quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Hoje muitos cristãos são martirizados como São Estêvão

Papa Francisco: Hoje muitos cristãos são martirizados como São Estêvão



VATICANO, 26 Dez. 13 / 10:01 pm (ACI/EWTN Noticias)

 O Papa Francisco presidiu hoje a oração do Ângelus na Praça de São Pedro, onde recordou a memória do primeiro mártir São Estêvão, e indicou que assim como ele, há muitos cristãos que nestes dias são martirizados, inclusive naqueles países onde no papel se diz respeitar os direitos humanos.
A seguir a íntegra das palavras do Papa Francisco
Queridos irmãos e irmãs,
Vocês não têm medo da chuva, são bravos!
A liturgia prolonga a Solenidade do Natal por oito dias: um tempo de alegria para todo o povo de Deus! E neste segundo dia da oitava, na alegria do Natal se insere a festa de Santo Estêvão, o primeiro mártir da Igreja. O livro dos Atos dos Apóstolos o apresenta como "homem cheio de fé e do Espírito Santo" (6, 5), escolhido com outros seis para o serviço às viúvas e aos pobres na primeira comunidade de Jerusalém. E nos conta o seu martírio: quando, depois de um discurso inflamado que suscitou a ira dos membros do Sinédrio, foi arrastado para fora da cidade e apedrejado. Estêvão morre como Jesus, pedindo o perdão pelos seus assassinos (7, 55-60).
No clima alegre do Natal, esta comemoração poderia parecer fora de contexto. O Natal, na verdade, é a festa da vida e nos infunde sentimentos de serenidade e de paz; por que perturbar seu encanto com a recordação de uma violência tão atroz?
Na realidade, na ótica da fé, a festa de Santo Estêvão está em plena sintonia com o significado profundo do Natal.
No martírio, de fato, a violência é vencida pelo amor, a morte pela vida. A Igreja vê no sacrifício dos mártires seu "nascimento ao céu". Celebramos, então, hoje o "natal" de Estêvão, que em profundidade nasce do Natal de Cristo. Jesus transforma a morte de quantos o amam em aurora de vida nova!
No martírio de Estêvão se reproduz o mesmo confronto entre o bem e o mal, entre o ódio e o perdão, entre a brandura e a violência, que teve o seu ponto alto na Cruz de Cristo. A memória do primeiro mártir vem assim, imediatamente, dissolver uma falsa imagem do Natal: a imagem "mágica" e "adocicada", que no Evangelho não existe! A liturgia nos leva ao sentido autêntico da Encarnação, ligando Belém ao Calvário e recordando-nos que a salvação divina implica a luta ao pecado, passa pela porta estreita da Cruz. Este é o caminho que Jesus indicou claramente aos seus discípulos, como atesta o Evangelho de hoje: "Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo" (Mt 10, 22).
Por isso hoje rezemos de modo particular pelos cristãos que sofrem discriminações por causa do seu testemunho dado de Cristo e do Evangelho. Sejamos próximos a estes irmãos e irmãs que, como santo Estêvão, são acusados injustamente e feitos objeto de violências de vários tipos. Estou certo de que, infelizmente, são mais numerosos hoje que nos primeiros tempos da Igreja. Há tantos! Isto acontece especialmente lá onde a liberdade religiosa ainda não é garantida ou não é plenamente realizada. Acontece, porém, também em países e ambientes que, no papel, protegem a liberdade e os direitos humanos, mas onde de fato os crentes e, especialmente os cristãos, encontram limitações e discriminações. Eu gostaria de pedir para vocês rezarem por estes irmãos e irmãs um instante em silêncio [...]
E os confiemos a Nossa Senhora (Ave Maria…).
Para o cristão, isso não causa surpresa, porque Jesus já o havia preanunciado como ocasião propícia para dar testemunho. Todavia, na esfera civil, a injustiça deve ser denunciada e eliminada.
Maria Rainha dos Mártires nos ajude a viver o Natal com aquele ardor de fé e de amor que brilha em Santo Estêvão e em todos os mártires da Igreja.

Extremistas muçulmanos matam 34 cristãos no Natal

Iraque: Extremistas muçulmanos matam 34 cristãos no Natal



ROMA, 26 Dez. 13 / 09:39 pm (ACI/EWTN Noticias)

