sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Preciso consultar um parente que morreu! - A Psicografia

Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus.” (Lev 19, 31)
Preciso consultar um parente que morreu! - A PsicografiaNão é raro encontrarmos pessoas que por conseqüência da dor da perda de um ente querido, procuraram um Centro Espirita, ou um “Lar Espirita“, que na verdade são as mesmas coisas, e com o recurso de “mediuns” tentaram fazer contato com os mortos.
Já quero deixar bem claro duas coisas para quem procurou este tipo de recurso:
– Você foi enganado por homens ou por demônios, que fingiram se comunicarem com este ente querido! Pois realmente não houve nenhuma comunicação e contato. Ainda que você me diga que aquele “medium” tenha dito coisas acertadas sobre este ente querido, ou coisas que só você e ele sabiam e etc…
Aqui há duas possibilidades: Ou o “medium” foi um charlatão, que com muita técnica e retoricaconseguiu lhe convencer que ali era um ente seu; ou ainda naquele “medium” houve uma influencia diabólica, na qual por inspiração do Demônio, este “medium” lhe trouxe fatos reais.Pois os demônios nos veem, e sabe de tudo o que vivemose um Demônio é capaz de imitar sim vozes, gestos, saber de coisas, ou ainda inspirar estes “mediuns” a escreverem determinadas coisas reais.
Portanto, você de uma forma ou de outra foi enganado!
– A segunda coisa é que se você procurou este tipo de recurso, é necessário
pedir a Deus o arrependimento de coração, e buscar a confissão.
Sabemos que a dor da perda sempre abre uma lacuna em nosso coração, e que por vezes as pessoas que buscam este recurso, buscam procurando algum tipo de alivio e consolo, diante de tanta dor; mas a realidade é que também não posso me omitir somente porque esta dor da perda é grande!
A Bíblia condena expressamente todo e qualquer tipo de evocação dos mortos. Vamos ver os dois trechos que nos deixa claro esta proibição de Deus:
Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei meu rosto contra esse homem e o cortarei do meio de seu povo.” (Lev 20, 6).
E em Deuteronômio diz:
Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações.” (Dt 18, 10-12)
Então, este recurso da Psicografianada mais é do uma evocação aos mortos. 
Um dos mais famosos espiritas, que se utilizavam da Psicografia foi Chico Xavier. E digo sem medo que não acredito em nada que foi escrito e divulgado, e a minha fé, e o ensinamento da Doutrina Católica e dos seus Santos, rejeitam esse recurso e apontam o Demônio como a fonte deste tipo de evocação aos mortos. E inclusive a Psicografia faz parte da linha espirita de Allan Kardec sobrereencarnaçãoespíritos evoluídos e coisas do tipo, que nem preciso comentar nada a respeito, por ser algo tão contrario a nossa fé.
Olha o que diz Santo Agostinho sobre Adivinhação:
Toda adivinhação é obra dos Demônios” (Sto Agostinho)
TODA ADIVINHAÇÃO, é TODA ADIVINHAÇÃO, nos diria Padre Jonas Abib!
Olha o que diz o Catecismo da Igreja Católica:
Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: Recurso a Satanas ou aos Demônios, evocação dos mortos ou praticas que erroneamente se supõe “descobrir” o futuro.” (CIC 2116)
E para fechar este ensinamento com CHAVE DE OURO, olha o que nos ensina Santo Afonso Maria de Ligório sobre a adivinhação e evocação dos mortos:
Um primeiro tipo é aquela forma de adivinhação que se faz uma invocação ou um pacto expresso com o Demonio que se denomina genericamente espiritismo (necromantia),e que se da quando o Demônio ensina por meio de adivinhos […] sob aparências de pessoas mortas ou vivas…” (Santo Afonso Maria de Ligório)
Mais claro que essa comunicação com os mortos é impossível! Não ha contato com as pessoas que morreram, mas sim o contato com Demônios, que “sob a aparência de pessoas mortas ou vivas” se manifestam e mentem dizendo ser o seu ente querido!
Portanto meu irmão e minha irmã, se você que esta lendo este artigo, procurou este recurso e ainda temcartas psicografadas guardadas, que de vez em quando voce pega para relembrar deste teu ente querido; nao tenha medo de tomar a atitude de rasga – las e jogar tudo fora! Pois o que ali esta escrito nada tem haver com seu ente querido!
Nós Católicos acreditamos na vida ETERNA, e que por meio da ORAÇÃO podemos “estar mais próximos” dos nossos entes queridos, que temos Jesus como o mediador.
A unica coisa que podemos fazer é rezar por eles e acreditar que foram acolhidos por Deus em Sua infinita Misericórdia!
E para encerrar este artigo: Nenhum cristão pode recorrer a Psicografia ou a qualquer tipo de doutrina que ensine a evocação dos mortos para se obter contato ou ainda informações de tais espíritos. Você estaria realmente se expondo ao Demônio, que tem por intuito sempre matar, roubar e destruir!

