O primeiro conteúdo da fé eucarística é o próprio mistério de Deus, amor trinitário. No diálogo de Jesus com Nicodemos, encontramos uma afirmação esclarecedora a tal respeito: « Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele » (Jo 3, 16-17). Estas palavras revelam a raiz última do dom de Deus. Na Eucaristia, Jesus não dá « alguma coisa », mas dá-Se a Si mesmo; entrega o seu corpo e derrama o seu sangue. Deste modo dá a totalidade da sua própria vida, manifestando a fonte originária deste amor: Ele é o Filho eterno que o Pai entregou por nós. Noutro passo do evangelho, depois de Jesus ter saciado a multidão pela multiplicação dos pães e dos peixes, ouvimo-Lo dizer aos interlocutores que vieram atrás d'Ele até à sinagoga de Cafarnaum: « Meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão que vem do céu. O pão de Deus é o que desce do céu para dar a vida ao mundo » (Jo 6, 32-33), acabando por identificar-Se Ele mesmo — a sua própria carne e o seu próprio sangue — com aquele pão: « Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne que Eu darei pela vida do mundo » (Jo 6, 51). Assim Jesus manifesta-Se como o pão da vida que o Pai eterno dá aos homens.
Dom gratuito da Santíssima Trindade
8. Na Eucaristia, revela-se o desígnio de amor que guia toda a história da salvação (Ef 1, 9-10; 3, 8-11). Nela, o Deus-Trindade (Deus Trinitas), que em Si mesmo é amor (1 Jo 4, 7-8), envolve-Se plenamente com a nossa condição humana. No pão e no vinho, sob cujas aparências Cristo Se nos dá na ceia pascal (Lc 22, 14-20; 1 Cor 11, 23-26), é toda a vida divina que nos alcança e se comunica a nós na forma do sacramento: Deus é comunhão perfeita de amor entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Já na criação, o homem fora chamado a partilhar, em certa medida, o sopro vital de Deus (Gn 2, 7). Mas, é em Cristo morto e ressuscitado e na efusão do Espírito Santo, dado sem medida (Jo 3, 34), que nos tornamos participantes da intimidade divina.(16) Assim Jesus Cristo, que « pelo Espírito eterno Se ofereceu a Deus como vítima sem mancha » (Heb 9, 14), no dom eucarístico comunica-nos a própria vida divina. Trata-se de um dom absolutamente gratuito, devido apenas às promessas de Deus cumpridas para além de toda e qualquer medida. A Igreja acolhe, celebra e adora este dom, com fiel obediência. O « mistério da fé » é mistério de amor trinitário, no qual, por graça, somos chamados a participar. Por isso, também nós devemos exclamar com Santo Agostinho: « Se vês a caridade, vês a Trindade ».(17)
domingo, 30 de agosto de 2009
O Papa se reunirá com Primeiro-ministro inglês, enquanto crescem rumores de sua conversão
O Papa Bento XVI receberá este sábado em audiência privada o primeiro-ministro inglês Tony Blair, enquanto os principais meios impressos ingleses insistiam, esta sexta-feira, que o político está por anunciar sua conversão ao catolicismo.
Tanto o jornal "The Times" de Londres como "The Guardian" assinalaram na sexta-feira que Blair, casado com uma católica que educou seus filhos na fé, pensa ser aceito na Igreja pouco depois de deixar seu cargo no dia 27 de junho.
Os próprios jornais assinalam que Blair, que igualmente sua esposa Cherie, sustenta posturas contrárias aos ensinamentos da Igreja em matéria de aborto e uniões homossexuais, está sendo preparado para sua admissão no seio do catolicismo pelo Pe. John Walsh, Capelão da Real Força Aérea e visitante freqüente do casal Blair em sua residência de fim de semana em Chequers.
Segundo o jornal Daily Telegraph, o Arcebispo de Westminster e Primaz da Inglaterra, o Cardeal Cormac Murphy-O'Connor, convidou o casal Blair a almoçar no histórico Colégio Inglês de Roma, onde se formam os seminaristas que provêm do Reino Unido
Fonte : aci
Tanto o jornal "The Times" de Londres como "The Guardian" assinalaram na sexta-feira que Blair, casado com uma católica que educou seus filhos na fé, pensa ser aceito na Igreja pouco depois de deixar seu cargo no dia 27 de junho.
Os próprios jornais assinalam que Blair, que igualmente sua esposa Cherie, sustenta posturas contrárias aos ensinamentos da Igreja em matéria de aborto e uniões homossexuais, está sendo preparado para sua admissão no seio do catolicismo pelo Pe. John Walsh, Capelão da Real Força Aérea e visitante freqüente do casal Blair em sua residência de fim de semana em Chequers.
Segundo o jornal Daily Telegraph, o Arcebispo de Westminster e Primaz da Inglaterra, o Cardeal Cormac Murphy-O'Connor, convidou o casal Blair a almoçar no histórico Colégio Inglês de Roma, onde se formam os seminaristas que provêm do Reino Unido
Fonte : aci
Igreja Católica deve ser escutada por todas as nações, diz Tony Blair
O ex-primeiro Ministro da Inglaterra, Tony Blair, que se converteu à fé católica há dois anos, assinalou durante sua participação no Encontro de Rimini, Itália, que promove o movimento Comunhão e Liberação "que a voz da Igreja" deve ser escutada porque deve "falar de forma clara e aberta" para que "a comunidade das nações" a ouça, .
Em seu discurso, o político britânico ressaltou também que "a fé e a razão são aliadas, não oponentes", por isso "a Igreja pode ser a voz espiritual que converte a globalização em um instrumento e não em um padrão".
Depois de elogiar o incansável trabalho de ajuda social da Igreja, entre outras áreas, Blair assinalou que "hoje não existe apenas um espaço mas um âmbito crescente para as organizações da sociedade civil no desenvolvimento de trabalhos que nem o Estado, nem o mercado podem fazer".
Tony Blair também explicou que sua conversão se deve, em boa parte, à sua esposa Cherie. "Com ela comecei a ir à missa. Nós gostávamos de ir juntos, às vezes a uma igreja anglicana e outras a uma católica. Adivinhem a qual íamos mais? À medida que passava o tempo sentia que a Igreja Católica era minha casa e não só por seu magistério e sua doutrina, mas sim por sua natureza universal", indicou.
Em 2006 e 2007, Tony Blair e sua esposa, quem mantêm posturas contrárias à Igreja quanto ao aborto e as uniões homossexuais, visitaram o Papa Bento XVI, como parte do processo de conversão levou o político a abandonar os anglicanos.
Fonte : ACI
Em seu discurso, o político britânico ressaltou também que "a fé e a razão são aliadas, não oponentes", por isso "a Igreja pode ser a voz espiritual que converte a globalização em um instrumento e não em um padrão".
Depois de elogiar o incansável trabalho de ajuda social da Igreja, entre outras áreas, Blair assinalou que "hoje não existe apenas um espaço mas um âmbito crescente para as organizações da sociedade civil no desenvolvimento de trabalhos que nem o Estado, nem o mercado podem fazer".
Tony Blair também explicou que sua conversão se deve, em boa parte, à sua esposa Cherie. "Com ela comecei a ir à missa. Nós gostávamos de ir juntos, às vezes a uma igreja anglicana e outras a uma católica. Adivinhem a qual íamos mais? À medida que passava o tempo sentia que a Igreja Católica era minha casa e não só por seu magistério e sua doutrina, mas sim por sua natureza universal", indicou.
Em 2006 e 2007, Tony Blair e sua esposa, quem mantêm posturas contrárias à Igreja quanto ao aborto e as uniões homossexuais, visitaram o Papa Bento XVI, como parte do processo de conversão levou o político a abandonar os anglicanos.
Fonte : ACI
Papa recorda santa Mônica e destaca o papel da família cristã
Na oração do Ângelus deste domingo o Papa Bento XVI recordou Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, cuja memória litúrgica foi celebrada três dias atrás, em 27 de agosto.
O próprio Santo Agostinho, em sua obra-prima "As Confissões", é quem fala sobre a vida e o caráter de sua mãe, considerada modelo e padroeira das mães cristãs. Desde a mais tenra idade, "no leite materno", Santa Mônica educou Agostinho na religião cristã, cujos princípios lhe permaneceram impressos inclusive nos anos de desvio espiritual e moral.
Todavia, recordou Bento XVI, Mônica nunca deixou de rezar por ele e por sua conversão, que foi durante anos seu único desejo: "É impossível que um filho de muitas lágrimas seja perdido", disse Agostinho à sua mãe.
Santo Agostinho, não somente se converteu, mas decidiu abraçar a vida monástica, e regressando à sua terra natal, a África, fundou uma comunidade de monges. Santa Mônica havia se tornado para seu filho muito mais que uma mãe, mas a fonte do seu Cristianismo, a mulher que "o gerou duas vezes".
Ela faleceu aos 56 anos em 27 de agosto de 387, depois de pedir aos filhos que não se preocupassem com o local da sepultura, mas que a recordassem, onde quer que estivessem, no altar do Senhor.
A história do Cristianismo, afirmou o Papa, é iluminada por inúmeros exemplos de pais santos e de autênticas famílias cristãs, citando os cônjuges Luigi Beltrame Quattrocchi e Maria Corsini, beatificados em outubro de 2001 por João Paulo II, concomitantemente com os 20 anos da Exortação Apostólica Familiaris consortio.
"Este documento, além de ilustrar o valor do matrimônio e as tarefas da família, pede aos esposos um empenho especial no caminho da santidade, extraindo graças e força do Sacramento do matrimônio, que os acompanha durante toda sua existência."
Para Bento XVI, quando os cônjuges se dedicam generosamente à educação dos filhos, preparam o fértil terreno espiritual onde brotam e amadurecem as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada: "Neste Ano Sacerdotal, oremos para que, por intercessão do Santo Cura D'Ars, as famílias cristãs se tornem pequenas igrejas, em que todas as vocações e todos os carismas possam ser acolhidos e valorizados".
Após a oração do Angelus, o Papa saudou os peregrinos em várias línguas. Em italiano, recordou que na próxima terça-feira, 1º de setembro, se celebra na Itália o "Dia para a Preservação da Criação". "Trata-se de um evento significativo, de relevo inclusive ecumênico, que este ano tem como tema a importância do ar, elemento indispensável para a vida", disse o Papa.
Bento XVI citou então a Audiência Geral de quarta-feira passada, quanto exortou todos a um maior empenho para a preservação do meio ambiente, "dom de Deus".
"Em especial, encorajo os países industrializados a cooperarem responsavelmente para o futuro do planeta e para que não sejam as populações mais pobres a pagarem o maior preço das mudanças climáticas."Fonte : Cançaõ nova
O Senhor tem uma vocação e missão para cada um de nós
“Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, irmãos de Simão, lançando a rede ao mar: eram pescadores. Jesus lhes disse: 'Vinde em meu seguimento, e farei de vós pescadores de homens.' (Mc 1,16-17).
Jesus passa também pelo "mar" onde nos encontramos hoje. Lança o olhar sobre você, como lançou sobre Simão e André. Seja qual for sua profissão: dona-de-casa, pedreiro, estudante, mecânico, digitador... mesmo que você não a tenha definido ainda... saiba que mais do que uma profissão, ou simplesmente um trabalho, o importante é seguir uma vocação.
O Senhor tem uma vocação e uma missão para cada um de nós, como tinha uma vocação e missão para os seus apóstolos.
O Senhor quer usar a sua profissão para resgatar pessoas. Se você é dona-de-casa, você pode pescar seu marido, seus filhos, seus vizinhos, suas amigas... e muita gente que você nem imagina! Seja qual for a sua profissão, qualquer que seja seu trabalho, você pode fazer dele uma “rede” para pescar muitos para Deus. Você é chamado a pescar em outro “mar” e fazer de sua profissão uma “rede”.
Muitos adultos e jovens, das mais variadas profissões, se encontraram com o Senhor; sentiram seu chamado e quiseram segui-Lo. Acharam, porém, que o jeito de segui-Lo era deixar a própria profissão... abandonar o próprio trabalho... e tudo acabou dando errado... Não se trata de mudar de profissão e muito menos de abandonar o trabalho. Trata-se de buscar “outro mar” e com “a rede” da profissão “pescar homens” para Deus.
