quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Feliz e Santo Natal de 2012

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Feliz e Santo Natal de 2012

A Palavra se fez carne e veio morar entre nós
“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus. Ela existia, no princípio, junto de Deus. Tudo foi feito por meio dela, e sem ela nada foi feito de tudo o que existe. Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la. Veio um homem, enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos pudessem crer, por meio dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz."

"Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina.  Ela estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dela, mas o mundo não a reconheceu.  Ela veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram. A quantos, porém, a acolheram, deu-lhes poder de se tornarem filhos de Deus: são os que creem no seu nome. Estes foram gerados não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.  E a Palavra se fez carne e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que recebe do seu Pai como filho único, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho dele e proclama: “Foi dele que eu disse: ‘Aquele que vem depois de mim passou à minha frente, porque antes de mim ele já existia’”. De sua plenitude todos nós recebemos, graça por graça. Pois a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.  Ninguém jamais viu a Deus; o Filho único, que é Deus e está na intimidade do Pai, foi quem o deu a conhecer.” (Jo 1,1-18)

Em festa de Família, todos se reconheçam filhos de Deus e irmãos uns dos outros.

Feliz e Santo Natal de 2012
Abençoado Ano Novo

Foto Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O Papa chegaria ao milhão de seguidores no Twitter na festa da Virgem de Guadalupe



O Papa chegaria ao milhão de seguidores no Twitter na festa da Virgem de Guadalupe


VATICANO, 07 Dez. 12 / 10:34 am (ACI/EWTN Noticias).- O Pontifício Conselho para as

Comunicações Sociais no Vaticano considera que o Papa Bento XVI poderia chegar ao milhão de seguidores no Twitter dia 12 de dezembro, Festa da Virgem de Guadalupe, data em que o Santo Padre escreverá seu primeiro tweet.

"É razoável pensar que chegaremos ao milhão de seguidores no dia do lançamento", comentou ao grupo ACI Mons. Paul Tighe, Secretário do mencionado dicastério. Segundo a autoridade vaticana, após o primeiro tweet do Papa os usuários desta rede social também farãoseus  tweets, “o que fará que mais pessoas venham a bordo".

Até o fechamento desta edição, a quantidade de seguidores do Santo Padre superava os 774 mil, sendo a conta em inglês a que contava com maior número de seguidores com 528 mil, enquanto que a de espanhol estão em pouco mais de 120 mil. Os outros idiomas, nos que serão escritos os tweets aprovados pelo Pontífice, são o francês, árabe, polonês, português, italiano e alemão.

Entretanto, explicou o sacerdote, "nunca vamos julgar (a iniciativa) pelos números, mas nos agrada muito que as pessoas já estejam se inscrevendo e esperamos chegar a uma boa quantidade a partir da quarta-feira" 12 de dezembro.

O Papa Bento XVI escreverá seu primeiro tweet logo após a audiência geral da próxima semana, em resposta às perguntas que até esse dia podem enviar-lhe os usuários através do hashtag #askpontifex.

O sacerdote disse que é certo que "tivemos algumas respostas negativas" com o público, "mas não estamos preocupados por isso". "Isto é parte da estratégia da Igreja para estar nas redes sociais para comunicar as boas notícias, e isto é só a ponta do iceberg", acrescenta.

O Secretário do Pontifício Conselho explicou ao grupo ACI que, com seus tweets, "o Papa vai fazer como diz o Evangelho sobre o homem que lança as sementes. Algumas irão com o vento e ficarão estéreis enquanto que outras fincarão raízes e crescerão fortes".

O sacerdote irlandês concluiu afirmando que "o Papa simplesmente vai usar isto para fazer que o Evangelho chegue a um mundo carente de amor".

Advento - na espera do senhor que vem

Advento
 
O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos. Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Coroa do Advento:
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Termo:
Advento vem de adventus, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma uma unidade com o Natal e a Epifanía.
Cor:
A Liturgia neste tempo é o roxo.
Sentido:
O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.
Duração:
4 semanas

Proclamemos as maravilhas do Senhor em nossas vidas

Proclamemos as maravilhas do Senhor em nossas vidas
 

"Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Em vosso caminho, anunciai: 'O Reino dos Céus está próximo'. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro nem prata nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão, porque o operário tem direito a seu sustento. Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. Ao entrardes numa casa, saudai-a. Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. Se alguém não os receber, nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do juízo" (Mateus 10,7-15).

Neste trecho do Evangelho segundo Mateus, Jesus está anunciando o Reino de Deus e mandando Seus apóstolos anunciar que "O Reino dos Céus está próximo" (Mt 10,7). "Convertei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1,15).

"Quando as pessoas têm seu encontro pessoal com Jesus, a conversão acontece", afirma monsenhor Jonas


É muito interessante observar que os apóstolos, depois de Pentecostes, já anunciam que a vinda do Senhor está próxima. Na segunda pregação de Pedro, quando ele cura o homem que era aleijado, ele anuncia que o Senhor vinha para transformar todas as coisas, terras e céus. A primeira pregação já é o início da evangelização. Como Jesus e João Batista, Pedro disse: "Convertei-vos e crede no Evangelho".

Crer no Evangelho é assumi-lo de tal maneira que vamos sendo transformados por essa vida nova que Deus vem nos trazer.

A Igreja está insistindo que todos nós cristãos precisamos ser discípulos e missionários, ou seja, levar o Evangelho a todas as pessoas e patrocinar o encontro pessoal delas com Jesus. Quando as pessoas têm seu encontro pessoal com Jesus, a conversão acontece. Você não precisa ser pregador, pois todos nós podemos ser anunciadores do Evangelho testemunhando aquilo que Deus fez em nossas vidas. É o recordar-se de proclamar as maravilhas do Senhor, as coisas lindas que Ele fez na nossa vida. É um testemunho simples daquilo que vivemos.

Para isso, não é preciso que você tenha tido uma vida pecaminosa e depois mudado. Muitos eram apenas católicos relaxados, mas o Senhor os tocou por meio de alguém e tudo mudou na vida deles e em suas casas. Vimos curas das pessoas próximas a nós por graças que Deus nos concedeu. O Senhor continua agindo, porque Ele é um Deus de amor e de poder. Todos nós podemos ser discípulos e missionários, agora, com as qualidades que temos.

No Antigo Testamento, temos um exemplo maravilhoso: José. Os irmãos dele, filhos de Jacó, tinham inveja dele, porque o pai o amava e manifestava seu amor por ele. Quando eles [irmãos] o traíram e o venderam a negociantes árabes, estes o levaram para o Egito e venderam-no como escravo. Mas, graças a Deus, José se tornou escravo de um homem muito forte, o qual viu que ele não era um escravo comum, mas um homem dócil, bondoso. E por causa da bondade e das qualidades de José, a esposa de seu patrão começou a assediá-lo e tramou para pecar com ele, inventando toda uma história como se fosse ele quem a tivesse assediado. Por isso, ele vai para a cadeia, e lá, pela graça de Deus, consegue desvendar os sonhos de dois prisioneiros que eram servos ligados ao faraó.

Assim, quando o faraó tem aquele sonho das sete vacas gordas e sete vacas magras, cujo significado ninguém no reino consegue interpretar, ele chama José e este o interpreta. José diz que as sete vacas gordas significavam sete anos de abundância, e que as sete vacas magras, sete anos de uma carestia enorme no Egito. O faraó faz dele o administrador de todos os seus bens. Então, em sete anos, José enche os celeiros de alimentos.

Ele, que já tinha reconhecido seus irmãos quando estes vieram buscar trigo no Egito, manifesta-se a eles, dizendo: "Eu sou José, vosso irmão" (cf. Gn 45,3). Então, eles lhe pedem misericórdia, e José lhes diz: "Não vos aflijais, nem vos atormenteis por me terdes vendido a este país. Porque foi para a vossa salvação que Deus me mandou adiante de vós, para o Egito" (Gn 45,5).

Meus irmãos, é preciso reconciliar-se e perdoar. Muitas vezes, isso é difícil para nós, pois pensamos que perdoar é dar razão ao outro. Não, não é assim, você perdoa, porque a pessoa é culpada, devedora. Ela não está certa, foi injusta com você, mas você não a condena. Muito mais do que José, Jesus perdoou todos os Seus irmãos. Ele perdoou a mim e a você, gratuitamente, com o preço do Seu sangue.

Talvez seja difícil perdoar alguém, mas a primeira pessoa a ser beneficiada com o perdão vai ser você mesmo, porque a falta de perdão o carcome. A pessoa que não perdoa, prejudica-se e acaba caindo em muitas doenças por estar com o coração cheio de mágoa e de rancor. A nossa salvação é o perdão, Jesus nos perdoou quando éramos pecadores, quando éramos culpados.

Precisamos, especialmente nesses tempos, ser discípulos e missionários, porque o Reino dos Céus está próximo.

Por isso, "convertei-vos e crede no Evangelho".

Deus os abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 10 de novembro de 2012

Papa destaca que o combate à violência envolve toda a sociedade

Papa destaca que o combate à violência envolve toda a sociedade


Arquivo
'Cada um tem a sua parcela específica de responsabilidade por um futuro de justiça e de paz', destacou Bento XVI
O combate à violência não é tarefa só da polícia, envolve também a sociedade. Essa foi uma das ideias defendidas pelo Papa Bento XVI durante a audiência com os membros da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Os participantes do órgão estiveram reunidos com o Santo Padre nesta sexta-feira, 9, durante sua 81ª Assembleia Geral.

"Combater a violência é um compromisso que deve envolver não só as instituições e organismos, mas a sociedade como um todo, incluindo as entidades religiosas. Cada um tem a sua parcela específica de responsabilidade por um futuro de justiça e de paz", frisou Bento XVI.

O Pontífice lembrou ainda que uma sociedade justa também requer uma pacífica convivência civil. Ele condenou com veemência fenômenos como o terrorismo e o crime organizado, considerados pelo pontífice "uma ofensa a toda a humanidade".

