Católicos devem buscar a bênção de Deus para 2015 com oração, não nas superstições de ano novo
Cláudia Brito de Albuquerque e Sá
Rio de Janeiro, 29 Dez. 14 / 06:41 pm (ACI).-
"A
diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas
práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição
pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o
futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber
que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio
ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus., afirmou o
sacerdote carioca e autor do Livro “Basta uma Palavra”, Padre Antonio
José Afonso da Costa. Segundo ele, a expectativa criada pela passagem do
dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro não pode afastar a pessoa
de sua fé em Jesus, por meio de superstições e simpatias.
O sacerdote, que é pároco da Igreja
Nossa Senhora de Fátima, no Méier (RJ), explicou que no Cristianismo a
postura correta diante do futuro é buscar crescer no relacionamento com
Deus, para que na confiança a pessoa seja capaz de construir um futuro
melhor.
“A diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que
essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A
superstição pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível
dominar o futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão
deve saber que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura
de domínio ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus. O
futuro da gente não está escrito como algumas pessoas pensam de uma
maneira determinista ou fatalista. O futuro da gente é construído na
medida em que caminhamos com Deus”, ensinou.
O sacerdote também refletiu sobre a importância do dia 1º de janeiro,
quando a Igreja celebra a solenidade e o dogma de Maria, Mãe de Deus e o
Dia Mundial da Paz.
“É costume da Igreja que as grandes celebrações como a Páscoa e o Natal,
não durem apenas um dia. São celebrações grandiosas que comemoram os
grandes mistérios da nossa fé e devem se estender por um tempo, de forma
especial pela semana seguinte a festa. O dia 1º de janeiro é a Oitava
da Festa do Natal, ou seja, o término dessa grande celebração do
Nascimento de Jesus que a Igreja comemora recordando a união entre Maria
e seu filho Jesus. Por isso, no oitavo dia da Festa do Natal, que
coincide com o primeiro dia do ano civil, é celebrada a maternidade divina de Nossa Senhora.
O sacerdote ressaltou que na Solenidade de Maria Mãe do Filho de Deus, a
Igreja coloca todo o ano civil debaixo da proteção de Nossa Senhora.
“Esse dia traz uma série de lembranças e evocações importantes para a vida
da Igreja, é o dia em que celebramos a circuncisão de Jesus. A leitura
do Evangelho recorda esse acontecimento e o momento em que o nome do
menino Jesus foi imposto. A primeira leitura relata Deus ensinando a
abençoar o povo de Israel. Sempre no início de um novo ano, a Igreja
recorda que o Senhor é um Deus que abençoa, que deseja nos abençoar.
Também lembra que com o nome de Jesus nos lábios a gente encontra
salvação, porque Jesus significa ‘Deus é o nosso Salvador’. Esse dia é
uma concorrência de coisas bonitas que unem o mistério do Natal às
expectativas que temos para o ano que se inicia. Mas repito, o grande
segredo da nossa esperança a respeito do futuro é a nossa união com
Jesus Cristo”, garantiu.
Papa Francisco: grande mentira fazer crer que existem vidas indignas de ser vividas
Papa Francisco abraça um enfermo - ANSA
30/12/2014 16:15
PARTILHA:
Cidade do Vaticano (RV)
- É uma grande mentira fazer crer que certas vidas não são dignas de
ser vividas: é o que escreve o Santo Padre na Mensagem para o Dia
Mundial do Enfermo, a ser celebrado em 11 de fevereiro de 2015 com o
tema “Sapientia cordis”. “Eu era os olhos do cego e servia de pés para o
coxo”, extraído do Livro de Jó (29, 15).
“O tempo gasto junto do doente é um tempo santo. É louvor a Deus” –
afirma o Papa Francisco –, “que nos configura à imagem do seu Filho”,
que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida para
resgatar a multidão” (Mt 20,28).
Abordando o tema em questão na perspectiva da sabedoria do coração,
Francisco fala do “valor do acompanhamento”, muitas vezes silencioso,
que nos leva a dedicar tempo aos enfermos que, “graças à nossa
proximidade e ao nosso afeto, se sentem mais amados e confortados”.
Ao invés – exclama o Pontífice – “que grande mentira se esconde por
trás de certas expressões que insistem muito sobre a ‘qualidade da vida’
para fazer crer que as vidas gravemente afetadas pela doença não
mereceriam ser vividas!”
Às vezes – observa o Papa Francisco – o nosso mundo esquece o valor
especial que tem o tempo gasto à cabeceira do doente, porque, obcecados
pela rapidez, pelo frenesim do fazer e do produzir, “esquece-se a
dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarregar-se do outro”.
No fundo, pondera o Papa, “por trás desta atitude, há muitas vezes uma
fé morna”, que esqueceu a palavra do Senhor que diz: “a Mim mesmo o
fizeste” (Mt 25, 40).
Por isso, Francisco recorda mais uma vez “a absoluta prioridade da
‘saída de si próprio para o irmão’, como um dos dois mandamentos
principais que fundamentam toda norma moral e como o sinal mais claro
para discernir sobre o caminho de crescimento espiritual em resposta à
doação absolutamente gratuita de Deus” (Exort. ap. Evangelii gaudium,
179).
A caridade precisa de tempo, prossegue a Mensagem. “Tempo para cuidar
dos doentes e tempo para os visitar. Tempo para estar junto deles”. Mas
é preciso não tornar-se como os amigos de Jó, que “escondiam dentro de
si um juízo negativo acerca dele”: pensavam que a sua infelicidade fosse
o castigo de Deus por alguma culpa dele.
Pelo contrário, continua o Papa, “a verdadeira caridade é partilha
que não julga, que não tem a pretensão de converter o outro; está livre
daquela falsa humildade que, fundamentalmente, busca aprovação e se
compraz com o bem realizado”.
A experiência do sofrimento – escreve Francisco – “só encontra a sua
resposta autêntica na Cruz de Jesus, ato supremo de solidariedade de
Deus para conosco, totalmente gratuito, totalmente misericordioso. E
esta resposta de amor ao drama do sofrimento humano, especialmente do
sofrimento inocente, permanece para sempre gravada no corpo de Cristo
ressuscitado, naquelas suas chagas gloriosas que são escândalo para a
fé, mas também verificação da fé” (cf. Homilia na canonização de João
XXIII e João Paulo II, 27 de abril de 2014).
Então – prossegue o Santo Padre – “também as pessoas imersas no
mistério do sofrimento e da dor, se acolhido na fé, podem tornar-se
testemunhas vivas duma fé que permite abraçar o próprio sofrimento,
ainda que o homem não seja capaz, pela própria inteligência, de o
compreender até ao fundo”.
O Papa Francisco recorda, portanto, os muitos cristãos que também
hoje testemunham, não com palavras, mas com a sua vida radicada numa fé
genuína, ser ‘olhos para o cego’ e ‘pés para o coxo’! Pessoas que estão
próximas dos doentes que precisam de uma assistência contínua, de uma
ajuda para lavar-se, para vestir-se, para alimentar-se.
Esse serviço, especialmente quando se prolonga no tempo, pode
tornar-se cansativo e enfadonho. É relativamente fácil servir por alguns
dias, mas é difícil cuidar de uma pessoa durante meses ou até mesmo
durante anos, inclusive quando esta não é mais capaz de agradecer.
Todavia – afirma o Papa Francisco –, é um “grande caminho de
santificação”. (RL)
O "sexo livre", ao contrário do que a expressão sugere, não faz nada senão aprisionar o ser humano.