 Extremistas muçulmanos assassinaram pelo menos 34 cristãos durante os ataques cometidos contra uma igreja e um mercado em Bagdá (Iraque), além de deixar vários feridos.
Conforme informou a BBC no dia 25 de dezembro, no primeiro ataque, um carro bomba explodiu quando os fiéis saíam de uma igreja depois da missa de Natal, deixando 24 pessoas mortas.
No segundo ataque, uma bomba explodiu em um mercado em uma área de maioria cristã. Umas 10 pessoas morreram. Ambos os ataques deixaram vários feridos.
Até o momento nenhuma organização se atribuiu a responsabilidade dos atentados.
Hoje, quinta-feira, durante a oração do Ângelus, o Papa Francisco se referiu aos numerosos cristãos que são perseguidos por causa de sua fé e que inclusive são assassinados, como São Estevão, cujo martírio a Igreja comemora no dia 26 de dezembro.
"Por isso hoje rezemos de modo particular pelos cristãos que sofrem discriminações por causa do seu testemunho dado de Cristo e do Evangelho. Sejamos próximos a estes irmãos e irmãs que, como santo Estêvão, são acusados injustamente e feitos objeto de violências de vários tipos".
"Estou certo de que, infelizmente, são mais numerosos hoje que nos primeiros tempos da Igreja. Há tantos! Isto acontece especialmente lá onde a liberdade religiosa ainda não é garantida ou não é plenamente realizada Eu gostaria de pedir para vocês rezarem por estes irmãos e irmãs um instante em silêncio", expressou o Santo Padre.

Rezemos pelos cristãos discriminados por causa do testemunho do Evangelho

Papa Francisco: rezemos pelos cristãos discriminados por causa do testemunho do Evangelho



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco durante o Angelus desta quinta-feira, Festa de Santo Estevão, primeiro mártir, rezou pelos cristãos “discriminados” por causa do testemunho do Evangelho, recordando que a salvação divina “implica a luta contra o pecado, e que a mesma passa através da porta estreita da Cruz”. Essa é a estrada que Jesus indicou claramente aos seus discípulos:

“Por isso vamos rezar de modo particular pelos cristãos que sofrem discriminações por causa do testemunho de Cristo e do Evangelho. Estamos próximos a esses irmãos e irmãs que, como Santo Estevão, são acusados injustamente e são objeto de violências de todos os tipos. Isso se verifica especialmente lá onde a liberdade religiosa ainda não é garantida ou não é plenamente realizada”.

Há também os casos de “países e ambientes que no papel tutelam a liberdade e os direitos humanos, - continuou o Papa - mas onde de fato os crentes, especialmente os cristãos, encontram limitações e discriminações”. Para o cristão, isso não é surpresa, porque Jesus – afirmou Francisco – o pré-anunciou como ocasião propícia para dar testemunho. Todavia, na esfera civil, a injustiça deve ser denunciada e eliminada, sublinhou o Santo Padre.

“Estou seguro – observou ainda Francisco, falando de improviso – que infelizmente são mais hoje do que nos primeiros tempos da Igreja”. “Gostaria de rezar por aqueles irmãos e irmãs, um momento, em silêncio, todos”. A Praça São Pedro emudeceu em um silêncio de oração. E o Papa rezou com todos a oração da Ave Maria.

Momentos antes, o Santo Padre recordou que a liturgia prolonga a Solenidade de Natal por oito dias: um tempo de alegria para todo o povo de Deus! E neste segundo dia da oitava, na alegria do Natal se insere a festa de Santo Estevão, o primeiro mártir da Igreja.

“No clima alegre do Natal, essa comemoração poderia parecer fora de lugar. O Natal, de fato, é a festa da vida e nos infunde sentimentos de serenidade e de paz; por que turbar o encontro com a recordação de uma violência tão atroz? Na realidade, na ótica da fé, a festa de Santo Estevão está em plena sintonia com o significado profundo do Natal. No martírio, de fato, a violência é vencida pelo amor, a morte pela vida. A Igreja vê no sacrifício dos mártires o seu “nascimento para o céu”.

Celebramos, portanto hoje o “natal” de Estevão, que em profundidade brota do Natal de Cristo. Jesus transforma a morte daqueles que o amam em aurora de vida nova!.

O Papa salientou ainda que no martírio de Estevão se reproduz o mesmo confronto entre o bem e o mal, entre o ódio e o perdão, entre a delicadeza e a violência, que teve o seu ápice na Cruz de Cristo. A memória do primeiro mártir – disse o Papa - dissolve assim a imagem de conto de fadas e melosa, que no Evangelho não existe! Em seguida concedeu a todos a sua Benção Apostólica.

Antes de se despedir dos fiéis reunidos na Praça São Pedro, saudou as famílias, os grupos paroquiais, as associações e os fiéis provenientes de Roma, Itália, e de todas as partes do mundo:

"A pausa destes dias junto ao presépio para contemplar Maria e José ao lado do Menino, possa suscitar em todos um generoso compromisso de amor recíproco, para que dentro das famílias e das várias comunidades se viva aquele clima de cordialidade e de fraternidade que tanto beneficia o bem comum. Boas Festas Natalinas!" (SP)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/12/26/papa_francisco:_rezemos_pelos_crist%C3%A3os_discriminados_por_causa_do/bra-758855
do site da Rádio Vaticano

domingo, 22 de dezembro de 2013

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIUM DO SANTO PADRE FRANCISCO.