Com relação ao combate ao crime, o Santo Padre pediu uma maior colaboração internacional. Ele enfatizou que essa luta contra a criminalidade deve sempre respeitar os direitos humanos.

"É um dever reprimir o crime no contexto das normas morais e jurídicas, porque a ação contra a criminalidade deve ser sempre conduzida no respeito pelos direitos humanos", disse.

O Santo Padre lembrou ainda as diferentes formas que a violência assumiu na época atual, depois das grandes esperanças suscitadas pelo fim da Guerra Fria.

"As formas mais graves de criminalidade podem ser identificadas no terrorismo e no crime organizado. O terrorismo é uma das formas mais brutais de violência, semeia ódio, morte e desejo de vingança. Esse fenômeno, de subversiva estratégia típica de algumas organizações extremistas, transformou-se em uma rede obscura de cumplicidades políticas, utilizando também meios tecnológicos sofisticados, importantes recursos financeiros e desenvolveu projetos de grande escala", frisou o Papa.

Bento XVI condenou o tráfico de pessoas, forma moderna de escravidão, bem como o tráfico de remédios, usados principalmente pelos pobres, que matam em vez de curar. "Um comércio que se tona mais abominável quando se trata de órgãos humanos de vítimas inocentes. Esses crimes quebram as barreiras morais da civilização e repropõem uma forma de barbárie que nega o ser humano e sua dignidade".

O Santo Padre reiterou que "a violência é sempre inaceitável, pois fere profundamente a dignidade humana". Ele lembrou a importância de coibir o crime e defender a sociedade, mas ressaltou que também é necessário cuidar do arrependimento e correção do criminoso, “que é sempre uma pessoa humana e não deve ser excluído da sociedade, mas recuperado”.

“Ao mesmo tempo, a colaboração internacional contra o crime não pode se limitar apenas em operações policiais. É essencial que a necessária obra repressiva seja acompanhada pela atenção aos fatores de exclusão social e indigência que podem fomentar a violência”.

No momento da saudação, o Papa manifestou sua gratidão à Interpol pela colaboração com a Gendarmaria vaticana, especialmente nas viagens apostólicas internacionais.

Só o Senhor pode mudar nossas vidas

Às vezes pensamos que as pessoas precisam deixar de fazer coisas más para só depois se aproximarem de Deus, mas o que ocorre é o contrário: primeiro é preciso encontrar-se com Deus para então abandonar o pecado. Foi o que aconteceu com Paulo. Ele perseguia os cristãos e os odiava. Então Jesus apareceu diante dele no caminho de Damasco; depois disso, o ódio desapareceu e de perseguidor passou a ser o grande pregador de Cristo, indo às sinagogas – e a muitos outros lugares – para falar do Senhor e desafiar os doutores da lei.

Seja você quem for, seja qual for o seu problema, se Jesus entrar em sua vida, ela será totalmente transformada. Por isso, deixe-O entrar em seu coração, assim como fez com Paulo.

Reze comigo:

"Jesus, entre, tome conta da minha vida e a mude. Eu me entrego, retiro as minhas resistências; eu não vou resistir mais. Eis-me de volta, Senhor: sujo, esfarrapado. Obrigado, Jesus, porque me recebe como o pai recebeu o filho pródigo: com alegria, com abraço, com festa. O Seu filho voltou. Eu estava morto e o Senhor me ressuscitou. Muito obrigado"

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


“Meu coração está cheio de tristeza e invadido por um grande temor. Porque estão em grande perigo os homens quando são ingratos a Deus, quando se olvidam de suas mercês e não se arrependem depois do castigo, nem se alegram com o perdão”. São Leão Magno

quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Mensagem do dia
 

Quinta-Feira, 25 de outubro 2012
 
Perdão não é sentimento, é ato de vontade Hoje é um dia para você – que é pai e para você que é mãe – perdoar cada filho que precisa do seu perdão. Tenham eles feito o que for, e mesmo que ainda façam algo que os desagrade, peçam a graça do perdão ao Senhor. Perdão é decisão, e mesmo que o coração de vocês esteja ferido por tudo o que eles fizeram, hoje Deus quer lhes dar a graça do perdão. Disponham-se a perdoar seja quem e o que for.

A falta de perdão está acabando com vocês. Mesmo que estejam magoados, feridos, o coração de vocês é de pai e de mãe. Talvez esse filho tenha trazido desonra e isso está acabando com vocês espiritual e psicologicamente. É como soda cáustica, que colocada na boca, já começa a corroê-la [boca]. Espiritual, psicológica e até mesmo fisicamente essa dor está acabando com vocês mesmos em primeiro lugar. Deus está lhes dando a graça de perdoar. Eu peço em nome de Deus: "Perdoem-nos!"

Perdão não é sentimento, é ato de vontade. Queiram perdoá-los! Realizem o ato da vontade de perdoar. Agarrem essa graça do perdão. E digam do fundo do coração: "Eu te perdôo" (Digam o nome de seu filho, filha).

Mesmo que tenham perdido as esperanças na mudança deles – por causa de suas atitudes – perdoem-nos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Não aceite soluções fáceis


 Há sempre duas maneiras de solucionar um problema

Muitos erros e sofrimentos acontecem porque queremos dar soluções facéis e rápidas para problemas difíceis; o que é um grave erro que causa sérios problemas.
Quanto mais difícil o problema, tanto mais difícil será a sua solução, pois não há solução fácil quando o problema é difícil. Na vida também é assim, não há solução fácil, cômoda, rápida e barata para os problemas difíceis. Mas, infelizmente, no campo do comportamento estamos cheios de “soluções fáceis”, que, em vez de solucionarem os problemas, os tornam ainda mais graves.
Há sempre duas maneiras de solucionar um problema: a primeira será “fácil”: improvisada, rápida, cômoda, sem sacrifícios e, muitas vezes, imoral. A segunda será “difícil”: demorada, planejada, árdua e dispendiosa. A segunda maneira de se resolver um problema será eficaz e duradoura; a primeira, inócua e falsa. Não se arrisque.É fácil, por exemplo, retirar o pobre da rua e escondê-lo das vistas dos turistas; contudo, é difícil retirar a miséria do pobre e promovê-lo, mas esta é a medida difícil e correta. É fácil limitar o número de nascimentos, é fácil esterilizar homens e mulheres em massa como se fossem animais; assim como é fácil distribuir pílulas… Contudo, é difícil implantar uma eficaz e digna paternidade responsável.
É fácil fazer a guerra; difícil manter a paz. É fácil distribuir preservativos e seringas para se evitar a Aids; mas é difícil ensinar as pessoas sobre o emprego moral do sexo e o valor da castidade…
O grande problema do mundo não é resolver os seus problemas, mas “como” resolvê-los. Nunca acredite numa solução fácil e rápida. A sabedoria popular já aprendeu que “o barato sai caro” e que “a pressa é inimiga da perfeição”. As soluções sérias são eficazes e duradouras; geradas no sofrimento, na oração, na paciência, nas lágrimas, no diálogo, na compreensão, entre outros.
Não há solução fácil para problema difícil. Esta é a pior tendência do homem moderno: querer resolver todos os problemas de maneira rápida, com soluções imediatistas, atropelando o tempo, a moral, os costumes, a fé e o próprio Deus. Por fim ele se dá conta de que correu em vão. Acostumado a lidar com as coisas, a técnica e as máquinas, o homem de hoje se esquece de que ele é dotado de uma alma transcedente e imortal.
O Papa João Paulo II nos ensinou que as soluções propostas por Jesus Cristo, para os graves problemas da humanidade, são difíceis, mas jamais decepcionam. Jamais eu vi alguém chorar porque viveu os preceitos do Evangelho, mas eu já vi muita gente chorar porque não quis vivê-los.
O Mestre disse que aquele que não pratica os Seus ensinamentos é como aquele que constrói a casa na areia; e logo esta é destruída pelas tempestades e correntezas. Todo problema tem uma solução; senão deixa de ser problema. A solução nem sempre é facíl, mas sempre existe.

Prof. Felipe Aquino

Fonte  : http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/10/25/nao-aceite-solucoes-faceis/

sábado, 13 de outubro de 2012

Não frustremos os sonhos de Deus

Sábado, 13 de outubro 2012

Não frustremos os sonhos de Deus A partir de Pentecostes a Igreja expressa uma vitalidade divina, que se manifesta com os dons carismáticos. Nós precisamos dessa vitalidade. É a realização da profecia de Ezequiel, que vê primeiramente ossos ressequidos, mas o Senhor lhe diz que profira um oráculo sobre eles, faça entrar o sopro da vida e profetize ao espírito (confira Ezequiel 37, 1-14). A Palavra diz que se levanta um grande exército desses ossos. Este é o desejo de Deus: transformar-nos em um grande exército. É isso que o Senhor quer e nós também precisamos querer.

Mas ainda é tempo de levarmos a sério o novo Pentecostes. Deus é irrevogável nos dons d’Ele e este é o grande dom para a Igreja. Não fiquemos parados nas águas passadas, águas sujas, águas putrefatas.

Agora cabe a nós tomarmos posse dessa graça. É agora, é o tempo de Kairós que está sobre nós. Não podemos ficar presos ao passado vendo as decepções, os erros, etc., nós não podemos frustrar os sonhos de Deus. Através desses dons divinos, a Igreja propaga o ministério salvífico do Senhor.

O nosso Pai conta conosco!

Deus o abençoe!