O homem não foi feito para o sexo livre. Muito antes de o movimento de
contracultura fazer sucesso nos anos 1960 – com a invenção da pílula
anticoncepcional, a legalização do divórcio e a aceitação do chamado
"amor livre" –, Santo Tomás de Aquino, ainda no século XIII, demonstrou,
de modo bem simples, porque toda a conversa dos
hippies e revolucionários não passava de uma grande e verdadeira bobagem:
"A simples fornicação importa uma desordem, que redunda em dano da vida
do que nascerá dessa união sexual. Vemos, pois, que todos os animais
que precisam dos cuidados do macho e da fêmea para criarem os filhos,
não praticam o sexo livre, mas o de um macho com uma determinada fêmea,
uma ou várias, como se vê em todas as aves. Ao contrário, os animais em
que as fêmeas por si só são capazes de criar os filhos, praticam o sexo
livre, como se vê nos cães e em outros animais. Ora, é manifesto que,
para a criação dos filhos na espécie humana, não bastam apenas
os cuidados da mãe, que os amamenta, mas muito mais os cuidados do pai,
que deve educá-los, defendê-los e dotá-los de bens tanto internos como
externos. Por isso, é contra a natureza do ser humano praticar o sexo
livre, sendo necessária a união de um homem a uma determinada mulher,
com a qual ele permaneça não por pouco tempo, mas diuturnamente e mesmo
por toda a vida. E daí vem para a natureza humana a solicitude
natural do homem pela certeza de sua prole, porque cabe a ele educá-la.
Ora, essa certeza desapareceria com o sexo livre." [1]
Se você acaba de ler estas linhas e está revoltado com o que encontrou,
feche os olhos e respire. Se não é católico, deixe de lado por um
momento os termos religiosos empregados por Santo Tomás – ou
simplesmente Tomás, se preferir – e tente raciocinar um pouco.
Embora o trecho acima tenha sido retirado de sua
Suma de Teologia e use expressões consagradas pela religião
católica, o argumento tomista não tem nada de religioso. É puramente
racional. Não é preciso ser católico para admitir que "a fornicação
simples redunda em dano da vida do que nascerá dessa união sexual". A
multidão de filhos abandonados por homens irresponsáveis (e criados tão
somente por suas mães), além de outra incontável multidão de bebês
mortos ainda no ventre materno, testemunham que, de fato, a vida deve
acontecer dentro da comunidade familiar, da aliança firmada por um homem
e uma mulher, "não por pouco tempo, mas diuturnamente e mesmo por toda a
vida". Além da questão espiritual, é com vista ao bem dos filhos que o
sexo fora do casamento é condenado pela Igreja – e era, até há algumas
décadas, evitado pela sociedade.
Diante de tudo isso, alguém pode objetar que o argumento de Tomás já é
obsoleto, pois já foram inventadas a pílula, a camisinha e toda sorte de
métodos anticoncepcionais. "Se o problema são os filhos – diz-se –, não
é preciso mais evitar a fornicação. Compre camisinhas e seja feliz".
Not so fast. Esse lema de propagandas de Carnaval, longe de
ser uma solução para os dramas afetivos e sexuais das pessoas, só torna
ainda mais fundo o abismo em que elas se acham.
É o que lembrou o Papa São João Paulo II – ou simplesmente João Paulo,
se preferir –, quando falou, em suas catequeses, sobre a "linguagem do
corpo". Ao se relacionarem sexualmente, homem e mulher entregam-se
totalmente um ao outro. Os seus corpos "falam" que eles se tornaram "uma
só carne" (
Gn 2, 24). Ora, como é possível que, logo depois que se doa
deste modo, o casal se levante de seu leito, cada um pegue as suas
coisas e volte para sua própria casa – como se aquele ato sexual não
fosse ou não significasse nada? Não é evidente a farsa de um
relacionamento – ou vários – que deseja o sexo, mas rejeita um
compromisso sério? Que quer prazer, mas não se compromete com o outro?
Para os promotores e simpatizantes da Revolução Sexual, no entanto,
tudo isso a que o homem assiste estupefato e boquiaberto – desde a
destruição da família até ao desprezo da própria vida humana – foi
perfeitamente querido e planejado. Não foi o próprio Herbert Marcuse
quem pediu a "erotização da personalidade total",
a fim de desintegrar "as instituições em que foram organizadas
as relações privadas interpessoais, particularmente a família monogâmica
e patriarcal"? Não foi justamente o autor da Escola de
Frankfurt quem incentivou sair "da sexualidade a serviço da reprodução
para a sexualidade na função de 'obter prazer através de zonas do
corpo'" [2]? Eis que hoje os seus augúrios estão em pleno funcionamento –
e a todo vapor!
Mas, o que a modernidade ganhou depois de todos esses "avanços"? Não
muita coisa. Filhos sem pais. Pais sem esposas. Esposas que não são
mães. E, como se não bastasse, mães que matam os próprios filhos. Este é
o "admirável mundo novo" construído pelos arautos da Revolução Sexual –
e, acredite se quiser, é apenas o início, o começo de um despenhadeiro,
sem fundo, cujo nome é "inferno".
É claro que ainda há remédio para a humanidade. Se Marcuse, em 1955,
sugeria que, para tornar o homem livre, "o 'pecado original' deveria ser
cometido de novo" [3], a Igreja recorda ao ser humano a sua vocação à
eternidade e à união com Deus, a única que pode verdadeiramente
libertá-lo. Que ninguém se engane:
o sexo dito "livre" não faz outra coisa senão aprisionar o homem.
É na entrega fiel e amorosa no Matrimônio – e da própria vida, a Deus –
que se encontra a verdadeira libertação. "Conhecereis a verdade, e a
verdade vos tornará livres" (Jo 8, 32), diz Nosso Senhor.
Por Equipe Christo Nihil Praeponer
São João Paulo II cumprimenta uma menina em sua visita a Cuba, em 1998. Foto: L'Osservatore Romano.
Vaticano, 17 Dez. 14 / 06:25 pm (ACI/EWTN Noticias).-
O
Arcebispo de Valladolid e presidente da Conferência Episcopal
Espanhola, Dom Ricardo Blázquez, acolheu com "satisfação" a aproximação
diplomática entre os EUA e Cuba, uma notícia com a qual acredita que se
cumpre o desejo do Papa João Paulo II. “Cuba se abre ao mundo e o mundo
se abre a Cuba”, comentou em declarações à Europa Press.
Dom Blázquez comentou desta forma o anúncio do presidente dos EUA,
Barack Obama, de restabelecer as relações com Cuba e tirar este país da
lista de nações terroristas depois que Havana libertou o norte-americano
Alan Gross. Neste sentido, ressaltou a importância do papel mediador
desempenhado pelo Vaticano.
O presidente da Conferência Episcopal Espanhola aplaudiu esta decisão
depois de reconhecer que só se inteirou das notícias pelos jornais da
última hora da tarde desta quarta-feira. "Fico muito satisfeito. Vejo
nas relações que se anunciam o cumprimento do desejo daquelas palavras
de João Paulo II: que Cuba se abra ao mundo e o mundo se abra a Cuba",
disse relembrando a viagem do Papa a Havana em 1998.
Por outro lado, Dom Blázquez não quis comentar sobre a prisão por
associação ilícita e abusos do líder da Ordem e Mandato de São Miguel
Arcanjo, conhecida como os 'miguelianos', porque, conforme explicou, só
tem a informação dos meios de comunicação.