Um trecho da  EXORTAÇÃO APOSTÓLICA EVANGELII GAUDIUM DO SANTO PADRE
FRANCISCO
. II.   A doce e reconfortante alegria de evangelizar

9. O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se. Por isso, quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases de São Paulo como estas: «O amor de Cristo nos absorve completamente» (2 Cor 5, 14); «ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16).
10. A proposta é viver a um nível superior, mas não com menor intensidade: «Na doação, a vida se fortalece; e se enfraquece no comodismo e no isolamento. De facto, os que mais desfrutam da vida são os que deixam a segurança da margem e se apaixonam pela missão de comunicar a vida aos demais»[4]. Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal: «Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: “A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros”. Isto é, definitivamente, a missão»[5]. Consequentemente, um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral. Recuperemos e aumentemos o fervor de espírito, «a suave e reconfortante alegria de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas! (...) E que o mundo do nosso tempo, que procura ora na angústia ora com esperança, possa receber a Boa Nova dos lábios, não de evangelizadores tristes e descoroçoados, impacientes ou ansiosos, mas sim de ministros do Evangelho cuja vida irradie fervor, pois foram quem recebeu primeiro em si a alegria de Cristo»[6].
11. Um anúncio renovado proporciona aos crentes, mesmo tíbios ou não praticantes, uma nova alegria na fé e uma fecundidade evangelizadora. Na realidade, o seu centro e a sua essência são sempre o mesmo: o Deus que manifestou o seu amor imenso em Cristo morto e ressuscitado. Ele torna os seus fiéis sempre novos; ainda que sejam idosos, «renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer» (Is 40, 31). Cristo é a «Boa Nova de valor eterno» (Ap 14, 6), sendo «o mesmo ontem, hoje e pelos séculos» (Heb 13, 8), mas a sua riqueza e a sua beleza são inesgotáveis. Ele é sempre jovem, e fonte de constante novidade. A Igreja não cessa de se maravilhar com a «profundidade de riqueza, de sabedoria e de ciência de Deus» (Rm 11, 33). São João da Cruz dizia: «Esta espessura de sabedoria e ciência de Deus é tão profunda e imensa, que, por mais que a alma saiba dela, sempre pode penetrá-la mais profundamente».[7] Ou ainda, como afirmava Santo Ireneu: «Na sua vinda, [Cristo] trouxe consigo toda a novidade».[8] Com a sua novidade, Ele pode sempre renovar a nossa vida e a nossa comunidade, e a proposta cristã, ainda que atravesse períodos obscuros e fraquezas eclesiais, nunca envelhece. Jesus Cristo pode romper também os esquemas enfadonhos em que pretendemos aprisioná-Lo, e surpreende-nos com a sua constante criatividade divina. Sempre que procuramos voltar à fonte e recuperar o frescor original do Evangelho, despontam novas estradas, métodos criativos, outras formas de expressão, sinais mais eloquentes, palavras cheias de renovado significado para o mundo actual. Na realidade, toda a acção evangelizadora autêntica é sempre «nova».
12. Embora esta missão nos exija uma entrega generosa, seria um erro considerá-la como uma heróica tarefa pessoal, dado que ela é, primariamente e acima de tudo o que possamos sondar e compreender, obra de Deus. Jesus é «o primeiro e o maior evangelizador».[9] Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus, que quis chamar-nos para cooperar com Ele e impelir-nos com a força do seu Espírito. A verdadeira novidade é aquela que o próprio Deus misteriosamente quer produzir, aquela que Ele inspira, aquela que Ele provoca, aquela que Ele orienta e acompanha de mil e uma maneiras. Em toda a vida da Igreja, deve-se sempre manifestar que a iniciativa pertence a Deus, «porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19) e é «só Deus que faz crescer» (1 Cor 3, 7). Esta convicção permite-nos manter a alegria no meio duma tarefa tão exigente e desafiadora que ocupa inteiramente a nossa vida. Pede-nos tudo, mas ao mesmo tempo dá-nos tudo.
13. E também não deveremos entender a novidade desta missão como um desenraizamento, como um esquecimento da história viva que nos acolhe e impele para diante. A memória é uma dimensão da nossa fé, que, por analogia com a memória de Israel, poderíamos chamar «deuteronómica». Jesus deixa-nos a Eucaristia como memória quotidiana da Igreja, que nos introduz cada vez mais na Páscoa (cf. Lc 22, 19). A alegria evangelizadora refulge sempre sobre o horizonte da memória agradecida: é uma graça que precisamos de pedir. Os Apóstolos nunca mais esqueceram o momento em que Jesus lhes tocou o coração: «Eram as quatro horas da tarde» (Jo 1, 39). A memória faz-nos presente, juntamente com Jesus, uma verdadeira «nuvem de testemunhas» (Heb 12, 1). De entre elas, distinguem-se algumas pessoas que incidiram de maneira especial para fazer germinar a nossa alegria crente: «Recordai-vos dos vossos guias, que vos pregaram a palavra de Deus» (Heb 13, 7). Às vezes, trata-se de pessoas simples e próximas de nós, que nos iniciaram na vida da fé: «Trago à memória a tua fé sem fingimento, que se encontrava já na tua avó Lóide e na tua mãe Eunice» (2 Tm 1, 5). O crente é, fundamentalmente, «uma pessoa que faz memória».