Católico Chalita vende a alma ao criador do Kit Gay em troca de um ministério

Católico Chalita vende a alma ao criador do Kit Gay em troca de um ministério
12.10.2012 -  O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, recebeu ontem o apoio do PMDB de Gabriel Chalita em busca de um elo com o eleitorado religioso. Enquanto o candidato derrotado do PMDB transita bem nesse grupo, Haddad enfrenta resistência de religiosos devido ao chamado "kit gay", material anti-homofobia elaborado para o Ministério da Educação em sua gestão. Chalita está encarregado de aproximar Haddad do eleitorado católico e defendê-lo de pastores evangélicos que o acusam pelo material.O peemedebista deve reeditar sua atuação na campanha presidencial de 2010, quando defendeu a então candidata Dilma Rousseff de polêmica sobre a legalização do aborto.
A estratégia começa a ser executada na manhã de hoje, dia de Nossa Senhora Aparecida, quando os dois irão a uma missa na zona leste. Ontem, o petista já relacionou uma longa lista de referências religiosas, mas disse que não queria usar isso para "sensibilizar o eleitorado". Haddad, cristão ortodoxo, disse que seu avô era líder religioso e que visita todo ano a cripta com os restos mortais dele em uma igreja. Afirmou que sua mãe é religiosa e tem obra social em uma favela.
Também reagiu às críticas do pastor Silas Malafaia, que apoia José Serra (PSDB) e disse que vai "arrebentar" o petista por causa do "kit gay". Haddad acusou Serra de "trazer um pastor do Rio" para ofendê-lo. "Não posso responder ao submundo da política", afirmou. Ao anunciar o apoio, com o vice-presidente Michel Temer, Haddad e Chalita tentaram desvincular a aliança de negociações sobre troca de cargos, mas disseram que farão um governo de coalização. A aliança prevê a entrega de secretarias ao PMDB caso Haddad vença.
Os dois afirmaram que o acordo se baseia em propostas e assinaram um termo com promessas de Chalita que devem ser incorporados ao programa petista. O apoio foi fechado mesmo sem acordo sobre aliança em Natal, onde o PT local resiste a apoiar o PMDB e prefere o candidato do PDT. O impasse adiou o anúncio da aliança em São Paulo anteontem. Ontem, foi decidido que o ex-presidente Lula e Dilma não farão campanha na cidade.

Fonte: http://www.coturnonoturno.blogspot.com.br / rainhamaria.com.br

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Pontifício Instituto promove Congresso sobre "Linguagem do corpo e a união conjugal"

Pontifício Instituto promove Congresso sobre "Linguagem do corpo e a união conjugal"



 
VATICANO, 01 Out. 12 / 04:45 pm (ACI/EWTN Noticias).- Entre os dias 20 e 21 de setembro, celebra-se no Pontifício Instituto João Paulo II de Roma, o Congresso Internacional "Una caro: A linguagem do corpo e a união conjugal", que tratará sobre a especificidade da união conjugal e a importância de fundar sua comunhão entre o homem e a mulher.

Em uma entrevista ao grupo ACI, o Padre José Granados, Vice-presidente do Pontifício Instituto João Paulo II, explicou que segundo a Bíblia a "una caro", é o termo que designa a união conjugal entre o homem e a mulher, e dentro de uma sociedade em crise moral, onde as relações perderam sua forma e se tornaram líquidas, ver a riqueza deste tipo de relação, da que hoje fica em questão sua durabilidade no tempo, sua abertura à vida, sua relação com a criação".

O Pe. Granados, que é também professor de teologia do matrimônio, assinalou que para ajudar o sacramento do matrimônio, os cônjuges devem "propor ao mundo a beleza da união conjugal, as relações que este gera, o que contribui à sua união com Deus, a plenitude de vida que anuncia, a fecundidade que tem".

O evento apoiou sua temática no pensamento do Beato João Paulo II sobre o matrimônio e a sexualidade humanas, expressos nas 129 catequese sobre o amor que ofereceu entre os anos 1979 e 1984.

Nestas catequeses, o Beato Wojtyla recordou que Deus tem uma mensagem muito bela e positiva sobre o corpo, a sexualidade e o amor humano verdadeiro dentro da união conjugal.

"Entender que o caminho da Igreja, como dizia João Paulo II, passa pela família, e acredito que se isso, os católicos o entendemos forçadamente, e colocamos a família no centro, sabendo que a família está chamada a algo maior, que é entrar na Igreja, pois será de grande fruto para sociedade", acrescentou o presbítero.

Venezuela: Permanência de ordens religiosas em risco por impedimento de renovação de vistos



CARACAS, 01 Out. 12 / 02:37 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Bispo da Cidade Guayana (Venezuela), Dom Mariano Parra, advertiu que umas quatro congregações religiosas teriam que ir embora do país se o Governo de Hugo Chávez não renovar os vistos aos religiosos estrangeiros.
"Estamos tendo um problema com os vistos dos religiosos estrangeiros. Não os concedem, isso os obriga a sair do país. Na minha diocese, por exemplo, se esta situação não for solucionada, quatro comunidades de religiosas terão que sair do país", assinalou em uma entrevista com a agência católica de ajuda internacional Ajuda à Igreja Necessitada (AIN).
O Prelado reconheceu os pontos positivos do atual Governo, como "a reintegração dos pobres na vida do país". Entretanto, lamentou a violência juvenil, o desemprego e a corrupção. Do mesmo modo, advertiu que com Chávez a Igreja perdeu "todo tipo de ajuda econômica".
"Isto se fez como ordem concreta do Governo e a nível econômico, nos prejudicou muito, porque a Igreja na Venezuela estava acostumada a receber uma boa ajuda do Estado, e quando nos tiraram isso, ficamos pobres, muito pobres", indicou.
Entretanto, Dom Parra disse que ao final, isto fez bem para a Igreja "porque assim não dependemos do Estado, mas sim de nós mesmo. Os fiéis têm que tomar consciência de que somos nós, os católicos, os que devemos sustentar nossa Igreja. Isso nos faz livres, e me faz feliz".
"Está claro que o trânsito do financiamento do Estado até o autofinanciamento é difícil, mas pouco a pouco vamos conseguindo. Enquanto isso, vivemos das doações dos fiéis e das ajudas internacionais de instituições como Ajuda à Igreja Necessitada, que sempre soube responder a nossos pedidos de ajuda", explicou.
Outro aspecto que Dom Parra advertiu foi a tentativa do Governo de Chávez de dividir à Igreja. "Posso dizer que o Governo sim ajuda aos "sacerdotes de base" e tenta fazer com que haja uma divisão entre os párocos e a hierarquia, mas não conseguiu seu objetivo mais que em algumas pequenas ocasiões que não supõem divisão alguma. Nesse sentido fracassaram", afirmou.
Finalmente, advertiu que "a luta eleitoral está muito disputada entre o presidente e o candidato (Henrique Capriles), e o resultado final vai se dirimir por uma pequena diferença de votos e não sabemos como a parte que perca as eleições vai respeitar tal resultado".

Rumores de guerra

Rumores de Guerra: Coreia do Norte adverte para risco de guerra termonuclear
 
01.10.2012 - Os Estados Unidos fizeram da península da Coreia o lugar mais perigoso do mundo, onde uma "fagulha" poderia iniciar uma guerra nuclear, disse nesta segunda-feira o vice-chanceler norte-coreano, Pak Kil-yon, à Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Hoje, devido à continuada política hostil dos Estados Unidos com relação à RDPC, o ciclo vicioso de confronto e agravamento das tensões é um fenômeno em curso na península da Coreia, a qual se tornou o lugar mais perigoso do mundo, onde uma fagulha de fogo pode desencadear uma guerra termonuclear", disse Pak.
RDPC é a sigla de República Democrática Popular da Coreia, nome oficial do país comunista, um dos mais fechados do mundo.
Falando da "dissuasão" nuclear norte-coreana, Pak disse tratar-se de "uma arma poderosa, que defende a soberania do país".
SANÇÕES
A Coreia do Norte está sob sanções do Conselho de Segurança da ONU por causa de testes nucleares realizados em 2006 e 2009. Neste ano, potências ocidentais manifestaram o temor de que a Coreia do Norte realizasse novos testes nucleares, o que não aconteceu.
Pyongyang há anos argumenta que precisa de um arsenal nuclear defensivo por causa da hostilidade dos Estados Unidos, que possui bases militares na Coreia do Sul e Japão.
Negociações multilaterais para o desarmamento nuclear norte-coreano, envolvendo Estados Unidos, Japão, China, Rússia e as duas Coreias, estão paralisadas desde 2008.
POPULAÇÃO DESNUTRIDA
A ONU estima que um terço da população norte-coreana esteja desnutrida, e a economia ainda não atingiu o nível de produtividade da década de 1990, quando um devastador surto de fome e o fim da ajuda soviética atingiram duramente o país.
Há muito tempo a Coreia do Norte reivindica a assinatura de um tratado de paz formal com a Coreia do Sul, em vez do armistício que encerrou o conflito de 1950 a 1953, e que continua vigorando.
Pyongyang pleiteia também o reconhecimento diplomático pelos Estados Unidos.
Fonte: Folha SP
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
 
"Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim". (Mt 24,6)
"Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão". (1Ts 5,3)
"E vi aparecer um cavalo esverdeado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte; e a região dos mortos o seguia. Foi-lhe dado poder sobre a quarta parte da terra, para matar pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras". (Ap 6,8)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mais de doze mil católicos isolados pela violência na Síria


ROMA, 23 Ago. 12 / 09:10 am (ACI).-
 Mais de 12.000 fiéis grego-católicos estão isolados na aldeia do Rableh, na região do Homs (Síria), devido à violência que segue açoitando a este país do oriente médio.

Segundo fontes da agência Fides citadas nesta quarta-feira, os habitantes do Rableh estão sofrendo a falta de mantimentos, água e remédios, devido ao bloqueio que os grupos armados da oposição estão fazendo na aldeia.

Entretanto, apesar desta situação, alguns membros da iniciativa popular pela reconciliação "Mussalaha" conseguiram levar uma pequena quantidade de ajuda humanitária à aldeia.
Ante isto, Sua Beatitude o Patriarca Gregorios III Laham, pediu que "se salve Rableh e todas as outras aldeias que sofrem na Síria, e que a paz por fim chegue ao nosso País tão amado".
Por sua parte, o Núncio Apostólico na Síria, Dom Mario Zenari, chamou as partes implicadas no conflito a respeitar rigorosamente o direito internacional humanitário.

