“Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram!” Mt 7,13
Jesus nos adverte que seremos separados Dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves, ou seja, dos pobres, dos pequenos que são nossos irmãos; ou se morrermos em pecado moral sem ter se arrepender, e sem ter acolhido o amor misericordioso de Deus. Este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus, com a amizade de Deus, é o que chamamos de “Inferno”, como podemos observar no parágrafo 1033 do Catecismo da Igreja Católica:
“ Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: “Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem vida eterna permanecendo nele” (1 Jo 3, 14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro dos pobres e dos pequeninos.”
Terroristas do Estado Islâmico destroem convento católico em Mosul
ROMA, 26 Nov. 14 / 08:11 am (ACI/EWTN Noticias).- A agência vaticana Fides informou que na segunda-feira, 24 de novembro, um grupo de terroristas pertencentes ao chamado Estado Islâmico destruiu o convento católico pertencente às Irmãs Caldeias do Sagrado Coração na cidade de Mosul (Iraque), que já estava sendo ocupado por eles e utilizado como lugar de alojamento e base de operações.
A destruição com explosivos foi feita em duas fases. A primeira série de explosões causou alguns estragos limitados, mas depois os terroristas usaram explosivos mais potentes, causando a destruição do convento.
Antes da destruição, o Estado Islâmico advertiu aos moradores da região, sugerindo que “deixem as janelas abertas para evitar a quebra dos vidros pela explosão”.
Fontes locais, indica Fides, sugerem que o mosteiro foi abandonado porque era considerado como um objetivo iminente dos ataques aéreos realizados também em Mosul pela coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico.
Até o momento, parece que o mosteiro adjacente de São Jorge, pertencente à ordem antoniana de São Hormisdas dos caldeus, não foi atingido.
O convento das irmãs caldeias do Sagrado Coração, conhecido como o convento da Vitória, foi construído graças a uma doação de Saddam Hussein, o presidente iraquiano, executado na forca em 30 de dezembro de 2006.
Papa: Igreja não é estática, caminha para o Reino dos Céus
Na catequese de hoje, Francisco se concentrou no Reino dos Céus, que levará cada coisa à sua plenitude
Papa Francisco recorda que o Paraíso é um "estado" onde se alcançará a plenitude / Foto: Reprodução CTV[/caption]
Uma nova criação, que encontrará no Reino dos Céus a sua plenitude. Esse é o rumo para o qual a Igreja caminha. Essa foi a reflexão central do Papa Francisco, na catequese desta quarta-feira, 26, com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. O Pontífice mencionou a beleza da vida eterna, à qual todos são chamados.
O Concílio Vaticano II mostrou que a Igreja não é estática, mas está continuamente em caminho, rumo à meta última que é o Reino dos Céus. Francisco disse que o homem pode apenas intuir o esplendor desse mistério, e isso levanta uma série de questões, sobre quando e como vai acontecer essa passagem final e o que será da humanidade e de toda a criação.
Esses questionamentos humanos não são novos, lembrou o Papa, pois os discípulos já perguntavam isso a Jesus. A constituição conciliar gaudium et spes explica que não se sabe realmente o modo como o universo será transformado. Sabe-se, porém, que, pela revelação, Deus prepara uma terra nova em que habita a justiça e cuja felicidade saciará todos os desejos de paz que saem do coração do homem. “Eis a meta a que tende a Igreja, é como diz a Bíblia, a Jerusalém nova, o paraíso”.
Segundo o Papa, pensar no céu é uma atitude que fortifica a alma. Ele lembrou que aqueles que já vivem junto de Deus podem apoiar o homem que está aqui na terra e interceder por ele, rezar por ele. Por outro lado, cada pessoa é convidada a oferecer boas obras para aliviar a tribulação das almas que ainda estão à espera da beatitude sem fim. “Sim, porque, na perspectiva cristã, a distinção não é entre quem já está morto e quem ainda não está, mas entre quem está em Cristo e quem não o está! Este é o elemento determinante, realmente decisivo para a nossa salvação e para a nossa felicidade. ”.
Francisco explicou ainda que vários textos bíblicos usam a imagem de céu novo e terra nova, no sentido de que o universo será renovado. Trata-se de uma nova criação, que levará cada coisa à sua plenitude e esse é o desígnio de Deus.
“Quando pensamos nessa realidade que nos espera, nos damos conta do quanto pertencer à Igreja é um dom maravilhoso. Peçamos à Virgem Maria para vigiar o nosso caminho e nos ajudar a ser, como ela, sinal alegre de confiança e esperança em meio aos nossos irmãos”, concluiu.