http://www.vatican.va/holy_father/francesco/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium_po.html#II.%C2%A0%C2%A0%C2%A0A_doce_e_reconfortante_alegria_de_evangelizar

Que seja um Natal de justiça, que cada família tenha uma casa

Papa no Angelus: Que seja um Natal de justiça, que cada família tenha uma casa



Cidade do Vaticano (RV) - Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus deste domingo, 22 de dezembro, da janela da residência pontifícia, no Vaticano, com milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

"Neste 4° Domingo do Advento, o Evangelho nos conta os acontecimentos que precederam o nascimento de Jesus, e o evangelista Mateus apresenta esses fatos do ponto de vista de São José, o noivo da Virgem Maria", disse o pontífice.

"José e Maria viviam em Nazaré; não moravam ainda juntos, porque o matrimônio ainda não tinha sido realizado. Enquanto isso, Maria, depois de acolher o anúncio do Anjo, ficou grávida por obra do Espírito Santo. Quando José percebeu esse fato, ficou confuso."

O Papa sublinhou que "o Evangelho não explica quais foram os seus pensamentos, mas nos diz o essencial: ele procura fazer a vontade de Deus e está pronto para a renúncia mais radical. Em vez de se defender e fazer valer os seus direitos, José escolhe uma solução que representa um enorme sacrifício para ele: "Porque era homem justo e não queria denunciar Maria publicamente, pensava em deixá-la, sem ninguém saber".

"Esta breve frase resume um verdadeiro drama interior, se pensarmos no amor que José tinha por Maria! Mas, mesmo em tal circunstância, José pretende fazer a vontade de Deus e decide, certamente, com grande dor, de deixar Maria em segredo. Devemos meditar sobre essas palavras, para entender qual foi a provação que José teve de enfrentar nos dias que precederam o nascimento de Jesus. Uma provação semelhante ao sacrifício de Abraão, quando Deus lhe pediu seu filho Isaac: renunciar à coisa mais preciosa, à pessoa mais amada. Mas, como no caso de Abraão, o Senhor interveio: Ele encontrou a fé que procura e abriu um caminho diferente, um caminho de amor e felicidade: José – Lhe disse – não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo", destacou.

Francisco frisou que "este Evangelho nos mostra a grandeza de São José. Ele estava seguindo um bom projeto de vida, mas Deus reservou para ele outro projeto, uma missão maior".

"José era um homem que escutava a voz de Deus, profundamente sensível à sua vontade secreta, um homem atento às mensagens que vinham do profundo do coração e do alto. Não se recusou a seguir o seu projeto de vida, não permitiu que o ressentimento o envenenasse, mas estava pronto para se colocar à disposição da novidade que, de maneira desconcertante, lhe foi apresentada. Assim, ele se tornou ainda mais livre e grande", sublinhou.

"Aceitando-se segundo o desígnio do Senhor, José se encontra totalmente, além de si. Esta liberdade de renunciar ao que é seu, ao possesso sobre a própria existência, e esta sua plena disponibilidade interior à vontade de Deus, nos interpelam e nos mostram o caminho", disse ainda o Santo Padre.

O Papa convidou os fiéis a celebrarem o Natal contemplando Maria e José. "Maria, mulher cheia de graça que teve a coragem de confiar-se totalmente à Palavra de Deus. José, homem fiel e justo que preferiu acreditar no Senhor, em vez de ouvir as vozes da dúvida e do orgulho humano. Com eles, caminhamos juntos rumo a Belém", frisou.

Após a oração mariana do Angelus, o Papa Francisco leu uma frase escrita numa faixa que alguns peregrinos expuseram na Praça São Pedro.

"Leio ali, escrito grande: Os pobres não podem esperar. É bonito! Isso me faz pensar que Jesus nasceu num estábulo, não nasceu numa casa. Depois teve de fugir, ir para o Egito para salvar sua vida. Mais tarde, voltou para sua casa, em Nazaré. Penso hoje lendo essa frase em muitas famílias que não têm casa, ou porque nunca a tiveram, ou porque a perderam por vários motivos. Família e casa estão unidas. É muito difícil levar adiante uma família sem morar numa casa. Nestes dias de Natal, convido pessoas, entidades sociais e autoridades a fazerem todo o possível para que cada família tenha uma casa", disse o pontífice.

A seguir, o Francisco saudou com afeto os peregrinos provenientes de vários países, famílias, grupos paroquiais, associações e fiéis. O Papa saudou a comunidade do Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME), a banda musical de San Giovanni Valdarno, os adolescentes da Paróquia San Francesco Nuovo, em Rieti, e os atletas da corrida de revezamento que partiU de Alessandria até Roma para testemunhar o compromisso em favor da Somália.