Governo comunista obrigou a esposa de um ativista chinês a abortar

Governo comunista obrigou a esposa de um ativista chinês a abortar


Roma, 23 Ago. 12 / 08:14 am (ACI/EWTN Noticias).-

Wang Xifeng, esposa do ativista de direitos humanos Qin Yongmin, denunciou às Nações Unidas que o Governo da China os mantém sob constante perseguição e que uma das pressões foi que a obrigaram a abortar devido às políticas de controle natal que regem o país.

Através de uma carta enviada à organização de Direitos Humanos da China, com sede em Hong Kong, Xifeng narrou que seu caso começou quando se mudou em maio para Wuhan para casar-se com o Yongmin; matrimônio que não quer ser reconhecido pelo Governo e, portanto ao não contar com a licença, é considerado ilegal.

Assim, sem receber explicação, ambos foram detidos em junho durante 26 dias. Neste período Xifeng foi forçada a abortar porque as políticas de controle natal proíbem a casais não casados de ter filhos.
Atualmente, indicou, "estamos sob vigilância às 24 horas. Podemos sair de casa, mas somente dentro da cidade e sempre vigiados".

A mulher pediu às Nações Unidas investigar os abusos que ela e seu marido recebem, -ele foi preso várias vezes por defender os direitos humanos- entre estes abusos está o atentado contra a vida do seu filho e a negativa do Governo de reconhecer seu matrimônio, em virtude dos "direitos humanos mais básicos".

Palavras de vida eterna

Palavras de vida eterna


As grandes notícias sempre são precedidas de momentos de silêncio e expectativa. Isso nos prepara para melhor acolher e compreender o que será ouvido. Assim também é com a Palavra de Deus, a maior e melhor Boa Notícia que podemos ouvir, por isso é sempre importante criar um espaço de silêncio e acolhida para a escuta e meditação dessa Palavra. O nosso texto, deste mês, é João 6,60-69, Evangelho do 21° Domingo do Tempo Comum (26/08).

Faça uma boa leitura de todo o texto, pois nosso breve comentário não tem sentido nem valor se, primeiro, você não se debruçar sobre o escrito bíblico.

Hugo Calheira/sxc.hu



Jesus está no final do grande discurso sobre o Pão da Vida, no qual muitos não compreenderam o que Ele falava também entre os Seus discípulos: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”. Por isso muitos dos discípulos o abandonaram e já não mais andavam com Ele. O desconhecimento e a imaturidade da fé, ainda hoje, tornam-se grandes obstáculos para muitos continuarem sua caminhada.

Jesus deixa que seus discípulos tomem uma decisão livre e pessoal: “Vós também quereis ir embora?”. Ele não quer perder nenhum dos seus, mas, como um bom Mestre, provoca nos Seus discípulos uma decisão: eles devem fazer uma escolha e, a partir dela, viver sua Fé. O que, a princípio, assusta os discípulos, abre, posteriormente, um espaço para a linda profissão de fé de Pedro e, junto com ele, os outros discípulos: “A quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

Jesus não quer perder nenhum dos seus, porém não nos poupa de tomarmos nossa decisão, assim age conosco também, pois é para nós essa pergunta: “Vós também quereis ir embora?”. Diante desta Palavra, você não pode se calar, mas precisa responder de forma concreta com a sua vida. Hoje, temos muitos por aí que nos oferecem suas ‘palavras e doutrinas’, mas a decisão é sua: a quem você escutará?

Meditemos uns instantes sobre essa Palavra e deixemos que nossa resposta dada, no fundo do coração, seja visualizada nas nossas atitudes concretas do dia a dia. Nossa vida sempre revela a quem estamos seguindo. Mostre-me como você vive que eu saberei a que mestre você segue.


Padre Fabrício Andrade
Comunidade Canção Nova
blog.cancaonova.com/padrefabricio


Oração
Ó Deus, que unis os corações dos Vossos fiéis num só desejo, dai ao Vosso povo amar o que ordenais e esperar o que prometeis para que, na instabilidade deste mundo, fixemos os nossos corações onde se encontram as verdadeiras alegrias.

Amém.

Alegria e louvor, remédios para o coração


Alegria e louvor, remédios para o coração

"Estais sempre alegres, orai incessantemente, dai graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Cristo Jesus" (1 Tessalonicenses 5,16-18).

Existem momentos e situações em nossas vidas nos quais é difícil dar graças a Deus. Como você, eu também já passei por situações assim. Mas tenho aprendido, com a graça de Deus, que quanto mais dolorosos e difíceis são esses momentos, tanto mais nós precisamos nos voltar para Deus, certos de que a Divina Providência nos acompanha e nos assiste. Creia: Deus está em tudo e tem o controle de todas as coisas em suas mãos.

Fomos criados para o louvor, para a adoração e para a ação de graças porque temos origem divina. Nosso lugar é o céu, nossa meta é o céu. De lá viemos e para lá voltaremos com a graça de Deus e os joelhos no chão!

Deus não nos daria uma ordem – como a que nos foi dada nessa passagem bíblica: 1 Tessalonicenses 5,16-18 – se não tivéssemos condições de cumpri-la. O Senhor nos pede que em tudo, em todas as circunstâncias, em qualquer situação - aconteça o que acontecer - demos graças, oremos e estejamos sempre alegres.

Meu filho, minha filha, coragem! A alegria, o louvor, a adoração e a ação de graças são remédios para o coração. Não desanime, vá em frente, coragem!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Sacerdotes devem "morrer" ao prestígio e ao orgulho, diz Arcebispo

SANTIAGO, 08 Ago. 12 / 03:20 pm (ACI).-

 Ao presidir as celebrações pelo Dia do Pároco, o Arcebispo de Santiago do Chile, Dom Ricardo Ezzati, assinalou que os sacerdotes devem morrer ao "prestígio" e ao "nosso orgulho" para realizar seu trabalho.
No dia em que a Igreja celebrou a São João Maria Vianney, no Seminário Pontifício Maior reunido com o clero da capital chilena, o Prelado presidiu uma Eucaristia na qual explicou algumas consequências práticas para a vida sacerdotal da Transfiguração do Senhor.
Dom Ezzati disse que como os discípulos Pedro, Tiago e João que são testemunhas deste fato, os sacerdotes que seguem a Jesus temem descer do monte alto e enfrentar a paixão, a perseguição e a morte; "a morte da nossa reputação, a morte do nosso prestígio, a morte do nosso orgulho".
Entretanto, prosseguiu o Arcebispo, Jesus nos convida a "passar pelo mistério da sua Páscoa, convida-nos a confiar em que o rosto glorioso da Igreja aparecerá uma vez que ela mesma tenha passado plenamente pelo mistério da cruz do Senhor".
Conforme assinala a página web da Conferência Episcopal do Chile, Dom Ezzati indicou que "a Cruz é o monte alto, no qual o rosto de Cristo, marcado pela dor e pela morte, transfigura-se no rosto glorioso do Senhor ressuscitado". "Este é também o caminho da nossa própria transfiguração", acrescentou.
O Arcebispo disse também que quando o Senhor leva aos discípulos a contemplar a sua transfiguração, o faz porque "quer fortalecer sua fé incerta e frágil, porque quer antecipar para eles a visão do seu rosto verdadeiro, o rosto do Filho de Deus, aquele mesmo rosto que uns dias depois seria transfigurado na paixão e na morte de cruz".
O Prelado recordou aos sacerdotes doentes, aos idosos e aos que se sentem sozinhos. "Pedimos a Maria que os acompanhe, que os sustente, especialmente neste tempo particularmente desafiante", exortou.

“Paulo VI e a Igreja em África”: Prof. Eugénio de Caro. Ouça entrevista

“Paulo VI e a Igreja em África”: Prof. Eugénio de Caro. Ouça entrevista


Tem hoje início em Nairobi, Quénia, o Congresso “Paulo VI e a Igreja em África”, organizado pelo Instituto Paulo VI de Brescia, juntamente com a Universidade da África Oriental. Participam numerosos bispos, padres e estudiosos africanos detendo-se ao longo de dois dias sobre a herança do Papa Montini para a Igreja africana. Alessandro Gisotti entrevistou o Prof. Eugénio de Caro, coordenador do Congresso, que começou por falar das razões do tema deste colóquio… RealAudioMP3
“Vimos que aqui há um verdadeiro culto do Papa Paulo VI, que é de certo modo o “Papa” deles. Ele foi o primeiro Pontífice que pôs os pés em terras africanas e fê-lo com muito entusiasmo, aliás, nos rastos da viagem que tinha já efectuado precedentemente, em 1962. O então cardeal arcebispo de Milão tinha visitado duas missões e a partir daquele momento começara a apaixonar-se pela África. Trata-se, portanto, de um Papa que viu uma perspectiva de desenvolvimento do modo como é interpretado o Evangelho e da maneira como a inculturação pode ser concretizada numa nova dimensão epocal. Paulo VI é, portanto, para eles, um início!”

No encontro de Nairobi participam numerosas personalidades da Igreja africana. Qual é o contributo mais forte do Magistério de Paulo VI, tão vivo na memória dos africanos?

“Faremos o ponto da situação de quatro pontos de vista que foram lançados pelo Magistério do Papa Paulo VI: o primeiro é o fundamento teológico da actividade missionária; o segundo, é a inculturação da fé, que Paulo VI tinha visto determinar-se e realizar-se aqui em África já nos anos 60 com um espírito complemente novo, com novas forças vivas e culturais que encarnavam o Evangelho; o terceiro é a responsabilidade da Igreja em relação à sociedade a fim de promover a paz e a justiça; e o quatro é perspectiva da d educação e da família.”

Que frutos acha que poderão resultar deste Congresso?