Fonte : Canção nova
Jesus passa também pelo "mar" onde nos encontramos hoje. Lança o olhar sobre você, como lançou sobre Simão e André. Seja qual for sua profissão: dona-de-casa, pedreiro, estudante, mecânico, digitador... mesmo que você não a tenha definido ainda... saiba que mais do que uma profissão, ou simplesmente um trabalho, o importante é seguir uma vocação.
O Senhor tem uma vocação e uma missão para cada um de nós, como tinha uma vocação e missão para os seus apóstolos.
O Senhor quer usar a sua profissão para resgatar pessoas. Se você é dona-de-casa, você pode pescar seu marido, seus filhos, seus vizinhos, suas amigas... e muita gente que você nem imagina! Seja qual for a sua profissão, qualquer que seja seu trabalho, você pode fazer dele uma “rede” para pescar muitos para Deus. Você é chamado a pescar em outro “mar” e fazer de sua profissão uma “rede”.
Muitos adultos e jovens, das mais variadas profissões, se encontraram com o Senhor; sentiram seu chamado e quiseram segui-Lo. Acharam, porém, que o jeito de segui-Lo era deixar a própria profissão... abandonar o próprio trabalho... e tudo acabou dando errado... Não se trata de mudar de profissão e muito menos de abandonar o trabalho. Trata-se de buscar “outro mar” e com “a rede” da profissão “pescar homens” para Deus.
Fonte : Canção nova
sábado, 29 de agosto de 2009
Do caos virá a ordem
A palavra “caos” significa ausência de ordem, confusão. Ela é utilizada na narração bíblica da criação, como que em uma figura de linguagem, para nominar o que precedia o “cosmos” (grego: “ordem”), o qual foi estabelecido pela palavra criadora de Deus.
A ordem foi precedida pelo caos e a presença teve como impulso – condição para sua existência – a ausência. Isso revela que a ação criadora de Deus é, por vezes, paradoxal e que a Sua lógica, muitas vezes, se revela – para nossa humana compreensão – ilógica.
Nossos raciocínios funcionam dentro de conceitos e esquemas pré-estabelecidos, que acabam condicionando toda a realidade que nos circunda, de acordo com este pensamento: “Tudo para ser, de fato, bom, precisa ser e estar segundo nossos conceitos e segundo o que julgamos correto”. E, quando as coisas acabam fugindo à nossa suposta ordem, sofremos profundamente a experiência da angústia e da crise.
O Todo-poderoso é especialista em confundir os esquemas humanos e em frustrar os caminhos de nossa limitada lógica. O Senhor, com Sua perpétua Ação no espaço e no tempo, continua fazendo o cosmos (a ordem) acontecer no território humano através da experiência do caos (desordem).
A experiência do caos é extremamente formativa e agregadora de eternidade, pois, quando a criatura se percebe sem o devido controle de si, principalmente no que deseja e sente, ela pode verdadeiramente se tornar “barro nas mãos do Oleiro” (cf. Jeremias 18, 1-12), sem querer dirigi-Lo e manipulá-Lo.
O estado de impotência – confiante e abandonada – é a condição mais fecunda para a ação de Deus, pois, quando o ser “sabe” e “entende” demais, corre o risco de atrapalhar a obra do Eterno em si ao querer ter em tudo as rédeas da própria existência.
Deus é quem sabe o que é melhor para nós, é Ele quem tem de entender o que acontece conosco. Não nós. A nós cabe o abandono... Pena que muitas vezes nos falta confiança e somos tão orgulhosos a ponto de querer ter o controle de tudo, desejando que até a ação redentora do Senhor aconteça do nosso jeito e se enquadre aos nossos esquemas.
É a lógica de Deus que salva – por mais ilógica que nos pareça – e não a nossa. Por isso, quando Ele desestrutura nossos esquemas e concepções, devemos nos abandonar em Suas mãos acreditando que do caos virá a ordem.
Existe uma “bagunça redentora”, na qual o ser é tornado caótico pela ação da Graça, para que Ela suscite o posterior reinventar-se. Mesmo quando o coração é destronado (“bagunçado”) no que crê e pensa, é preciso confiar. Deus sabe o que está fazendo, e Ele é o primeiro a desejar nosso crescimento e maturação.
Diante disso, quando a experiência do caos e da impotência nos visitar, a nós caberá a docilidade e o deixar que, através dela, Deus faça em nós a Sua obra. Assim seremos humildes o bastante para nos percebermos filhos – impotentes e em tudo dependentes – de Deus e não de seus irmãos – aqueles que tudo sabem e que estão em igualdade de posição.
A impotência é uma concreta possibilidade de filiação. A desordem é precisa condição de possibilidade para que a ordem aconteça.
Confiemos mais em Deus do que em nós mesmos e permitamos que a Sua Lógica/Ação nos conduza ao Cosmos eterno, onde as realizações serão constantes e a felicidade se agregará perenemente ao que somos.
Fonte: CN
A ordem foi precedida pelo caos e a presença teve como impulso – condição para sua existência – a ausência. Isso revela que a ação criadora de Deus é, por vezes, paradoxal e que a Sua lógica, muitas vezes, se revela – para nossa humana compreensão – ilógica.
Nossos raciocínios funcionam dentro de conceitos e esquemas pré-estabelecidos, que acabam condicionando toda a realidade que nos circunda, de acordo com este pensamento: “Tudo para ser, de fato, bom, precisa ser e estar segundo nossos conceitos e segundo o que julgamos correto”. E, quando as coisas acabam fugindo à nossa suposta ordem, sofremos profundamente a experiência da angústia e da crise.
O Todo-poderoso é especialista em confundir os esquemas humanos e em frustrar os caminhos de nossa limitada lógica. O Senhor, com Sua perpétua Ação no espaço e no tempo, continua fazendo o cosmos (a ordem) acontecer no território humano através da experiência do caos (desordem).
A experiência do caos é extremamente formativa e agregadora de eternidade, pois, quando a criatura se percebe sem o devido controle de si, principalmente no que deseja e sente, ela pode verdadeiramente se tornar “barro nas mãos do Oleiro” (cf. Jeremias 18, 1-12), sem querer dirigi-Lo e manipulá-Lo.
O estado de impotência – confiante e abandonada – é a condição mais fecunda para a ação de Deus, pois, quando o ser “sabe” e “entende” demais, corre o risco de atrapalhar a obra do Eterno em si ao querer ter em tudo as rédeas da própria existência.
Deus é quem sabe o que é melhor para nós, é Ele quem tem de entender o que acontece conosco. Não nós. A nós cabe o abandono... Pena que muitas vezes nos falta confiança e somos tão orgulhosos a ponto de querer ter o controle de tudo, desejando que até a ação redentora do Senhor aconteça do nosso jeito e se enquadre aos nossos esquemas.
É a lógica de Deus que salva – por mais ilógica que nos pareça – e não a nossa. Por isso, quando Ele desestrutura nossos esquemas e concepções, devemos nos abandonar em Suas mãos acreditando que do caos virá a ordem.
Existe uma “bagunça redentora”, na qual o ser é tornado caótico pela ação da Graça, para que Ela suscite o posterior reinventar-se. Mesmo quando o coração é destronado (“bagunçado”) no que crê e pensa, é preciso confiar. Deus sabe o que está fazendo, e Ele é o primeiro a desejar nosso crescimento e maturação.
Diante disso, quando a experiência do caos e da impotência nos visitar, a nós caberá a docilidade e o deixar que, através dela, Deus faça em nós a Sua obra. Assim seremos humildes o bastante para nos percebermos filhos – impotentes e em tudo dependentes – de Deus e não de seus irmãos – aqueles que tudo sabem e que estão em igualdade de posição.
A impotência é uma concreta possibilidade de filiação. A desordem é precisa condição de possibilidade para que a ordem aconteça.
Confiemos mais em Deus do que em nós mesmos e permitamos que a Sua Lógica/Ação nos conduza ao Cosmos eterno, onde as realizações serão constantes e a felicidade se agregará perenemente ao que somos.
Fonte: CN
As armas contra o inimigo
Muitos cristãos, ao tomarem a decisão de seguir ao Senhor, pensam que vão ter uma vida mais tranquila. Mas a verdade é o contrário, pois o demônio não tem interesse em atacar os que não são seguidores de Cristo. Até mesmo os santos foram perseguidos. O interesse do maligno é colocar obstáculos na vida daqueles que decidiram seguir o Senhor.
Isso não é motivo de nos levar a uma crise. Não temos motivo para temer o inimigo, pois ele já foi derrotado. O demônio é que tem de ter medo de você, e a razão é simples: nós somos filhos e filhas de Deus, herdeiros do Reino. O maligno tem muita raiva, porque aquilo que foi dado a ele uma vez, agora é dado a nós. Ele tenta nos enganar de várias maneiras, mas tem uma técnica que ele usa frequentemente para nos atacar: é o desânimo, o desencorajamento. O desânimo não vem de Deus, sempre vem do inimigo, daquele que nos faz desistir de ir em frente.
Vamos olhar para São Pio de Pietrelcina. Quando um analista do Vaticano disse que ele era um psicopata, este santo entrou numa crise tremenda. Ele olhou para seus estigmas e se questionou se tudo era falso. Madre Teresa de Calcutá, no seu leito de morte, também viveu uma grande crise ao sentir o amor de Deus longe dela. O bispo teve de enviar um exorcista até ela e convencê-la de que aquele sentimento não vinha de Deus.
É muito normal que também nós vivamos esses momentos de crise. Seguir Jesus num momento de entusiasmo é fácil, mas continuar O seguindo nos momentos de sofrimento é difícil. O inimigo virá tentá-lo quando você estiver se sentindo fraco, cheio de medos, com raiva, ansiedade, tristeza. É nosso papel lutar contra essas táticas que ele usa para nos desanimar. A tática que ele também utiliza é nos apresentar meias verdades, porque o demônio é um mentiroso, enganador, trapaceiro. Ele nos apresenta algo que parece muito bom, quando, na verdade, é muito ruim.
O maligno diz que por causa dos seus pecados, você não consegue fazer nenhuma tentativa para ser mais santo. Muitas vezes nós pensamos que as tentações são somente relacionadas ao sexo, à raiva, aos sentimentos de ódios. Essas são grandes tentações. Mas temos de estar atentos a uma grande tentação que é não fazer a vontade de Deus.
O inimigo faz de tudo para que nós saiamos do caminho da vontade do Senhor. Ele ousou tentar Jesus a desobedecer ao Pai, quando O levou ao alto do monte e mostrou-Lhe as cidades, dizendo que elas pertenciam a Ele [Jesus]. A tentação do inimigo a Cristo era muito atraente. O Pai dizia para o Filho ir para a cruz e o inimigo pedia que Ele desobedecesse ao Pai e tomasse posse daquelas cidades. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo diz: “Afasta-te de mim, satanás. Eu adoro somente ao Pai”.
Irmãos e irmãs, será uma luta até o fim de nossa vida, mas se nós usarmos as armas não precisaremos ter medo nenhum. A primeira arma é a Eucaristia. O inimigo treme diante da Eucaristia, porque ela é sinal de humildade. Jesus quis, por um momento, aniquilar a Si mesmo, entrando nas espécies do pão e do vinho para ficar perto de nós. Uma outra arma forte contra o inimigo é o Sacramento da Confissão. Este sacramento é mais poderoso do que a própria oração do exorcismo.
Momentos de desânimo podem acontecer em nossas vidas. Quando isso acontecer se agarre a Virgem Maria. Um jovem teve uma visão na qual ele precisava construir uma barco para atravessar o oceano. Enquanto ele construía este objeto as pessoas diziam que ele não iria conseguir e que ele não conseguiria vencer a fúria do mar. Até que aquele rapaz terminou de construí-lo e começou a remar em direção à longa jornada no oceano. Mas um amigo disse a ele: “Meu amigo, tenha coragem. Seja forte!” E aquele jovem olhou somente para aquele homem que estava dando força para que ele continuasse. E toda vez que ele sentia o desânimo se aproximar ele se lembrava daquelas palavras do amigo.
