quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Papa se reúne com mulher que o derrubou na Missa do Galo


CIDADE DO VATICANO - O papa Bento XVI manteve nesta quarta-feira, 13, uma conversa no Vaticano com Susanna Maiolo, a mulher de 25 anos que o derrubou durante a Missa do Galo passada, informou o Vaticano.

O encontro, segundo o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, aconteceu ao final da audiência pública das quartas-feiras, em um recinto anexo à Sala Paulo VI do Vaticano.

Maiolo, precisou Lombardi, expressou ao papa seu "pesar" pelo ocorrido e lhe pediu perdão, e Bento XVI deu seu perdão e mostrou interesse pela saúde da mulher.


Segurança de Bento XVI é reforçada após incidente no Natal


CIDADE DO VATICANO - O Papa Bento XVI celebrou nesta quarta-feira, 6, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, missa em homenagem ao dia dos Três Reis Magos. Durante a celebração, o pontífice beijou bebês e apertou as mãos de diversos fãs sob os olhares de sua reforçada equipe de seguranças.


Ao final da missa realizada na noite do último dia 24, Bento XVI foi atacado por uma mulher, que o derrubou no chão. Desde então, várias medidas de segurança foram adotadas para proteger o papa.

Na missa realizada nesta quarta-feira, foram ampliadas os espaços por onde o pontífice percorre dentro da Basílica de São Pedro. Mais agentes de segurança também foram colocados dentro do recinto.

Nenhum incidente foi registrado na última missa realizada por Bento XVI, que, apesar das medidas de segurança adotadas, fez questão de se aproximar dos fiéis, cumprimentando-os e acenando de perto, sempre sorridente.

Fatos recentes mostram que barreiras físicas não são suficientes para coibir as pessoas de se aproximarem dos papas. Em 1981, um turco atirou e feriu gravemente João Paulo II durante aparição do pontífice na praça de São Pedro. Dois anos antes, um alemão com problemas psiquiátricos passou pela barreira de proteção e agarrou o Papamóvel, veículo que transporta os papas em aparições públicas.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Crescem Relações Diplomáticas da Santa Sé

Da Redação, com Rádio Vaticano


A Santa Sé mantém, atualmente, Relações Diplomáticas com 178 países. No ano de 1978, eram apenas 84, e em 2005, no início do pontificado de Bento XVI, 174 nações.

Os últimos estados a estabelecer relações com o Vaticano foram Montenegro, Emirados Árabes Unidos, Botsuana e a Federação Russa. No dia 9 de dezembro de 2009, foram estabelecidas as relações diplomáticas com a Federação Russa, com uma Nunciatura Apostólica por parte da Santa Sé em Moscou e uma embaixada russa em Roma.

Além destes países, a Santa Sé mantém também relações diplomáticas com a União Europeia e com a Soberana Ordem Militar de Malta; e é representada na ONU (Nações Unidas), na FAO (Organização para a Agricultura e a Alimentação), na UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), na OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa), na OMC (Organização Mundial do Comércio), na Liga Árabe, na OEA (Organização dos Estados Americanos) e na UA (União Africana) por 'Observadores Permanentes'.

Há ainda uma missão com caráter 'especial': o Escritório da Organização pela Libertação da Palestina (OLP).

Taiwan é um dos países com os quais a Santa Sé tem relações diplomáticas, mas desde 1979 não mantém um Núncio residente na ilha.

Alguns dos países com os quais a Santa Sé não mantém relações diplomáticas atualmente são: China Popular, Afeganistão, Arábia Saudita, Butão, Coréia do Norte, Maldivas, Omã, Tuvalu, Vietnã, República de Comores, Mauritânia, Somália, Brunei, Laos, Malásia e Mianmar.

Hoje, cerca de 80 países mantêm sedes diplomáticas junto à Santa Sé com embaixadores em Roma; os outros são representados por diplomatas residentes na Europa. Em todo o mundo, a Santa Sé se faz representar por 101 Núncios Apostólicos.

Acordos assinados em 2009

Em 12 de janeiro de 2009, a Santa Sé assinou um Acordo com o Land Schleswig-Holstein (Alemanha) para regulamentar a situação jurídica da Igreja Católica naquela região; a troca dos instrumentos de ratificação deste Acordo ocorreu em 27 de maio.

Em 5 de março, foi assinado o VI Acordo Adicional da Convenção entre a Santa Sé e a Áustria, sobre as relações patrimoniais. A ratificação se deu em 14 de outubro.

Em 10 de dezembro, foi ratificado o Acordo com o Brasil, que havia sido assinado em 13 de novembro de 2008.

Enfim, em 17 de dezembro de 2009, foi formalizada a Convenção monetária entre o Estado da Cidade do Vaticano e a União Européia, que entrou imediatamente em vigor.

O Papa Bento XVI recebeu nesta manhã, 11, o corpo diplomático credenciado junto a Santa Sé, para as felicitações no início do novo ano. Em seu discurso, o Santo Padre destacou que "O Sucessor de Pedro mantém aberta a sua porta para todos, e com todos deseja tecer relações que contribuam para o progresso da família humana".

sábado, 9 de janeiro de 2010

'Reforma' da reforma litúrgica, pede mestre de cerimônias do Papa


O mestre de cerimônias do Papa, monsenhor Guido Marini, indica que é preciso uma nova reforma litúrgica, que se alinhe com a tradição da Igreja e respeite as sugestões do Concílio Vaticano II.