“Nós queremos antes de mais provocar uma reflexão: há, com efeito, importantes comunicações por parte de eminentes estudiosos e representantes da Igreja e das Conferências Episcopais Africanas, que reflectiram sobre o que disse Paulo VI. Depois publicaremos, claramente, as actas do encontro, que serão ulteriormente enriquecidos com documentos e poderão ter uma grande difusão. Este é apenas um ponto de partida, mas vamos propor também teses de doutoramento sobre Paulo VI. Os interessados poderão descolar-se ao Instituto Paulo VI, onde poderão aprofundar o Magistério do Papa Montini. Outra coisa: faleceu na semana passada o Presidente do nosso Instituto – o Dr. Giuseppe Camadini – e ele tinha muito a peito a realização deste colóquio. Queremos que este seu desejo se realize e que lance os germens do Evangelho também em terras africanas, dando continuidade àquilo que foi a mensagem de Paulo VI e do Vaticano II.”


"Educar os jovens para a justiça e a paz": mensagem aos muçulmanos por ocasião do Ramadão

"Educar os jovens para a justiça e a paz": mensagem aos muçulmanos por ocasião do Ramadão


Decorre desde 19 de julho e concluirá a 18 de Agosto o mês do Ramadão, importante tempo de jejum e oração para todos os muçulmanos. Como habitualmente, também este ano o Conselho Pontifício para o Diálogo inter-religioso enviou aos Muçulmanos de todo o mundo uma mensagem, ontem publicada. Inspirando-se no tema do Dia Mundial da Paz deste ano, esta mensagem tem como título “Educar os jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e a paz”.
O texto recorda que “a autêntica justiça vivida na amizade com Deus aprofunda as relações consigo mesmo, com os outros e com toda a criação”. Para educar convenientemente na justiça e na paz, há que ter sempre presente que “a paz não é mera ausência da guerra”, mas sim “fruto da justiça e um efeito da caridade”. Finalmente, recorda-se que os próprios jovens são também eles responsáveis pela sua educação e formação para a justiça e para a paz.
Eis o texto integral da mensagem.:

CONSELHO PONTIFÍCIO PARA O DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
MENSAGEM PARA O FIM DO RAMADÃO - ‘Id al-Fitr 1433 H. / 2012 A.D.

Educar os jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e a paz

"Caros Amigos Muçulmanos,

1. A celebração do ‘Id al-Fitr, que conclui o mês do Ramadão, dá-nos a alegria de apresentar-vos as cordiais felicitações do Conselho Pontificio para o Diálogo Inter-religioso. Alegramo-nos convosco por este tempo privilegiado que vos permitiu, mediante o jejum e outras praticas de piedade, aprofundar a obediência a Deus, um valor para nós também muito caro. É por tudo isto que este ano pareceu-nos oportuno concentrar a nossa comum reflexão sobre o tema da educação dos jovens cristãos e muçulmanos para a justiça e para a paz, que são inseparáveis da verdade e da liberdade.

2. Como sabeis, se o dever da educação é confiado a toda a sociedade, esse dever é, antes de mais, e de modo especial, obra dos pais e, com eles, das famílias, das escolas e das universidades, sem esquecer os responsáveis da vida religiosa, cultural, social, económica e do mundo da comunicação. Trata-se de uma tarefa bela e difícil ao mesmo tempo: ajudar as crianças e os jovens a descobrir e a desenvolver os recursos que o Criador lhes confiou e a estabelecer relações humanas responsáveis. Aludindo ao dever dos educadores, Sua Santidade o Papa Bento XVI afirmou recentemente: “Por isso são cada vez mais necessários testemunhas autênticas, e não meros dispensadores de regras e informações… A testemunha é aquele que vive em primeiro lugar o caminho que propõe” (“Mensagem para a Jornada Mundial da Paz” 2012). Lembramos ainda que os jovens são também eles responsáveis da sua educação como da sua formação à justiça e à paz.

3. A justiça é determinada, antes de mais, pela identidade da pessoa humana, considerada na sua integridade ; a justiça não pode ser reduzida à sua dimensão comutativa e distributiva. Não esqueçamos que o bem comum não pode ser conseguido sem solidariedade e amor fraterno! Para os crentes, a justiça autêntica vivida na amizade com Deus aprofunda as relações consigo mesmos, com os outros e com toda a criação. Além disso, os crentes professam que a justiça tem origem no facto que todos os homens são criados por Deus e são chamados a formar uma só e única família. Uma tal visão das coisas, no absoluto respeito pela razão e aberta à transcendência, interpela também todos os homens e as mulheres de boa vontade, permitindo conjugar harmoniosamente direitos e deveres.

4. No mundo atormentado em que vivemos, torna-se sempre mais urgente a educação dos jovens para a paz. Para um empenho adequado deve-se compreender a verdadeira natureza da paz que não se limita à ausência da guerra, nem ao equilíbrio das forças contrapostas, mas é ao mesmo tempo dom de Deus e obra humana a construir incessantemente. A paz é fruto da justiça e um efeito da caridade. É importante que os crentes sejam sempre ativos no seio das comunidades das quais são membros: praticando a compaixão, a solidariedade, a colaboração e a fraternidade, e que possam contribuir eficazmente a colher os grandes desafios do presente: crescimento harmonioso, desenvolvimento integral, prevenção e resolução dos conflitos, apenas para citar alguns.

5. Em conclusão, desejamos encorajar os jovens muçulmanos e cristãos que queiram ler esta mensagem, a cultivar sempre a verdade e a liberdade para serem autênticos arautos da justiça e da paz e construtores de uma cultura respeitosa dos direitos e da dignidade de cada cidadão. Convidamo-los a terem a paciência e a tenacidade necessárias para realizar estes ideais, sem recorrer a compromissos ambíguos, atalhos enganosos ou meios pouco respeitosos da pessoa humana. Somente homens e mulheres sinceramente convencidos destas exigências poderão construir sociedades onde a justiça e a paz se tornarão realidade.
Queira Deus encher de serenidade e de esperança os corações, as famílias e as comunidades daqueles que nutrem o desejo de serem “instrumentos de paz”. Boa festa para todos!"

Jean-Louis Cardinal Tauran, Presidente - Arcebispo Pier Luigi Celata, Secretário

Vaticano, 3 de Agosto de 2012

Viver com o horizonte de Deus, da fé. Cristo centro e "pão" da nossa existência: Bento XVI, domingo, ao Angelus

Viver com o horizonte de Deus, da fé. Cristo centro e "pão" da nossa existência: Bento XVI, domingo, ao Angelus


Manter Jesus no centro da própria existência e ter como perspetiva de vida não apenas as necessidades materiais, mas o “horizonte de Deus”, o “horizonte da fé”: aspetos sublinhados por Bento XVI, hoje ao meio-dia, com centenas de peregrinos das mais diversas proveniências congregados no pátio interior da residência de Castel Gandolfo para com ele recitarem o Angelus dominical.

O Papa comentou, como sempre, o Evangelho do dia, desta vez do capítulo sexto de São João, em que Jesus interpela a multidão pelo facto de O procurarem não por terem visto os sinais de Deus, mas apenas por terem sido saciados (com a multiplicação dos pães):

“Jesus quer ajudar as pessoas a não ficarem apenas ao nível da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, por muito importantes que sejam. Quer abrir a um horizonte da existência que não é simplesmente o das preocupações quotidianas do comer, do vestir, da carreira”.

As pessoas não compreendem o que Jesus lhes propõe. Pensam que lhes pede o cumprimento de qualquer preceito, para que o milagre continue. A sua resposta é: “A obra de Deus é acreditardes n’Aquele que Ele mandou”.

“O centro da existência, ou seja, aquilo que dá pleno sentido e firme esperança
ao caminho tantas vezes difícil, é a fé em Jesus, é o encontro com Cristo. Não se trata de seguir uma ideia, um projeto, mas de O encontrar como uma Pessoa viva, de deixar-se tomar totalmente por Ele e pelo seu Evangelho.
Jesus convida a não nos determos no horizonte humano, mas a abrir-nos ao horizonte de Deus, ao horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, isto é, ‘crer n’Aquele que Ele enviou’.”

Não é com a atividade humana que podemos “ganhar” (obter) Jesus, o verdadeiro pão que sacia a nossa fome de sentido, de verdade. Ele vem a nós apenas como dom do amor de Deus, como “obra de Deus”, que nos toca pedir e acolher.

“Caros amigos, nas nossas jornadas cheias de ocupações e de problemas, mas também nas de repouso e distensão, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocuparmo-nos com o pão material e com o retemperar das forças, mais fundamental ainda é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé n’Aquele que é o ‘pão da vida’, que enche o nosso desejo de verdade e amor”.

Deus nos quer felizes e realizados

Quarta-Feira, 08 de agosto 2012
Deus nos quer felizes e realizados A Bíblia e os documentos da Igreja usam esta expressão: "Os desígnios de Deus".

Desígnio é mais que um simples desejo, são as disposições de Deus: os planos, projetos e propósitos d'Ele para conosco. Ele tem desígnios de amor para a nossa vida, por isso, necessitamos entrar, entender e viver os propósitos divinos.

Se caminharmos segundo a vontade de Deus, a nossa vida seguirá como um rio: tortuoso sim, com muitos obstáculos no seu leito, mas, seguro em seu curso natural. Por outro lado, se não formos dóceis à vontade d'Ele, não seremos pessoas felizes e realizadas.

Uma árvore, mesmo não produzindo nenhuma flor e nenhum fruto, já realiza o seu papel. Pois durante a noite, ela transforma o gás carbônico e toda a poluição em oxigênio. Da mesma forma, todo ser que realiza a finalidade de sua existência é uma bênção para si e para os outros. E aquele que faz tudo ao contrário do que Deus lhe pede e foge da razão da sua própria existência, torna-se um infeliz, um frustrado, um verdadeiro "desgraçado" - porque fugiu da graça.