http://blog.cancaonova.com/livresdetodomal/preciso-consultar-um-parente-que-morreu-a-psicografia/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Formação - Como me relacionar com meu anjo da guarda


Por que a Igreja Católica cultua as imagens de santos?

Por que a Igreja Católica cultua as imagens de santos?

0520-ImagensEm primeiro lugar é preciso entender que Deus não proíbe fazer imagens, mas sim de fazer imagens “de ídolos”; isto é, de deuses falsos; mas isso a Igreja Católica nunca fez e nem autorizou fazer. Já no Antigo Testamento o próprio Deus prescreveu a confecção de imagens como querubins, serpente de bronze, leões do palácio de Salomão, etc. A Bíblia defende o uso de imagens como você pode verificar em muitas passagens: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7.10-14; 5,8; 1Sm 4,4; 2Sm 6,2; Sb 16,5-8; Ez 41,17-21; Hb 9,5… e mais.
Os Profetas condenavam a confecção de imagens “de ídolos”: “Os que modelam ídolos nada são, as suas obras preciosas não lhes trazem nenhum proveito… Quem fabrica um deus e funde um ídolo que de nada lhe pode valer?… ” (Isaias 44,9-17)
O que é um ídolo? É aquilo que: 1 – substitui o único e verdadeiro Deus; 2 – são-lhe atribuídos poderes exclusivamente divinos; e, 3 – são-lhe oferecidos sacrifícios devidos ao verdadeiro Deus. É o que os judeus antigos no deserto fizeram com o bezerro de ouro (cf. Ex 32). Não é o que os católicos fazem. A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens dos santos; mas, venerá-las, o que é muito diferente.
A imagem é um objeto que apenas lembra a pessoa ali representada; o ídolo, por outro lado, “é o ser em si mesmo”. A quebra de uma imagem não destrói o ser que representa; já a destruição de um ídolo implica da destruição da falsa divindade. Para Deus, e somente Deus, a Igreja presta um culto de adoração (“latria”); nele reconhecemos Deus como Todo-Poderoso e Senhor do universo. Aos santos e anjos, a Igreja presta um culto de veneração (“dulia”); homenagem. A Nossa Senhora, por ser a Mãe de Deus, a Igreja presta um culto de “hiper-dulia”, que não é adoração, mas hiper-veneração. A São José “proto-dulia”, primeira veneração.
A palavra “dulia” vem do grego “doulos” que significa “servidor”. Dulia em português quer dizer reverência, veneração. Latria é adoração; vem do grego “latreia” que significa serviço ou culto prestado a um soberano senhor. Em outras palavras, significa adoração. Veja, então não há como confundir o culto prestado a Deus com o culto prestado aos Santos.
Rogando aos Santos não os olhamos nem consideramos senão como nossos intercessores para com Jesus Cristo, que é o único Medianeiro (cf. 1Tm 2,4) que nos remiu com seu sangue, e por quem podemos alcançar a salvação. A mediação e intercessão dos santos não substituem a única e essencial mediação de Cristo, o único Sacerdote, mas, é uma mediação “através” de Cristo, e não paralela e nem substitutiva. Sem a mediação única de Cristo nenhuma outra tem poder.
A imagem de um santo tem um significado profundo. Quando se olha para uma imagem ela nos lembra de que a pessoa ali representada é santa, viveu conforme a vontade de Deus, então, é um “modelo de vida” para todos. A imagem lembra também que aquela pessoa ali representada está no céu; isto é, na comunhão plena com Deus,
goza da chamada “visão beatífica de Deus”; e intercede por nós sem cessar, como reza uma das orações eucarísticas da Missa. São Jerônimo dizia: se aqui na terra os santos em vida rezavam e trabalhavam tanto por nós, quanto mais não o farão no céu, diante de Deus. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia que “ia passar o céu na terra”, isto é, intercedendo pelas pessoas.
