entanto, certas pérolas jaziam afundadas na lama e foi o Cristianismo, com a verdade de sua doutrina e o vigoroso testemunho de seus adeptos, que recuperou a razão e a justiça então obscurecidas pelos pecados dos homens. Em tempos como os nossos, em que um malfadado feminismo prega ódio e desrespeito à religião, nada melhor que lembrar o respeito e a dignidade que a religião cristã devolveu às mulheres "em sua condenação do divórcio, do incesto, da infidelidade conjugal e da poligamia" [2].
O Império Romano foi escolhido por Deus para presenciar a "plenitude dos tempos" [3]. Era o ambiente apropriado para a visita de um Senhor preocupado mais com os enfermos e pecadores que com os saudáveis e justos [4]. De fato, a situação em que aí se encontravam os homens – e principalmente as mulheres – era degradante. As leis e escritos da época pressupunham "o direito de abandonar os filhos do sexo feminino" e a "a prerrogativa [dos homens] de determinar às esposas e amantes que praticassem o aborto" [5]. Uma sociedade permissiva como a antiga – em que o divórcio era plenamente acessível e a poligamia amplamente praticada – dava à figura masculina poder de subjugar as mulheres, tornando-as mais escravas que seres humanos de verdade.
Assim se encontrava o mundo antigo – com louváveis exceções, verificadas num e noutro lugar – até a chegada de Cristo. Com Ele, que, no seio do Pai, escolheu uma mulher para ser a mais virtuosa criatura que a terra viria a conhecer; com Ele, que, ressuscitado, apareceu primeiro a mulheres [6]; com Ele, que, pela boca de São Paulo, abolia todas as distinções entre as pessoas – já não havia mais "judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher" [7], mas todos eram um só em Cristo; com Ele, restaurou-se a esperança à feminilidade então tão suja e obscurecida pelo pecado e pela vileza humana. Historicamente, é inegável: "a mulher em si mesma (...) nunca foi tão exaltada como no cristianismo" [8].
A tradição cristã impregnou na cultura ocidental a consciência de que a mulher é muito mais que seus atributos físicos e naturais; que a mulher não é um pedaço de carne a ser idolatrado, mas um todo de humanidade através do qual é possível vislumbrar a eterna beleza do Criador. Ainda hoje, mulheres que aceitaram a doutrina cristã sobre a modéstia dão testemunho da leveza, da delicadeza e da simplicidade da autêntica beleza feminina.

"[A mulher] tem outras belezas muito mais excelentes e nobres: a beleza da sua inteligência, a beleza dos seus sentimentos e, sobretudo, a beleza da sua virtude e do seu caráter. Não se pode prescindir desta beleza espiritual, sob pena de rebaixar e degradar a mulher à condição vil dos irracionais. Seria o mesmo que entregar uma criatura humana, a pretexto de que é composta de carne e ossos, aos cuidados e ao laboratório do veterinário" [9].

Por isso, não é possível olhar para certas reivindicações de movimentos ditos "progressistas" senão com ceticismo e vergonha. Feministas que vão às ruas pelo direito de ser "vadias" ou que se proclamam "prostitutas" [10] podem estar fazendo o que for, menos defendendo a dignidade da mulher. Rebaixar-se à disposição aparentemente "livre" dos próprios corpos – como se fossem apenas matéria –, expor totalmente as próprias pernas e partes íntimas ao público – como se fossem pedaços de carne num açougue –, pedir o "direito" de matarem os próprios filhos que são concebidos em seu ventre – como se esses fossem mera "extensão" de seus membros –, não só é desconsiderar o alto valor que têm as mulheres – muito maior que o preço das pérolas e das joias mais caras! É como entregá-las "aos cuidados e ao laboratório do veterinário"; é transportá-las ao nível dos animais; é, real e lamentavelmente, lançá-las aos porcos.