O pedido da "reforma da reforma litúrgica" foi expresso em uma palestra que Marini proferiu no último dia 6, organizada pela Confraria do Clero Católico da Austrália e dos Estados Unidos.

O sacerdote explicou que esta reforma deveria representar um passo a frente na compreensão do verdadeiro espírito da liturgia.

O responsável pela liturgia no Vaticano assegurou que a renovação da liturgia deveria refletir "a ininterrupta tradição da Igreja", incorporando as sugestões do Concílio Vaticano II no seio dessa tradição. As reformas conciliares, insistiu, devem ser entendidas no contexto de continuidade com as tradições de séculos anteriores.

"A única disposição que nos permite manter o verdadeiro espírito da liturgia é considerar tanto a liturgia atual quanto a passada como um único patrimônio em constante desenvolvimento", assegurou.

Marini lamentou que a necessidade de renovação seja evidente, especialmente devido à extensão mundial dos abusos litúrgicos. "Não é difícil perceber o quanto alguns comportamentos estão distantes do verdadeiro espírito litúrgico", disse o sacerdote, acrescentando que "nós, os sacerdotes, somos os principais responsáveis por isso."

Citando as obras do então cardeal Ratzinger, antes de sua eleição como Bento XVI, o liturgista italiano enfatizou que a forma da liturgia é estabelecida pela Igreja e não pode ser alterada arbitariamente por qualquer padre.

Nesse sentido, Marini condenou o "comportamento despótico" dos sacerdotes que fogem às regras litúrgicas e enfatizou que a liturgia "não está disponível para que façamos uma interpretação pessoal dela".

"Que loucura é, efetivamente, que reclamemos para nós o direito de mudar, subjetivamente, os sinais sagrados que o tempo foi moldando, através dos quais a Igreja fala de si mesma, de sua identidade e de sua fé!", exclamou.


Voltados para Deus

O liturgista vaticano também defendeu a celebração tradicional "ad orientem" (ou versus populum, de frente para o povo), que tem suas raízes nas origens do cristianismo.

"Em nosso tempo, o conceito de 'celebrar de frente para o povo' entrou no nosso vocabulário comum. Se a intenção de usar essa frase é para descrever a localização do padre, que hoje se encontra de frente para a comunidade devido à posição do altar, isso é aceitável. Mas seria absolutamente inaceitável no momento em que fosse utilizada como uma proposição teológica. Teologicamente falando, a Santa Missa, de fato, é sempre dirigida a Deus através de Cristo, nosso Senhor, e seria um grave erro imaginar que a orientação principal do ato de sacrifício é a comunidade".

Monsenhor Marini explicou que cada um dos aspectos da liturgia deve estar destinado a promover a adoração. O clérigo assinalou que o Papa Bento XVI iniciou a prática de dar a comunhão aos fiéis na língua enquanto estão ajoelhados, que é um "sinal visível de uma atitude apropriada de adoração diante da grandeza do mistério da presença eucarística do nosso Senhor.

Ao mesmo tempo em que animou de coração a uma participação de todos na liturgia, Marini também disse que ela "não seria realmente uma participação ativa se não conduzisse à adoração do mistério da salvação em Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por nós".


Fonte :Leonardo Meira Da Redação, com Catholic News Service e InfoCatólica (tradução de CN Notícias)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O Batismo de Jesus

O Batismo de Jesus

A força do batismo faz maravilhas na pessoa e na sociedade
Com a Festa do Batismo de Jesus concluímos o tempo do Natal. A reflexão sobre o Mistério da Encarnação continua. É uma ótima oportunidade para examinarmos a nossa própria vida batismal hoje e a ação eclesial para o trabalho de iniciação cristã pedida pela Igreja para educar e evangelizar os novos cristãos.

O Batismo de Jesus, por João, no rio Jordão, é um evento que nos mostra com intensidade como o Salvador quis solidarizar-se com o gênero humano, imerso no pecado. João chamava à penitência e administrava um batismo de conversão. No entanto, Jesus, o Cordeiro sem mancha, que veio tirar o pecado do mundo, submete-se ao batismo de João. É um momento de Epifania, quando a Trindade se manifesta e aparece claramente a missão do Filho que deve ser escutado.

Podemos contemplar, pois, no episódio do batismo do Senhor, aquela condescendência divina que faz com que Deus assuma tudo o que é próprio da nossa frágil condição humana. Jesus não teve pecado, mas, num gesto de solidariedade para com toda a humanidade, assumiu o que decorre do nosso pecado, desde o batismo dos pecadores até a morte ignominiosa da cruz.

A condescendência divina, manifestada de forma tão pungente na vida, as atitudes e as palavras de Jesus, nos estimulam a amar com todas as nossas forças a Deus que tanto nos ama e a nos tornar mais compassivos e condescendentes para com todos aqueles que, de uma ou de outra maneira, sofrem e precisam de nossa solidariedade. A contemplação da caridade divina deve encher nosso coração de caridade. São Paulo ensinou-nos, entre outras coisas, que a caridade é prestativa, não é orgulhosa, alegra-se com o bem, tudo crê, tudo espera, tudo desculpa.

Estes dias de tantas catástrofes em nossa região sudeste demonstram como é importante o compartilhar as dores e sofrimentos das pessoas.