Muitos poderão nos chamar de doidos, de loucos, mas há uma Maria que está gritando em nossos ouvidos: “Boa viagem! Não tenhais medo do inimigo. Não desanimem porque a vitória é nossa. Uma vez que Jesus Cristo derrotou o inimigo, com o Senhor nós também o derrotaremos.” A Santíssima Virgem Maria nos diz hoje: “Eu estarei com vocês. Não tenham medo. Vão em frente. Vocês serão vencedores!”
Rogue pela intercessão da Mãe, clamando: Maria, nós cremos em Ti, porque Tu és nossa Mãe. Nenhuma mãe deixará o filho em perigo sem dar a ele uma mão, sem ajudá-lo. Maria, sabemos que Tu estás conosco, e por causa de Ti nos sentimos seguros.
Nossa Senhora nos diz: “Faça tudo o que Ele lhe disser. Vá em frente. Não desanime!
Lembre-se das palavras de Jesus: ‘Eu sou, porque nada é impossível para aquele que crê’”.
Fonte : CN / Frei Elias Vella Isso não é motivo de nos levar a uma crise. Não temos motivo para temer o inimigo, pois ele já foi derrotado. O demônio é que tem de ter medo de você, e a razão é simples: nós somos filhos e filhas de Deus, herdeiros do Reino. O maligno tem muita raiva, porque aquilo que foi dado a ele uma vez, agora é dado a nós. Ele tenta nos enganar de várias maneiras, mas tem uma técnica que ele usa frequentemente para nos atacar: é o desânimo, o desencorajamento. O desânimo não vem de Deus, sempre vem do inimigo, daquele que nos faz desistir de ir em frente.
Vamos olhar para São Pio de Pietrelcina. Quando um analista do Vaticano disse que ele era um psicopata, este santo entrou numa crise tremenda. Ele olhou para seus estigmas e se questionou se tudo era falso. Madre Teresa de Calcutá, no seu leito de morte, também viveu uma grande crise ao sentir o amor de Deus longe dela. O bispo teve de enviar um exorcista até ela e convencê-la de que aquele sentimento não vinha de Deus.
É muito normal que também nós vivamos esses momentos de crise. Seguir Jesus num momento de entusiasmo é fácil, mas continuar O seguindo nos momentos de sofrimento é difícil. O inimigo virá tentá-lo quando você estiver se sentindo fraco, cheio de medos, com raiva, ansiedade, tristeza. É nosso papel lutar contra essas táticas que ele usa para nos desanimar. A tática que ele também utiliza é nos apresentar meias verdades, porque o demônio é um mentiroso, enganador, trapaceiro. Ele nos apresenta algo que parece muito bom, quando, na verdade, é muito ruim.
O maligno diz que por causa dos seus pecados, você não consegue fazer nenhuma tentativa para ser mais santo. Muitas vezes nós pensamos que as tentações são somente relacionadas ao sexo, à raiva, aos sentimentos de ódios. Essas são grandes tentações. Mas temos de estar atentos a uma grande tentação que é não fazer a vontade de Deus.
O inimigo faz de tudo para que nós saiamos do caminho da vontade do Senhor. Ele ousou tentar Jesus a desobedecer ao Pai, quando O levou ao alto do monte e mostrou-Lhe as cidades, dizendo que elas pertenciam a Ele [Jesus]. A tentação do inimigo a Cristo era muito atraente. O Pai dizia para o Filho ir para a cruz e o inimigo pedia que Ele desobedecesse ao Pai e tomasse posse daquelas cidades. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo diz: “Afasta-te de mim, satanás. Eu adoro somente ao Pai”.
Irmãos e irmãs, será uma luta até o fim de nossa vida, mas se nós usarmos as armas não precisaremos ter medo nenhum. A primeira arma é a Eucaristia. O inimigo treme diante da Eucaristia, porque ela é sinal de humildade. Jesus quis, por um momento, aniquilar a Si mesmo, entrando nas espécies do pão e do vinho para ficar perto de nós. Uma outra arma forte contra o inimigo é o Sacramento da Confissão. Este sacramento é mais poderoso do que a própria oração do exorcismo.
Momentos de desânimo podem acontecer em nossas vidas. Quando isso acontecer se agarre a Virgem Maria. Um jovem teve uma visão na qual ele precisava construir uma barco para atravessar o oceano. Enquanto ele construía este objeto as pessoas diziam que ele não iria conseguir e que ele não conseguiria vencer a fúria do mar. Até que aquele rapaz terminou de construí-lo e começou a remar em direção à longa jornada no oceano. Mas um amigo disse a ele: “Meu amigo, tenha coragem. Seja forte!” E aquele jovem olhou somente para aquele homem que estava dando força para que ele continuasse. E toda vez que ele sentia o desânimo se aproximar ele se lembrava daquelas palavras do amigo.
Muitos poderão nos chamar de doidos, de loucos, mas há uma Maria que está gritando em nossos ouvidos: “Boa viagem! Não tenhais medo do inimigo. Não desanimem porque a vitória é nossa. Uma vez que Jesus Cristo derrotou o inimigo, com o Senhor nós também o derrotaremos.” A Santíssima Virgem Maria nos diz hoje: “Eu estarei com vocês. Não tenham medo. Vão em frente. Vocês serão vencedores!”
Rogue pela intercessão da Mãe, clamando: Maria, nós cremos em Ti, porque Tu és nossa Mãe. Nenhuma mãe deixará o filho em perigo sem dar a ele uma mão, sem ajudá-lo. Maria, sabemos que Tu estás conosco, e por causa de Ti nos sentimos seguros.
Nossa Senhora nos diz: “Faça tudo o que Ele lhe disser. Vá em frente. Não desanime!
Lembre-se das palavras de Jesus: ‘Eu sou, porque nada é impossível para aquele que crê’”.
Franciscano conventual, líder da RCC na Ilha de Malta
Ano Catequético Nacional
Estamos vivendo em um mundo cada vez mais descristianizado em face do constante materialismo que toma conta de toda a estrutura da sociedade. Há um constante apelo da mídia para que o homem se torne cada vez mais loucamente um ser consumidor, quer de bens materiais, quer da indústria do lazer, quer, também, de uma cultura dirigida sempre para o mundo material e hedonista. Já não temos mais grandes pensadores cristãos que influenciem as abaladas estruturas de nossa sociedade.
A preocupação da Igreja no Brasil, em consonância com o “Documento de Aparecida” proclamou na sua 44ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada em 2006, que o ano de 2009 é o Ano Catequético Nacional. O propósito dessa iniciativa é que a catequese se torne caminho para o discipulado. Com esse objetivo se pretende impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: dioceses, prelazias, paróquias, comunidades, pastorais e movimentos.
Os bispos, os párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ano, cujo ponto alto se dará com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC), referindo-se à Encíclica “Catechesi Tradendae”, define a catequese como “educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã” (cf. item 4, do prólogo do CIC).
Ao lado desse objetivo, digamos pessoal, a catequese deriva para o anúncio do Evangelho ou pregação para suscitar a fé, buscar as razões de crer, concretizar experiências cristãs, celebração dos sacramentos, integração da comunidade eclesial e, especialmente, vir a ser testemunho apostólico e missionário (idem, idem, item 6).
Proclamado o Ano Catequético como caminho para o discipulado, pretende-se que esse serviço eclesial se torne um veículo eficiente de uma nova evangelização de toda sociedade, hoje, como dissemos, marcada pelo materialismo e, principalmente, para um mundo que procura prescindir de Deus e dos valores evangélicos.
Deus, com efeito, infinitamente perfeito e feliz em si mesmo, em uma explosão do amor intratrinitário, criou livremente o homem, objetivando que este participasse da sua vida bem-aventurada. Sempre, por muitos sinais, o Senhor procura estar sempre ao lado do homem, chamando-o a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as forças. Dispersos pelo pecado, todos os homens são chamados para a unidade da Sua família. Faz isso, especialmente, através de seu Filho, Jesus Cristo, que foi enviado a essa nossa terra, como Salvador e Redentor e n'Ele e por Ele, convocando-os a se tornarem – no Espírito Santo – Seus filhos adotivos e, consequentemente, herdeiros da sua vida bem-aventurada.
Para que esse chamado ressoe e tome conta de toda a terra, Cristo enviou discípulos escolhidos, dando-lhes um ordenamento: “Ide, fazei que todas as nações se tornem discípulas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus, 28, 19-20). Esse mandado do Senhor também se dirige a todos os cristãos de hoje e de todos os tempos.
O grande esforço catequético, segundo o texto básico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), vem centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (cf. Lucas 24,13-35).
Esse texto está organizado em três partes, seguindo o método ver-julgar-agir, resgatado e valorizado no Documento de Aparecida (DAp 19) e presente também no Diretório Nacional de Catequese (DNC 157).
A primeira parte refere-se ao encontro com o Ressuscitado: “Aprender, caminhando com o Mestre”; a segunda parte se fundamenta na palavra do ressucitado: “Aprender ouvindo o Mestre”; e a terceira dá ênfase à missão: “Aprender, agindo com o Mestre”. Note-se, por fim, segundo o texto do apóstolo Mateus, que o mandado do Senhor é no sentido de que as nações se tornem discípulas aprendendo a observar aquilo que os apóstolos aprenderam dos ensinamentos de Jesus e, assim, a missão pressupõe a catequese, ou seja, o aprendizado de tudo o que foi ensinado pelo Senhor.
Dessa forma, com efeito, a catequese é o caminho para o discipulado e, uma vez discípulo, o cristão se torna um agente efetivo da Evangelização do mundo e cumpre o mandado do Senhor: Ide, fazei discípulos, batizando e ensinando a observar o que o Senhor ordenou.
Dom Eurico dos Santos VelosoA preocupação da Igreja no Brasil, em consonância com o “Documento de Aparecida” proclamou na sua 44ª Assembleia Geral dos Bispos, realizada em 2006, que o ano de 2009 é o Ano Catequético Nacional. O propósito dessa iniciativa é que a catequese se torne caminho para o discipulado. Com esse objetivo se pretende impulsionar e dinamizar toda a caminhada pastoral da Igreja: dioceses, prelazias, paróquias, comunidades, pastorais e movimentos.
Os bispos, os párocos, primeiros responsáveis pela catequese, juntamente com os agentes de pastorais leigos, de modo especial, os catequistas, são conclamados a dinamizar as atividades propostas para este evento, ao longo do ano, cujo ponto alto se dará com a realização da 3ª Semana Brasileira de Catequese.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC), referindo-se à Encíclica “Catechesi Tradendae”, define a catequese como “educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã” (cf. item 4, do prólogo do CIC).
Ao lado desse objetivo, digamos pessoal, a catequese deriva para o anúncio do Evangelho ou pregação para suscitar a fé, buscar as razões de crer, concretizar experiências cristãs, celebração dos sacramentos, integração da comunidade eclesial e, especialmente, vir a ser testemunho apostólico e missionário (idem, idem, item 6).
Proclamado o Ano Catequético como caminho para o discipulado, pretende-se que esse serviço eclesial se torne um veículo eficiente de uma nova evangelização de toda sociedade, hoje, como dissemos, marcada pelo materialismo e, principalmente, para um mundo que procura prescindir de Deus e dos valores evangélicos.
Deus, com efeito, infinitamente perfeito e feliz em si mesmo, em uma explosão do amor intratrinitário, criou livremente o homem, objetivando que este participasse da sua vida bem-aventurada. Sempre, por muitos sinais, o Senhor procura estar sempre ao lado do homem, chamando-o a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as forças. Dispersos pelo pecado, todos os homens são chamados para a unidade da Sua família. Faz isso, especialmente, através de seu Filho, Jesus Cristo, que foi enviado a essa nossa terra, como Salvador e Redentor e n'Ele e por Ele, convocando-os a se tornarem – no Espírito Santo – Seus filhos adotivos e, consequentemente, herdeiros da sua vida bem-aventurada.
Para que esse chamado ressoe e tome conta de toda a terra, Cristo enviou discípulos escolhidos, dando-lhes um ordenamento: “Ide, fazei que todas as nações se tornem discípulas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus, 28, 19-20). Esse mandado do Senhor também se dirige a todos os cristãos de hoje e de todos os tempos.
O grande esforço catequético, segundo o texto básico da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), vem centrado na iniciação à vida cristã, no discipulado missionário, à luz do itinerário dos discípulos de Emaús (cf. Lucas 24,13-35).