Marcha das vadias

O que querem essas senhoritas – que dizem "representar" as mulheres – é a volta à Antiguidade, no mais horrível e decadente de seus aspectos; a volta ao aborto e ao infanticídio, ao divórcio e à poligamia, à degradação sexual e à permissividade dos costumes... na ilusão de que tudo isso as liberte. Só que a história é uma grande mestra: esses instrumentos que as feministas de hoje consideram "libertadores" são, miseravelmente, as mesmas armas que as prenderam à escravidão noutros tempos. Não as tornam "mais mulheres"; au contraire, colocam-nas abaixo de sua própria natureza e vocação; lançam-nas, terrivelmente, aos cães e aos porcos.
Corruptio optimi pessima est, diz um adágio latino. A corrupção dos ótimos é péssima, a corrupção de quem deveria, por sua alta dignidade, ser melhor, é ainda pior que as outras corrupções. A corrupção da mulher, pelo feminismo, deforma-a a ponto de torná-la irreconhecível... como uma pérola escondida em um chiqueiro, como uma joia cujo brilho é ofuscado por uma porção de lama.
Ainda hoje – e especialmente hoje –, ressoam firmes as palavras de Cristo: "Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas". Que as mulheres tomem consciência do grande dom e do alto valor que possuem – e correspondam com coragem à sua dignidade.
 
Fonte : Por Equipe Christo Nihil Praeponere

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Papa Francisco: Não fabriquemos obstáculos burocráticos às pessoas que precisam de Deus

Papa Francisco / Foto: Lauren Cater CNA
 
 
Vaticano, 08 Mai. 14 / 05:43 pm (ACI/EWTN Noticias).- Durante a missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa Francisco exortou aqueles que estão encarregados de administrar os sacramentos a não criar obstáculos burocráticos para dispensar a graça e aproximar as pessoas a Deus, e colocou como exemplo o apóstolo Felipe, que certamente tinha muito que fazer, mas foi dócil ao chamado do Senhor para ir evangelizar o ministro da rainha da Etiópia.

O Santo Padre se referiu à passagem dos Atos dos Apóstolos que destaca as três qualidades cristalinas de um cristão, que são a docilidade ao Espírito, o diálogo e a confiança na graça.
Explicou que a primeira se destaca no momento em que o Espírito manda Filipe interromper suas atividades e ir até a carruagem na qual viajavam, de Jerusalém para Gaza, a rainha dos etíopes e o ministro.

“Ele, Filipe, obedece. É dócil ao chamado do Senhor. certamente deixou de lado muitas coisas que tinha que fazer, porque naquela época, os apóstolos eram muito atarefados na evangelização. Ele deixa tudo e vai. Isto nos mostra que sem docilidade à voz de Deus, ninguém pode evangelizar, ninguém pode anunciar Jesus Cristo. No máximo, pode anunciar a si mesmo. É Deus quem chama, é Deus quem põe Felipe no caminho. E Felipe vai. É dócil”, afirmou o Papa.

Francisco explicou que esta oportunidade de Felipe de ir ao encontro do ministro etíope para anunciar-lhe a Cristo se dá através de um diálogo, e não de um ensinamento que vem do alto, imposto. É um diálogo que o Apóstolo tem o escrúpulo de começar respeitando a sensibilidade espiritual de seu interlocutor, que está lendo, mas sem entender, um texto do Profeta Isaías:

“Não se pode evangelizar sem diálogo, porque se começa justamente de onde é preciso evangelizar. Como é importante o diálogo. ‘Padre, perde tanto tempo com as estórias de todos!’. Deus perdeu mais tempo na criação do mundo, e o fez bem! Perder tempo com a outra pessoa é importante porque é ela que Deus quer que se evangelize, que lhe seja dada a notícia de Jesus”, expressou o Papa.

Indicou que as palavras de Felipe despertam no ministro o desejo de ser batizado e no primeiro riacho que encontram no caminho, assim acontece. Felipe administra o Batismo ao etíope, pondo-o “nas mãos de Deus, de sua graça”. Francisco destacou que o ministro, a sua vez, será capaz de gerar a fé e “talvez isso nos ajude a entender melhor que quem faz a evangelização é Deus”.