O batismo que recebemos foi o batismo instituído por Jesus, o batismo da Nova Aliança. O batismo de João era apenas um sinal de conversão. O Batismo que Jesus confiou à Sua Igreja é um sinal eficaz, pois não só significa, mas realiza a libertação e a renovação de nosso ser, tornando-nos filhos de Deus à semelhança do único Filho. Os Padres da Igreja chegaram a dizer que Jesus desceu às águas justamente para santificá-las e transmitir-lhes aquele poder de purificação e renovação, que é exercido toda vez que a Igreja batiza em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Ao celebrarmos a Festa do Batismo do Senhor Jesus, temos diante de nós uma ocasião propícia para renovar nossas promessas batismais. Viver intensamente os compromissos de nosso batismo é o grande convite que Deus faz a cada um de nós. A graça divina jamais falta àquele que, com sinceridade de coração, procura viver segundo o “homem novo”, nascido da água e do Espírito. Os inúmeros santos e santas canonizados pela Igreja são um eloquente testemunho de que a força do batismo pode fazer maravilhas na pessoa e na sociedade que ajudaram a transformar segundo o desígnio de Deus.

Que a graça do batismo nos torne, na Igreja e através da Igreja, o Corpo místico do Senhor, verdadeiros discípulos-missionários de Jesus! O batismo liga-nos também à Igreja, à qual Cristo uniu-se de maneira irrevogável. Não podemos querer Cristo sem Sua Igreja. O “Cristo total” é a Cabeça e o Corpo. Contemplando, assim, o Mistério de Cristo, que resplandece na face da Igreja e vivendo a graça do nosso batismo, anunciemos com humildade e caridade a fé que nos salva e enche de alegria a nossa vida!

E isso nós poderemos fazer e viver intensamente, começando a celebrar agora, logo após o tempo natalino, as festividades de São Sebastião, que com a réplica da imagem histórica trazida por Estácio de Sá percorrerá a nossa Arquidiocese, preparando-nos para viver com fidelidade a nossa missão, à semelhança de nosso padroeiro, que nos ensina a fortaleza na fé mesmo em meio a ambientes contrários e vicissitudes da vida, perseguições e torturas. Para o aprofundamento do tema “Fé e desafios do nosso tempo” e do lema “São Sebastião, invencível atleta da fé” teremos um tríduo em todas as Paróquias como sinal de nossa comunhão e unidade.

Que a vida cristã desse seguidor de Cristo nos inspire a viver com entusiasmo em nossos mudados tempos a alegria do seguimento de Jesus, mesmo com as dificuldades hodiernas.


Dom Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

"A verdade é o valor fundamental da existência", diz patriarca


A Igreja Ortodoxa celebrou ontem, dia 7, o seu Natal, de acordo com o antigo calendário juliano. Na ocasião, o patriarca de Moscou, Sua Beatitude Kirill, proferiu uma mensagem. O patriarca afirmou que "a verdade é o valor fundamental da existência; se os fundamentos de nossas vidas são mentiras, então nossas vidas não se realizam".

Para Kirill, "a substituição da verdade por falsos valores explica em parte o significado cada vez maior do chamado 'fator humano' nos trágicos acontecimentos que matam centenas de vidas".

"Isso explica – continua – a crise que está tendo um impacto global na economia, na política, no meio ambiente, na vida familiar, nas diferenças entre gerações e em outros muitos aspectos".

Esta foi a primeira Divina Liturgia de Natal de Kirill como patriarca. Ele foi eleito em 27 de janeiro de 2009, após a morte de Alecsey II.

O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, e sua esposa, Svetlana, participaram do ato litúrgico ao lado de seis mil fiéis.

Na Rússia, segundo estimativas recentes, duas a cada três pessoas celebram o Natal com devoção. Aproximadamente 135 mil fiéis participaram de cultos ortodoxos na capital, onde o número de igrejas dobrou nos últimos oito anos, passando de 400 para 800. Em todo o mundo há cerca de 30 mil templos ortodoxos.

E em meio às festividades de Natal, o primeiro-ministro Vladimir Putin anunciou a restituição à Igreja Ortodoxa russa do emblemático mosteiro Novodévichy (das Donzelas), cujo cemitério é um dos mais famosos da Rússia.

Na última quarta, dia de Reis Magos, Bento XVI saudou os fiéis da Igreja Ortodoxa por ocasião do Natal, retribuindo o gesto do Patriarca Kirill no nosso Natal e ano novo.


Fonte : Radio vaticano 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

“O Vaticano não é rico”

“O Vaticano não é rico”