Esse texto está organizado em três partes, seguindo o método ver-julgar-agir, resgatado e valorizado no Documento de Aparecida (DAp 19) e presente também no Diretório Nacional de Catequese (DNC 157).
A primeira parte refere-se ao encontro com o Ressuscitado: “Aprender, caminhando com o Mestre”; a segunda parte se fundamenta na palavra do ressucitado: “Aprender ouvindo o Mestre”; e a terceira dá ênfase à missão: “Aprender, agindo com o Mestre”. Note-se, por fim, segundo o texto do apóstolo Mateus, que o mandado do Senhor é no sentido de que as nações se tornem discípulas aprendendo a observar aquilo que os apóstolos aprenderam dos ensinamentos de Jesus e, assim, a missão pressupõe a catequese, ou seja, o aprendizado de tudo o que foi ensinado pelo Senhor.
Dessa forma, com efeito, a catequese é o caminho para o discipulado e, uma vez discípulo, o cristão se torna um agente efetivo da Evangelização do mundo e cumpre o mandado do Senhor: Ide, fazei discípulos, batizando e ensinando a observar o que o Senhor ordenou.
Fonte : CN
Há pobreza de palavras, porque há pobreza de silêncio
“Precisamos ser prontos para escutar e lentos no falar” (Tiago 1,19b). Quando aprendemos a escutar, evitamos o mal-entendido e adquirimos o autodomínio, porque temos mais tempo para pensar, rezar e responder coerentemente, evitando julgar pelas aparências e ser grosseiros ou inconvenientes com as pessoas.
O Santo Padre Pio dizia: “Quem fala, semeia; quem escuta, colhe”.
O verdadeiro silêncio é aquele que nos coloca diante de Deus. Essa experiência enriquece os nossos valores, reflexões, sentimentos e ideias, e mais: no íntimo da alma formam-se as convicções e enraízam-se as virtudes. Dessa forma, as linhas mestras da luta pessoal por melhorarmos a cada dia um pouco mais vão sendo formadas.
Temos o hábito de falar muito e quase não sabemos escutar. Há pobreza de palavras, porque há pobreza de silêncio. Só teremos condições de responder com prontidão, justiça e amor a Deus e aos irmãos se nos exercitarmos no dom da escuta.
“O Senhor veio, pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: Samuel! Samuel! E ele respondeu: Fala, que teu servo escuta” (I Samuel 3,10).
Peçamos, hoje, ao Senhor, que nos ensine a silenciar, para que possamos ouvir a Sua voz, a exemplo do Profeta Samuel.
Peçamos a Nossa Senhora, a Virgem do silêncio, que nos ensine a escutar os nossos irmãos e a voz de Deus.
Jesus, eu confio em Vós!
Fonte : CN / http://luziasantiago.com/
Final dos Tempos : "As pessoas que tem medo não entenderam nada "
"Eu vou dizer para você, aquilo que a bíblia diz, na introdução do livro do apocalipse,
os que fizeram a introdução deste trazem uma afirmação maravilhosa...
" Estamos nos últimos Tempos", é uma afirmação de biblistas, homens que se debruçaram sobre a bíblia, diante deste fato os homens já se repartem em duas categorias irreconciliáveis, de um lado os que reconhecem a Cristo, são associados ao seu triunfo, e constituem o povo de Deus,de outro lado, os que não reconhecem a Cristo e seu Senhorio, permanecem em estado de oposição a Deus, vivem sob domínio de satanás e como ele estão voltados a condenação , a humanidade já vai se dividindo, afirmação do próprio comentário desta introdução do livro do apocalipse, também o catecismo da Igreja católica nos diz claramente, nós estamos
nos últimos tempos, e as pessoas que tem medo não entenderam nada , pois será o fim deste mundo mau que está ai, e não podemos confundir final dos tempos com fim de mundo, nós não sabemos quando será o fim do mundo , só o Pai sabe e certamente isso vai demorar muito, nós já tivemos vários tempos e agora estamos no final deste tempo, próximo da vinda gloriosa de Jesus , para implantar seu reino nesta terra , nós estamos na eminência deste grande acontecimento.
Então escrevi o livro céus Novos Terra Nova, e eu tive uma grande graça , quem fez
a introdução foi o Dom Evangelista M. Terra , e todo livro desenvolve este tema , mais para mim, padre Jonas, o sinal mais claro dos finais de Tempos é que o evangelho está sendo pregado em todas as partes da terra , o próprio evangelho de São Mateus 24, " Esta boa nova do reino será proclamada no mundo inteiro, todos os pagãos teram nisto um testemunho,e então virá o fim ."
O que precede o final dos tempos, portanto, o que precede a segunda vinda de Jesus a esta terra, é este fato , mas Jesus não disse que a humanidade inteira aceitará o evangelho.
Mas a boa nova será pregada no mundo inteiro, e não que todos aceitarão , e isto está acontecendo neste tempo, por todos os meios, televisão, radio, internet, o Papa indo as todas partes da terra."
Fonte: Monsenhor jonas
os que fizeram a introdução deste trazem uma afirmação maravilhosa...
" Estamos nos últimos Tempos", é uma afirmação de biblistas, homens que se debruçaram sobre a bíblia, diante deste fato os homens já se repartem em duas categorias irreconciliáveis, de um lado os que reconhecem a Cristo, são associados ao seu triunfo, e constituem o povo de Deus,de outro lado, os que não reconhecem a Cristo e seu Senhorio, permanecem em estado de oposição a Deus, vivem sob domínio de satanás e como ele estão voltados a condenação , a humanidade já vai se dividindo, afirmação do próprio comentário desta introdução do livro do apocalipse, também o catecismo da Igreja católica nos diz claramente, nós estamos
nos últimos tempos, e as pessoas que tem medo não entenderam nada , pois será o fim deste mundo mau que está ai, e não podemos confundir final dos tempos com fim de mundo, nós não sabemos quando será o fim do mundo , só o Pai sabe e certamente isso vai demorar muito, nós já tivemos vários tempos e agora estamos no final deste tempo, próximo da vinda gloriosa de Jesus , para implantar seu reino nesta terra , nós estamos na eminência deste grande acontecimento.
Então escrevi o livro céus Novos Terra Nova, e eu tive uma grande graça , quem fez
a introdução foi o Dom Evangelista M. Terra , e todo livro desenvolve este tema , mais para mim, padre Jonas, o sinal mais claro dos finais de Tempos é que o evangelho está sendo pregado em todas as partes da terra , o próprio evangelho de São Mateus 24, " Esta boa nova do reino será proclamada no mundo inteiro, todos os pagãos teram nisto um testemunho,e então virá o fim ."
O que precede o final dos tempos, portanto, o que precede a segunda vinda de Jesus a esta terra, é este fato , mas Jesus não disse que a humanidade inteira aceitará o evangelho.
Mas a boa nova será pregada no mundo inteiro, e não que todos aceitarão , e isto está acontecendo neste tempo, por todos os meios, televisão, radio, internet, o Papa indo as todas partes da terra."
Fonte: Monsenhor jonas
Santa Sé denuncia nova corrida armamentista nuclear
Exige que ONU cumpra com o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares
NOVA YORK- A Santa Sé denunciou que neste momento acontece uma nova corrida de armamentos nucleares e exigiu a aplicação do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP).
Porta-voz da posição vaticana foi o arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, ao intervir nesta terça-feira em um Comitê de preparação da Conferência de Revisão desse Tratado que a ONU realizará em 2010.
Depois de quatro décadas de vida «e de bons serviços à comunidade internacional – declarou o núncio apostólico –, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares continua sendo a pedra angular do desarmamento nuclear e da não proliferação de regimes nucleares, assim como um instrumento chave para fortalecer a paz e a segurança internacionais».
«A Santa Sé reafirma seu firme e contínuo apoio ao Tratado e faz um convite a uma adesão universal e completa, assim como ao cumprimento do mesmo.»
«À luz de seu valor e importância, o Tratado constitui um urgente apelo a todos os Estados a unirem esforços para alcançar um mundo limpo de armas nucleares», assegurou.
A Santa Sé pediu medidas «para promover confiança, transparência e cooperação entre nações e regiões». E, neste sentido, constatou, «as regiões livres de armas nucleares continuam sendo o melhor exemplo desta confiança, afirmando que a paz e a segurança são possíveis sem necessidade de armas nucleares».
Por este motivo, a Santa Sé fez na ONU um covnite aos Estados que contam com armas nucleares «a assumirem uma valente liderança e responsabilidade política, salvaguardando a integridade do Tratado e criando um clima de confiança, transparência e autêntica cooperação, com o objetivo de realizar concretamente uma cultura da vida e da paz».
«Em um esforço por estabelecer prioridades e uma hierarquia de valores em seu justo lugar, deve-se realizar um maior esforço comum para mobilizar os recursos para um desenvolvimento ético, cultural e econômico, de maneira que a humanidade possa dar as costas à corrida armamentista», concluiu.
Fonte: www.zenit.org
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
A Igreja Católica e as Seitas
Artigo de Everth Queiroz Oliveira: Os enganos Adventistas
Já faz algum tempo que conheço o blog “Adventismo em foco”. Inimigo incondicional da Igreja Católica, o Alexandro é mais um daqueles que acham que o sistema papal é o Anticristo. Afinal, ele faz parte da seita chamada igreja Adventista do Sétimo dia. Assim como toda “boa” comunidade protestante, condena o culto de veneração aos santos, condena a admiração dos católicos pela Virgem Maria, condena a interpretação da Bíblia por meio do Sagrado Magistério, além de defender que devemos guardar o sábado e não o domingo. Depois de uma análise tanto quanto superficial do adventismo, gostaria de comentar um artigo escrito pelo próprio Alexandro no seu blog, chamado “Resumo dos Ataques Papais contra Deus”.
* * *
1) Deus requer a santificação do sábado (cf. Ex 20,8-11). O papado santificou o domingo.
Deus, a partir da Nova Aliança, inaugurada com a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, requer não mais a santificação do sábado, mas do domingo. Não foi o papado que começou a santificar o domingo, mas os próprios apóstolos, depois da ascensão de Jesus Cristo, começaram a realizar a fração do pão no “primeiro dia da semana” (cf. At 20,7). A Antiga Lei, com a vinda de Jesus Cristo, não foi abolida, mas aperfeiçoada. Diz Jesus: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição” (Mt 5,17). Portanto, a Antiga Lei era imperfeita. Isso é indiscutível. O próprio autor da Carta aos Hebreus o confessa: “Se a primeira [aliança] tivesse sido sem defeito, certamente não haveria lugar para outra” (Hb 8,7).
A tradição judaica de fato pede que se guarde o sábado, mas a Igreja cristã, instituída por Jesus Cristo e consolidada pelos apóstolos guarda o domingo, pois foi nesse dia que Jesus havia ressuscitado. Barnabé, em seu Evangelho apócrifo, revela: “[N]ão são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus” (15). E Jesus Cristo, em um discurso seu sobre o dia de domingo, que não está contido nos evangelhos, mas nos livros apócrifos, diz: “Feliz aquele que observou o santo dia do domingo”.
2) Deus proíbe imagens como fonte da adoração (cf. Ex 20,4-6). O Papado instituiu as imagens dos santos, dizendo que eles já estão no Céu.
É realmente proibido usar imagens como fonte de adoração. Mas, o Papado instituiu a imagem de santos para que fossem venerados e não adorados. A utilização de santos para a ornamentação e para a devoção sempre foi utilizada pelos primeiros cristãos como maneira de lembrar daqueles que guardaram a fé de maneira admirável. Por exemplo, encontraram o fragmento de um afresco da catacumba de Priscila, em Roma. Esse afresco, onde está contida a imagem da Virgem Maria, data do séc. III! Eram eles idólatras por pintarem a mãe de Deus e expressarem-na em um afresco? Não.
Sobre o culto de veneração prestado aos santos, instruía São Tomás de Aquino: “O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem”. Além disso, é verdade que os santos já estão no céu, afinal diz a Carta aos Hebreus: “está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo” (9,27). Esse logo em seguida significa “imediatamente”. Depois que o homem morre, é imediatamente julgado, indo, depois para o céu ou para o inferno. Portanto, os santos – aqueles que cumpriram fielmente a vontade de Deus – estão sim gozando da vida eterna junto a Deus.