“Pensemos nestes três momentos da evangelização: a docilidade para evangelizar, fazendo o que Deus manda; o diálogo com as pessoas, partindo de onde elas estão; e o terceiro: entregar-se à graça, pois ela é mais importante do que toda a burocracia. ‘O que impede que?: às vezes, na Igreja, somos uma fábrica que produz impedimentos para as pessoas chegarem à graça. Que o Senhor nos faça entender isso”, concluiu o Santo Padre.

O homem necessita de verdade e amor

O homem necessita de verdade e amor

Padre Anderson Marçal
Foto: Daniel Mafra / cancaonova.com
Caríssimos irmãos, sempre me chama à atenção a primeira leitura que ouvimos hoje. O eunuco foi em peregrinação a Jerusalém; pelo caminho, começou a ler o livro do profeta Isaías. O eunuco nos leva ao seguinte questionamento: “Eu entendo aquilo que tenho lido nas Sagradas Escrituras?”. Amados, milhares de pessoas estão sedentas da Palavra de Deus, mas nós, muitas vezes, não somos aqueles que explicam a elas a Sagrada Escritura.

Dentro de nós há dois buracos: a verdade e o amor. O eunuco, por exemplo, ao ler as palavras daquele livro, sentia-se atraído por elas. Quantas pessoas estão nessa situação! Quantas estão em busca do verdadeiro amor e da verdadeira verdade! Quantas buscas elas têm feito de forma equivocada!

Talvez, a consciência que você tem hoje seja diferente da consciência de quando era jovem. No cotidiano da vida, vamos, por vezes, fazendo a busca equivocada dessa verdade. Se não temos um ponto de apoio, podemos cair no buraco da mentira. Quantas ideologias são colocadas em nossa cabeça! E quantas ideologias foram colocadas na cabeça desse eunuco!

A Igreja, hoje, vive não uma perseguição, como estão vivendo países como o Oriente Médio; a perseguição, no Ocidente, é ideológica. A nós é permitido que professemos a nossa fé, mas cada um de nós tem essa lacuna da procura da verdade.

Querem calar a voz da Igreja, fazendo um desmoronamento dos nossos valores, e nós estamos caindo. Mas quem é instruído pela Palavra de Deus permanece voltado para Ele. Portanto, não se deixe levar pelas tendências, pelas ideias das minorias. Ideias que entram em nossa casa de forma sorrateira e querem nos tirar da verdade que é Deus. Quem por Deus é instruído vai até Ele. Nós precisamos dessa verdade para preencher o buraco que há em cada um de nós.

Não permita que a verdade do 'ter' ou do 'consumir' o leve para o buraco. Os que se permitem ser levados pela Palavra da Verdade – com o “V” maiúsculo – constroem, dentro de si, uma construção sólida.
"Somente a verdade divina deve nos preencher," exortou o padre
Foto: Daniel Mafra / cancaonova.com

Percebemos que essas verdades, que o mundo nos envolve, estão distorcidas. Não se deixe enganar pelas falsas verdades, referindo-se a palavras do Papa que ele não disse, ou falando sobre os santos frases que não são deles. Amados, mentira tem perna curta!

Para que saibamos o que é a Palavra de Deus ou que é do mundo nos vem a palavra do eunuco: “Como posso entender se não tem ninguém que me explique?”. A verdade deve ser o nosso porto seguro e deve sempre nos remeter ao Céu! Somente a verdade divina deve nos preencher.

O buraco do amor, que também anseia em nosso coração, nos faz caminhar em direção àquilo que fomos chamados. Jesus é o verdadeiro amor que se dou por nós. Esta é a maior prova de amor que existe! Quantas pessoas têm procurado falsos amores? Da mesma maneira que existem pessoas que procuram a falsa verdade, existe outras que procuram falsos amores. Não se sustente por falsos amores!

Onde você tem buscado o amor e a verdade que vem de Deus? Que compromisso você tem feito com aquele que é a Verdade e o Amor? Irmãos, Deus não é metade amor ou é uma meia verdade.

A figura de Felipe, na narrativa da primeira leitura, deve ser a atitude de cada um de nós! Instrua e seja o testemunho de Cristo e da Verdade que vem d'Ele para o mundo!

Transcrição e adaptação: Luana Oliveira