Arquivado em: Entrevistas — Prof. Felipe Aquino at 9:03 pm on quarta-feira, janeiro 6, 2010
A riqueza do Vaticano não pode ser analisada em termos absolutos, mas comparada com os outros Estados; nesse sentido é o menor orçamento entre as nações.
Entrevista com John L. Allen Jr, vaticanista, é o correspondente da NCR. Alguns dados retirados da entrevista:
O orçamento anual do Vaticano é de US$ 300 milhões; 50% deste orçamento vem de doações; a avaliação das propriedades do Vaticano deveria se aproximar dos US$ 500 milhões; nos Estados Unidos, a Universidade de Notre Dame – tem um orçamento operativo de mais de US$ 1 bilhão - isto é, pode financiar o Vaticano três vezes.
Entrevista com John L. Allen Jr.
A reportagem é de Andrew Chernin, publicado na revista “Qué pasa” e no sítio “Religión Digital”, 31-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Como a Igreja e a Santa Sé se financiam?
O orçamento anual do Vaticano é de US$ 300 milhões. Basicamente, eles têm três fontes de renda: a primeira são as doações de igrejas locais e conferências de bispos em todo o mundo. As paróquias são obrigadas a entregar dinheiro às dioceses, e as dioceses são obrigadas a entregar dinheiro para o Vaticano.
Qual é a segunda?
Os investimentos. Em 1929, a nova República italiana pagou ao Vaticano uma enorme quantia por todas as propriedades que ela lhe havia confiscado. Essa quantidade, que hoje seriam de várias centenas de milhões de dólares, foi investida em uma carta de investimentos de bônus e ações que ainda existe e que, a cada ano, entrega renda ao Vaticano.
Resta a última.
O Vaticano é dono de cerca de 700 propriedades, principalmente em Roma, mas também em toda a Itália. Muitas delas são arrendadas a companhias e a pessoas, como lojas ou departamentos. Então, a cada ano, há dinheiro que chega por esse caminho.
Isso é suficiente?
Todo ano, em geral, eles andam muito apertados com esse orçamento, e não se sabe se ganharão o suficiente para pagar os gastos do Vaticano.
Falo das doações. São muito fundamentais?
Cobrem 50% do orçamento anual. As outras duas contribuem com 25% cada.
Em quanto estão avaliadas as propriedades?
O Vaticano diz que seu patrimônio, que inclui bens raízes, chega a US$ 770 milhões. O grosso dessa cifra são as propriedades. Então, no total, a avaliação deveria se aproximar dos US$ 500 milhões.
Eles estão com números vermelhos ou azuis?
Desde o final da década de 70 até o começo dos 90, eles estavam com números vermelhos quase todos os anos. Depois, chegou um cardeal norte-americano de Detroit encarregado da operação financeira, que era conhecido por ser alguém habilidoso com o dinheiro. Ele corrigiu o déficit, e eles obtiveram números azuis por vários anos. A partir daí, veio uma crise financeira, e voltaram a ter números vermelhos, mesmo que o déficit não tenha sido muito grande. Em geral, a Igreja não obtém excedentes significativos.
Então não se poderia dizer que a Igreja é rica.
Eu colocaria desta forma: o orçamento operativo da Igreja é de US$ 300 milhões. Nos Estados Unidos, a Universidade de Notre Dame – que é a maior universidade católica do país – tem um orçamento operativo de mais de US$ 1 bilhão. Isto é, pode financiar o Vaticano três vezes. O patrimônio do Vaticano – quase US$ 800 milhões – é semelhante ao que é entregue às organizações sem fins lucrativos dos Estados Unidos como doação. Meu ponto é que, se medirmos pelos padrões das organizações sem fins lucrativos, o Vaticano não é particularmente rico. O que acontece é que, diferentemente das organizações sem fins lucrativos – em que o item que absorve mais capital é o pagamento de salários –, no Vaticano, a maioria dos “empregados” são sacerdotes ou freiras que ou não recebem salário ou paga-se-lhes o mínimo. Essa é a forma pela qual o Vaticano pode manter as coisas andando com um orçamento que, no mundo das organizações sem fins lucrativos, seria considerado bastante modesto.
Qual é o departamento encarregado das finanças da Santa Sede?
A Prefeitura dos Assuntos Econômicos.
Como ela funciona?
Um cardeal – Sergio Sebastiani – é o presidente emérito. Ele tem uma junta de consultores. Além disso, existe um conselho de cardeais que assessora a Prefeitura na administração financeira. Esse conselho, por sua vez, tem uma junta de consultores que são profissionais financeiros, especialistas em investimentos etc.
Que perfil tem a pessoa que chega a esse cargo?
O Papa o nomeia. Quase sempre é um bispo italiano veterano que tem reputação de saber lidar com o dinheiro. Informalmente, se subentende que deve ser italiano porque há muita interação com o sistema bancário desse país.
Como você descreveria a atual gestão?
São imensamente conservadores. Fazem investimentos de muito baixo risco. Sei que, muitas vezes, foi frustrante para os cardeais que proveem especialmente dos Estados Unidos e da Europa, porque a Santa Sé demora em adotar algumas das práticas básicas para a administração e investimentos que são usadas em outras partes do mundo. Eles publicam um balanço financeiro anual. Mas não é divulgado. Não há uma auditoria independente das finanças. Ao longo dos anos, muitos cardeais queixaram-se privadamente comigo de que obteriam melhores retornos de investimento se pudessem atrair pessoas externas que tomassem decisões responsáveis, mas ligeiramente mais audazes.
O problema passa pela modernização, então.
É preciso entender que isso é o Vaticano. O problema de fundo, acredito, é que se trata de uma instituição cuja aproximação ao dinheiro é pré-moderna.
Em que sentido pré-moderna?
Anterior às práticas modernas de contabilidade. Que não se sente cômoda com estratégias de investimento do século XXI. Estamos falando de uma aproximação ao dinheiro que se formou na Alta Idade Média. No entanto, estão lidando com católicos de todo o mundo, que têm sim altas expectativas enquanto a transparência, gestão e responsabilidade

Por que Jesus ainda não veio?