3) Jesus declarou que apenas ressuscitará os mortos no último dia, quando retornar nas nuvens do Céu (1 Ts 4:15-17, Jo 6:39, 40, 44, 54 e Jo 12:48). O Papado declara que os santos já estão no Céu, gozando da vida eterna.
Essa afirmação é uma amostra impressionante da ignorância do escritor. Ele não consegue diferenciar a morte e o juízo particular de cada um da ressurreição dos mortos. Como já falei aqui no blog, primeiro morremos, depois somos julgados. Depois, esperamos a consumação dos tempos e, enfim, a ressurreição dos mortos. Quando falamos dos mortos antes da ressurreição falamos somente da dimensão alma. O corpo do homem, corruptível, vai para debaixo da terra e sofre sua decomposição. Enquanto isso, sua alma vai ou para junto de Deus ou não. Na ressurreição, o corpo de todos os mortos reconstituir-se-á e se unirá às suas respectivas almas. Depois da “reunião” de corpo e alma novamente, “para os bem-aventurados [seu corpo] será um corpo de glória; para os réus, um corpo para sempre obscurecido” (Santa Catarina de Sena, O Diálogo, 14.5).
A ressurreição dos mortos será de fato no último dia, mas enquanto ela não chega, o que acontece com as almas dos mortos? Já começarão a cumprir suas penas, indo ou para céu ou para inferno (cf. Hb 9,27). É falsa a doutrina que afirma que enquanto não chega o Juízo Final, as almas dos mortos dormem. Isso não é bíblico. Quando o livro do Eclesiastes (9,5.10) fala que “na região dos mortos, para onde vais, não há mais trabalho, nem ciência, nem inteligência, nem sabedoria”, ele fala do destino da pessoa inimiga de Deus. No Antigo Testamento, a expressão ‘morada dos mortos’ é designada como o lugar para onde vão os ímpios (cf. Pv 15,24). Portanto, a alma dos mortos não dorme. Mas alegoricamente, é claro, os corpos dos mortos dormem. Contudo isso não tem nada a ver com a questão da alma.
4) Deus requer que o Batismo seja uma decisão consciente tomada por alguém que deve crer em Jesus de todo coração e se arrepender de seus pecados (Mc 1:4, At 8:36-37, At 16:30-33). O ato Papal de batizar bebês que não podem crer e nem se arrepender dos pecados passados é uma violação a ordem de Deus.
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que o batismo de João Batista ainda não era o batismo cristão. A realidade definitiva do batismo é explicada poucas vezes na Sagrada Escritura. Mas a patrística é clara quando fala desse assunto. Dizia Orígenes (185-255) que a “Igreja recebeu dos apóstolos a tradição de dar o batismo também aos recém-nascidos”. Da mesma forma, São Cipriano (258 d.C.): “Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças”. Santo Agostinho instruía que o batismo das crianças “a Igreja sempre teve, sempre tem conservado e conservará até o fim”.
É falsa a afirmação que diz que para uma pessoa ser batizada, Deus requer que “seja uma decisão consciente tomada por alguém que deve crer em Jesus de todo coração e se arrepender de seus pecados” e nenhuma afirmação da Bíblia diz que não se poderia batizar as crianças. Pelo contrário, quando o carcereiro que havia prendido Paulo e Silas foi batizado, foi batizada também toda sua família (cf. At 16,33). Ora, quem nos garante que na família dele não havia crianças?
Contudo, é de se reconhecer que a Bíblia, quando o assunto é “batismo”, não é muito clara quanto ao modo como se deve batizar ou a quem devemos batizar. A Tradição dos primeiros cristãos tratou de realizar a instrução sobre o assunto. É o que vemos, por exemplo, no Didaquê ou em outros livros da Patrística.
5) A Bíblia diz que Jesus é o único intercessor perante Deus (cf. 1 Tm 2,5). O Papado afirma que os santos, que já estão no Céu, intercedem pelos vivos. Portanto, escutam orações como se fossem oniscientes e onipresentes. Tais entidades, na prática, possuem qualidades divinas, embora na teoria isso seja negado.
A Bíblia não diz que Jesus é o único intercessor perante Deus. Ela diz que Ele é o único “mediador”. E isso não é problema nem mesmo de tradução, porquanto a bíblia protestante usa o mesmo termo nessa passagem bíblica. É preciso distinguir as palavras intercessão e mediação. Enquanto interceder é orar, pedir orações, exercer mediação é “se por no meio de”. E a Bíblia não exclui a existência de intercessores por nós junto a Deus. São Paulo, ainda a Timóteo, diz: “[R]ecomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens” (1 Tm 2,1). Ora, se Jesus Cristo fosse realmente o único intercessor não estaria essa passagem contradizendo a outra? Essa doutrina de que somente Jesus intercede por nós não é bíblica. Sobre a mediação de Maria e dos santos, o Papa João Paulo II, em uma das suas audiências, explica claramente que a mediação de Maria não é concorrente à mediação de Jesus Cristo:
“Ao proclamar Cristo como único Mediador (cf. 1 Tm 2, 5-6), o texto da Carta de São Paulo a Timóteo exclui qualquer outra mediação paralela, mas não uma mediação subordinada. Com efeito, antes de ressaltar a única e exclusiva mediação de Cristo, o autor recomenda «que se façam súplicas, orações, petições e ações de graças por todos os homens… » (2, 1). Não são porventura as orações uma forma de mediação? Antes, segundo São Paulo, a única mediação de Cristo é destinada a promover outras mediações dependentes e ministeriais. Proclamando a unicidade da mediação de Cristo, o Apóstolo só tende a excluir toda a mediação autônoma ou concorrente, mas não outras formas compatíveis com o valor infinito da obra do Salvador” (Audiência Geral do Papa João Paulo II, dia 1º de outubro de 1997, 4).
São Luís de Montfort, no livro “Tratado de Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, diz: “Seria possível que aquela que achou graça diante de Deus para o mundo todo em geral, e para cada uma em particular, fosse um empecilho a uma alma que busca a grande graça da união com ele?” A mediação de Maria portanto não é concorrente à mediação de Jesus, mas subordinada.
Um episódio bíblico que mostra claramente a mediação exercida por Maria entre Jesus Cristo e os homens é o das bodas de Caná (cf. Jo 2,1-11), quando Maria diz a Jesus que não há mais vinho. Os homens, necessitados, recorrem à Mãe do Salvador, para que ela possa pedir a Ele que se compadeça da humanidade. Ela então pede a Seu Filho que faça algo pelos homens. E ele faz. No episódio relatado, por exemplo, transforma a água em vinho.
6) Jesus disse que a Terra foi destruída por um dilúvio mundial (Mt 24,38-39). O Papado ensina que tais passagens bíblicas são alegóricas e desta maneira joga por terra verdades fundamentais da Bíblia. Torna o ensino de Cristo infrutífero. O Papado desta maneira se alinha ao ensino da evolução em bilhões de anos e o dilúvio local, não mundial.
Essa afirmação do Alexandro se trata de uma calúnia porque o Papa nunca ensinou que essas passagens fossem meramente alegóricas. Não se contenta em enganar os homens com sua vã doutrina e agora quer também inventar histórias acerca do que manda a Mãe Igreja.
7) A Bíblia declara que a alma do ser humano morre (Ezequiel 18:4, Romanos 6:23, João 5:28, I Tessalonicenses 4:16). O Papado declara que por ocasião da morte, a alma continua VIVA e é levada ao Céu, Inferno ou Purgatório. Dessa maneira destrói completamente a verdade de que os mortos apenas voltam à vida no dia da volta de Jesus, quando todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.
É quase unânime entre os cristãos a crença da imortalidade da alma, mas existem sempre as exceções. A fé cristã em geral crê que o nosso corpo vai sim morrer e sofrer a corrupção, mas a nossa alma nunca morre e não existe nenhum trecho bíblico que comprove que a nossa alma morre. Pelo contrário, Jesus Cristo, ao instruir os seus apóstolos, afirma: “Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mt 10,28). A nossa alma é imortal e é essa uma realidade expressa muitas vezes por Jesus Cristo especialmente quando fala da Geena, do fogo que não se apaga, do fogo ardente e eterno.
Infelizmente a igreja adventista não conseguiu entender a doutrina bíblica do que vem após a morte. Quando morremos, nosso corpo morre, nossa alma não. Essa, vai ou para o céu ou para o inferno e, caso a alma que vá para a vida eterna necessite de purificação, para o purgatório. E aí quando fala do dia final, da Ressurreição dos mortos, faz uma confusão tremenda na cabeça das pessoas porque, nesse dia, serão unidos corpo e alma. O corpo que estava morto vai ganhar vida e se unir à alma que, por sua vez, não morreu. Quando Jesus Cristo diz, em João 5,28: “…vem a hora que todos os que se acham nos sepulcros sairão deles ao som de sua voz”, não está falando que a nossa alma morre e é uma completa ignorância pegar esse trecho bíblico para afirmar esse princípio mentiroso e enganador. Ora, o que se acha no sepulcro? Não são os corpos das pessoas? Portanto, que ninguém se engane sobre essa doutrina. Afinal, Jesus disse: “Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos” (Mt 24,4-5).
A Bíblia diz que “a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus”. Naturalmente está se referindo a lideranças espirituais e não a nosso pai sanguíneo. Também declara que o Espírito Santo guiará a igreja a toda a verdade. (Mateus 23:9-10, João 16:13). O Papado faz-se chamar de “Santo Pai”, um título que Cristo proibiu a seres humanos e que corresponde a Deus Pai. “Santo Pai = Santo Papa”. Declara-se o guia da igreja, o mestre da doutrina, usurpando a função do Espírito Santo.
Quando Jesus Cristo diz em Mt 23,9: “A ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus”, Ele está nos alertando para que ninguém dê honra a alguém na terra do mesmo modo que dá a Deus, que ninguém faça de um humano uma imagem maior ou igual a Deus. Portanto, desde que exista no católico a consciência de que chamando o pastor da Igreja de “papa” esse não está chamando-o de Deus – e isso é mais do que óbvio – não há problema nenhum em chamá-lo de pai, de papa. Se apoiando num fundamentalismo bíblico, nunca haverá uma correta interpretação da Sagrada Escritura. É preciso contextualizar o que nos pede a Bíblia. Nem sempre fazem isso, por isso pregam o que querem da Palavra, ensinam o que querem e acabam levando à perdição multidões de pessoas.
O Espírito Santo guia a Igreja a toda a verdade, mas o Santo Papa, quando exerce a função de pastor do povo de Deus não está usurpando cargo de ninguém. Uma coisa é conduzir a Igreja à verdade; outra bem diferente é existir um homem para confirmar seus irmãos na fé e apascentar as ovelhas que Cristo pediu (cf. Jo 21,17). Aliás, é importante analisar, nesse sentido, a infalibilidade do ministério papal quando esse exerce suas funções ex catedra. Não é porventura essa a prova mais sublime de que o Espírito Santo guia toda a Igreja?
9) A Bíblia declara que todos os seres humanos pecaram e estabelece apenas Jesus como exceção (Romanos 3:23, Hebreus 7:26, Hebreus 9:28). A doutrina da Imaculada Conceição ensina que Maria nasceu imaculada, sem pecado e nunca pecou em vida. Foi preservada por Deus do pecado original contrariando as escrituras.
A Bíblia não declara apenas Jesus Cristo como exceção quando se fala de santidade. Com efeito, as Sagradas Escrituras – especialmente nos trechos citados pelo Alexandro – dizem que Cristo foi imaculado, sem mancha e sem pecado. Mas isso não quer dizer que somente Ele foi santo.
Maria foi imaculada e santa exclusivamente pelos dons que recebeu de Jesus Cristo, seu filho. Afinal, como o Nosso Salvador Jesus Cristo poderia nascer de uma mulher pecadora? Jesus teve a graça de ter uma mãe santa e isso não contraria as Escrituras, pelo contrário, as obedece. Diz a Bíblia: “Quem fará sair o puro do impuro?” (Jó 14,4) e “Que coisa pura poderá vir do impuro?” (Eclo 34,4). Jesus, que era puro, não poderia vir de uma mulher impura, pois a Bíblia diz que um ser santo não pode vir de um que não o é. Então Maria foi imaculada sim, sem pecado, assim como seu filho Jesus.