Aos italianos que se reuniram hoje para manifestar seu compromisso social, o Santo Padre espera que dêem uma contribuição construtiva, rejeitando as tentações de confronto e violência e seguindo sempre o caminho do diálogo.

O Papa concluiu desejando a todos um bom domingo e um "Natal de esperança, justiça e fraternidade". (MJ)




Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/  do site da Rádio Vaticano

Papa Francisco

Papa Francisco reflete sobre a figura de São José na última audiência geral antes do Natal



VATICANO, 22 Dez. 13 / 11:19 am (ACI).- No contexto do último domingo do advento, o Papa Francisco dirigiu-se aos milhares de fiéis que encheram a Praça de São Pedro para a audiência geral deste domingo e lembrou a figura de São José como exemplo de acolhida ao Plano de Deus. Posteriormente o Papa rezou e dirigiu um pedido para que todos aqueles que puderem ajudem a que crianças pobres possam ter uma casa para suas famílias.

"Neste 4° Domingo do Advento, o Evangelho nos conta os acontecimentos que precederam o nascimento de Jesus, e o evangelista Mateus apresenta esses fatos do ponto de vista de São José, o noivo da Virgem Maria", disse o Papa.

"José e Maria viviam em Nazaré; não moravam ainda juntos, porque o matrimônio ainda não tinha sido realizado. Enquanto isso, Maria, depois de acolher o anúncio do Anjo, ficou grávida por obra do Espírito Santo. Quando José percebeu esse fato, ficou confuso."

O Papa sublinhou que "o Evangelho não explica quais foram os seus pensamentos, mas nos diz o essencial: ele procura fazer a vontade de Deus e está pronto para a renúncia mais radical. Em vez de se defender e fazer valer os seus direitos, José escolhe uma solução que representa um enorme sacrifício para ele: "Porque era homem justo e não queria denunciar Maria publicamente, pensava em deixá-la, sem ninguém saber".

"Esta breve frase resume um verdadeiro drama interior, se pensarmos no amor que José tinha por Maria! Mas, mesmo em tal circunstância, José pretende fazer a vontade de Deus e decide, certamente, com grande dor, deixar Maria em segredo. Devemos meditar sobre essas palavras, para entender qual foi a provação que José teve de enfrentar nos dias que precederam o nascimento de Jesus.

"Uma provação semelhante ao sacrifício de Abraão -prosseguiu o Santo Padre- quando Deus lhe pediu seu filho Isaac: renunciar à coisa mais preciosa, à pessoa mais amada. Mas, como no caso de Abraão, o Senhor interveio: Ele encontrou a fé que procura e abriu um caminho diferente, um caminho de amor e felicidade: José – Lhe disse – não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo", destacou.

Segundo a nota aparecida hoje no site News.va, o portal oficial de notícias do Vaticano, Francisco frisou que "este Evangelho nos mostra a grandeza de São José. Ele estava seguindo um bom projeto de vida, mas Deus reservou para ele outro projeto, uma missão maior".

"José era um homem que escutava a voz de Deus, profundamente sensível à sua vontade secreta, um homem atento às mensagens que vinham do profundo do coração e do alto. Não se recusou a seguir o seu projeto de vida, não permitiu que o ressentimento o envenenasse, mas estava pronto para se colocar à disposição da novidade que, de maneira desconcertante, lhe foi apresentada. Assim, ele se tornou ainda mais livre e grande", sublinhou.

"Aceitando-se segundo o desígnio do Senhor, José se encontra totalmente, além de si. Esta liberdade de renunciar ao que é seu, ao possesso sobre a própria existência, e esta sua plena disponibilidade interior à vontade de Deus, nos interpelam e nos mostram o caminho", disse ainda o Santo Padre.

O Papa convidou os fiéis a celebrarem o Natal contemplando Maria e José. "Maria, mulher cheia de graça que teve a coragem de confiar-se totalmente à Palavra de Deus. José, homem fiel e justo que preferiu acreditar no Senhor, em vez de ouvir as vozes da dúvida e do orgulho humano. Com eles, caminhamos juntos rumo a Belém", concluiu Francisco

Após o Angelus o Papa fez uma pequena reflexão sobre a pobreza do presépio e a pobreza no mundo de hoje.

“Os pobres não podem esperar”, disse o Papa Francisco, “e isso me faz pensar que Jesus nasceu em um estábulo, não nasceu em uma casa. E depois ter que fugir para ir ao Egito para salvar sua vida. Eventualmente, ele voltou para sua casa em Nazaré. (...) É muito difícil continuar sem uma família que vive em uma casa. Nestes dias de Natal, eu convido a todos - indivíduos, entidades sociais, autoridades - para fazer todo o possível para assegurar que cada família possa ter uma casa”.

“Desejo a todos um bom domingo e um Natal de esperança, justiça e de fraternidade. Bom almoço e até breve!”, finalizou o Papa.