Esta é a pergunta de muitos: Por que o Senhor não apressa Sua vinda? Por que não limpa logo a face da Terra? A resposta é: porque Ele quer prolongar ao máximo o tempo da graça para que ninguém se perca.

Deus está retardando a Sua vinda para que, neste tempo de misericórdia, todos os Seus filhos se convertam e deixem de viver na corrupção deste mundo.

Se o Senhor já tivesse voltado e exercido a Sua justiça sobre toda a terra, muitos de nós estaríamos perdidos.

O tempo da graça foi prolongado para que mais pessoas sejam salvas.

Você já imaginou se o Senhor já tivesse vindo antes de acontecer a nossa conversão? Ele nos encontraria no lamaçal deste mundo e seríamos levados juntos com a lama.

É por isso que Deus tem retardado o tempo da Sua vinda.

Fonte : CN / Trecho do livro: Combatentes na esperança

Preparar-se para a vinda do Senhor

Preparar-se para a vinda do Senhor

Fábio Vieira
Foto: Wesley Almeida
Nós precisamos estar preparados para aguentar a urgência dos tempos. Necessitamos caminhar, por isso precisamos ser profetas. O profeta é aquele que anuncia. Os tempos são urgentes, não dá mais para ficar no “mais ou menos”, vejam os sinais. A tecnologia avança tanto que precisamos ficar atentos. Ela pode ser usada para o bem e também para o mal. O Portal da Canção Nova tem 7 milhões de acessos por mês, mas infelizmente, a tecnologia também é utilizada para o mal. Precisamos tirar o que é bom e separar o que é ruim. Separar o joio do trigo.

Veja a urgência com que as coisas caminham, mas ainda não é o fim. Ninguém sabe o dia nem a hora em que o Senhor virá, pois Ele vai vir como um ladrão e nos pegará de surpresa, como ensina a Palavra de Deus.

Como você estaria se o Senhor viesse justamente agora? É necessário que nós nos reconciliemos com o Senhor no sacramento que liberta: a confissão. Precisamos estar preparados para a vinda do Senhor.

É preciso estar atento. Nós precisamos viver a nossa vida na expectativa do Senhor que vem. Um homem de Deus que entende a necessidade de viver a vida, dia após dia, na expectativa do Senhor que vem, sem dúvidas, encontrará a graça. Quem perseverar até o fim será salvo. Se o Senhor promete Ele cumpre. Monsenhor Jonas diz que a perseverança é o segredo dos fortes. Para que eu consiga ser um homem perseverante eu preciso me deixar ser conduzido pelo senhorio de Jesus; eu não posso ser aquele homem que caminha com as próprias pernas. Eu preciso ter a humildade de me deixar ser conduzido pelo Criador. Isso é algo muito exigente, porque somos miseráveis pecadores. Exige de nós luta, abandono, mas precisamos nos colocar debaixo do senhorio de Cristo. A urgência dos tempos nos exige isso, precisamos caminhar a passos largos para nos encontrarmos com a graça do Senhor. Um homem de Deus luta, está sempre atento. Você precisa submeter suas vontades à vontade divina.

"É hora de submeter nossos corações ao senhorio de Jesus"
Foto: Wesley Almeida

“Insisto em perseguir meus desejos, insisto em só fazer do meu jeito. Me perco querendo ser Deus de mim. Escolhe mal quem escolhe só. Quem deixa Deus ser Deus vê melhor aquilo que os olhos não podem ver, por isso deixo aqui meu querer”
(Trecho da música “Barco a vela” de Eliana Ribeiro).

Esta na hora de deixarmos tudo isso para trás. É hora de submeter nossos corações ao senhorio de Jesus. Nós não queremos viver intensamente aquilo que é certo, porque isso é exigente; está na hora de isso cair por terra. Quem deixa Deus ser Deus vê melhor. Temos de lutar pelo que é certo e não nos corromper por aquilo que é errado.

É preciso ser um homem de luta. Precisa ser assim, viver dia após dia na expectativa do Senhor que vem, lutando pela santidade em sua vida. Ou santos ou nada! A urgência dos tempos exige isso.

Você está disposto a deixar para trás o seu querer? Deixe-o para trás! O meu querer é o querer de Deus. Eu quero o que Deus quer e não posso querer o que eu quero.

“Que sejamos santos”, é isso que Deus quer. A santidade da nossa vida vai apressar a vinda do Senhor. Ele não vai voltar enquanto tanta gente estiver no pecado. Ele não vem porque precisa salvar o maior número possível de pessoas. Você sabe o que Deus está falando com você? O que tem sido o seu querer?

Esteja atento à voz dos pastores, porque tem muita gente aqui que tem sido convidada para fazer o que é certo e tem andando para trás. Aceite os convites que vão levá-lo para o caminho da santidade. Seja um sinal de contradição onde você está. Seja um homem de fé, seja um homem de luta por aquilo que Deus quer.

"Esteja sempre na expectativa do Senhor que vem, porque os sinais estão aí"
Foto: Wesley Almeida

“Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mateus 7, 21-27).