Dom Blázquez presidiu a apresentação do primeiro volume das 'Obras completas de Joseph Ratzinger'
(editora Biblioteca de Autores Cristãos, BAC) em um ato, celebrado no
Salão do Colégio Maior São Paulo de Madri, no qual o Papa emérito foi
qualificado como “o Mozart da teologia”.
O presidente da Conferência Episcopal destacou o trabalho como teólogo de Ratzinger, recordando a relação que Bento XVI
teve com Santo Agostinho desde que escreveu a sua tese de doutorado,
ponto de partida da reflexão a fundo sobre a sua obra e significado para
a Igreja.
Declaração polêmica atribuída ao Santo Padre Francisco afirma que o
Papa reconhece que os animais tem alma e terão a salvação eterna. Como não podia ser diferente, toda a mídia não quis nem saber e mandou brasa na redação.
Extra, extra: O Papa disse que os cães irão para o céu. Os católicos, por sua vez, muito ocupados em fazer nada foram recorrer a grande mídia, afinal quem precisa procurar no site da Santa Sé, onde se encontra os discursos oficiais do
Papa ou recorrer a mídia católica?! O resultado foi uma tragédia. Todos os grandes veículos de comunicação repetiram que Francisco teria dito a um garoto que todos os cães vão pra o céu!
Como não podia ser diferente, a revolucionária mensagem ocupou destaque em veículos do mundo todo, como o New York Times, o portal da revista Veja e o jornal Folha de São Paulo.
Muito bem, passada a poeira que o vendaval dos veículos de comunicação produziu, podemos dizer com convicção: FRANCISCO NÃO DISSE ISSO!
Rick Gladstone, reporter da famosa revista Times, atualizou seu artigo que deu origem a todo esse furacão e admitiu publicamente que errou na compreensão das palavras do Papa. Rick explicou que, diferente do que foi noticiado anteriormente, Sua Santidade não teria dito isso para consolar um garotinho triste pela perda de seu cachorro. E admite, embora de forma um tanto quanto sutil, que a mensagem foi distorcida.
o jornalista da Times usou em sua defesa o fato de ter se baseado num suposto artigo do jornal italiano Corriere della Sera, onde o autor apenas sugeriu que Francisco poderia estar dizendo que exista vida após a morte também para os animais.
A nada sutil gafe jornalistica foi denunciada pelo jornal americano USA Today, que desqualificou o jornalismo de segundo nível produzido com a matéria. O USA Today chegou a classificar o incidente de “lenda urbana” e um “desastre de trem jornalístico”.
Para variar um pouco, os portais protestantes aproveitaram para inquerir ao Papa com argumentos de “grande” profundidade teológica como: Onde está na Bíblia? Enfim, tomemos cuidado, pois a imprensa está a serviço da desinformação. A grande mídia está aí para tirar as palavras da boca do Papa e por novas. O Papa da mídia é outro, tomem cuidado.
“Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram!” Mt 7,13
Jesus nos adverte que seremos separados Dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves, ou seja, dos pobres, dos pequenos que são nossos irmãos; ou se morrermos em pecado moral sem ter se arrepender, e sem ter acolhido o amor misericordioso de Deus. Este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus, com a amizade de Deus, é o que chamamos de “Inferno”, como podemos observar no parágrafo 1033 do Catecismo da Igreja Católica:
“ Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: “Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem vida eterna permanecendo nele” (1 Jo 3, 14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro dos pobres e dos pequeninos.”
Terroristas do Estado Islâmico destroem convento católico em Mosul
ROMA, 26 Nov. 14 / 08:11 am (ACI/EWTN Noticias).- A agência vaticana Fides informou que na segunda-feira, 24 de novembro, um grupo de terroristas pertencentes ao chamado Estado Islâmico destruiu o convento católico pertencente às Irmãs Caldeias do Sagrado Coração na cidade de Mosul (Iraque), que já estava sendo ocupado por eles e utilizado como lugar de alojamento e base de operações.
A destruição com explosivos foi feita em duas fases. A primeira série de explosões causou alguns estragos limitados, mas depois os terroristas usaram explosivos mais potentes, causando a destruição do convento.
Antes da destruição, o Estado Islâmico advertiu aos moradores da região, sugerindo que “deixem as janelas abertas para evitar a quebra dos vidros pela explosão”.
Fontes locais, indica Fides, sugerem que o mosteiro foi abandonado porque era considerado como um objetivo iminente dos ataques aéreos realizados também em Mosul pela coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico.
Até o momento, parece que o mosteiro adjacente de São Jorge, pertencente à ordem antoniana de São Hormisdas dos caldeus, não foi atingido.
O convento das irmãs caldeias do Sagrado Coração, conhecido como o convento da Vitória, foi construído graças a uma doação de Saddam Hussein, o presidente iraquiano, executado na forca em 30 de dezembro de 2006.
Papa: Igreja não é estática, caminha para o Reino dos Céus
Na catequese de hoje, Francisco se concentrou no Reino dos Céus, que levará cada coisa à sua plenitude
Papa Francisco recorda que o Paraíso é um "estado" onde se alcançará a plenitude / Foto: Reprodução CTV[/caption]
Uma nova criação, que encontrará no Reino dos Céus a sua plenitude. Esse é o rumo para o qual a Igreja caminha. Essa foi a reflexão central do Papa Francisco, na catequese desta quarta-feira, 26, com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. O Pontífice mencionou a beleza da vida eterna, à qual todos são chamados.
O Concílio Vaticano II mostrou que a Igreja não é estática, mas está continuamente em caminho, rumo à meta última que é o Reino dos Céus. Francisco disse que o homem pode apenas intuir o esplendor desse mistério, e isso levanta uma série de questões, sobre quando e como vai acontecer essa passagem final e o que será da humanidade e de toda a criação.
Esses questionamentos humanos não são novos, lembrou o Papa, pois os discípulos já perguntavam isso a Jesus. A constituição conciliar gaudium et spes explica que não se sabe realmente o modo como o universo será transformado. Sabe-se, porém, que, pela revelação, Deus prepara uma terra nova em que habita a justiça e cuja felicidade saciará todos os desejos de paz que saem do coração do homem. “Eis a meta a que tende a Igreja, é como diz a Bíblia, a Jerusalém nova, o paraíso”.
Segundo o Papa, pensar no céu é uma atitude que fortifica a alma. Ele lembrou que aqueles que já vivem junto de Deus podem apoiar o homem que está aqui na terra e interceder por ele, rezar por ele. Por outro lado, cada pessoa é convidada a oferecer boas obras para aliviar a tribulação das almas que ainda estão à espera da beatitude sem fim. “Sim, porque, na perspectiva cristã, a distinção não é entre quem já está morto e quem ainda não está, mas entre quem está em Cristo e quem não o está! Este é o elemento determinante, realmente decisivo para a nossa salvação e para a nossa felicidade. ”.
Francisco explicou ainda que vários textos bíblicos usam a imagem de céu novo e terra nova, no sentido de que o universo será renovado. Trata-se de uma nova criação, que levará cada coisa à sua plenitude e esse é o desígnio de Deus.
“Quando pensamos nessa realidade que nos espera, nos damos conta do quanto pertencer à Igreja é um dom maravilhoso. Peçamos à Virgem Maria para vigiar o nosso caminho e nos ajudar a ser, como ela, sinal alegre de confiança e esperança em meio aos nossos irmãos”, concluiu.