O Catecismo da Igreja nos ensina o seguinte no §956: “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por seguinte, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (LG 49).cpa_a_intercess_o_e_culto_dos_santos
A imagem de um santo nos lembra ainda que ele é santo pelo poder e graça de Deus; então, a veneração da imagem dá glória a Deus, mais que ao santo. São Bernardo, doutor da Igreja, sempre que passava por uma imagem de Nossa Senhora dizia: “salve Maria!”. Um dia, depois de dizer essas palavras, Nossa Senhora lhe disse: “Salve Bernardo!”
Podemos tocar e beijar as imagens como um gesto de amor, reverência e veneração, não de adoração. Não fazemos isso com a imagem de um ente querido falecido? Podemos admirar as imagens – por isso elas devem ser bem feitas, em clima de oração – e rezar diante delas, pedindo ao santo ali representado que interceda diante de Deus. É Deus quem faz o milagre, mas o pedido vem dos santos, como nas Bodas de Caná, onde Jesus fez a transformação de 600 litros de água em vinho “porque sua Mãe intercedeu”. Ainda não era a hora dos seus milagres!
A intercessão dos santos é algo maravilhoso. Quando nós precisamos de um favor de uma pessoa importante, mas não conseguimos chegar até ela, então, procuramos um mediador, um intercessor, que seja amigo dessa pessoa, para fazer a ela o nosso pedido. E a pessoa importante a atende por ter intimidade com nosso intercessor. Ora, fazemos o mesmo com Deus. Não temos intimidade com Deus como os santos que já estão na sua glória; nossos pecados limitam nossa intimidade com Deus; então, os santos nos ajudam.
Mas, como os santos podem ouvir todos os pedidos ao mesmo tempo sem que eles tenham a onisciência e a onipresença de Deus? É simples; na vida eterna já não existem mais as realidades terrenas do tempo e espaço; a comunhão perfeita com Deus dá aos santos o conhecimento de nossas orações e pedidos e, na plenitude de Deus, e através Dele, não há a dificuldade de atender a todos ao mesmo tempo, pois já não existe mais esse fator limitador.
No céu a realidade é outra.
Alguns perguntam: mas os mortos não estão todos dormindo, aguardando a ressurreição dos mortos? Não. Jesus contou o caso do pobre Lázaro que já estava no seio de Abraão, vivo e salvo, e o rico que sofria as penas eternas. A alma não dorme. No livro de Macabeus (2Mac 15, 11-15) temos a narrativa de Judas Macabeus que teve a visão do sacerdote Onias, já falecido, orando pelo povo judeu.
Por tudo isso, as imagens precisam ser bem feitas, o mais parecidas possível com o santo. Não devemos fazer imagens mal feitas e mal pintadas. Quando não há uma foto ou uma pintura de santos antigos, então é licito que artistas sugiram uma imagem que a Igreja abençoa. Quando uma imagem que foi benzida se quebra, e não é possível restaurá-la, então, deve ser enterrada, ou destruída, ou colocada em um lugar onde não haja profanação dela. Se for de material combustível pode ser queimada.
O Concílio ecumênico de Nicéia, no ano 789, aprovou o uso de imagens, disse:
“Na trilha da doutrina divinamente inspirada de nossos santos Padres e da tradição da Igreja católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos.”
São João Damasceno, doutor da Igreja, dizia: “A beleza e a cor das imagens estimulam minha oração. É uma festa para os meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus.”
Prof. Felipe Aquino
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A História da Guarda Suíça do Papa