10) As escrituras ensinam que o pão e o vinho simbolizam o sacrifício de Cristo, da mesma maneira como na antiga aliança, a morte do cordeiro simbolizava. A Bíblia também diz que o sacrifício de Cristo ocorreu apenas uma vez (I Coríntios 11:25-26, Hebreus 9:24-28). A doutrina do Sacrifício da Missa (Eucaristia) afirma que existe um sacrifício real e que o corpo e o sangue de Cristo são ofertados literalmente pela Hóstia e o vinho. Mistura o misticismo pagão com o evangelho. A missa também envolve a idéia da repetição do sacrifício de Cristo. Completamente condenável pela Palavra de Deus. A cada missa, Cristo seria sacrificado de novo e oferecido sob o pão e o vinho. As escrituras ensinam que o sacrifício de Cristo se deu apenas uma vez.
Na Última Ceia, quando Jesus Cristo ceava com seus discípulos, tomou o pão em suas mãos e disse: “Isto é o meu corpo” (Lc 22,19). Aqui é preciso notar uma relação importante: Jesus pega o pão, mas esse pão É o seu Corpo. Ele não disse que simboliza, nem que representa; disse que o É. O pão que é usado na Santa Missa para se consagrar – e é chamado de hóstia – se torna o Corpo de Cristo porque Jesus disse: Isto é o meu Corpo. E isso não é misticismo pagão; isso é realidade bíblica! Ao mesmo tempo, depois que pronunciou essas palavras de consagração, disse: “fazei isto em memória de mim”. Quando Jesus diz isso, Ele ordena que façamos isso sempre em sua memória, ou seja, nos manda repetir o ato de consagração que realiza.
Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Essa frase expressa não só a transformação do pão em Corpo de Cristo, assim como a transformação do vinho em Sangue de Cristo no versículo 20; expressa também o caráter sacrificial que tem a Ceia do Senhor. O Corpo e o Sangue de Cristo são dados por nós. É sacrifício, é oferta. E Ele diz: fazei isto em minha memória, ou seja, repeti esse sacrifício várias vezes para lembrares de Mim. E os apóstolos obedeceram: tanto é que se reuniam nos domingos para partir o pão (cf. At 20,7). E São Paulo, em 1 Coríntios 11,17-34, dá instruções aos cristãos de como devem celebrar a ceia.
E eles celebravam e AINDA celebram do mesmo modo que Jesus ordenou que celebrassem, isto é, dizendo: “Isto É o meu Corpo, que é entregue por vós!” (1 Cor 11,24). O sacrifício se repete porque São Paulo quer transmitir aos cristãos aquilo que recebeu de Cristo (cf. 1 Cor 11,23); não quer contrariar o que Deus ordena expressamente por meio de Sua Palavra. A ignorância adventista chega ao cúmulo do absurdo de ir contra uma ordem de Jesus Cristo que é claríssima!
11) Os hebreus são os guardiões do antigo testamento. A Igreja Romana passou por cima dos guardiões do antigo testamento e acrescentou nele 7 livros falsos, que nem os Hebreus e nem os protestantes reconhecem como inspirados: Judite, I Macabeus, II Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria, Baruc, Tobias. Também foi acrescentado o capítulo 13 no livro de Daniel. A Bíblia Católica reconhece que alguns destes livros não são inspirados. A confissão é feita na Edição Pastoral, Ed. Paulus, 19° impressão, 1996, p. 528.
Os judeus podem até ser considerados guardiões do Velho Testamento, contudo eles estabeleceram como critério para ser incorporado no A.T. alguns aspectos puramente nacionalistas: os livros da Torá deveriam ter sido escritos na Terra Santa, somente em hebraico, nem aramaico e nem grego, antes de Esdras (455-428 a.C.) e sem contradição com a Torá ou lei de Moisés. A Igreja ultrapassou essa barreira de preconceito que os hebreus estabeleceram para formular o Antigo Testamento e acrescentou à Sagrada Escritura todos esses livros. Contudo, uma vez que todo o Novo Testamento foi organizado também pela Igreja Católica, ela, como guardiã infalível do Magistério, tem todo o direito de adicionar esses livros. Existe a garantia de que esses livros foram inspirados pelo Espírito Santo e a Igreja nunca disse que esses não são inspirados – se trata de mais uma falsa acusação do adventismo.
Tanto é que ninguém nunca contestou esses livros na Sagrada Escritura quando foram instituídos pela Igreja como inspirados. Só no século XVI que Martinho Lutero decidiu tirar esses livros da Bíblia porque se achava “iluminado”, inspirado pelo Espírito Santo. A retirada desses livros pelos protestantes partiu de uma desobediência, portanto, nessa história, quem estão errados são os protestantes mais uma vez.
12) Deus proibiu que se comessem certos tipos de animais, visto que seus servos devem ser santos (Levítico 11 e Deuteronômio 14). Jesus matou uma manada de porcos, e foi expulso de uma cidade. A história conta que ele poderia ter evitado o prejuízo e não o fez (Mateus 8:28-34). O Papado distorceu certas palavras de Cristo e passou a permitir a alimentação dos animais impuros (cobra, rato, porco etc.).
Já falei, no tópico 1, acerca da imperfeição da Antiga Lei e da abolição de algumas de suas instituições. Diz o autor da Carta aos Hebreus: “Está abolida a antiga legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade. Pois a lei nada levou à perfeição. Apenas foi portadora de uma esperança melhor que nos leva a Deus” (7,18-19). Então, que fique bem claro que nem tudo o que fala o código da Aliança é válido para os dias de hoje. Com a vinda de Jesus Cristo, não somos mais uma igreja judaica, de tradição hebraica. Somos uma Igreja Cristã. Sim, sabemos muito bem que Jesus disse: “Não vim para abolir a Lei” (Mt 5,17). Mas o mesmo declarou a sua imperfeição e ineficácia (cf. Mt 5,17).
Do mesmo modo, quando se fala da alimentação de animais impuros, entre os cristãos não há mais essa privação. São Paulo, dirigindo se aos coríntios, exorta: “Quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Cor 10,31). Do mesmo modo, aos colossenses: “Ninguém (…) vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo” (2,16-17). Não é mais importante que nos privemos de carnes de certos animais. É importante que façamos tudo para a glória de Deus. Não importa se comemos um porco, uma cobra ou um rato, é necessário que ofereçamos tudo isso a Deus.
Sobre a questão da impureza, Paulo exorta bravamente os cristãos de Corinto dizendo que “os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos: Deus destruirá tanto aqueles como este” (1 Cor 6,13). O próprio Jesus, por meio de algumas de suas atitudes, demonstrava que essa impureza da qual falava a lei de Moisés estava perdendo sua validade. Em Marcos 5,25-34, por exemplo, no episódio da mulher que sofria de hemorragia há algum tempo. O lógico da Lei seria que a pessoa impura ou o objeto impuro contaminasse tudo aquilo que encostasse. Contudo, o que ocorre nesse caso? A mulher impura toca em Jesus e é curada. O puro agora consagra o impuro.
Nessas tradições, os adventistas saem da fé cristã, da Igreja de Cristo e voltam à tradição judaica: “A inteligência deles permaneceu obscurecida. Ainda agora, quando lêem o Antigo Testamento, esse mesmo véu permanece abaixado, porque é só em Cristo que deve ser levantado. Por isso, até o dia de hoje, quando lêem Moisés, um véu cobre-lhes o coração” (2 Cor 3,14-15).
13) Mateus 6,7 nos ensina: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos”. O Papado estabeleceu o rosário, as ladainhas intermináveis e as penitências de “pais nossos” e “ave-marias”.
E ao mesmo tempo em que Ele ensina-nos isso, a Escritura diz: “Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras” (Mt 26,44). Qual o problema, portanto, do uso de repetições nas orações? O que Jesus nos pede mesmo em Mateus 6,7 é que não achemos que seremos ouvidos pela força de nossas palavras. Se houvesse realmente problema em se utilizar repetições em nossas orações, então não deveríamos rezar o Pai Nosso sempre, como Jesus nos ordenou. É como disse: Deus nos proíbe de utilizar vãs repetições. Desde que as repetições não sejam vãs, então, não há problema algum. Afinal, será que Jesus errou quando repetiu as mesmas palavras, orando no Getsêmani?
A oração das ladainhas, do Santo Rosário, não é dotada de vãs repetições porque se fossem de fato vãs não alcançariam tantos milagres e curas em todo o mundo.
14) A Bíblia declara que se alguém fala pelo poder de Deus em língua estrangeira, é necessário que haja intérprete (1 Cor 14:23-27) e se não houver, que a pessoa fique calada na Igreja (1 Cor 14:28). O Papado apóia o movimento carismático das falsas línguas (expressões ininteligíveis e patéticas). O que menos ocorre nestes movimentos é o cumprimento da ordem de Paulo de ficar calado na Igreja.
De certa forma a Igreja apóia o movimento carismático, mas não quer dizer necessariamente que aquela apóie o uso errado da oração em línguas. Sobre isso, o Veritatis Splendor publicou um ótimo artigo deixando claro que o apoio da Igreja à Renovação Carismática não é de nenhum modo algo que garanta que todas as atitudes praticadas por seus membros são autênticos. O apoio da Igreja à RCC é, antes, motivador.
* * *
Enfim, entre outras falsas e absurdas constatações, os adventistas seguem desobedecendo descaradamente a lei de Deus. O que essa seita faz com os fiéis só me leva a lembrar aquela célebre máxima de São Paulo:
“Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas” (2 Tm 4,3-4).
Fonte: http://beinbetter.wordpress.com
O Espírito Santo prepara a segunda vinda do Senhor
O Senhor nos fala da Sua vinda gloriosa, não para ficarmos com medo, mas para estarmos preparados. Ele virá uma segunda vez. Se a primeira vinda foi tão importante, já que Ele mandou João Batista prepará-la, a segunda é definitiva, quando as portas serão fechadas.
Alguns zombam dizendo que é tempo perdido servir ao Senhor. Mas, na verdade, buscá-Lo é uma necessidade para todos nós. Não desprezamos quem ainda não teve essa experiência. O Senhor não quer eliminar nem condenar ninguém, pois é misericórdia, por isso mandou Jonas pregar em Nínive com palavras duras, para que eles fossem tocados realmente, justamente porque Ele não queria castigar.
E tanto como o Senhor não quer perder ninguém, nós também não queremos perder nenhum dos nossos. Ele quer que nós que estejamos trilhando o Seu caminho, que nos empenhemos em retirar os outros do caminho errado para trazê-los de volta; não os agredindo com palavras e gestos, mas sendo violentos na oração e na evangelização.
O Evangelho de São Lucas, capítulo 11, versículos de 5 a 13, nos traz a realidade do amigo inoportuno, que vai buscar pão emprestado, e o outro o atende por causa da sua insistência. Com isso, Jesus nos ensina que devemos ser insistentes com nossas orações.
No versículo 13, Jesus vai dizer: "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedirem".
Já faz mais de 30 anos que o Senhor está derramando Seu Espírito sobre nós, assim como em Pentecostes. E Ele faz isso agora, porque assim como Pentecostes foi o início, agora estamos no fim dos tempos. Ele derrama neste tempo o seu Espírito para que não sejamos consumidos por este fogo inextinguível.
A receita para nós e para esses que estão longe é o Espírito Santo. Veja bem, não será pela nossa insistência em falar, mas pelo Espírito Santo; é Ele quem vai preparar a segunda vinda do Senhor. Agora tudo se define. Não é para ficarmos com medo, mas para buscarmos o Espírito Santo, não perdê-Lo; empenhar-nos para que assim como tivemos a graça de recebê-Lo, também aqueles que estão no caminho errado O recebam e estejam preparados para a vinda do Senhor.