Precisamos fugir da iniquidade, para que quando o Senhor vier nos encontremos com Ele. Seja instrumento de salvação, mas se salve também. Precisamos ser homens justos. Esteja disposto a ser guiado pelo Senhor. Louvado seja Deus se você se agarrar à certeza de buscar o que é certo, porque a vinda do Senhor está próxima. A nossa fidelidade vai ser honrada pelo Senhor. Porque o Senhor vê tudo, não adianta querer fazer o mal escondido, Deus vê tudo. Quando o Senhor vier e encontrar um coração fiel e justo, Ele vai honrar sua fidelidade. Esteja sempre na expectativa do Senhor que vem, porque os sinais estão aí. Só precisamos agora estar atentos, buscar o querer de Deus, não fazer as nossas vontades.

Transcrição: Pollyana Fonseca


Fonte : Canção nova 

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mortes de missionários não ganham destaque na mídia

Um editorial do jornal vaticano L'Osservatore Romano, questiona o motivo pelo qual a imprensa em geral ignorou o dossiê da Agência Fides, que documentou, nos dias passados, o assassinato de 37 missionários em 2009.

"Um número assim tão alto jamais foi alcançado nos últimos dez anos, e a cifra não é definitiva, porque provavelmente outras mortes não tiveram repercussão", destaca o L'Osservatore Romano desta terça-feira, 5, para o qual esta notícia não foi dada com relevo porque contradiz a imagem da Igreja dominante na mídia, ou seja, "de uma estrutura rica e potente, que quer impor suas leis também a quem não se sente parte do mundo católico, uma oligarquia que é incapaz de entender como o mundo mudou".

Uma instituição, portanto, antiga e rígida, e não composta por mulheres e homens seriamente engajados em uma missão difícil e muitas vezes perigosa, "tanto é verdade que perdem a vida por causa desta escolha de caridade corajosa", lê-se no editorial assinado pela professora Lucetta Scaraffia, docente de História Contemporânea da Universidade La Sapienza, de Roma.

"Sem armas, e frequentemente com pouquíssimos meios, os missionários mártires testemunham que outro mundo é possível, um mundo de solidariedade e verdade, de amor gratuito. E isso já é suficiente para torná-los um alvo mortal", destaca o L'Osservatore, citando as histórias dos sacerdotes mortos durante assaltos, porque moram e atuam em regiões violentas, sem proteção.

"Locais pouco visitados e que poderiam ser definidos abandonados por Deus, mas que os missionários estão presentes para provar que Deus jamais abandona alguém. Esta é a verdadeira Igreja, aquela que não faz notícia", conclui.

domingo, 3 de janeiro de 2010

O mundo hoje

Infelismente hoje vemos um mundo aonde o meu " eu " que prevalece , e principalmente na igreja
aonde os sacerdotes divulgam a boa nova , vemos que é o lugar aonde muitos ainda estão de coração
duro e ainda vemos que essas pessoas são as que ocupa os cargos importante , isso de fato tem ,mas não
é a maioria e sim a pequena minoria de pessoas que ao fazer um certo mal com uma força que não vem de cristo acaba se propagando ate um certo limite ,e muitas vezes atinge as pessoas boas , mas o bom é vemos nascer em nós algo  divino , pois se ate os bons guerrearem ai tudo estará perdido , muitas vezes nos paramos e nos perguntamos,
Oque devo fazer para acabar com essa onda que vem contestando a santidade da igreja e a busca pela santidade feita pelos sacerdotes ? , Respondo , acho que só sua parte ,digas , anucie , proclame os mandamentos de Deus , pois ai quem quizer e os que tiveren ouvidos , buscarão e escutarão , afinal
Jesus disse : Quem tiver ouvidos que ouça.
E tambem ainda sim que 99,9% esteje no caminho para o buraco negro do pecado , você deve agir e ser luz para essa escuridão , ora se ha algo que contamina tudo oque ve pela frente , então esse pode haver um outro algo que pode ser diferente do contaminador e poderá descontaminar tudo oque ve pela frente , na ausencia da luz o escuro toma conta , mas na prezença da luz o escuro se retira.

Esperança não está em previsões remotas ou econômicas, diz o Papa


"Graças a Deus, nossa esperança não está em previsões improváveis e nem mesmo em previsões econômicas. Nossa esperança está em Deus", ressaltou o Papa Bento XVI neste domingo, 3, antes de recitar o Angelus.

Em 2010, este é o primeiro encontro dominical entre o Pontífice e os peregrinos para a tradicional oração mariana.

De acordo com o Papa, Jesus Cristo é a plenitude da revelação do desejo de Deus em animar e também corrigir as esperanças humanas.

"Nós confiamos no Deus que, em Jesus Cristo, revelou de modo completo e definitivo a sua vontade de estar com o homem, de compartilhar a sua história, para guiar a todos ao seu Reino de amor e de vida".

Bento XVI também indicou qual a verdadeira razão da esperança da humanidade:

"a história faz sentido porque é 'habitada' pela sabedoria de Deus. No entanto, o plano divino não se cumpre automaticamente, pois é um projeto de amor, e o amor gera liberdade e chama a liberdade" .