Deus é totalmente providente. Para nós que somos Canção Nova, que fomos criados para tratar aqueles que precisam da Divina Misericórdia, chamados para ser retrato dela, precisamos ser para essas pessoas como Jesus Misericordioso. Haverá, no entanto, um tempo em que a misericórdia do Senhor acabará, pois todo tempo tem um fim. E o Senhor vai ter de usar de justiça para separar o joio, mas, antes disso, será preciso que nós, assim como Maria, nos convertamos.
“Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos” (Is 42, 1-4).
Mesmo que você já esteja rachado pelo pecado, Jesus não vai apagar a mexa que ainda fumega. Como a chama da vela quando está no fim, o Senhor não apagará. Jesus quer que você volte para Ele, pois o Pai vai reacender a chama de todos nós.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova
É necessário arriscar-se no salto da fé para entender esta estupenda realidade
Confessamos a fé cristã, que nos indica a
perspectiva de uma vida que não tem fim, na eternidade, plena comunhão
com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e os santos. Temos a
confiança de que experimentaremos a plenitude da felicidade, para a
qual fomos criados, pelo amor misericordioso de Deus. Com frequência, no
contato com pessoas que se aproximam do limiar de sua entrada na
eternidade, tenho recebido de Deus a graça de anunciar-lhes estes
valores perenes, ajudando-as a superar o receio, aliás, muito natural,
diante do mistério da morte. Ao dar os Sacramentos da Penitência e Unção
dos Enfermos, ouvi fiéis surpreendidos pela linguagem carregada de
alegria e otimismo, com que a Igreja efetivamente celebra o mistério do
Cristo Morto e Ressuscitado, também em tais circunstâncias críticas e ao
mesmo tempo carregadas de sentido. É magnífico vê-los, após os chamados
sacramentos medicinais ou de cura, receberem Jesus Eucaristia, algumas
vezes como viático, alimento de vida eterna, para se aproximarem do
Senhor, em sua Páscoa pessoal!
É com este mesmo espírito de confiança
que a Igreja celebra, no início do mês de novembro, a Solenidade de
todos os Santos, nossa vocação e meta a ser alcançada, e a Comemoração
de todos os Fiéis falecidos. Nossa visita aos cemitérios, nos dias que
se aproximam, pode ser uma bela oportunidade para corajosa profissão de
fé, quando estivermos diante nas sepulturas, nas quais repousam apenas
restos mortais dos nossos entes queridos, com a certeza de que eles e
elas já não se encontram ali, pois, apenas soada a trombeta do Anjo da
Morte, que os chamou, apresentaram-se diante do Senhor, para dar contas
da linda aventura da vida terrena, entendida como um caminho para a
eternidade, pois “está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento” (Hb 9, 27).
A Igreja põe em nossa boca expressões
altamente comprometedoras: “Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do
céu e da terra e em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor, que foi
concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu
sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão
dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à
direita de Deus Pai, todo poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos
e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na
comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém”.
Deus é Pai, pode tudo, é o Criador! O
Universo não é obra do acaso, mas pensado por Ele, desde a eternidade
com inteligência e amor, finalizado à plena realização de seus filhos e
filhas. Seu poder não é despótico ou autoritário, mas amoroso e
harmônico, de modo que todas as criaturas, voltando-se para Ele,
encontram continuamente seu equilíbrio interior e o justo relacionamento
umas com as outras. Contemplar luz e escuridão, sorriso ou choro, morte
e vida, tudo encontra seu lugar quando se vê do ângulo do último dia da
criação, quando Ele mesmo se encantou com a obra feita: tudo é muito
bom! Acreditar em Deus Criador, saber que não estamos jogados e
perdidos! Quem começa com este risco da fé vislumbra o sentido da
existência!
O mundo não foi deixado ao léu, mas
acompanhado e sustentado com amor por quem o criou. Muitas vezes, na
história que chamamos “da salvação”, Deus ofereceu aliança aos homens e
mulheres. Sinalizou as veredas da felicidade, enviou seus profetas,
formou seu povo, como um pai que educa seus filhos. Se tantas vezes não
foram capazes de escutá-lo, seu amor nunca esmoreceu. A plenitude dos
tempos, com a maturidade da história humana nesta terra, irrompeu como
dom do amor de Deus, quando enviou seu Filho amado, concebido pelo poder
do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria. É tão bom e bonito viver
nesta terra, que Deus quis assumir uma carne como a nossa, desejou
percorrer os mesmos caminhos de dores e angústias, esperanças e
alegrias, menos o pecado. E Jesus, filho amado, foi até o mais profundo dos abismos da existência humana.