Ativista do Femen simula aborto e urina em frente ao altar de uma igreja em Paris

Os 344 demônios
Satanás continua inspirando seus filhos por isso não podemos nos calar.


Ativista do Femen simula aborto e urina em frente ao altar de uma igreja em Paris

AFP



Thomas Samson/AFP
Ativista Femen - Paris - Igreja - simulação - aborto
As palavras "344 cadelas" se referem às mulheres que assinaram pedido para descriminalizar o aborto

PARIS - Uma ativista que disse pertencer ao grupo feminista Femen simulou nesta sexta-feira (20) um aborto antes de urinar em frente ao altar da igreja da La Madeleine em Paris, indicaram fontes concordantes, no dia seguinte a uma ação parecida na Praça São Pedro.

A ativista, com os seios expostos, se dirigiu para o altar na manhã desta sexta-feira (20) no momento que cerca de dez integrantes de um coral ensaiavam.

Segundo o padre, a jovem depositou um pedaço de fígado de boi representando um feto antes de urinar nas escadas do altar.

Ela deixou a igreja sem pronunciar uma única palavra.

Segundo um fotógrafo da AFP, as palavras "344 cadelas" estavam escritas em sua barriga, em referência ao manifesto das 343 mulheres que assinaram na França um pedido pela descriminalização do aborto e pela legalização da interrupção voluntária da gravidez em abril de 1971.

Em suas costas estava escrito "Christmas is aborted" (O Natal está abortado).

Uma investigação policial foi iniciada depois que o padre apresentou uma queixa contra a ativista.

Na quinta-feira, uma ucraniana do Femen tirou sua camisa na Praça São Pedro, no Vaticano, para protestar contra a condenação do aborto pela Igreja Católica.

"Christmas is canceled, Jesus is aborted" ("O Natal está cancelado, Jesus foi abortado", teria gritado ele várias vezes, com os seios à mostra exibindo a mesma frase pintada com letras coloridas.

É isso ai ;)


domingo, 15 de dezembro de 2013

3º Domingo do Advento: Criai ânimo, não tenhais medo!





Neste terceiro domingo do Advento, o domingo gaudete, da alegria, o Evangelho narra uma decepção. São João Batista está preso na fortaleza de Maqueronte, por ordem do rei Herodes, e, ali, anseia o cumprimento da profecia de Isaías: "O Senhor manifestará a seus servos seu poder, e aos seus inimigos sua cólera" (66, 14). Em seu exílio, João espera Aquele que "tem a pá na mão e limpará a sua eira", que "recolherá o trigo ao seu celeiro, mas queimará as palhas num fogo inextinguível" (Lc 3, 17).
Percebendo, no entanto, que Jesus vem com mansidão e que sua pregação está centrada na misericórdia, São João manda seus discípulos lhe perguntarem: "És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?" (Mt 11, 3). João Batista não sabia a novidade que Jesus vinha trazer. Ele não estava errado em recordar a profecia de Isaías 66, como se esta fosse uma visão retrógrada de um "deus" violento e justiceiro. O que ele ignorava era que o Messias profetizado por ele e pelo Antigo Testamento não viria apenas uma vez, mas duas vezes: uma, na humildade e na misericórdia; e outra, na glória, como o "Rex tremendae majestatis - Rei de tremenda majestade" cantado no Dies Irae.
É este o testemunho de São Bernardo: "Na primeira vinda o Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens. Foi então, como ele próprio declara, que viram-no e não o quiseram receber. Na última, todo homem verá a salvação de Deus (Lc 3, 6) e olharão para aquele que transpassaram (Zc 12, 10)"01. E também o testemunho de São Cirilo de Jerusalém: "Na primeira vinda, ele foi envolto em faixas e reclinado num presépio; na segunda, será revestido num manto de luz. Na primeira, ele suportou a cruz, sem recusar a sua ignomínia; na segunda, virá cheio de glória, cercado de uma multidão de anjos"02.
Para provar a João Batista que é "aquele que há de vir", Jesus recorda-o de outro trecho da profecia de Isaías, contindo na primeira leitura desta liturgia dominical: "Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos. Os que o Senhor salvou voltarão para casa. Eles virão a Sião cantando louvores, com infinita alegria brilhando em seus rostos; cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto" (35, 5-6a.10). O Messias virá com sinais de alegria, para trazer conforto ao povo exilado e maltratado de Israel.
A situação de João é difícil. Ele está preso em uma fortaleza, sob o jugo de um rei injusto, que o prendeu para satisfazer os caprichos de uma mulher de má vida. Talvez ele esperasse que a justiça viesse ainda para ele, que ele seria libertado daquele lugar, e, no entanto, o que vem é um Juiz manso e humilde. João Batista experimenta, então, aquilo que São João da Cruz - cuja memória a Igreja celebra hoje - chamou de "noite escura": aquela alma que vivia até então reconfortada pelas consolações de Deus, experimenta uma espécie de silêncio.
É diante desta realidade que o cristão precisa cultivar a virtude da esperança, sem a qual a vida se assemelha, no dizer de Santo Agostinho, à superfície de um lago refletindo o céu escuro e cinzento. "Criai ânimo, não tenhais medo!", diz o Messias. "Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para nos salvar" (Is 35, 3).
"Ele que vem para nos salvar": Ele verdadeiramente vem salvar o seu povo. A grande novidade cristã é que Deus irá salvar-nos fazendo-se pequeno, na Cruz. Por isso, Ele diz: "Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele" (Mt 11, 11). São João Batista é grande, mas maior é aquele que se fez pequeno e humilde para salvar-nos, isto é, o próprio Jesus.
É importante aguardar a segunda vinda de Cristo, na qual Ele "enxugará toda lágrima" e na qual "já não haverá morte" (Ap 21, 4), com o espírito de que fala São Pedro: "Reconhecei que a longa paciência de nosso Senhor vos é salutar" (2 Pd 3, 15). A paciência de Deus é fonte de salvação para nós! Quando clamamos justiça, devemos recordar que a justiça virá, mas não somente para os maus, como para todos, inclusive para nós. Jesus revelou uma vez a Santa Faustina Kowalska que terá a eternidade inteira para fazer justiça. Agora, porém, é o tempo da misericórdia.
Por fim, o Advento lembra à Igreja militante duas coisas importantes: a primeira é a ter esperança; a segunda, que nós podemos fazer grandes coisas com nossa penitência. Se realmente fizermos jejuns, vigílias e orações, estaremos trabalhando juntos com o Cristo na redenção da humanidade, que parece caminhar loucamente para o abismo e para a ruína. Com o coração verdadeiramente contrito, é possível repetir, então, com São Paulo: "Completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo" (Cl 1, 24).
No duelo entre o bem e o mal, o bem vencerá, o amor vencerá. A pergunta é de que lado estaremos quando Deus vencer.

