quarta-feira, 27 de abril de 2016
12 Ensinamentos do santos doutores sobre a misericórdia
1 – Ninguém se sinta seguro nesta vida, que é uma contínua tentação. Não aconteça que quem conseguiu ser melhor torne-se pior. Minha única esperança, minha única confiança, minha única firmeza é a misericórdia de Deus. (Santo Agostinho)
2 – Agrada sumamente a Deus, a nossa confiança em sua misericórdia, porque assim honramos e exaltamos aquela sua infinita bondade que Ele quis manifestar ao mundo nos criando. (Santo Afonso de Ligório)
3 – A oração constante obtém a misericórdia de Deus, mesmo para os que não são seus amigos. (Santo Afonso)
4 – O desprezo voluntário à Minha misericórdia constitui pecado mais grave que todos os anteriores. É o pecado que não será perdoado nem aqui nem no além. (Deus a Santa Catarina, Diálogos)
5 – Por falta de confiança na Minha misericórdia, corre-se o risco de cair no desespero, um dos enganos a que o demônio pode conduzir meus servidores. (Santa Catarina, Diálogos)
Ouça também:
6 – Conservai o coração aberto ao Meu incomensurável perdão. (Santa Catarina, Diálogos)
7 – Nunca desanimes de pedir Meu auxílio. Não abaixes a voz ao suplicar a Minha misericórdia para o mundo. (Santa Catarina, Diálogos)
8 – O pecado de desespero desagrada-Me e prejudica os homens mais do que todos os outros males. (Santa Catarina, Diálogos)
9 – Quem desespera, despreza minha misericórdia e julga que seu pecado é maior que minha bondade. (Santa Catarina, Diálogos)
10 – É o pecado do desespero que conduz o homem ao inferno. (Santa Catarina, Diálogos)
11 – Minha misericórdia é infinitamente maior do que todos os pecados que o homem possa cometer. Entristece-Me o fato de que alguém considere suas faltas maior que o Meu perdão. Esse é o pecado que não será perdoado nem neste século, nem no outro (Mt 12, 32). (Santa Catarina, Diálogos)
12 – Quanto mais nos sentimos miseráveis, tanto mais devemos confiar na misericórdia de Deus. Porque, entre a misericórdia e a miséria, há uma ligação tão grande que uma não pode se exercer sem a outra. (São Francisco de Sales)
O que é indulgência?
1. O que é indulgência?
A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja que, enquanto dispensadora da Redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos (cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 1471).
2. Qual é a diferença entre indulgência parcial ou plenária?
A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial ou totalmente a pena devida pelos pecados. Todos os fiéis podem adquirir indulgências para si mesmos ou aplicá-las aos defuntos.
3. Como lucrar indulgências?
Em geral, a obtenção das indulgências exige determinadas condições e cumprimento de certas obras. A Indulgência plenária só pode ser obtida uma vez por dia, a não ser “in artículo mortis”, caso em que o fiel poderá ganhar a indulgência plenária por esse motivo, ainda que no mesmo dia já tenha ganhado já outra indulgência plenária.
Para obter as Indulgências, tanto plenárias como parciais, é preciso que, pelos menos antes de cumprir as últimas disposições da obra indulgenciada, o fiel esteja em estado de graça. Além disso, é necessário que o fiel: tenha a disposição interior do completo afastamento do pecado, mesmo só venial; se confesse sacramentalmente dos seus pecados; receba a Santíssima Eucaristia (certamente é melhor recebê-la participando na Santa Missa, mas para a Indulgência só é necessário a sagrada Comunhão), e reze pelas intenções do Sumo Pontífice.
4. Para lucrar a indulgência é preciso que a confissão, a comunhão, as orações pelo Papa e a obra indulgenciada, sejam feitas no mesmo dia?
É conveniente, mas não é necessário que a Confissão sacramental, e em especial a sagrada Comunhão e a oração pelas intenções do Papa sejam feitas no mesmo dia em que se cumpre a obra indulgenciada, mas é suficiente que estes ritos sagrados e orações se cumpram dentro de alguns dias (cerca de vinte), antes ou depois do ato indulgenciado. A oração segundo a intenção do Papa é deixada à escolha do fiel, mas sugere-se um Pai-Nosso e uma Ave-Maria. Para diversas Indulgências plenárias, é suficiente uma Confissão sacramental, mas requerem-se uma sagrada Comunhão distinta e uma prece distinta, segundo a intenção do Santo Padre, para cada Indulgência plenária.
5. Posso lucrar indulgência por alguém da minha família?
As Indulgências são sempre aplicáveis a si próprios ou às almas dos defuntos, mas não a outras pessoas vivas sobre a terra.
Retirado do livro: Seleta de Orações. Ed. Cultor de Livros
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