Tocou com suas mãos todas as etapas da vida humana, dos primeiros
vagidos de recém-nascido até o grito do abandono, no alto da Cruz, para
que nenhum clamor fique sem sentido. Nele e por Ele, tudo encontra seu
rumo de passagem para a vida que não tem fim. Em sua morte nós fomos
resgatados, para ressuscitar com Ele. A dor da morte, que nos assombra
com ares de absurdo, na fé pode ser superada e já está superada, Só que é
necessário arriscar-se no salto da fé para entender esta estupenda
realidade! O Espírito Santo de Deus venha em auxílio de nossa fraqueza
para dizermos “creio”.
Percorridas estas etapas altamente
realizadoras para a existência humana na terra, podemos proclamar a
corresponsabilidade chamada “Comunhão dos Santos”. Ninguém caminha
sozinho e tudo o que fazemos pode contribuir para o bem dos outros! A
própria sombra da morte pode ser iluminada pelo amor mútuo,
experimentado na presença solidária dos irmãos e irmãs. Apoio, consolo,
oração, gestos, tudo o que muitos velórios e enterros cristãos já
testemunharam. É uma das Obras de Misericórdia.
E o Credo continua com “Remissão dos
pecados”. Como Deus não nos fez para o pecado, e cristão que se preze
não se acomoda com o pecado, mas acredita que só em Cristo e na força de
sua Morte e Ressurreição se encontra o perdão, e sabe ser destinado à
salvação. Vale insistir na verdade a respeito do encontro definitivo com
o Senhor, quando a morte chegar. É honestidade anunciar a uma pessoa
que viveu seriamente o cristianismo que a “sua hora” chegou, e
convidá-la a preparar-se bem. Medo, ousadia, precipitação? Nada disso!
Realismo e certeza, esperança da salvação. Uno-me a muitas pessoas que
assim me ensinaram. Desejo abraçar a hora de Deus, quando, onde e como
chegar, como fruto de seu amor misericordioso, que sabe quando estaremos
prontos.
Somos destinados à ressurreição. Cristo ressuscitou de verdade e nos garante que com Ele ressuscitaremos.
“Creio na Ressurreição da carne”. A morte, a inevitável irmã morte
corporal, como a chamou São Francisco de Assis, é passagem, não a última
e definitiva palavra. Desejamos uma morte santa e feliz, desejamos ter
mãos limpas e puro o coração quando chegar a hora. Não é em vão que
pedimos, na Ave Maria, que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, rogue por
nós agora e na hora de nossa morte, os dois momentos de que temos
certeza, de hoje até à eternidade.
E com o Credo chegamos à “Vida eterna”.
Nela acreditamos, como cristãos, para ela caminhamos, almejamos os seus
valores e sabemos que começa agora. De fato, como se expressou o Senhor
na Oração Sacerdotal, “esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus
único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste” (Jo 17, 3).
Começa com a fé, adesão a Jesus Cristo, como a qualidade de vida e
santidade que Deus deseja para todos e se prolongará para sempre.
Boa festa de todos os Santos para todos!
Piedosa celebração de Finados e uma excelente preparação para uma boa e
santa morte, no dia marcado pelo amor infinito de Deus por nós!
Francisco afirmou que o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem a sua raiz e a sua realização em Deus
Da redação, com Rádio Vaticano
No Angelus deste domingo, 2, o Papa
Francisco destacou que a celebração de finados e a Solenidade de Todos
os Santos, celebrada neste sábado, são duas ocorrências intimamente
ligadas entre si, do mesmo modo que a alegria e as lágrimas encontram em
Jesus uma síntese que é o fundamento da nossa fé e da nossa esperança:
“Por um lado a Igreja, peregrina na
história, se alegra com a intercessão dos santos e beatos que a apoiam
na sua missão de anunciar o Evangelho, e por outro lado ela, como Jesus,
partilha as lágrimas daqueles que sofrem a separação dos seus entes
queridos e, como Ele e com Ele, eleva o seu agradecimento ao Pai que nos
libertou do domínio do pecado e da morte”.
Francisco explicou que o cemitério é um
“lugar de repouso”, à espera do despertar final, e foi o próprio Jesus
que revelou que a morte do corpo é como um sono do qual ele nos
desperta. “É, pois, com esta fé que devemos olhar para os túmulos dos
nossos entes queridos, daqueles que nos amaram e nos fizeram algum bem”,
afirmou.
O Santo Padre disse que hoje os fiéis são
chamados a recordar a todos, mesmo aqueles que ninguém se lembra.
“Recordemos as vítimas da guerra e da violência; tantos ‘pequenos’ do
mundo esmagados pela fome e pela pobreza. Recordemos os irmãos e as
irmãs mortos por serem cristãos; e aqueles que sacrificaram a vida para
servir aos outros. Confiemos ao Senhor especialmente aqueles que nos
deixaram ao longo do último ano”.