O Pontífice concluiu sua meditação explicando que 2010 será "mais ou menos 'bom'" de acordo com a colaboração de cada um com a graça de Deus.

sábado, 2 de janeiro de 2010

O fim ja começou muitos ja expressão a vontade de ter um govenno mundial

O economista francês Jacques Attali defendeu hoje que é preciso criar "um Governo mundial" argumentando que o mercado globalizado só funcionará se houver também um Estado de direito globalizado.
Jacques Attali, que foi conselheiro do ex-Presidente francês François Mitterrand e é conselheiro do actual, Nicolas Sarkozy, discursou na segunda-feira através de videoconferência nas jornadas parlamentares do PSD, que decorrem em Évora.
No seu discurso, centrado na crise financeira, o economista referiu que "existe um mercado globalizado" e "um Estado de direito não globalizado" e que "a história mostra que os mercados não funcionam sem um Estado de direito".
"É necessário criar um Estado de direito mundial", defendeu Jacques Attali.
O fundador do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) argumentou que "é preciso um direito mundial", mas que "não faz sentido o direito sem Estado" porque "não tem meios para ser aplicado".

E quando ouvir falar de governos mundiais fique atento pois dai sairá o anti cristo , que para muitos sera como um salvador mas na verdade será um lobo em pele de cordeiro.
 
partes tirada do site : http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=1038224

Estamos sendo atacados em nossa fé

Estamos sofrendo uma "eclipse" em nossa fé. Mesmos as pessoas que receberam a graça do batismo no Espírito, que participaram da Igreja, que estão à frente de grupos, que receberam os dons do Espírito Santo, mesmo estes estão sendo violentados na própria fé.

O tentador tem agido em nossa fé, causando em nós dois grandes males: a incredulidade, que é o oposto da fé e a impiedade. O que o maligno quer atingir é justamente o nosso amor pelo Pai. Ele golpeia, certeiro, o nosso coração para arrancar dele a piedade: esse amor de filhos.

A piedade é um dom do Espírito Santo que nos faz amar a Deus, reconhecendo-O como Pai. É o Espírito Santo que nos dá a certeza de que Deus é nosso Pai. É o próprio Espírito que clama dentre de nós “Abbá, Pai”.

Os sintomas desse ataque do inimigo em nossa fé e em nossa piedade são a falta de gosto pela oração e o desinteresse pela Palavra de Deus. A leitura da Bíblia se torna árida, sem gosto, já não causa mais satisfação.

Precisamos nos entregar nas mãos do Senhor, deixar-nos trabalhar por Ele como aqueles dois discípulos de Emaús. Ele quer curar o nosso coração da ferida mortal que o inimigo produziu em nós: a incredulidade e a impiedade.


Fonte : CN / Monsenhor Jonas Abib



   Acampamento de Ano Novo

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Espere em Deus

O desespero opõe-se a bondade de Deus e a sua justiça, porque o Senhor é fiel em suas promessas.

Não perca a esperança, se a Canção Nova não se apoiasse na virtude da esperança, mês a mês iriamos nos desesperar, mas esperamos o ano inteiro para fechar a campanha, e mês a mês afirmamos para o mundo mesmo sem fechar a campanha que alcansaremos o 100%, não somos de perder o ânimo para a nossa ruina.


Padre Edmilson
Foto: Gustavo Borges
'O desespero é o pecado contra a virtude da esperança', isso nos diz o catecismo.

Tem hora que o desespero bate, bate, mas ai precisamos nos lançar em Deus. Acreditando que Jesus preparou o vinho melhor para depois, imagine aquele casamento que o vinho acabou, mas sem desespero os serventes obedece a Virgem. E alegria daquele casamento foi completa, porque não perderam a esperança.

O melhor de Deus está preparado para mim e para você e ainda vai se manifestar. Deus tem no céu reservátorio de graça para você. Alimente em seu coração a virtude da esperançã, porque se não você irá até o Senhor com dúvidas.

O evangeloho nos conta da mulher que sangrava e tocando em Jesus recebeu sua cura, pois ela não estava com o seu coração desperado, mas com o coração esperançoso, cheio de fé. E tocando Jesus, Jesus sentiu e perguntou quem me tocou? Porque era um toque diferente.

Espere em Deus os milagres, não perca a esperança.

Hoje não me desespero mais com a minha família que não é toda convertida, mas eu acredito que toda minha família será salva, mesmo contemplando o que eles vivem. Vivo com esta esperança que não me faz desanimar.

Deus está trabalhando na sua salvação e na dos seus. Muitos voltaram atrás porque perderam a virtude da esperança.

Dois anos morando na cidade de São Paulo, eu dizia ao grupo de jovens que assumir que não queria salvar alguns jovens, mas queria salvar a todos de São Paulo. Essa era a minha esperança.

Quando você perder a esperança, você vai desistir do seu casamento e da realidade que você vive. Acredite que 2010 será diferente.

O choro pode durar uma noite, mas alegria vem pela manhã. Tudo passa.


'Não queira fazer as coisas no seu tempo, pois você pode estragar tudo. Espera no Senhor e Ele tudo fará!'
Foto: Gustavo Borges
Deus pode até tardar ao seu parecer, mas Ele não falha, na hora certa Ele agi. Se seu medo é a sua família não entre no céu, saiba que na hora de Deus a sua salvação chegará a sua casa, se eles não entrarem por esforço pessoal, você vai arrasta-los por causa da sua fé.

Precisamos viver em função de uma esperança, que é a esperança da vinda Gloriosa de Jesus. Se perdemos a esperança voltamos atrás e passamos fazer o que o diabo quer.
Há tantas pessoas que não comtlemplaram o milagrem, e volta atrás, mas se Deus está nos fazendo esperar, é para o nosso bem, porque Ele sabe o melhor, ele sabe o melhor tempo.

Não percam a esperança, acredite! Em Deus temos tudo!