A criatura humana foi criada para Deus. Quando se encaminha para Ele, torna-se uma felicidade e uma bênção para si e para os demais.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 3 de junho de 2012

São Luís de Montfort

Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio

É principalmente a estas últimas e cruéis perseguições do demônio, que se multiplicarão todos os dias até ao reino do Anticristo, que se refere aquela primeira e célebre predição e maldição que Deus lançou contra a serpente no paraíso terrestre. Vem a propósito explicá-la aqui, para glória da Santíssima Virgem, salvação de seus filhos e confusão do demônio.

“Inimicitias ponan inter te et mulierem, et semen tuum et semen illius; ipsa conteret caput tuum, et tu insidiaberis calcaneo eius” (Gn 3, 15): Porei inimizades entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a posteridade dela. Ela te pisará a cabeça, e tu armarás traições ao seu calcanhar.

Uma única inimizade Deus promoveu e estabeleceu, inimizade irreconciliável, que não só há de durar, mas aumentar até ao fim: a inimizade entre Maria, sua digna Mãe, e o demônio; entre os filhos e servos da Santíssima Virgem e os filhos e sequazes de Lúcifer; de modo que Maria é a mais terrível inimiga que Deus armou contra o demônio. Ele lhe deu até, desde o paraíso, tanto ódio a esse amaldiçoado inimigo de Deus, tanta clarividência para descobrira malícia desta velha serpente, tanta força para vencer, esmagar e aniquilar esse ímpio orgulhoso, que o temor que Maria inspira ao demônio é maior que o que lhe inspiram todos os anjos e homens e, em certo sentido, o próprio Deus. Não que a ira, o ódio, o poder de Deus não sejam infinitamente maiores que os da Santíssima Virgem, pois as perfeições de Maria são limitadas, mas, em primeiro lugar, Satanás, porque é orgulhoso, sofre incomparavelmente mais, por ser vencido e punido pela pequena e humilde escrava de Deus, cuja humildade o humilha mais que o poder divino; segundo, porque Deus concedeu a Maria tão grande poder sobre os demônios, que, como muitas vezes se viram obrigados a confessar, pela boca dos possessos, infunde-lhes mais temor um só de seus suspiros por uma alma, que as orações de todos os santos; e uma só de suas ameaças que todos os outros tormentos.

O que Lúcifer perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade. O que Eva condenou e perdeu pela desobediência, salvou-o Maria pela obediência. Eva, obedecendo à serpente, perdeu consigo todos os seus filhos e os entregou ao poder infernal; Maria, por sua perfeita fidelidade a Deus, salvou consigo todos os seus filhos e servos e os consagrou a Deus.

Deus não pôs somente inimizade, mas inimizades, e não somente entre Maria e o demônio, mas também entre a posteridade da Santíssima Virgem e a posteridade do demônio. Quer dizer, Deus estabeleceu inimizades, antipatias e ódios secretos entre os verdadeiros filhos e servos da Santíssima Virgem e os filhos e escravos do demônio. Não há entre eles a menor sombra de amor, nem correspondência íntima existe entre uns e outros. Os filhos de Belial, os escravos de Satã, os amigos do mundo (pois é a mesma coisa) sempre perseguiram até hoje e perseguirão no futuro aqueles que pertencem à Santíssima Virgem, como outrora Caim perseguiu seu irmão Abel, e Esaú, seu irmão Jacob, figurando os réprobos e os predestinados. Mas a humilde Maria será sempre vitoriosa na luta contra esse orgulhoso, e tão grande será a vitória final que ela chegará ao pontro de esmagar-lhe a cabeça, sede de todo o orgulho. Ela descobrirá sempre sua malícia de serpente, desvendará suas tramas infernais, desfará seus conselhos diabólicos, e até ao fim dos tempos garantirá seus fiéis servidores contra as garras de tão cruel inimigo.

Mas o poder de Maria sobre todos os demônios há de patentear-se com mais intensidade, nos últimos tempos, quando Satanás começar a armar insídias ao seu calcanhar, isto é, aos seus humildes servos, aos seus pobres filhos, os quais ela suscitará para combater o príncipe das trevas. Eles serão pequenos e pobres aos olhos do mundo, e rebaixados diante de todos como o calcanhar em comparação com os outros membros do corpo. Mas, em troca, eles serão ricos em graças de Deus, graças que Maria lhes distribuirá abundantemente. Serão grandes e notáveis em santidade diante de Deus, superiores a toda criatura, por seu zelo ativo, e tão fortemente amparados pelo poder divino, que, com a humildade de seu calcanhar e em união com Maria, esmagarão a cabeça do demônio e promoverão o triunfo de Jesus Cristo.

São Luís de Montfort
Tratado de Verdadeira Devoção à Ssma. Virgem
Cap. I; Art. II; n. 51-54
São Domingos de Gusmão

Nossa Senhora, pavor dos Demônios

Quando São Domingos estava pregando o Rosário perto de Carcassona, trouxeram à sua presença um albigense que estava posseso pelo demônio, parece que mais de doze mil pessoas tinham vindo ouvi-lo pregar.Os demônios que possuíam esse infeliz foram obrigados a responder às perguntas de São Domingos, com muito constrangimento. Eles disseram que:

1 - Havia quinze mil deles no corpo desse pobre homem, porque ele atacou os quinze mistérios do Rosário;

2 - Eles continuaram a testemunhar que, quando São Domingos pregava o Rosário ele impunha medo e horror nas profundezas do inferno e que ele era o homem que eles mais odiavam em todo o Mundo, isto por causa das almas que ele arrancou dos demônios através da devoção do Santo Rosário;

Eles então revelaram várias outras coisas.

* * *

São Domingos colocou o seu Rosário em volta do pescoço do albigense e pediu que os demônios lhe dissessem quem de todos os santos nos Céus eles mais temiam, e quem deveria ser, portanto mais amado e reverenciado pelos homens.

Nesse momento eles soltaram um gemido inexprimível no qual a maioria das pessoas caiu por terra desmaiando de medo...e eles disseram: " Domingos, nós te imploramos, pela paixão de Jesus Cristo e pelos méritos de sua Mãe e de todos os santos, deixe-nos sair desse corpo sem que falemos mais, pois os anjos responderão sua pergunta a qualquer momento...

São Domingos ajoelhou-se e rezou à Nossa Senhora para que ela forçasse os inimigos a proclamarem a verdade completa e nada mais que a verdade.
Mal tinha terminado de rezar viu a Santíssima Virgem perto de si, rodeada por uma multidão de anjos.Ela bateu no homem posseso com um cajado de ouro que segurava e disse: "Responda ao meu servo Domingos imediatamente" .

Então os demônios começaram a gritar:

"Oh, vós, que sois nossa inimiga, nossa ruina e nossa destruição, porque desceste do Céus só para nos torturar tão cruelmente? Oh, Advogada dos pecadores, vós que os tirais das presas do inferno, vós que sois o caminho certeiro para o Céus, devemos nós, para o nosso próprio pesar, dizer toda a verdade e confessar diante de todos quem é que é a causa de nossa vergonha e nossa ruina? Oh, pobres de nós, principes da escuridão: então, ouçam bem, vocês cristãos: a Mãe de Jesus Cristo é todo-poderosa e ela pode salvar seus servos de caírem no Inferno.Ela é o Sol que destrói a escuridão de nossa astúcia e sutileza. É ela que descobre nossos planos ocultos, quebra nossas armadilhas e faz com que nossas tentações fiquem inúteis e sem efeito.

* * *

Nós temos que dizer, porém de maneira relutante, que nem sequer uma alma que realmente perseverou no seu serviço foi condenada conosco; um simples suspiro que ela oferece à Santíssima Trindade é mais precioso que todas as orações, desejos e aspirações de todos os santos.
Nós a tememos mais que todos os santos nos Céus juntos e não temos nenhum sucesso com seus fiéis servos. Muitos cristão que a invocam quando estão na hora da morte e que seriam condenados, de acordo com os nossos padrões ordinários, são salvos por sua intercessão.
Oh, se pelo menos essa Maria (assim era na sua fúria como eles a chamaram) não tivesse se oposto aos nossos desínios e esforços, teríamos conquistado a igreja e a teríamos destruido há muito tempo atrás; e teríamos feito que todas as Ordens da Igreja caíssem no erro e na desordem. Agora, que somos forçados a falar, também lhe diremos isto: ninguém que persevera ao rezar o Rosário será condenado, porque ela obtém para seus servos a graça da verdadeira contrição por seus pecados e por meio dele, eles obtêm o perdão e a misericórdia de Deus"

(O Segredo do Rosário - São Luís Maria G. de Montfort -pág.95 à 97)
O Destino dos bons
e dos ímpios.

Revelações de Deus Pai
à Santa Catarina de Sena
No Juízo Particular, no instante final, quando a pessoa compreende que não pode fugir das Minhas Mãos recupera a visão que a atormenta interiormente fazendo-a ver que por própria culpa chegou a tão triste situação.

Se o pecador se deixar iluminar e se arrepender, não por medo dos castigos infernais, mas por ter ofendido a Suma e Eterna Bondade, AINDA SERÁ PERDOADO. Mas, se ultrapassar o momento da morte nas trevas, no remorso, sem esperança no Sangue, ou então, lamentando-se apenas pela infelicidade em que se acha - e não por ter Me ofendido - irá para a perdição. Sobrevirá, pois, a repreensão pela injustiça e falso julgamento.

Em primeiro lugar a repreensão da injustiça e do julgamento falso em geral, praticados no conjunto de suas ações, durante a vida; depois, em particular, do último instante quando o pecador considera seu pecado maior que a Minha misericórdia. Este é o pecado que não será perdoado, nem aqui nem no além.

O desprezo voluntário da Minha misericórdia constitui pecado mais grave que todos os anteriores Filha, tua linguagem é incapaz de descrever os sofrimentos desses infelizes condenados.