Deus é totalmente providente. Para nós que somos Canção Nova, que fomos criados para tratar aqueles que precisam da Divina Misericórdia, chamados para ser retrato dela, precisamos ser para essas pessoas como Jesus Misericordioso. Haverá, no entanto, um tempo em que a misericórdia do Senhor acabará, pois todo tempo tem um fim. E o Senhor vai ter de usar de justiça para separar o joio, mas, antes disso, será preciso que nós, assim como Maria, nos convertamos.
“Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos” (Is 42, 1-4).
Mesmo que você já esteja rachado pelo pecado, Jesus não vai apagar a mexa que ainda fumega. Como a chama da vela quando está no fim, o Senhor não apagará. Jesus quer que você volte para Ele, pois o Pai vai reacender a chama de todos nós.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova
É necessário arriscar-se no salto da fé para entender esta estupenda realidade
Confessamos a fé cristã, que nos indica a
perspectiva de uma vida que não tem fim, na eternidade, plena comunhão
com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os anjos e os santos. Temos a
confiança de que experimentaremos a plenitude da felicidade, para a
qual fomos criados, pelo amor misericordioso de Deus. Com frequência, no
contato com pessoas que se aproximam do limiar de sua entrada na
eternidade, tenho recebido de Deus a graça de anunciar-lhes estes
valores perenes, ajudando-as a superar o receio, aliás, muito natural,
diante do mistério da morte. Ao dar os Sacramentos da Penitência e Unção
dos Enfermos, ouvi fiéis surpreendidos pela linguagem carregada de
alegria e otimismo, com que a Igreja efetivamente celebra o mistério do
Cristo Morto e Ressuscitado, também em tais circunstâncias críticas e ao
mesmo tempo carregadas de sentido. É magnífico vê-los, após os chamados
sacramentos medicinais ou de cura, receberem Jesus Eucaristia, algumas
vezes como viático, alimento de vida eterna, para se aproximarem do
Senhor, em sua Páscoa pessoal!
É com este mesmo espírito de confiança
que a Igreja celebra, no início do mês de novembro, a Solenidade de
todos os Santos, nossa vocação e meta a ser alcançada, e a Comemoração
de todos os Fiéis falecidos. Nossa visita aos cemitérios, nos dias que
se aproximam, pode ser uma bela oportunidade para corajosa profissão de
fé, quando estivermos diante nas sepulturas, nas quais repousam apenas
restos mortais dos nossos entes queridos, com a certeza de que eles e
elas já não se encontram ali, pois, apenas soada a trombeta do Anjo da
Morte, que os chamou, apresentaram-se diante do Senhor, para dar contas
da linda aventura da vida terrena, entendida como um caminho para a
eternidade, pois “está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento” (Hb 9, 27).
A Igreja põe em nossa boca expressões
altamente comprometedoras: “Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do
céu e da terra e em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor, que foi
concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu
sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu a mansão
dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à
direita de Deus Pai, todo poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos
e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na
comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém”.
Deus é Pai, pode tudo, é o Criador! O
Universo não é obra do acaso, mas pensado por Ele, desde a eternidade
com inteligência e amor, finalizado à plena realização de seus filhos e
filhas. Seu poder não é despótico ou autoritário, mas amoroso e
harmônico, de modo que todas as criaturas, voltando-se para Ele,
encontram continuamente seu equilíbrio interior e o justo relacionamento
umas com as outras. Contemplar luz e escuridão, sorriso ou choro, morte
e vida, tudo encontra seu lugar quando se vê do ângulo do último dia da
criação, quando Ele mesmo se encantou com a obra feita: tudo é muito
bom! Acreditar em Deus Criador, saber que não estamos jogados e
perdidos! Quem começa com este risco da fé vislumbra o sentido da
existência!
O mundo não foi deixado ao léu, mas
acompanhado e sustentado com amor por quem o criou. Muitas vezes, na
história que chamamos “da salvação”, Deus ofereceu aliança aos homens e
mulheres. Sinalizou as veredas da felicidade, enviou seus profetas,
formou seu povo, como um pai que educa seus filhos. Se tantas vezes não
foram capazes de escutá-lo, seu amor nunca esmoreceu. A plenitude dos
tempos, com a maturidade da história humana nesta terra, irrompeu como
dom do amor de Deus, quando enviou seu Filho amado, concebido pelo poder
do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria. É tão bom e bonito viver
nesta terra, que Deus quis assumir uma carne como a nossa, desejou
percorrer os mesmos caminhos de dores e angústias, esperanças e
alegrias, menos o pecado. E Jesus, filho amado, foi até o mais profundo dos abismos da existência humana.
Tocou com suas mãos todas as etapas da vida humana, dos primeiros
vagidos de recém-nascido até o grito do abandono, no alto da Cruz, para
que nenhum clamor fique sem sentido. Nele e por Ele, tudo encontra seu
rumo de passagem para a vida que não tem fim. Em sua morte nós fomos
resgatados, para ressuscitar com Ele. A dor da morte, que nos assombra
com ares de absurdo, na fé pode ser superada e já está superada, Só que é
necessário arriscar-se no salto da fé para entender esta estupenda
realidade! O Espírito Santo de Deus venha em auxílio de nossa fraqueza
para dizermos “creio”.
Percorridas estas etapas altamente
realizadoras para a existência humana na terra, podemos proclamar a
corresponsabilidade chamada “Comunhão dos Santos”. Ninguém caminha
sozinho e tudo o que fazemos pode contribuir para o bem dos outros! A
própria sombra da morte pode ser iluminada pelo amor mútuo,
experimentado na presença solidária dos irmãos e irmãs. Apoio, consolo,
oração, gestos, tudo o que muitos velórios e enterros cristãos já
testemunharam. É uma das Obras de Misericórdia.
E o Credo continua com “Remissão dos
pecados”. Como Deus não nos fez para o pecado, e cristão que se preze
não se acomoda com o pecado, mas acredita que só em Cristo e na força de
sua Morte e Ressurreição se encontra o perdão, e sabe ser destinado à
salvação. Vale insistir na verdade a respeito do encontro definitivo com
o Senhor, quando a morte chegar. É honestidade anunciar a uma pessoa
que viveu seriamente o cristianismo que a “sua hora” chegou, e
convidá-la a preparar-se bem. Medo, ousadia, precipitação? Nada disso!
Realismo e certeza, esperança da salvação. Uno-me a muitas pessoas que
assim me ensinaram. Desejo abraçar a hora de Deus, quando, onde e como
chegar, como fruto de seu amor misericordioso, que sabe quando estaremos
prontos.
Somos destinados à ressurreição. Cristo ressuscitou de verdade e nos garante que com Ele ressuscitaremos.
“Creio na Ressurreição da carne”. A morte, a inevitável irmã morte
corporal, como a chamou São Francisco de Assis, é passagem, não a última
e definitiva palavra. Desejamos uma morte santa e feliz, desejamos ter
mãos limpas e puro o coração quando chegar a hora. Não é em vão que
pedimos, na Ave Maria, que Nossa Senhora, Mãe de Deus e nossa, rogue por
nós agora e na hora de nossa morte, os dois momentos de que temos
certeza, de hoje até à eternidade.
E com o Credo chegamos à “Vida eterna”.
Nela acreditamos, como cristãos, para ela caminhamos, almejamos os seus
valores e sabemos que começa agora. De fato, como se expressou o Senhor
na Oração Sacerdotal, “esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus
único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste” (Jo 17, 3).
Começa com a fé, adesão a Jesus Cristo, como a qualidade de vida e
santidade que Deus deseja para todos e se prolongará para sempre.
Boa festa de todos os Santos para todos!