A tradição da Igreja sempre exortou os
fiéis a rezarem pelos falecidos, em particular, com o oferecimento de
uma Missa, explicou o Papa. Segundo ele, a Celebração Eucarística é a
melhor ajuda espiritual para dar às almas, especialmente às mais
abandonadas.
E destacou que o fundamento desta oração
pelos defuntos está na comunhão do Corpo Místico pois, como diz o
Concílio Vaticano II, “a Igreja peregrina sobre a terra, bem ciente
desta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, desde os
primeiros tempos da religião cristã, tem honrado com grande piedade a
memória dos mortos”.
“A memória dos defuntos, o cuidado pelas
sepulturas e os sufrágios são o testemunho de confiante esperança,
enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o
destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem
limites, que tem a sua raiz e a sua realização em Deus”.
Milhares de fiéis acompanharam o Angelus deste domingo, 2, na Praça de São Pedro, no Vaticano / Foto: Reprodução CTV
Em seguida, Francisco fez uma oração pelos falecidos:
“Deus de infinita misericórdia, confiamos
à tua imensa bondade aqueles que deixaram este mundo para a eternidade,
onde Tu aguardas toda a humanidade redimida pelo sangue precioso de
Cristo Teu Filho, morto para nos libertar dos nossos pecados.
Não olhes, Senhor, para as tantas
pobrezas e misérias e fraquezas humanas quando nos apresentarmos diante
do Teu tribunal, para sermos julgados, para a felicidade ou a
condenação.
Dirige para nós o teu olhar
misericordioso que nasce da ternura do teu coração, e ajuda-nos a
caminhar na estrada e uma completa purificação. Não se perca nenhum dos
teus filhos no fogo eterno do inferno onde já não poderá haver
arrependimento.
Te confiamos, Senhor, as almas dos nossos
entes queridos, das pessoas que morreram sem o conforto sacramental, ou
não tiveram ocasião de se arrepender nem mesmo no fim da sua vida. Que
nenhum tenha receio de te encontrar depois da peregrinação terrena, na
esperança de sermos recebidos nos braços da tua infinita misericórdia.
Que a irmã morte corporal nos encontre
vigilantes na oração e carregados de todo o bem realizado ao longo da
nossa breve ou longa existência. Senhor, nada nos afaste de Ti nesta
terra, mas tudo e todos nos apoiem no ardente desejo de repousar serena e
eternamente em Ti. Amem”.
O Santo Padre concluiu sua reflexão
convidando os presentes a se voltarem para a Virgem Maria, que sofreu
sob a cruz o drama da morte de Cristo e participou depois na alegria da
sua ressurreição, pedindo sua ajuda nessa peregrinação cotidiana aqui na
terra, para não perderem de vista a meta última da vida, que é o
Paraíso.
Rio de Janeiro, 31 Out. 14 / 11:55 pm (ACI).-
Neste sábado, 1º de novembro, a Igreja
em todo o mundo, celebra a Solenidade de Todos os Santos, um dia santo
de guarda, que festeja aqueles que conseguiram alcançar a salvação e já
estão junto de Deus, desfrutando da felicidade perfeita. A solenidade
antecede o Dia de Finados, 2 de novembro, data que recorda aqueles que
já estão salvos, mas que ainda precisam ser purificados.
Assim como revela o Evangelho (Mt 5,1-12), os santos são felizes, são
bem-aventurados, porque exercem a liberdade para escolher a Deus em
primeiro lugar. A Igreja ensina que a santidade é um caminho para a
felicidade, da mesma forma que estar no pecado é abraçar um caminho que
destrói e torna a pessoa infeliz.
O homem que procura viver a santidade é feliz porque busca alcançar o
bem, que é Deus. Ele descobriu que a fonte da felicidade está em Jesus e
consegue “acertar o alvo”, experimentando a alegria de fazer a vontade
divina.
Cada cristão carrega dentro de si o dom da santidade dado por Deus, como
diz a Carta de São Paulo aos Efésios: “Deus nos escolheu em Cristo,
antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante
de seus olhos” (Ef 1,4).
A história confirma, que toda conquista alcançada com sacrifício é mais
comemorada. Da mesma forma, a busca diária pela santidade trará frutos
de felicidade e salvação que serão celebrados com grande alegria no Céu.
Como diz São Paulo, em sua Carta aos Coríntios: “É como está escrito:
Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração
humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles
que o amam” (I Cor 2,9).
Ele explica que para escolher a santidade é preciso, muitas vezes,
renunciar a tudo o que afasta a pessoa de Deus: “Todos os atletas se
impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa
corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. Castigo o meu
corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído
depois de eu ter pregado aos outros” (I Cor, 9,25.27) Etiquetas: Solenidade de Todos os Santos