Sendo três os seus vícios principais - egoísmo, medo de perder a boa fama e orgulho - aos quais se acrescentam a injustiça, a maldade e impureza, no inferno os pecadores padecem de quatro tormentos principais.

O primeiro é a ausência da Minha visão. Um sofrimento tão grande que os condenados, se fosse possível, prefeririam sofrer o fogo vendo-Me, que ficar de fora dele sem Me ver.

O segundo, como conseqüência, é o remorso que corrói o pecador privado de Mim, longe da conversação dos anjos, a conviver com os demônios.

Aliás, a visão do diabo constitui o terceiro tormento. Ao vê-lo duplica-se o sofrer. Nestes (demônios), eles se conhecem melhor, entendendo que por própria culpa mereceram o castigo. Assim o remorso os martiriza e jamais cessará o ardor da consciência. Muito grande é este tormento, porque o diabo é visto do próprio ser; tão horrível é a sua fealdade, que a mente humana não consegue imaginar. Se ainda o recordas, já te mostrei o demônio assim como ele é; foi por um átimo de tempo. Quando retornastes ao sentido, preferias caminhar por uma estrada de fogo até o juízo final que tornar a vê-lo.

No entanto, apesar do que viste ignoras a sua fealdade, especialmente porque, segundo a justiça divina, ele é visto mais ou menos horrível pelos condenados, segundo a gravidade das culpas.

O quarto é o fogo. Um fogo que arde sem consumir, sem destruir o ser humano. É algo de imaterial, que não destrói a alma incorpórea. Na Minha justiça permito que tal fogo queime, faça padecer, aflija; mas não destrua. É ardente e fere de modo crudelíssimo em muitas maneiras, conforme a diversidade das culpas. A uns mais, a outros menos, segundo a gravidade dos pecados.

Destes quatro tormentos derivam os demais: o frio, o calor, o ranger de dentes (Mt, 22,13)

Grande é o ódio dos condenados, pois já não amam o bem. Blasfemam continuamente contra Mim!

Queres saber por que já não podem desejar o bem? É porque, no fim desta vida, vincula-se o livre arbítrio. Com o cessar do tempo, já não se merece mais. Quem termina esta existência em pecado mortal, por direito divino fica para sempre apegado ao ódio, obstinado no mal, a roer-se interiormente.

Seus sofrimentos irão aumentando sempre, especialmente por causa das demais pessoas que por sua causa irão para a condenação. O homem justo (no mesmo Juízo) ao encerrar sua vida terrena no amor, já não poderá progredir na virtude. Para sempre continuará a amar no grau de caridade que atingiu até Mim.

Também será julgado na proporção do amor. Continuamente Me deseja, continuamente Me possuí; suas aspirações não caem no vazio. Ao desejar, será saciado; ao saciar-se, sentirá ainda fome; distanciando-se assim, do fastio da saciedade e do sofrimento da fome. Os bem-aventurados gozam da Minha eterna visão.

Cada um no seu grau, de acordo com a caridade em que vieram participar de tudo o que possuo. Desfrutam na alegria e gozo - dos bens pessoais e comuns que mereceram. Colocados entre os anjos e santos com eles se rejubilam na proporção do bem praticado na terra.

Entre si congraçados na caridade os bem-aventurados de modo especial comunicam-se com aqueles que amaram no mundo. Não penses que a felicidade celeste seja apenas individual. Não! Ela é participada por todos os cidadãos da pátria, homens e anjos.

Quando chega alguém à vida eterna, todos sentem sua felicidade da mesma forma como ele participa do prazer de todos. Em seus anseios os eleitos clamam continuamente diante de Mim em favor do mundo inteiro.
Suas vidas haviam terminado no amor fraterno; continuam no mesmo amor.

Aliás, foi exatamente por tal caridade que passaram pela porta que é Meu Filho Por ocasião do Juízo Final, o Verbo encarnado virá com divina majestade para repreender o mundo. Não mais se apresentará pobrezinho na forma como nasceu da Virgem, na estrebaria, entre animais, para morrer depois no meio de ladrões. Naquela ocasião, ocultei nEle o Meu poder e permiti que suportasse penas e dores como homem.

A natureza divina se unira a humana e foi enquanto homem que sofreu para reparar as vossas culpas.

No juízo final, não será assim, pois virá com poder a fim de julgar. As criaturas humanas estremecerão e Ele a cada um dará sentença conforme merecimento.

Tua língua não conseguirá exprimir o que se sucederá aos condenados. Para os bons, Jesus será motivo de temor santo e alegria imensa. Os bem-aventurados continuam no céu, eternamente, aquele mesmo amor com que encerraram a vida terrena. Eles em nada se distanciam de Mim. Seus desejos estão saciados. Anseiam em ver-Me glorificado por vós viandantes e peregrinos que sois em direção à morte. Aspirando por Minha honra, querem vossa salvação e sempre rogam por vós; de Minha
parte, escuto os seus pedidos naquilo em que vós, por maldade, não opondes resistência à Minha bondade.

Os bem-aventurados desejam recuperar os seus corpos; todavia não sofrem por sua ausência. Até se alegram, na certeza de que tal aspiração será realizada. A ausência do corpo não lhes diminui o prazer, não é angustiante, não faz sofrer. Nem julgues que a satisfação de ter o corpo após a ressurreição lhes traga maior bem-aventurança. Se isso fosse verdade, seria sinal que a felicidade anterior era imperfeita, enquanto não o reouvessem, e isso não pode ser. De fato, nenhuma perfeição lhes falta. Não é o corpo que faz feliz a alma, mas o contrário.

Quando esta recupera o corpo no dia do juízo, participará ele da plenitude e da perfeição da alma. Naquele dia, esta se fixará para sempre em Mim, e o corpo em tal união, ficará imortal, sutil, leve.

Deves saber que o corpo ressuscitado pode atravessar uma parede, que o fogo e a água não o ofendem. Tal propriedade lhe advém, não de uma virtude própria, mas por uma força que gratuitamente concedo à alma, que foi criada à Minha imagem e semelhança num inefável ato de amor.

Tua inteligência não dispõe da capacidade necessária para entender, nem teus ouvidos para escutar, a língua para narrar e o coração para sentir qual é a felicidade dos santos. Ocupei-Me da felicidade dos santos para que entendesses melhor a infelicidade dos condenados ao inferno. Aliás, outro tormento destes últimos, é ver quanto os bem-aventurados são felizes. Tal conhecimento acresce-lhes a pena, da mesma forma como a condenação dos maus leva os justos a glorificar Minha bondade. A luz é mais evidente na escuridão, e a escuridão na luz. Conhecer a alegria dos santos é dor para os réus do inferno.

Os condenados aguardam com temor o dia do juízo final. Sabem que então seus sofrimentos aumentarão. As escutar o terrível convite: "mortui, venite ad judicium", a alma retornará ao corpo. Para os bem-aventurados será um corpo de glória; para os réus um corpo para sempre obscurecido. Diante do Meu Filho, sentirão grande vergonha.

Também diante dos santos. O remorso martirizará a profundidade do seu
ser, quero dizer, a alma; mas também o corpo. Acusa-los-ão: o Sangue de Cristo, por eles derramado; as obras de misericórdia, espirituais e corporais, do Meu Filho, o bem que eles mesmos deveriam ter praticado em benefício dos outros, segundo o evangelho. Terá seu castigo a maldade com que trataram os irmãos, pois Eu mesmo, compassivo, perdoara-lhes (Mt 18,33).

Serão repreendidos pelo orgulho, egoísmo, impureza, ganância; e tudo isso reavivará seus padecimentos.

No instante da morte, somente a alma é repreendida; no juízo final também o corpo, por ter sido instrumento da alma na prática do bem e do mal conforme a orientação da vontade. Todo bem e todo mal é feito através do corpo por este motivo, Minha filha, os justos terão no corpo glorificado uma luz e um amor infinitos; já os réus do inferno sofrerão pena eterna em, seus corpos, usados para o pecado. Ao recuperar o corpo diante de Jesus ressuscitado, os réus sentirão tormento renovado e acrescido: a sensualidade sofrerá na sua impureza, vendo a natureza humana unida à divindade, contemplando este barro adâmico - vossa natureza – colocada acima de todos os coros angélicos, enquanto eles, os maus, estarão no mais profundo abismo.

Os condenados verão brilhar sobre os eleitos a liberalidade e a misericórdia, quais frutos do Sangue de Cristo; saberão das dificuldades suportadas pelos bons e que agora se mostram em seus corpos como frisos de adornos para as vestes. O valor de tais sofrimentos físicos não provém do corpo, mas da riqueza da alma; é ela que dá o corpo o merecimento da luta como companheira da prática das virtudes.

Tal exteriorização se verifica porque o corpo manifesta o resultado das batalhas das alma, como o espelho reflete a face do homem. Ao se verem privados de tamanha beleza, os habitantes das trevas verão surgir nos próprios corpos os sinais dos pecados e terão maiores tormentos e confusão.

E ao soar aquela terrível sentença: "Ide, malditos, para o fogo eterno". Suas almas e corpos encaminhar-se-ão para a companhia de demônios, sem mais remédios nem esperança.

Cada um a seu modo, se envolverá na podridão que viveu na terra, de acordo com as ações que praticou: o avarento arderá na sua ganância dos bens que desordenadamente amou; o maldoso, na sua ruindade; o impuro na imunda e infeliz concupiscência; o injusto nas suas iniqüidades; o rancoroso no seu ódio pelos outros. Quanto ao egoísmo fonte de todos os males arderá como princípio causador de tudo em sofrimentos insuportáveis. O orgulho terá igual sorte. Assim, corpo e alma serão punidos em todos os vícios. Sirvo-Me do demônio qual instrumento da Minha justiça para atormentar os que Me ofendem.