Referências

  1. Sermo 5 in Adventu Domini, 1-3: Opera omnia, Edit. cisterc. 4 [1966], 188-190
  2. Cat. 15, 1-3: PG 33, 870-874

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A santa ira de São João Maria Vianney

A santa ira de São João Maria Vianney

Com a severidade própria dos santos, João Maria Vianney combateu até à morte os insultos a Deus
Era 1827 e as multidões que chegavam à aldeia de Ars vinham de toda parte. A fama do Padre Vianney já havia se espalhado pelos quatro cantos da França. Barões, clérigos, camponeses, curiosos; todos queriam conhecer aquela figura a qual tinham por santo. Um médico, tomado pelas intrigas dos colegas, decidira visitar o sacerdote, a fim de confirmar suas injustas suspeitas. De volta à capital, Paris, não pôde dizer aos amigos outra coisa sobre o pobre cura senão: "eu vi Deus num homem".
A santidade de João Maria Vianney causava constrangimentos. Apegado desde cedo à oração, agia em tudo conforme à vontade divina, fazendo de sua vida um perpétuo louvor a Deus. Tinha um fervor imensurável. Passava horas à frente do sacrário, gastando-se em severas penitências e na meditação dos santos mistérios: "O meu terço vale mais que mil sermões". Por isso, não poupou esforços no combate às blasfêmias e à libertinagem. Era o zelo pela casa do Pai que o consumia.
Os primeiros anos de Vianney em Ars foram de grandes desafios. A pequena aldeia estava atolada no indiferentismo. Trabalhava-se no domingo, blasfemava-se no campo, a falta de modéstia e os divertimentos profanos reinavam no coração daquela gente. A situação era desesperadora. E para uma alma apaixonada como a do Cura D'Ars, assistir àquele espetáculo de imoralidades era como ver a Cristo sendo crucificado. Com efeito, tratou logo de agir.
Sem fazer concessões, apressou-se em instruir os mais novos na catequese e nas práticas piedosas. Vianney estava convencido de que a ignorância religiosa era a causa de todos os males: "Este pecado condenará mais almas do que todos os outros juntos, porque uma pessoa ignorante quando peca não conhece nem o mal que faz, nem o bem que perde". Do alto do púlpito, atacava a todos pulmões as tabernas e o trabalho no domingo. Começava uma guerra sem tréguas, e o santo não iria recuar enquanto não visse a sua paróquia, de joelhos, diante do Senhor.
"Ah! Os taberneiros, o demônio não os importuna muito, pelo contrário, despreza-os e cospe-lhes em cima". Com essas palavras, o humilde cura fustigava a bebedeira, para desespero daqueles que se lançavam a tão vergonhoso vício. E assim também procedia com o trabalho nos dias de guarda. "Se perguntássemos aos que trabalham nos domingos: 'Que acabais de fazer?' - repreendia o Cura D'Ars - "eles bem poderiam responder: 'Acabamos de vender a nossa alma ao Demônio e de crucificar a Nosso Senhor… Estamos no caminho do inferno". Pouco a pouco, as blasfêmias foram desaparecendo e as tabernas se fechando. Pesava-lhes a maldição de um homem santo. "Vós vereis, profetizava, vereis arruinados todos aqueles que aqui abrirem tabernas". Mas um derradeiro combate ainda estava por vir.
Em 1823, erguia-se na pequena paróquia de Ars uma segunda capela. Atendendo à vontade do pároco, ela seria dedicada a São João Batista, santo que tomara por patrono no dia de sua Confirmação. A cerimônia de inauguração foi de grande júbilo. Contudo, para os amantes dos prazeres profanos, motivo de despeito. Vianney mandara esculpir no arco do pequeno oratório a seguinte inscrição: "A sua cabeça foi o preço de uma dança". Uma alusão ao martírio de São João Batista e uma clara reprimenda aos bailes.