Piedosa celebração de Finados e uma excelente preparação para uma boa e
santa morte, no dia marcado pelo amor infinito de Deus por nós!
Francisco afirmou que o homem está destinado a uma vida sem limites, que tem a sua raiz e a sua realização em Deus
Da redação, com Rádio Vaticano
No Angelus deste domingo, 2, o Papa
Francisco destacou que a celebração de finados e a Solenidade de Todos
os Santos, celebrada neste sábado, são duas ocorrências intimamente
ligadas entre si, do mesmo modo que a alegria e as lágrimas encontram em
Jesus uma síntese que é o fundamento da nossa fé e da nossa esperança:
“Por um lado a Igreja, peregrina na
história, se alegra com a intercessão dos santos e beatos que a apoiam
na sua missão de anunciar o Evangelho, e por outro lado ela, como Jesus,
partilha as lágrimas daqueles que sofrem a separação dos seus entes
queridos e, como Ele e com Ele, eleva o seu agradecimento ao Pai que nos
libertou do domínio do pecado e da morte”.
Francisco explicou que o cemitério é um
“lugar de repouso”, à espera do despertar final, e foi o próprio Jesus
que revelou que a morte do corpo é como um sono do qual ele nos
desperta. “É, pois, com esta fé que devemos olhar para os túmulos dos
nossos entes queridos, daqueles que nos amaram e nos fizeram algum bem”,
afirmou.
O Santo Padre disse que hoje os fiéis são
chamados a recordar a todos, mesmo aqueles que ninguém se lembra.
“Recordemos as vítimas da guerra e da violência; tantos ‘pequenos’ do
mundo esmagados pela fome e pela pobreza. Recordemos os irmãos e as
irmãs mortos por serem cristãos; e aqueles que sacrificaram a vida para
servir aos outros. Confiemos ao Senhor especialmente aqueles que nos
deixaram ao longo do último ano”.
A tradição da Igreja sempre exortou os
fiéis a rezarem pelos falecidos, em particular, com o oferecimento de
uma Missa, explicou o Papa. Segundo ele, a Celebração Eucarística é a
melhor ajuda espiritual para dar às almas, especialmente às mais
abandonadas.
E destacou que o fundamento desta oração
pelos defuntos está na comunhão do Corpo Místico pois, como diz o
Concílio Vaticano II, “a Igreja peregrina sobre a terra, bem ciente
desta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, desde os
primeiros tempos da religião cristã, tem honrado com grande piedade a
memória dos mortos”.
“A memória dos defuntos, o cuidado pelas
sepulturas e os sufrágios são o testemunho de confiante esperança,
enraizada na certeza de que a morte não é a última palavra sobre o
destino do ser humano, porque o homem está destinado a uma vida sem
limites, que tem a sua raiz e a sua realização em Deus”.
Milhares de fiéis acompanharam o Angelus deste domingo, 2, na Praça de São Pedro, no Vaticano / Foto: Reprodução CTV
Em seguida, Francisco fez uma oração pelos falecidos:
“Deus de infinita misericórdia, confiamos
à tua imensa bondade aqueles que deixaram este mundo para a eternidade,
onde Tu aguardas toda a humanidade redimida pelo sangue precioso de
Cristo Teu Filho, morto para nos libertar dos nossos pecados.
Não olhes, Senhor, para as tantas
pobrezas e misérias e fraquezas humanas quando nos apresentarmos diante
do Teu tribunal, para sermos julgados, para a felicidade ou a
condenação.
Dirige para nós o teu olhar
misericordioso que nasce da ternura do teu coração, e ajuda-nos a
caminhar na estrada e uma completa purificação. Não se perca nenhum dos
teus filhos no fogo eterno do inferno onde já não poderá haver
arrependimento.
Te confiamos, Senhor, as almas dos nossos
entes queridos, das pessoas que morreram sem o conforto sacramental, ou
não tiveram ocasião de se arrepender nem mesmo no fim da sua vida. Que
nenhum tenha receio de te encontrar depois da peregrinação terrena, na
esperança de sermos recebidos nos braços da tua infinita misericórdia.
Que a irmã morte corporal nos encontre
vigilantes na oração e carregados de todo o bem realizado ao longo da
nossa breve ou longa existência. Senhor, nada nos afaste de Ti nesta
terra, mas tudo e todos nos apoiem no ardente desejo de repousar serena e
eternamente em Ti. Amem”.
O Santo Padre concluiu sua reflexão
convidando os presentes a se voltarem para a Virgem Maria, que sofreu
sob a cruz o drama da morte de Cristo e participou depois na alegria da
sua ressurreição, pedindo sua ajuda nessa peregrinação cotidiana aqui na
terra, para não perderem de vista a meta última da vida, que é o
Paraíso.
Rio de Janeiro, 31 Out. 14 / 11:55 pm (ACI).-
Neste sábado, 1º de novembro, a Igreja
em todo o mundo, celebra a Solenidade de Todos os Santos, um dia santo
de guarda, que festeja aqueles que conseguiram alcançar a salvação e já
estão junto de Deus, desfrutando da felicidade perfeita. A solenidade
antecede o Dia de Finados, 2 de novembro, data que recorda aqueles que
já estão salvos, mas que ainda precisam ser purificados.
Assim como revela o Evangelho (Mt 5,1-12), os santos são felizes, são
bem-aventurados, porque exercem a liberdade para escolher a Deus em
primeiro lugar. A Igreja ensina que a santidade é um caminho para a
felicidade, da mesma forma que estar no pecado é abraçar um caminho que
destrói e torna a pessoa infeliz.
O homem que procura viver a santidade é feliz porque busca alcançar o
bem, que é Deus. Ele descobriu que a fonte da felicidade está em Jesus e
consegue “acertar o alvo”, experimentando a alegria de fazer a vontade
divina.
Cada cristão carrega dentro de si o dom da santidade dado por Deus, como
diz a Carta de São Paulo aos Efésios: “Deus nos escolheu em Cristo,
antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante
de seus olhos” (Ef 1,4).
A história confirma, que toda conquista alcançada com sacrifício é mais
comemorada. Da mesma forma, a busca diária pela santidade trará frutos
de felicidade e salvação que serão celebrados com grande alegria no Céu.
Como diz São Paulo, em sua Carta aos Coríntios: “É como está escrito:
Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração
humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles
que o amam” (I Cor 2,9).
Ele explica que para escolher a santidade é preciso, muitas vezes,
renunciar a tudo o que afasta a pessoa de Deus: “Todos os atletas se
impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa
corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. Castigo o meu
corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído
depois de eu ter pregado aos outros” (I Cor, 9,25.27) Etiquetas: Solenidade de Todos os Santos
"Celebrar Dia das Bruxas é como festejar aqueles que estão no inferno", afirma Padre Paulo Ricardo
Cláudia Brito de Albuquerque e Sá
Foto de Domínio Público
Rio de Janeiro, 31 Out. 14 / 04:17 pm (ACI).-
Em
seu site, o reconhecido teólogo padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior
afirma que aqueles que celebram o dia das bruxas, neste 31 de outubro,
festejam aqueles que foram condenados ao inferno.
Ele destaca que na Solenidade de Todos os Santos, neste dia 1º de novembro, a Igreja
celebra a alegria daqueles que estão junto de Deus; em Finados, no
domingo, dia 2, recorda aqueles que também estão salvos, mas que ainda
precisam ser purificados, e que a data conhecida como “halloween”, muitas vezes celebrada por católicos, busca mostrar a alegria do demônio pelas almas que se perdem longe de Deus.