O salmo 23 diz 'O Senhor é o meu pastor e nada me faltará', e se te falta algo, talvez porque o Senhor não tem sido o seu Senhor. Seja uma ovelha dócil, deixe Deus te conduzir, para que você não venha peder aquilo que Deus já preparou para você. Se você deixar Jesus ser pastor, Ele mesmo te dará a paz e o necessério. Não queira apressar o tempo de Deus.

Espera no Senhor. Não é no seu tempo, é no tempo de de Deus que as coisas se realizará. Não queira fazer as coisas no seu tempo, pois você pode estragar tudo. Espera no Senhor e Ele tudo fará!

Transcrição: Elcka Torre

Lei de uniões homossexuais no México é imoral, inadmissível e imperdoável

O Arcebispo Primaz do México, Cardeal Norberto Rivera Carrera, assinalou que a recente lei que aprova as uniões homossexuais na capital é uma norma "imoral, inadmissível e imperdoável" que "atinge em sua estrutura mais íntima as famílias mexicanas, instituição sobre a qual nosso país construiu sua rica história, seus valores e sua espiritualidade".

O Cardeal explicou que "esta lei –que equipara a união entre pessoas do mesmo sexo com o matrimônio entre um homem e uma mulher– abriu as portas a uma perversa possibilidade para que estes casais possam adotar a crianças inocentes, cujo direito a ter uma família constituída por uma mãe e um pai não será respeitado, com os conseqüentes danos psicológicos e morais que provocará tal injustiça e arbitrariedade. Isto, certamente, é absolutamente inadmissível e imperdoável".

O Arcebispo Primaz insistiu logo em recordar aos "nossos legisladores que a união conjugal entre um homem e uma mulher é a única capaz de procriar, e que isto não é questão de concepções religiosas mas de uma realidade. A própria natureza humana ditou as bases da instituição do matrimônio heterossexual, para bem dos contraentes, para a geração e educação dos filhos, e para a formação sã e adequada da sociedade".

Por isso, continuou o Cardeal Rivera, "a Igreja considera uma aberração equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo com o matrimônio, pois estas são incapazes de alcançar os fins que deram origem a esta imprescindível instituição que, para os cristãos, não obedece apenas a uma forma de organização social, mas que é uma ordem instituída por Deus desde a criação do mundo, e sobre esta vontade divina que rege a moral conjugal não pode estar nenhuma lei humana. Tal pretensão não é mais que soberba, e indevidamente levará a sociedade à ruína, o qual nos preocupa profundamente".

"Com as uniões entre pessoas do mesmo sexo, a mãe e o pai se convertem em meras palavras e os sexos carecem de sentido. Nossas crianças e jovens correm um gravíssimo risco ao ver como normais este tipo de uniões, e podem entender equivocamente que as diferenças sexuais são um simples tipo de personalidade, deixando assim de apreciar a dualidade da sexualidade humana, que é condição da procriação e, portanto, da conservação e desenvolvimento da humanidade".

O Cardeal destacou logo que "as uniões entre indivíduos do mesmo sexo não têm futuro, já que são poucas as pessoas homossexuais que desejam unir-se sob este esquema com seu par, o qual pode observar-se nos países que já contam com esta lei, e nos quais se aprecia uma tendência à queda no número de uniões desta índole".

O Arcebispo denunciou logo que a decisão "tomada arbitrária e irresponsavelmente pelos deputados do Distrito Federal vai contra a vontade da imensa maioria dos cidadãos, conforme demonstram as pesquisas, de modo que os legisladores atentaram e, uma vez mais, como aconteceu com a criminal lei do aborto, se burlaram da sociedade, da família e dos valores do povo mexicano, ao rechaçar a solicitude formulada tanto por instituições como por pessoas, que exigiu realizar um referendum entre a população".

O Cardeal Rivera reiterou ademais que "negar a alguém a possibilidade casar-se com outra pessoa de seu próprio sexo não é discriminá-la, mas reconhecer e defender ao matrimônio como instituição essencialmente heterossexual. Uma união formal entre pessoas do mesmo sexo será o que for, mas jamais será um matrimônio, e desde os valores cristãos sempre será imoral".

Não existe, prosseguiu, "nenhum fundamento racional ou ético para assimilar ou estabelecer analogias, nem sequer remotas, entre as uniões homossexuais e o intuito de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, enquanto que as relações homossexuais contrastam com a lei moral natural. Os atos homossexuais, em efeito, ‘fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual. Não podem receber aprovação em nenhum caso’".

Logo depois de explicar que as relações sexuais homossexuais são intrinsecamente perversas, mas que a Igreja nunca condena as pessoas que sofrem a inclinação homossexual, o Cardeal alentou a que "a aprovação arbitrária desta lei imoral seja o antídoto para que em outros estados da República não sigam este perverso exemplo e se faça o que for necessário para defender constitucionalmente a família, comprometendo os fiéis leigos a evitar, por cursos legais, estes atropelos contra a sociedade mesma e seus valores mais preciosos".

Depois de pedir orações pelos deputados que aprovaram esta lei imoral, o Cardeal concluiu fazendo votos para que "Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio a nós na humildade da carne, reine sobre nossa afligida nação, e que o amoroso amparo de sua Santíssima Mãe, Nossa Senhora de Guadalupe, estenda-se sobre todos vocês e suas famílias".

 
fonte : ACI