PT assume legalização do aborto e o seu reconhecimento como direito no Brasil, denunciam Bispos do Regional Sul 1
29.09.2019 - SÃO PAULO- O Presidente da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e bispo diocesano de Assis (SP), Dom José Benedito Simão,divulgou uma séria denúncia sobre o envolvimento do PT com a promoção do aborto no Brasil. “Estamos alertando nosso povo para uma situação totalmente inédita e sem precedentes: é a primeira vez na história do Brasil que um partido político assume como compromisso de governo a legalização de um crime e o seu reconhecimento como direito”, afirmou o prelado. Os bispos deste regional assumem assim o dever de denunciar “este gravíssimo desvio pelo qual se pretende introduzir a cultura da morte em nosso país".
"Em 2005 nosso atual governo, sem nenhuma consulta prévia ao povo brasileiro, reconheceu junto à ONU o aborto como um direito humano. Logo em seguida, no mesmo ano, o atual governo enviou ao congresso nacional um projeto de lei que tornaria o aborto totalmente livre, desde a concepção até o momento do parto. Deixem-me repetir, pois é disto mesmo que se trata: o aborto deixaria de ser um delito em qualquer circunstância, tornando-se totalmente livre, durante todos os nove meses de gravidez”, enfatizou Dom Simão.
Seguidamente o Bispo afirma que “tal como havia sido previamente acordado junto à ONU, o projeto reconhecia, em seu primeiro artigo, o aborto como um direito e, em seu último artigo, revogava todos os dispositivos do Código Penal que tipificavam o aborto como crime, tornando-o, por isso mesmo, completamente livre, por qualquer motivo, em todos os estágios da gravidez, o que foi reconhecido, publicamente, pelos mais eminentes juristas, durante as audiências realizadas para debater o assunto dentro da Câmara. A oposição ao projeto cresceu a tal ponto, dentro do próprio congresso, que o partido dos trabalhadores assumiu, em seu Terceiro Congresso Nacional, a completa legalização do aborto como programa de governo e o impôs como obrigatório a todos os seus membros”.
Dom Simão denunciou também que “como conseqüência desta resolução, os deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, ambos do PT, foram processados, julgados e condenados pelo partido dos trabalhadores, acusados de terem cometido infrações graves à ética partidária, por haverem militado contra a legalização do aborto, segundo ficou declarado no texto da sentença. Ambos os deputados haviam coordenado a oposição ao projeto do governo pelo qual o aborto se tornaria completamente livre durante toda a gestação e haviam pedido a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar quem estaria financiando a promoção do aborto no Brasil".
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