“Como numa paródia, o diabo inventou a comemoração do Dia das Bruxas,
que contém uma miséria escondida porque celebra as pessoas condenadas ao
inferno. Muitos acham que o inferno não existe porque Deus é
Misericórdia, mas é preciso entender que o inferno existe porque o homem
é livre, ou seja, nós podemos ou não escolher entrar na felicidade
eterna. É importante lembrar que nossa alma ainda está em risco, podemos
ser salvos, mas ainda podemos nos perder”, alertou.
O sacerdote reforçou que, a celebração do dia 1º de novembro, é uma
ocasião oportuna para pedir a intercessão de todos os santos.“Os santos
respeitam o livre arbítrio dado por Deus e esperam que peçamos a ajuda
deles. Diante de uma tentação, devemos lembrar que não estamos sozinhos,
existem milhões de santos que já passaram pelas mesmas dificuldades que
nós, e que conseguiram escolher a Deus. Eles intercedem por nós!”,
garantiu padre Paulo Ricardo.
Aos Católicos, Movimentos, Associações e a TODOS que AINDA conservam a Fé e acreditam no Amor:
Caríssimos irmãos, diante da situação dramática na qual se encontra o
nosso mundo; tendo diante de nossos olhos o aumento da iniquidade, o
avanço do mal, a destruição dos valores, a perca da Fé e o esfriamento
da caridade, somos impelidos a perguntar: até quando isso continuará? O
que podemos fazer para que tudo isso
mude, para que o mal seja superado e o amor volte a prevalecer? O que
fazer para que Jesus seja mais conhecido, amado e adorado por todos?
Na verdade Deus já nos deu a resposta!
Em meio a esta batalha
espiritual o Senhor mesmo estabeleceu sua estratégia para esmagar a
cabeça do inimigo, neutralizar a ação do mal e estender seu reinado nos
corações. Ele nos deu uma Mãe! O próprio Jesus consagrou a Igreja aos
cuidados de sua Mãe Santíssima “Eis aí tua mãe’’(Jo 25,19),
colocando-nos sob sua autoridade, fazendo de nós seus filhos na ordem da
graça, entendendo sua maternidade espiritual sobre todos os corações
para que ela nos ensinasse a amar a Deus em verdade, levando-nos a fazer
tudo quanto Jesus mandou. Em Fátima (1917) a Santíssima Virgem nos
recordou a vontade de Deus e sua estratégia para vencer o inimigo em
meio a esta guerra espiritual. Ela nos disse: “Meu filho quer
estabelecer ao mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. Eis o remédio
para os nossos tempos! Uma verdadeira devoção à Santíssima Virgem. Uma
devoção que nos coloque em seu colo, ou melhor, na Escola de seu
Imaculado Coração, onde devemos aprender o verdadeiro amor de Deus,
tornando-nos cristãos autênticos, santos, a altura dos tempos difíceis
em que vivemos. O mundo precisa de santos... E Deus determinou que estes
fossem formados na escola do Imaculado Coração de sua Mãe Santíssima.
A Total Consagração é um meio privilegiado para se entrar no coração da
Santíssima Virgem, pois por este meio, nós aceitamos livremente a
maternidade espiritual de Nossa Senhora sobre nós, assumindo a condição
de filhos como Jesus determinou. Se os cristãos conhecessem e vivessem a
Total Consagração a Santíssima Virgem, aprenderiam com a Mãe do Céu a
amar a Deus e ao próximo como Jesus ensinou.
ROMA, 21 Ago. 14 / 03:11 pm (ACI/EWTN Noticias).-
O
Arcebispo Caldeu de Mosul (Iraque), Dom Emil Nona, advertiu que os
cristãos de todo o mundo enfrentariam o mesmo sofrimento que a sua
arquidiocese sofreu nas mãos dos extremistas muçulmanos se não tomarem
“decisões fortes e corajosas”.
Em declarações ao jornal italiano Corriere della Sera em 9 de agosto
desde Erbil, no Curdistão Iraquiano, Dom Emil Nona advertiu que “nossos
sofrimentos hoje são o prelúdio dos que vocês, europeus e cristãos
ocidentais, também sofrerão no futuro próximo”.
Dom Nona foi forçado a abandonar o seu lar pelo Estado Islâmico, um
califado recentemente estabelecido no Iraque e Síria. Ele é um dos cinco
bispos que foram obrigados a abandonar Mosul.
O grupo extremista islâmico perseguiu a todos os que não fossem
muçulmanos sunitas nos territórios apoderados por eles. Cristãos,
yazidis e muçulmanos xiitas abandonaram a zona.
“Perdi a minha diocese” disse o Arcebispo ao jornal italiano. “O
estabelecimento físico do meu apostolado foi ocupado por radicais
islâmicos que nos querem convertidos ou mortos. Mas a minha comunidade
ainda está viva”.
De acordo com as Nações Unidas, há mais de 1,2 milhões de pessoas
deslocadas internamente no Iraque, e pelo menos 10 mil refugiados
iraquianos na Síria, como resultado do Estado Islâmico.
Dom Nona apelou aos meios de comunicação ocidentais para que “tentem nos entender”.
“Seus princípios liberais e democráticos não valem nada aqui. Devem
considerar outra vez a nossa realidade no Oriente Médio, porque estão
recebendo nos seus países um número cada vez maior de muçulmanos. Vocês
também estão em perigo. Devem tomar decisões fortes e corajosas,
inclusive a custa de contradizer os seus princípios”.
O Arcebispo Caldeu de Mosul lamentou que “vocês pensam que todos os
homens são iguais, mas isso não é verdade: O Islã não diz que todos os
homens são iguais. Os valores de vocês não são os valores deles”.
“Se não entenderem isto o suficientemente rápido, se converterão em vítimas do inimigo que receberam em sua casa”, advertiu.
Líder da Alemanha nazista não gostava de Pio XII e o Papa não fazia
nada para esconder a sua antipatia pelo homem que se revelou um dos
piores criminosos do século XX.
O jornalista Mario del Ballo afirma que
Adolf Hitler, no Verão de 1942, em plena II Guerra Mundial, projectou
raptar o papa Pio XII. Esta tese é apresentada na obra de investigação
“Quando Hitler quis raptar o Papa – Os segredos revelados do Arquivo
Secreto do Vaticano”, publicada pelas Edições Paulinas.
“De
facto, ao que parece, Adolf Hitler tinha projectado invadir o pequeno
Estado [do Vaticano] e até prender e deportar o pontífice [Pio XII]“,
afirma Ballo.
Todavia,
segundo o autor, o projecto foi suspenso “quando já faltava muito pouco
para o executar”. A ideia de Hitler era “uma conjura antipapal, um
plano como o que tinha acontecido há mais de um século, com Napoleão
contra Pio V e Pio VI”.
Adolf
Hitler dirigia os destinos de uma Alemanha em expansão bélica, que já
ocupara a Áustria, a Checoslováquia e outros países como a França, a
Bélgica e a Holanda.
O motivo da “irritação” do líder nazista com o pontífice terá sido a publicação da encíclica “Mit brennender Sorge”
(“Com profunda preocupação”), na qual se denuncia “a repressão da
liberdade religiosa, [e] o culto idolátrico da raça”, e que foi lido por
indicação do Papa em todas as igrejas católicas da Alemanha no dia 21
de Março de 1937, o que motivou perseguições a vários religiosos e
seguidores da Igreja de Roma.