Nesta vida o coloquei qual tentador, molestando os homens. Não para que estes sejam vencidos, mas para que conquistem a vitória e o prêmio pela comprovação das virtudes. Ninguém deve temer as possíveis lutas e tentações do demônio. Fortaleci os homens, dei-lhes energia para vencer, no Sangue de Cristo. Demônio ou criatura alguma conseguem dobrar a vontade. Ela vos pertence, é livre.

Vós é que escolheis o querer ou não querer alguma coisa. Eu disse que o demônio convida os homens para a água-morta, a única que lhe pertence, cegando-os com prazeres e satisfações do mundo. Usa o anzol do prazer e fisga-os mediante a aparência de bem. Sabe ele que por outros caminhos nada conseguiria; sem o vislumbre* de um bem ou satisfação, os homens não se deixam aprisionar; por sua própria natureza, a alma humana tende ao bem. Infelizmente, devido à cegueira
do egoísmo, o homem não consegue discernir qual é o bem verdadeiro, realmente útil ao corpo e à alma.

Percebendo isto, o demônio, maldoso, apresenta-lhe numerosos atrativos maus, disfarçados porém sob alguma utilidade ou prazer. A certeza da Minha presença em suas vidas, é o conhecimento da Minha verdade. Tal conhecimento se realiza na inteligência que é, o olho da alma; pupila de tal olho é a fé.

Pela iluminação da fé, eles distinguem, conhecem e seguem a estrada
mensagem do Verbo Encarnado. Sem a fé ninguém reconhece tal estrada, à semelhança daquele que possuísse o olho, mas coberto por um pano. Sim, a pupila desse olhar é a fé; nada verá quem cobrir sua inteligência com o pano da infelicidade, por causa do egoísmo. Tal pessoa terá a inteligência, mas não a luz para conhecer.

Como afirmei antes, ninguém consegue seguir o caminho da verdade sem a luz da razão - recebida de Mim com a inteligência - e sem a luz da fé, infundida na hora do santo batismo, supondo que não destruais esta última com vossos pecados

Revelações de Deus Pai à Santa Catarina de Sena.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Papa pede aos jovens que ouçam chamamento de Deus e ignorem vozes «superficiais»

Papa pede aos jovens que ouçam chamamento de Deus e ignorem vozes «superficiais»



(29/4/2012) Ao meio dia da janela dos seus aposentos antes da recitação da antífona mariana do tempo pascal Regina Coeli o Papa convidou os fiéis e os jovens a escutar a chamada do Senhor ao sacerdócio sem medo.
“Rezemos – disse - para que todos os jovens estejam atentos á voz de Deus que interiormente fala ao seu coração e os chama a separar-se de tudo e a servi-lo . A este objectivo é dedicada a jornada mundial de oração pelas vocações. Efectivamente o Senhor chama sempre, mas tantas vezes não o ouvimos. Somos distraídos por muitas coisas, por outras vozes mais superficiais e depois temos medo de ouvir a voz do Senhor, porque pensamos que nos possa tirar a liberdade. Na realidade cada um de nós é fruto do amor, certamente o amor dos pais, mas mais profundamente o amor de Deus.

Nas saudações que dirigiu aos presentes na Praça de São Pedro, Bento XVI recordou a beatificação, neste domingo, de Giuseppe Toniolo, professor universitário que viveu entre os séculos XIX e XX, distinguindo-se na aplicação dos ensinamentos da Doutrina Social da Igreja.
A mensagem do beato José Toniolo é de grande actualidade, especialmente neste tempo: indica a via do primado da pessoa humana e da solidariedade. Afirmou o Papa em ligação televisiva da Praça de S. Pedro com a Basílica de S. Paulo, em Roma onde foi elevado ás honras dos altares o inspirador da Universidade Católica Italiana. Do beato Toniolo o Papa recordou a convicção de que acima dos bens legítimos e interesses das varias nações e Estados existe uma nota inseparável que os coordena todos á unidade, quer dizer o dever da solidariedade humana
Também hoje, em França, foi beatificado o padre Pierre-Adrien Toulorge, do século XVIII, que o Papa apresentou como “luminoso ‘mártir da verdade’”.


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Papa na audiência geral: testemunho de Santo Estêvão primeiro mártir, o aniversário da beatificação de João Paulo II e recitação do Terço

Papa na audiência geral: testemunho de Santo Estêvão primeiro mártir, o aniversário da beatificação de João Paulo II e recitação do Terço


(2/05/2012)
Prosseguindo série de catequeses sobre a oração, Bento XVI deteve-se na audiência geral desta semana no exemplo de santo Estêvão. Onde foi ele buscar forças para se manter fiel até à morte? Na meditação das Escrituras e na contemplação de Jesus ressuscitado.

Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa recomendou a recitação do Terço do Rosário, proposto pela Igreja e tantas vezes recordado por Nossa Senhora. Eis as suas palavras em português: RealAudioMP3
“Queridos irmãos e irmãs,
Do testemunho de Santo Estêvão – o primeiro mártir cristão –, podemos tirar algumas lições para a nossa oração e para a nossa vida. Por exemplo, aonde foi ele buscar força para enfrentar os seus adversários até ao martírio? Foi à sua relação com Deus, à meditação da história da salvação, à contemplação do agir de Deus que atingiu o seu ponto culminante em Jesus Cristo. De facto, retomando a oração de Jesus na cruz, Estêvão pede perdão para os seus algozes e reza: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito». Embora seja retomada de Cristo, esta oração é dirigida ao próprio Jesus, que ele contempla glorificado à direita do Pai. Também a nossa oração deve ser contemplação de Jesus como Senhor da nossa vida diária, sentado à direita do Pai. Em Jesus, sob a guia do Espírito Santo, podemos também nós dirigir-nos a Deus com confiança de filhos que se dirigem a um Pai que os ama infinitamente.

Nesta comunhão com Cristo, dou as boas-vindas aos peregrinos de língua portuguesa, em particular aos grupos brasileiros de Fortaleza e Salgueiro. A todos saúdo e exorto a conhecer melhor e seguir o exemplo de Nossa Senhora neste mês de Maio, que Lhe é especialmente dedicado. Procurai vivê-lo com uma oração diária mais intensa e fiel, em particular pela reza do terço, conforme recomendação da Santa Igreja e desejo repetidamente expresso pela Virgem Maria. A esta exortação, junto os meus votos de todo o bem para vós e vossas famílias, com uma propiciadora Bênção Apostólica.”

Na saudação aos fiéis polacos, Bento XVI evocou o primeiro aniversário da beatificação do Papa Wojtyla, João Paulo II, no primeiro de maio de 2011, destacando “o testemunho da sua vida, os seus ensinamentos e o seu amor à pátria”. Reforçados pela sua intercessão celeste, sede fiéis a Deus, à Cruz e ao santo Evangelho” – exortou o Papa.

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI

PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI
NO FINAL DA VIA-SACRA NO COLISEU
Monte Palatino
Sexta-feira Santa, 6 de Abril de 2012
Queridos irmãos e irmãs!
Acabamos de recordar, através das meditações, da oração e dos cânticos, os passos de Jesus no caminho da Cruz: um caminho que parecia sem saída e, no entanto, mudou a vida e a história do homem, abrindo a passagem para «os novos céus e a terra nova» (cf. Ap 21, 1). De modo especial neste dia de Sexta-Feira Santa, a Igreja celebra, com profunda adesão espiritual, a memória da crucifixão do Filho de Deus e, na sua Cruz, vê a árvore da vida – árvore fecunda duma nova esperança.
A experiência do sofrimento marca a humanidade e, naturalmente, a família. Quantas vezes o caminho se torna cansativo e difícil! Incompreensões, divisões, preocupação com o futuro dos filhos, doenças, incômodos de vários tipos. Para além disso, a situação de muitas famílias vê-se agravada, hoje em dia, pela precariedade do emprego e outras consequências negativas provocadas pela crise econômica. O caminho da Via-Sacra, que acabamos de percorrer espiritualmente nesta noite, é um convite feito a todos nós, e de modo especial às famílias, para contemplarmos Cristo crucificado a fim de termos a força de ultrapassar as dificuldades. A Cruz de Jesus é o sinal supremo do amor de Deus por cada homem, a resposta superabundante à necessidade que toda a pessoa sente de ser amada. Quando passamos pela prova, quando as nossas famílias enfrentam o sofrimento, a tribulação, olhemos para a Cruz de Cristo! Nela encontraremos a coragem para prosseguir o caminho, podendo repetir, com firme esperança, estas palavras de São Paulo: «Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? (…) Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores graças Àquele que nos amou!» (Rm 8, 35.37).
Nas tribulações e dificuldades, não estamos sozinhos; não está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir, enfrentando os sacrifícios e superando qualquer obstáculo. E, quando os desvarios humanos e outras dificuldades põem em risco e ferem a unidade da nossa vida e da nossa família, é para o amor de Cristo que devemos voltar-nos. O mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo encoraja-nos a continuar com esperança. Se forem vividos com Cristo, com fé n’Ele, os dias de tribulação e de prova trazem já dentro de si a luz da ressurreição, a vida nova do mundo ressuscitado, a páscoa de todo o homem que crê na sua Palavra.
Naquele Homem crucificado que é o Filho de Deus, mesmo a própria morte ganha novo significado e orientação, é resgatada e vencida, torna-se passagem para a nova vida: «Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, continua só um grão de trigo; mas, se morrer, então produz muito fruto» (Jo 12, 24). Confiemo-nos à Mãe de Cristo. Ela que acompanhou o seu Filho ao longo da via dolorosa, Ela que esteve aos pés da Cruz na hora da sua morte, Ela que encorajou a Igreja desde o seu nascimento a viver na presença do Senhor, conduza os nossos corações, os corações de todas as famílias, através do vasto mysterium passsionis rumo ao mysterium paschale, rumo à luz que irrompe da Ressurreição de Cristo e manifesta a vitória definitiva do amor, da alegria e da vida, sobre o mal, o sofrimento e a morte. Amém.

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