Fonte: Monsenhor jonas abib
O PEQUENO EXORCISMO
Ao ver hoje crescer, como uma vaga poderosa, todos os perigos e males que Leão XIII quis travar, resta-nos a sua orientação e as poderosas armas que ofereceu, confiadamente, aos filhos da Igreja. Entre elas, como se viu, está o pequeno exorcismo, da sua santa autoria. Este pequeno exorcismo não se confunde, nem pode confundir, com o Exorcismo Solene da Igreja, o Grande Exorcismo rezado sempre por sacerdote autorizado expressamente pelo Bispo. O exorcismo Solene aplica-se em casos confirmados de possessão diabólica e é uma cerimônia que envolve a autoridade pública da Igreja, devendo ser solicitado formalmente ao Bispo da diocese pela família do possesso.
O pequeno exorcismo de S. Santidade Leão XIII é, diferentemente, uma oração para uso privado, que o Papa quis colocar ao alcance de todo bom católico nas dificuldades da vida. Ele é por isso uma maravilhosa arma para o combate espiritual, quando receitado com fé viva, muita firmeza e prudência, e um grande amor de Deus. Os tratadistas católicos de maior reputação teológica com o De Vermeersch, Capelo e Noldin, sublinham que o “exorcismo simples (não é público) é rezado por qualquer pessoa, em nome de Cristo, pedindo-lhe que exerça a Sua autoridade”. Esta atitude do fiel, que é uma atitude de combate espiritual, tem a máxima garantia: o professor Joseh Ratzinger, da Universidade de Ratisbona, escrevia: “O exorcismo sobre o mundo cegado pelos demônios, liga-se inseparavelmente à via espiritual de Jesus e ao centro de sua própria Mensagem tal como à dos seus discípulos”.
Portanto, a pequena oração do Grande Papa inscreve-se numa esfera de combate contra o maligno, na esfera privada de ação, e não necessita de autorização alguma por parte das autoridades eclesiásticas, dado que é uma oração privada, absolutamente legítima, salutar e santa.
Os padres beneditinos, que dirigem o famoso Santuário de São Miguel do Monte Gárgano, editaram repetidamente o texto do pequeno exorcismo em diversos folhetos e, no prefácio, escreveram estas palavras significativas: “Esta oração, composta pelo próprio Papa, para por em fuga o demônio, pode preservar de grandes males a família, a sociedade e nós próprios. A oração pode ser recitada todos os dias pelos próprios fiéis: homens, mulheres e crianças, tanto na Igreja como em casa ou na rua. Pode-se rezar em particular ou, o que é preferível, em grupos de 2 ou 3 pessoas. È aconselhável rezá-la em casos de discórdias familiares ou políticas; nas casas dos maçons, dos blasfemadores, dos pecadores, para pedir a sua conversão; para o triunfo nos trabalhos, para a escolha de uma profissão, para conservar a Fé na família ou na paróquia, para satisfação pessoal ou de pessoas amigas”.
E o folheto do Santuário de São Miguel, com toda as autorizações da Igreja, esclarece ainda: “Esta oração é muito eficaz em casos de doença, intempéries e fome. Satanás é um leão que ruge, que ronda incessantemente à nossa volta, para nos devorar. Esta oração, em forma de exorcismo, tem o poder de o expulsar. Foi com esta intenção que o Papa a compôs e desejou que fosse freqüentemente recitada”.
Quanto as garantias, não pode haver maiores.
Fonte: www.rainhamaria.com.br
O pequeno exorcismo de S. Santidade Leão XIII é, diferentemente, uma oração para uso privado, que o Papa quis colocar ao alcance de todo bom católico nas dificuldades da vida. Ele é por isso uma maravilhosa arma para o combate espiritual, quando receitado com fé viva, muita firmeza e prudência, e um grande amor de Deus. Os tratadistas católicos de maior reputação teológica com o De Vermeersch, Capelo e Noldin, sublinham que o “exorcismo simples (não é público) é rezado por qualquer pessoa, em nome de Cristo, pedindo-lhe que exerça a Sua autoridade”. Esta atitude do fiel, que é uma atitude de combate espiritual, tem a máxima garantia: o professor Joseh Ratzinger, da Universidade de Ratisbona, escrevia: “O exorcismo sobre o mundo cegado pelos demônios, liga-se inseparavelmente à via espiritual de Jesus e ao centro de sua própria Mensagem tal como à dos seus discípulos”.
Portanto, a pequena oração do Grande Papa inscreve-se numa esfera de combate contra o maligno, na esfera privada de ação, e não necessita de autorização alguma por parte das autoridades eclesiásticas, dado que é uma oração privada, absolutamente legítima, salutar e santa.
Os padres beneditinos, que dirigem o famoso Santuário de São Miguel do Monte Gárgano, editaram repetidamente o texto do pequeno exorcismo em diversos folhetos e, no prefácio, escreveram estas palavras significativas: “Esta oração, composta pelo próprio Papa, para por em fuga o demônio, pode preservar de grandes males a família, a sociedade e nós próprios. A oração pode ser recitada todos os dias pelos próprios fiéis: homens, mulheres e crianças, tanto na Igreja como em casa ou na rua. Pode-se rezar em particular ou, o que é preferível, em grupos de 2 ou 3 pessoas. È aconselhável rezá-la em casos de discórdias familiares ou políticas; nas casas dos maçons, dos blasfemadores, dos pecadores, para pedir a sua conversão; para o triunfo nos trabalhos, para a escolha de uma profissão, para conservar a Fé na família ou na paróquia, para satisfação pessoal ou de pessoas amigas”.
E o folheto do Santuário de São Miguel, com toda as autorizações da Igreja, esclarece ainda: “Esta oração é muito eficaz em casos de doença, intempéries e fome. Satanás é um leão que ruge, que ronda incessantemente à nossa volta, para nos devorar. Esta oração, em forma de exorcismo, tem o poder de o expulsar. Foi com esta intenção que o Papa a compôs e desejou que fosse freqüentemente recitada”.
Quanto as garantias, não pode haver maiores.
Fonte: www.rainhamaria.com.br
O MALÍGNO E AS DEFESAS DOS HOMENS
A INTELIGÊNCIA DE S.S. LEÃO XIII
Num tempo em que o mundo se inclina perigosamente para o Maligno e em que as almas mais atacadas dificilmente conseguem ajuda, há que lembrar a todos a poderosa oração escrita a mandada publicar por Sua Santidade Leão XIII, um gigante de Sabedoria entre os grandes Pontífices da Igreja Católica Romana. Não foi por mero acaso que ele ordenou a publicação de tal oração para ser rezada por sacerdotes e leigos. Foi um tempo de intenso ataque à Igreja, no final do Século passado, que o Papa Leão XIII deu autorização aos leigos para utilizar o “segundo formulário do Ritual”, sempre que se tratasse de uso privado. Os sacerdotes receberam a mesma autorização e Sua Santidade insistiu que estes se servissem dele freqüentemente; se possível, todos os dias”.
Pressentindo um tempo conturbado para os fiéis e para a Igreja, prevendo a ação multifacetada do malígno, o Papa publicou essa salutar oração contra a Besta e completou o seu plano de defesa com outras orações: a oração a São Miguel, a oração a São José e as orações no fim da Missa. As suas Encíclicas, notáveis a todos os títulos, fulminaram as primeiras manifestações do diabo nas sociedades, condenaram o comunismo, o socialismo, o liberalismo e vibraram fortes machadadas nas seitas secretas, especialmente na Maçonaria, câmara de choco dos males da humanidade, que reúne e organiza para o trabalho de sapa e destruição os admiradores e adoradores de falsa luz-Lúcifer.
Pressentindo um tempo conturbado para os fiéis e para a Igreja, prevendo a ação multifacetada do malígno, o Papa publicou essa salutar oração contra a Besta e completou o seu plano de defesa com outras orações: a oração a São Miguel, a oração a São José e as orações no fim da Missa. As suas Encíclicas, notáveis a todos os títulos, fulminaram as primeiras manifestações do diabo nas sociedades, condenaram o comunismo, o socialismo, o liberalismo e vibraram fortes machadadas nas seitas secretas, especialmente na Maçonaria, câmara de choco dos males da humanidade, que reúne e organiza para o trabalho de sapa e destruição os admiradores e adoradores de falsa luz-Lúcifer.
Não precisamos ter medo, pois o fim dos tempos não é o fim do mundo
Não precisamos ter medo, pois o fim dos tempos não é o fim do mundo. Em Pentecostes, o derramamento do Espírito Santo foi em Jerusalém, e atingiu os apóstolos, discípulos e a multidão que para lá acorreu. Mas, hoje o derramamento do Espírito Santo Paráclito acontece sobre toda a face da terra: na Rússia, no Brasil, na Coréia, nas Filipinas... Atingindo todas as classes sociais.
Esse grande acontecimento [derramamento do Espírito Santo] sobre toda a face da terra nos nossos tempos é o grande sinal de que o dia do Senhor está próximo. Mais próximo do que imaginamos. O Senhor está às portas, como sempre digo!
Esse grande acontecimento [derramamento do Espírito Santo] sobre toda a face da terra nos nossos tempos é o grande sinal de que o dia do Senhor está próximo. Mais próximo do que imaginamos. O Senhor está às portas, como sempre digo!
Veremos o Senhor vindo sobre as nuvens do Céu com glória e majestade e o Seu Reino sendo implantado aqui nesta terra. Isso não será o fim (confira Apocalipse 21, 1-4ss). A Palavra de Deus nos fala claramente que isso não será o fim do mundo; ao contrário, é o começo de Céus novos e uma Terra nova; é o início do Mundo Novo, da Humanidade Nova, onde Jesus haverá de reinar, onde os mandamentos de Deus serão apreciados e vividos, acolhidos e realizados. Já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição.
Sim, seremos livres da velha condição em que estávamos por causa das consequências do pecado. Quando chegar o Mundo Novo estaremos livres das consequências que o pecado acarretou: a morte, as doenças, a fome, a miséria, as injustiças, as guerras e daí a dor, o pranto, a angústia... Estaremos livres de todo mal.
"A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho" (Apocalipse 21, 6c-7).
Até lá, irmãos, aguentemos firmes como valentes guerreiros que somos
Fonte: CN/ Monsenhor jonas abib
A ÚNICA IGREJA VERDADEIRA
Católico, seja sábio! Jamais abandone a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, ÚNICA Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, para seguir uma ESPELUNCA fundada por homens e mulheres ambiciosos, que têm como único objetivo te explorar.
Cristo só fundou uma única Igreja
Diz Cristo: "Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" (Mt 16,18). “Se não escutar a Igreja, seja ele para ti como gentio e publicano" (Mt 18,17). Cristo fala de um único rebanho e de um só pastor (Jo 10,16), de uma única videira (Jo 15), do reino dos céus na terra (Mt 13,24.47).
Os Apóstolos falam de uma única Igreja, que Cristo amou e pela qual se entregou (Ef 5, 25.27.32), de um único corpo de Cristo (l Cor 12,20; Cl 1,18), de uma só esposa (Ap 21,9). Os coríntios se tinham dividido em partidos. São Paulo exclama: "Estará por ventura Cristo dividido?" (l Cor 1,13).
Comenta Clemente de Alexandria: "Há um só Pai de todos, um único Verbo para todos e um só Espírito Santo que está em toda parte. E há, outrossim, uma só e única virgem mãe que eu chamo a Igreja".
A Igreja de Cristo é a Igreja Católica
Jesus Cristo, Nosso Salvador, fundou apenas uma Igreja, não várias, como é desejo dos hereges. Ele fundou a Igreja Católica Apostólica Romana: "Cabe ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai. este é o motivo de sua missão. O Senhor Jesus iniciou sua Igreja pregando a Boa Nova, isto e, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras havia séculos" (Catecismo da Igreja Católica, 763).
Os pastores evangélicos, em geral, costumam apontar o dedo para o próprio peito dizendo serem eles a "pedra" sobre a qual Cristo Jesus fundou a Sua Igreja; outros bem mais "cultos" e "místicos", dizem que a "Igreja" está dentro do coração, e aquele que "aceitar" Jesus, pertence à Igreja de Nosso Senhor.
São Cipriano que não era herege, ambicioso nem enganador diz: "Cristo edifica a Igreja sobre Pedro. Encarrega-o de apascentar-lhe as ovelhas. A Pedro é entregue o primado para que seja uma Igreja e uma cátedra de Cristo. Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não pode pensar em pertencer à Igreja de Cristo" (De un. Eccl. cap. IV), e: "Pedro é o vértice, o chefe dos Apóstolos" (I Concílio de Nicéia).