“Dissemos
vigorosamente que nós, os católicos, não podemos banir os sábios
ensinamentos do Antigo Testamento”, afirmou Pio XII, citado por Ballo.
“‘Espiritualmente, somos todos semitas’, dirá o papa alguns meses depois”, remata o autor.
A loucura nazista “Tenho
de agir pela paz, mesmo correndo um risco como este [a conjura contra
Hitler] para eliminar a loucura nazista”, escreveu Pio XII, citado por
Ballo.
O
Papa reagiu também de forma “fria” e com relutância à capitulação dos
bispos austríacos, que três dias depois da entrada pacífica de Hitler na
Áustria, assinaram uma declaração de apoio ao que se apresentou como “a
integração austríaca no Reich germânico”.
O
Arcebispo de Viena, Cardeal Teodoro Innitzer, líder da Igreja
austríaca, acrescentou à sua assinatura uma saudação nazista, tendo sido
de imediato chamado ao Vaticano, e motivou uma forte repreensão e
repulsa de Pio XII que o acusou de “ingénuo”, e questionou se nunca lera
“uma página” da obra “Mein Kampf”, na qual Hitler expõe a sua doutrina
nacional-socialista.
Pio
XII conhecia bem a Alemanha, tendo sido núncio apostólico em Munique e
em Berlim, precisamente no período da I Grande Guerra (1914-1918),
altura em que Adolf Hitler, austríaco, recusado pelo Exército do seu
país, se alistou no alemão e ganhou fama de “invulnerável”, depois de se
ter esquivado a vários ataques do inimigo, tendo até sido condecorado
com a Cruz de Ferro.
Nosso Senhor, em aparição a Santa Margarida Maria Alacoque, uma religiosa visitandina que vivia em Paray-le-Monial, no século XVII, fez doze promessas à humanidade. A décima segunda promessa, conhecida como “a grande promessa”, diz o seguinte: “Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comungarem durante nove primeiras-sextas feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; não hão de morrer em pecado e sem receber os sacramentos, servindo-lhes meu Coração de asilo seguro naquele último momento.”
Pode-se confiar nessa prática devocional para alcançar a salvação? Qual o fundamento para crer nessa promessa?
É claro que, tratando-se de uma revelação privada, essa devoção não pertence ao depósito da fé [1] e não tem o caráter de obrigatoriedade. No entanto, o fato de o Magistério da Igreja ter aprovado repetidas vezes essa revelação torna-a digna de fé e confiança por parte dos fiéis.
Além disso, uma ligeira investigação teológica nas Sagradas Escrituras demonstra que a promessa de Nosso Senhor a Santa Margarida está em perfeita sintonia com o que Ele diz, por exemplo, no Evangelho de São João: “Todos aqueles que o Pai me dá, virão a mim. E eu nunca rejeitarei aquele que vem a mim (...). Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. (...) Quem come deste pão viverá para sempre.” [2]
Há uma ligação entre a Eucaristia e a vida eterna. E não se pode dizer que isso é, em si, supersticioso, pois não se trata de uma realidade natural, sobre a qual se poderia supor algum efeito mágico; é, antes, um sacramento da Igreja, em relação ao qual o próprio Deus estabelece uma promessa. No entanto, adverte a Igreja, “atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição” [3].
Para evitar que tão bela promessa seja tratada de modo supersticioso, é importante que se comungue em estado de graça e que se confie na misericórdia divina, que é o conteúdo da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. A graça da perseverança final, embora não possa ser merecida, é ladeada por esses sinais.
Portanto, a prática das nove primeiras sextas-feiras do mês não é uma mágica, mas uma realidade pedagógica, para que os fiéis se habituem a viver em estado de graça, crescendo na devoção eucarística e na confiança na misericórdia de Deus. Só assim, orando humilde e confiantemente ao Sagrado Coração de Jesus, a alma pode alcançar a graça da penitência final.
Referências
Cf. Catecismo da Igreja Católica, 67: “No decurso dos séculos tem havido revelações ditas ‘privadas’, algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Todavia, não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é ‘aperfeiçoar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente (...).”
“Deliver Us From Evil” [Livrai-nos do Mal] é o nome de um filme que
acaba de ser lançado e cuja trama se baseia nas experiências do policial
nova-iorquino Ralph Sarchie. Ao investigar uma série de crimes
terríveis, o protagonista se vê envolto nos domínios sombrios do
demoníaco e decide se aliar a um padre nada convencional para tentar
derrotar o diabo.
Alguns críticos
classificariam esta produção como mais um típico filme de terror e de
exorcismo, bocejariam em gesto de desdém e mudariam de canal.
Mas eles não deveriam fazer isso.
A possessão demoníaca
não é apenas real, mas, à medida que a prática do cristianismo vai
minguando e o fascínio com o ocultismo vai crescendo e se expandindo, a
necessidade do exorcismo se torna cada vez mais premente.
Na
semana passada, a Congregação vaticana para o Clero aprovou os estatutos
de uma nova organização católica, a Associação Internacional de
Exorcistas. Fundada pelo famoso exorcista italiano pe. Gabriele Amorth, a
Associação dos Exorcistas promove a conscientização sobre este grave
problema espiritual, treina os exorcistas e realiza conferências que
reúnem teólogos, médicos, psiquiatras e membros do clero.
O
pe. Francesco Bamonte, exorcista da diocese de Roma, disse em entrevista
ao jornal L’Osservatore Romano que a aprovação desta nova organização
por parte da Santa Sé "é um motivo de alegria". E explicou: "Deus chama
alguns padres ao ministério precioso do exorcismo e da libertação, dando
a eles a tarefa de acompanhar" as pessoas que precisam de atenção
espiritual e pastoral específica. O ministério do exorcismo é um
exercício do ministério de Cristo focado na libertação, além de ser um
sinal da sua vitória sobre o mal no mundo.
Que esta nova
organização precisasse da aprovação dos mais altos níveis hierárquicos
do Vaticano é um sinal claro da seriedade com que a Igreja católica
trata a realidade das forças demoníacas.
O ministério do exorcismo
é frequentemente associado com os "conservadores" da Igreja, ao passo
que os "progressistas" preferem minimizar a questão da possessão
demoníaca e reduzi-la a nada mais do que epilepsia ou doença mental, por
exemplo. O fato de o papa Francisco levar tão a sério o problema mostra
que a realidade do mal demoníaco não pode ser limitada por rótulos.
O jornal norte-americano The Washington Post observou, em matéria
recente, que o papa Francisco fala literal e abertamente sobre o diabo
com mais regularidade que qualquer outro papa desde Paulo VI. Em
público, Francisco já impôs as mãos e orou por um homem a respeito de
quem foi divulgada a possibilidade de que estivesse possuído por
demônios, embora, naturalmente, o Vaticano não tenha confirmado que
fosse este o motivo da oração do papa. Francisco alerta contra o diabo
regularmente nas suas homilias e discursos. Francisco abençoou uma nova
imagem do arcanjo São Miguel nos jardins do Vaticano, orando
especialmente pela sua proteção na batalha contra Satanás.
Durante uma homilia no último mês de abril, o papa Francisco
citou seus próprios críticos, dizendo: "Mas, padre, como o senhor é
antiquado por continuar falando sobre o diabo em pleno século XXI!". O
papa lembrou então aos ouvintes que eles não devem se deixar enganar
pelas mentiras de Satanás. "Fiquem atentos, porque o diabo está
presente", alertou.
