sábado, 29 de agosto de 2009

Santa Sé denuncia nova corrida armamentista nuclear

Exige que ONU cumpra com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares
NOVA YORK- A Santa Sé denunciou que neste momento acontece uma nova corrida de armamentos nucleares e exigiu a aplicação do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
Porta-voz da posição vaticana foi o arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, ao intervir nesta terça-feira em um Comitê de preparação da Conferência de Revisão desse Tratado que a ONU realizará em 2010.
Depois de quatro décadas de vida «e de bons serviços à comunidade internacional – declarou o núncio apostólico –, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares continua sendo a pedra angular do desarmamento nuclear e da não proliferação de regimes nucleares, assim como um instrumento chave para fortalecer a paz e a segurança internacionais».
«A Santa Sé reafirma seu firme e contínuo apoio ao Tratado e faz um convite a uma adesão universal e completa, assim como ao cumprimento do mesmo.»
«À luz de seu valor e importância, o Tratado constitui um urgente apelo a todos os Estados a unirem esforços para alcançar um mundo limpo de armas nucleares», assegurou.
A Santa Sé pediu medidas «para promover confiança, transparência e cooperação entre nações e regiões». E, neste sentido, constatou, «as regiões livres de armas nucleares continuam sendo o melhor exemplo desta confiança, afirmando que a paz e a segurança são possíveis sem necessidade de armas nucleares».
Por este motivo, a Santa Sé fez na ONU um covnite aos Estados que contam com armas nucleares «a assumirem uma valente liderança e responsabilidade política, salvaguardando a integridade do Tratado e criando um clima de confiança, transparência e autêntica cooperação, com o objetivo de realizar concretamente uma cultura da vida e da paz».
«Em um esforço por estabelecer prioridades e uma hierarquia de valores em seu justo lugar, deve-se realizar um maior esforço comum para mobilizar os recursos para um desenvolvimento ético, cultural e econômico, de maneira que a humanidade possa dar as costas à corrida armamentista», concluiu.
Fonte: www.zenit.org

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