A História da Guarda Suíça do Papa

imagesPor que o Papa tem aquela guarda suíça usando uma farda característica?
A história vem do século XVI, quando o papa Julio II (1503-1513) pediu ao rei católico da Suíça que lhe mandasse um grupo de soldados para a sua segurança pessoal. Alguns acusam Julio II de ser mais general do que Papa; com firmeza governava o território pontifício.  Em 22 de janeiro de 1506, 150 soldados suíços, comandados pelo Capitão Kaspar von Silenem, escolhidos entre os melhores soldados suíços, foram para o Vaticano tendo sido abençoados por Julio II.
Durante o pontificado de Clemente VII (1523-1534), esses soldados suíços da guarda do Papa tiveram que enfrentar um grande combate em 06 de maio de 1527, quando o imperador Carlos V invadiu Roma com cerca de dezoito mil homens pertencentes ao seu exército. Os guardas suíços do Papa lutaram bravamente e 108 deles morreram no combate, sendo que tombaram 800 dos mil que os atacaram. Além disso, fizeram um cordão de isolamento em torno do Papa Clemente VII, levando-o em segurança até o Castelo de Santo Ângelo, que era o refúgio dos Papas quando atacados. A partir deste fato histórico e heroico, os guardas suíços ficaram sendo até hoje os guardiões do Papa.
A Guarda Suíça dá segurança às autoridades estrangeiras que visitam oficialmente o Vaticano, assistem o Papa durante as suas viagens apostólicas e nas suas aparições na Praça de São Pedro. Nem sempre estão com a farda de costume; às vezes estão à paisana, como guarda-costas e misturam-se à multidão, utilizando equipamentos de segurança de última geração.
Hoje a Guarda Suíça é composta de 109 membros, sendo cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados.
Esses soldados são recrutados rigorosamente, e prestam um juramento levantando os três dedos da mão, símbolo da Santíssima Trindade, durante a cerimônia de juramento de defesa do Papa até a morte se for preciso. Para tornar-se um soldado desta Guarda Pontifícia há uma rígida seleção. É preciso ser católico, pois devem participar  todos  os dias das diversas celebrações litúrgicas no Vaticano. É necessário ter a cidadania suíça em honra aos 108 suíços que morreram na batalha de 1527. Somente são admitidos homens, com boa saúde física e psicológica. Os soldados devem ser solteiros, mas os oficiais, sargentos e cabos podem ser casados. Todos devem dormir no Vaticano.
Todos passam por um curso básico de preparação ministrado pelo exército suíço, recebendo um certificado de aptidão. Devem ter uma conduta irrepreensível, formação profissional, capacidade de aprendizagem e maturidade. Podem ser admitidos entre 19 e 30 anos de idade.
imagesO uniforme da Guarda Suíça atual foi desenhado por Jules Répond, então Capitão da Guarda. É de uma malha de cetim, nas cores azul-real, amarelo-ouro e vermelho-sangue. O capacete é ornado com uma pluma de cor vermelha e as luvas são brancas. É um uniforme elegante que simboliza a nobreza e o orgulho de servir ao Sumo Pontífice. No dia 06 de maio de 2006, o Papa Bento XVI, presidiu uma Missa Solene celebrando os 500 anos da Guarda Suíça Pontifícia. Em sua homilia afirmou:
“Entre as numerosas expressões da presença dos leigos na Igreja católica, encontra-se também a da Guarda Suíça Pontifícia, que é muito singular porque se trata de jovens que, motivados pelo amor a Cristo e à Igreja, se põem ao serviço do Sucessor de Pedro.
Para alguns deles a pertença a este Corpo de Guarda limita-se a um período de tempo, para outros prolonga-se até se tornar opção para toda a vida. Para alguns, e digo-o com profundo prazer, o serviço no Vaticano contribuiu para maturar a resposta à vocação sacerdotal ou religiosa. Mas para todos, ser Guardas Suíços significa aderir sem limites a Cristo e à Igreja, prontos por isso a dar a vida. O serviço efetivo pode terminar, mas dentro permanece-se sempre Guardas Suíços.”
Prof. Felipe Aquino