A luta de Vianney contra os serões durou cerca de dez anos. A ele se opunha grande parte da comunidade, sobretudo os rapazes apegados aos encantos da luxúria. À medida que o povo se afastava das danças, com efeito, mais raiva tinham do sacerdote os fanfarrões. Chegaram a organizar encontros a fim de puni-lo, mas o brado de Vianney foi tão forte que a eles não restou outra alternativa senão ceder. "O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim… As pessoas que entram num salão de baile deixam à porta o seu Anjo da Guarda e o Demônio substitui-o, de tal modo que há tantos Demônios quantos são os dançadores." Era o fim dos bailes em Ars.
Os hereges também não tinham vez com o santo. Certo dia, um jovem de espírito petulante resolveu atacá-lo na frente da multidão. "Quem é o senhor, meu amigo?" questionou Vianney. O rapaz disse que era protestante. Com a firmeza de um verdadeiro pastor, retorquiu-lhe o santo padre: "Oh! meu pobre amigo, o senhor é pobre e muito pobre: Os protestantes nem sequer possuem santos cujos nomes possam dar aos filhos. Veem-se obrigados a pedir nomes emprestados à Igreja Católica". Foi o suficiente para que o sujeito se retirasse em silêncio.
A santa intransigência de Vianney tinha um motivo igualmente santo: ele amava a seus paroquianos com amor de predileção. Por isso faria tudo que estivesse a seu alcance para lhes assegurar a salvação eterna. E seus esforços foram recompensados. Após poucos anos de ministério, Ars não era mais Ars. O povo havia se convertido, já não se trabalhava mais aos domingos e a igreja permanecia sempre cheia. Vencera a santidade do pobre cura. Os paroquianos compreenderam o que há tanto lhes ensinava o São Cura D'Ars: "Tão grande é o amor de Deus, é um fogo que queima na alma sem, contudo, a consumir. Ter Jesus no coração é já possuir o céu".
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O maligno e a musica

Caríssimos muitas vezes nos deparamos com certas situações em que o mal parece ser mais forte que Deus mas não é ... todo esse poder que o mal tem é porque um dia foi um anjo de luz que cedeu ao orgulho e se rebelou contra Deus e agora está ai para perder todas as almas e tira-las do caminho santo. Satanás também usa da musica para destruir as almas dos filhos de Deus  olhem só alguns exemplos :







Olhem como nossa fé é escarnecida por esses súditos de Lúcifer, por acaso alguém ainda tem a capacidade de dizer que o mal não existe  ?  Meus Deus... isso clama aos céus por justiça!!!.
é visivelmente claro que que o diabo ( divisor ) usa as suas marionetes para zombar do servo de Deus e sua santa Igreja... ele poderia estar trajando outras vestes mas escolheu essa para zombar do Papa e da Igreja. Infelizmente muitas almas estão indo para o inferno seguindo esses satanistas por isso que enquanto nós dormimos na vida espiritual , tem gente que não dorme  enquanto ficamos preso a novelas e outras besteiras existem um exercito sendo recrutado para o lado do inimigo de Deus... Caríssimos acordemos em orações pois nosso inimigo não é de carne e osso , ele não dorme.



Oremos : Deus eterno e todo poderoso reacenda o fogo da fé em nossas almas para que nós possamos nos inclinar diante de ti e somente para ti e renunciar todas as obras de satanás , por vossa misericórdia atendei-nos  

Deus pai justo ouvi-nos
Deus pai santo atendei-nos
Deus onipotente saciai nossa sede de vossa palavra
Deus infinitamente santo olhai para nós
Deus de Deus , Luz da Luz iluminai nossos caminhos
Deus pai todo poderoso livrai-nos do inferno e levai todas as almas para o céu
Deus que amou o mundo de tal forma que mandou vosso filho para salvar todas as almas , tende piedade de nós
Deus bom e justo que nos deu uma Mãe para que não nos encontrarmos em plena ausência materna guiai-nos para o ceu juntamente com os santos e anjos que lá habitam.