Francisco é muitas vezes saudado como um
“papa das surpresas” e a sua crença aberta e explícita em um diabo
concreto pode ser uma das suas características mais surpreendentes. Em
determinados círculos modernos da Igreja, está mais em voga falar do
"mal" do que de um demônio concreto. O papa Bento XVI, que foi
considerado um grande conservador, tendia a se referir ao mal em termos
gerais, enquanto o papa Francisco não tem qualquer embaraço em mencionar
de maneira bem clara o pai da mentira, Satanás. Um entrevistado anônimo
no Vaticano, citado pelo Washington Post, relata: "O papa Francisco
nunca deixa de falar sobre o diabo. É constante. Se o papa Bento tivesse
feito isso, a mídia o teria espancado".
Em um dos últimos documentos de seu pontificado, João Paulo II exortou a Igreja a celebrar corretamente o sacrifício eucarístico
Há exatos 10 anos, a Congregação para o Culto Divino, seguindo as
disposições do então papa João Paulo II, publicava a Instrução
Redemptionis Sacramentum[1]. O documento tinha por objetivo
esclarecer alguns aspectos sobre a correta celebração da Eucaristia, e
pôr termo à maré de abusos litúrgicos que se insurgia dentro da Igreja.
Sendo a Santíssima Eucaristia o depósito "no qual está contido todo o
bem espiritual da Igreja"[2], a preocupação do Santo Padre, exposta
solenemente nessa instrução e na sua última encíclica, Ecclesia de Eucharistia,
era nada mais que salvaguardar a fé dos fiéis, tornando a celebração
dos sacramentos um ambiente livre de rixas e brigas fratricidas,
advindas de falsas interpretações do Santo Sacrifício de Cristo.
O zelo pelo augusto sacramento eucarístico faz parte da história dos
cristãos. Desde a sua origem, os católicos procuraram render glórias ao
Criador por meio do culto à Eucaristia, chegando, em alguns casos, até
mesmo às vias do martírio. "
Sine dominico non possumus" – sem o domingo, não podemos viver.
Era o que diziam os mártires de Abinitas, região do norte da África, ao
desafiarem a lei do império, que os proibia de prestar culto a Deus.
Desse eloquente testemunho do início do século IV, podemos haurir a
íntima relação que existe entre a vida ordinária dos cristãos e a sua fé
eucarística. O homem só consegue viver de acordo com sua reta natureza
quando põe em primeiro plano o seu dever para com Deus. É que sem a
verdadeira religião, todo ser humano acaba abeirando-se de outros
altares; queimando incensos para novidades muitas vezes desumanas. A lei
moral depende diretamente do reconhecimento de Deus. Trata-se de um
dever natural dos homens; e, por isso, dizia o Papa Pio XII, "Deus os
elevou à ordem sobrenatural"[3].
A liturgia cristã, por sua vez, não é uma invenção humana. Não se trata
de uma busca de Deus às apalpadelas, como se se estivesse a construir
outra Torre de Babel.
Deus é quem nos ensina a forma correta de adorá-Lo. É
Ele, e somente Ele, o verdadeiro protagonista de toda ação litúrgica.
Com efeito, dada a missão da Igreja de guardar e ensinar a fé
apostólica, cabe a ela, por direito divino, o dever de esclarecer e
coibir os equívocos contra a doutrina de Deus, sobretudo no que tange à
matéria sagrada do Santíssimo Sacramento – uma vez que não são poucos os
que inserem princípios errôneos na celebração eucarística que, "em
teoria ou na prática, comprometem esta santíssima causa, e
frequentemente até a contaminam de erros que atingem a fé católica e a
doutrina ascética"[4].
Quando pensamos em exemplos como o de Madre Teresa de Calcutá – que
passava horas diante do altar, rogando a Deus pelo bom êxito de seus
trabalhos –, ou na imagem de São Padre Pio de Pietrelcina – que muitas
vezes ardia em febre pela Santíssima Eucaristia –, conseguimos
compreender o que significa viver eucaristicamente. A comunhão do Corpo
de Cristo provoca uma mudança em todo nosso ser. "
Não é o alimento eucarístico que se transforma em nós, mas somos nós que acabamos misteriosamente mudados por Ele"[4],
até o momento em que cada um possa repetir as palavras do Apóstolo das
gentes: "já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Cfr. Gl 2,
22). No altar, mediante a oferta do sacerdote, unimo-nos ao sacrifício
de Cristo na cruz. Dessa íntima comunhão, nasce a necessidade de uma
presença iluminadora no meio da sociedade, a fim de que Deus possa ser
tudo em todos. Dizia o Papa Pio XII:
Assistindo, pois, ao altar, devemos transformar a nossa alma de modo
que se apague radicalmente todo o pecado que está nela, e com toda
diligência se restaure e reforce tudo aquilo que, mediante Cristo, dá a
vida sobrenatural: e assim nos tornemos, junto com a hóstia imaculada,
uma vítima agradável a Deus Pai. [5]
Nesse sentido, o respeito às normas litúrgicas não deve ser encarado
como uma prisão, mas como autêntica liberdade. As extremidades de um
quadro não cerceiam a criatividade de um pintor; pelo contrário, são
elas que garantem a existência e aplicabilidade de sua arte. Mutatis
mutandis, as rubricas do missal nada mais são do que as extremidades do
quadro litúrgico de Deus, a fim de que o homem possa adorá-Lo "em
espírito e em verdade" (Cfr. Jo 4, 23). A missa não consiste "em criar
um pequeno mundo alternativo por conta própria"[6]. Isso significaria "o
abandono do Deus verdadeiro, disfarçado debaixo de um tampo sacro"[7]. A
Missa é o memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. "E,
a fim de que esta memória não tivesse nenhuma narrativa confusa por
parte dos homens" – recorda-nos o venerável Fulton Sheen –, "Ele mesmo
instituiu a maneira correta de recordá-la"[8].
Resumidamente, como disserta a instrução do Papa João Paulo II, trata-se do sacramento de nossa redenção. Por Equipe Christo Nihil Praepo
Igreja Católica abre os seus templos no Iraque a todos os refugiados
O prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, o cardeal
Leonardo Sandri, manifestou nesta sexta-feira (13) a sua “profunda
preocupação” com o avanço dos jihadistas no Iraque e anunciou que as
estruturas da Igreja Católica no país estão abertas a todos os
deslocados.
Em um comunicado, o cardeal argentino expressa o apoio do Papa
Francisco ao povo iraquiano e sua “proximidade” com o patriarca caldeu
Louis Sako e aos bispos caldeu e sirocatólico de Mossul (norte).
Mossul,
a segunda maior cidade do país, foi tomada esta semana pelos jihadistas
do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL). A este respeito, o
cardeal Sandri assegurou que “neste momento trágico”, estes dois bispos
estão “com a população, cristã e muçulmana, forçada a abandonar as suas
casas e a cidade para sobreviver”.
O cardeal lamentou, “na terra de Abraão”, este “novo êxodo de
centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, que veem destruída a
promessa de estabilidade e vida”.
Em uma conversa por telefone, o arcebispo caldeu de Mossul, Amel
Shamon Nona, disse ao cardeal Sandri que “as igrejas, escolas e outras
estruturas católicas estão abertas para os refugiados, no espírito de
colaboração entre os seguidores de diferentes religiões”.
Os bispos locais têm alertado para o risco de desaparecimento dos
cristãos de Mossul, presentes nesta área desde os primeiros tempos da
religião.
O deslocamento dos cristãos ocorre em condições dramáticas, dada a
guerra na vizinha Síria e pela presença maciça de refugiados sírios no
Líbano e na Jordânia.