Por mais que os hereges gritem, apontem o dedo e mentem, não dá para enganar aquele católico bem instruído; só escorregam em suas salivas, aqueles que se dizem católicos e que vivem às margens da Igreja: "Quando Jesus Cristo diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não prevalecerão contra ELA” (Mt 16, 18) a que Igreja se refere? Não é ao Protestantismo, nem a nenhuma Igreja protestante em particular, porque as Igrejas protestantes só começaram a existir no século XVI.
Fora da Igreja Católica não há salvação
“Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, (o Concílio) ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente em seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo Batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus por meio de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar” (Catecismo da Igreja Católica, 846).
Papa João Paulo II e as Seitas
Como João Paulo II responde ao desafio das seitas
Não existiu nenhum outro Pontífice que tenha falado, com tanta valentia sobre um tema que, por sua raiz complexa e urticante, não poucos preferem calar.
Em razão da impossibilidade de incluir todas as manifestações, selecionamos os textos e parágrafos mais relevantes, razão pela qual sugerimos uma segunda leitura dos documentos por completo.
Especial importância tem a mensagem dirigido ao terceiro grupo de bispos norte americanos, em sua visita "ad limina" em 18 de maio de 1993, onde João Paulo II alude a um tema de grave consideração, como é o da penetração de idéias e conceitos da New Age ou Nova era "na pregação, na catequese, nos congressos e retiros" , chegando a "influenciar inclusive os católicos praticantes".
Também é digno de ressaltar pela riqueza do conteúdo e orientações, a mensagem que o Papa por motivo da Jornada Mundial do Emigrante, deu em 25 de julho de 1990. No mesmo, o Pontífice se refere exclusivamente ao fenômeno das seitas e NMR, e menciona as diversas realidades pelas que atravessam os emigrantes, realidades estas, que muitas vezes facilitam a adesão a não poucos movimentos de características sectárias.
O nosso país é um onde os emigrantes estão à ordem do dia: pessoas que emigram às nossas terras, provenientes de variados países; pessoas que emigram do interior às grandes cidades; e pessoas nativas das grandes cidades que não emigram, mas pelas características alienantes das megalópolis, como tais em suas próprias cidades.
Nota: texto adaptado
Fonte : rainhamaria , acidigital , www.filhosdapaixao.org.br
Reconhecido cientista assegura: Papa tinha razão sobre a AIDS
Declaração de Edward Green, diretor do Aids Prevention Research Project de Harvard
O diretor do Aids Prevention Research Project da Harvard School of Public Health, Edward Green, assegurou que na polêmica sobre a Aids e o preservativo Bento XVI tinha razão.
Ao intervir no “Meeting pela amizade entre os povos” de Rímini o cientista, considerado como um dos máximos especialistas na matéria, confessou que “lhe chamou a atenção como cientista a proximidade entre o que o Papa disse no mês de março passado no Camarões e os resultados das descobertas científicas mais recentes”.
“O preservativo não detém a Aids. Só um comportamento sexual responsável pode fazer frente à pandemia”, destacou.
“Quando Bento XVI afirmou que na África se deviam adotar comportamentos sexuais diferentes porque confiar só nos preservativos não serve para lutar contra a Aids, a imprensa internacional se escandalizou”, continuou constatando.
Na realidade o Papa disse a verdade, insistiu: “o preservativo pode funcionar para indivíduos particulares, mas não servirá para fazer frente à situação de um continente”.
“Propor como prevenção o uso regular do preservativo na África pode ter o efeito contrário – acrescentou Green. Chama-se ‘risco de compensação’, sente-se protegido e se expõe mais”.
“Por que não se tentou mudar os costumes das pessoas? – perguntou o cientista norte-americano. A indústria mundial tardou muitos anos em compreender que as medidas de caráter técnico e médico não servem para resolver o problema”.
Green destacou o êxito que tiveram as políticas de luta contra a Aids que se aplicaram em Uganda, baseadas na estratégia sintetizada nas iniciais “ABC” por seu significado em inglês: “abstinência”, “fidelidade”, e como último recurso, o “preservativo”.
“No caso da Uganda – informou – se obteve um resultado impressionante na luta contra a Aids. O presidente soube dizer a verdade a seu povo, aos jovens que em certas ocasiões é necessário um pouco de sacrifício, abstinência e fidelidade. O resultado foi formidável”.
Fonte: www.zenit.org
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Secretário da Congregação do Clero esclarece as faculdades concedidas pelo Papa
Recentemente, alguns meios de comunicação falaram de uma Carta da Congregação para o Clero, enviada aos Núncios para que a levassem ao conhecimento dos ordinários diocesanos sobre novas faculdades concedidas a esta Congregação no passado dia 30 de Janeiro. Não se trata de uma “revolução da disciplina eclesiástica para o clero”, como se chegou a dizer, mas simplesmente de directrizes que tomam em consideração algumas exigências pastorais particulares que os bispos enfrentam nas suas dioceses, no que diz respeito ao clero. A este propósito, o colega italiano Roberto Piermarini entrevistou o Secretário da Congregação para o Clero, D. Mauro Piacenza, que esclareceu melhor os factos:
… Non è una semplificazione delle procedure o una procedura semplificata, ma è uno strumento giuridico in continuità e coerenza con il diritto canonico vigente…
- Não é uma simplificação de procedimentos ou um processo simplificado. Trata-se de um instrumento jurídico em continuidade e em coerência com o direito canónico vigente. Não é, muito menos, um procedimento que se aplica automaticamente, mas sim que deve ser seguido só em alguns casos, bem determinados, conforme o prudente juízo da Sé Apostólica. De facto, permanecem imutáveis, intactos, os direitos e deveres dos Bispos no exercício da função judiciária. O Bispo deve vigiar sempre para que o presbítero seja fiel no cumprimento dos seus deveres ministeriais. O Bispo diocesano deve acompanhar os seus presbíteros com solicitude, t tutelando também os seus direitos. A grande maioria dos sacerdotes vive serenamente, na vida ordinária, a própria identidade e desempenha fielmente o próprio ministério. A Santa Sé intervém de forma subsidiária, em casos particulares, para reparar o escândalo, restabelecer a justiça e emendar o réu.
– Na prática, em que é que se traduzem essas “faculdades especiais”?
… Si deve purtroppo rilevare che talvolta si possono verificare situazioni anche di grave indisciplina da parte del clero, nelle quali i tentativi di superamento posti in atto non risultano efficaci e la situazione rischia...
- Note-se que, infelizmente, algumas vezes podem ocorrer situações de grave indisciplina por parte do clero, onde os meios adotados, que visam a sua superação, não sejam eficazes e, em tais situações, corre-se o risco de procrastinar-se excessivamente, com grave escândalo para os fiéis e dano ao bem comum. Com a intenção de promover a salus animarum, que é a suprema lei da Igreja, no dia 30 de Janeiro último, o Sumo Pontífice concedeu à Congregação para o Clero algumas faculdades especiais. Precedentemente, também foram concedidas faculdades especiais a outros Dicastérios da Cúria Romana.
Trata-se, antes de mais, da faculdade de tratar os casos de demissão do estado clerical “in poenam”, com a respectiva dispensa de todas as obrigações inerentes à ordenação, de clérigos que atentaram matrimônio mesmo só civilmente e que, admoestados, não se emendaram, persistindo em uma conduta irregular e escandalosa, e de clérigos que cometeram outros graves delitos contra o Sexto Mandamento do Decálogo. A especial faculdade de intervir para infligir uma justa pena ou uma penitência, nos casos de violação externa da lei divina e canônica. Em casos realmente excepcionais e urgentes, quando se configurar a falta de vontade de emenda por parte do réu, se poderá também infligir penas perpétuas, sem exclusão da demissão do estado clerical, quando circunstâncias particulares assim o exigirem.
(Naturalmente, todo e qualquer eventual caso deverá ser instruído através de um legítimo procedimento administrativo, ressalvado sempre o direito de defesa, que deve ser sempre garantido!)
E, finalmente, a faculdade especial de declarar a perda do estado clerical dos clérigos que abandonaram o ministério por um período superior a 5 anos consecutivos e que persistam em tal ausência voluntária e ilícita do ministério.
Nada feito de modo automático. Não há “automatismo” nos tempos, os casos são avaliados singularmente e sempre em situações graves. Que ninguém pense superficialmente em algum tipo de simplificação genérica em matéria tão delicada. Nada de “automatismo”, mas de crivo, e crivo rigoroso!
– Portanto, pode-se dizer que são faculdades que em última análise deverão ajudar os sacerdotes?
…Si è addivenuti alla concessione di queste facoltà nel vivo desiderio di contribuire ad onorare la missione e la figura dei sacerdoti che …
- Chegou-se à concessão de tais faculdades com o vivo desejo de contribuir para com o honrar a missão e a figura dos sacerdotes que, neste período difusamente marcado pela secularização, são agravados pela fatiga de ter que pensar e agir contracorrente, para a fidelidade à própria identidade e missão. Os sacerdotes agem in persona Christi Capitis et Pastoris. Em meio ao rebanho a eles confiado, os presbíteros são chamados a prolongar a presença de Cristo, fazendo-se seu reflexo. Eis porque é necessária, ou melhor, indispensável, a tensão verso a perfeição moral, que deve habitar em todo coração autenticamente sacerdotal, sem dar lugar a falsos “angelicalismos”, mas tendo em vista a estrutura antropológica humana. Tal estrutura, ferida pelo pecado original, exige a contínua ascese do sacerdote, na fidelidade às promessas feitas no dia da Ordenação e com profundo respeito pelos intangíveis direitos de Deus.
Tudo isto é particularmente importante também para compreender a motivação teológica do celibato sacerdotal, porque a vontade da Igreja a tal propósito, encontra a sua motivação última na ligação de especialíssima conveniência, entre o celibato e a Ordenação. Tal ato sacramental configura o sacerdote a Jesus Cristo, Cabeça e Esposo da Igreja. Por isso, a Igreja confirmou – no Concílio Vaticano II, repetidamente, no sucessivo Magistério Pontifício e nos Sínodos – a “firme vontade de manter a lei que exige o celibato livremente aceito e perpétuo para os candidatos a ordenação sacerdotal no rito latino”. O celibato sacerdotal é um dom que a Igreja recebeu e deseja guardar, convicta que é um bem para si mesma e para o mundo.
P4 – Em conclusão, o que é que se deseja aos sacerdotes?
L’auspicio di questa Congregazione è che ogni Vescovo si applichi sempre più con autentica paternità e carità pastorale a far sì che i propri più preziosi collaboratori, i sacerdoti…
R 4 - Esta Congregação espera que cada Bispo se empenhe, cada vez mais, com autêntica paternidade e caridade pastoral, para que os seus mais preciosos colaboradores saibam viver a disciplina eclesiástica como discipulado e possam viver a disciplina própria da vida sacerdotal com motivações interiores profundas, conscientes de que nada vale o afã do “fazer” quotidianamente, sem o “ser em Cristo”, tal como se atesta na experiência da Sua Divina Misericórdia.
Fonte : Radio vaticano
… Non è una semplificazione delle procedure o una procedura semplificata, ma è uno strumento giuridico in continuità e coerenza con il diritto canonico vigente…
- Não é uma simplificação de procedimentos ou um processo simplificado. Trata-se de um instrumento jurídico em continuidade e em coerência com o direito canónico vigente. Não é, muito menos, um procedimento que se aplica automaticamente, mas sim que deve ser seguido só em alguns casos, bem determinados, conforme o prudente juízo da Sé Apostólica. De facto, permanecem imutáveis, intactos, os direitos e deveres dos Bispos no exercício da função judiciária. O Bispo deve vigiar sempre para que o presbítero seja fiel no cumprimento dos seus deveres ministeriais. O Bispo diocesano deve acompanhar os seus presbíteros com solicitude, t tutelando também os seus direitos. A grande maioria dos sacerdotes vive serenamente, na vida ordinária, a própria identidade e desempenha fielmente o próprio ministério. A Santa Sé intervém de forma subsidiária, em casos particulares, para reparar o escândalo, restabelecer a justiça e emendar o réu.
– Na prática, em que é que se traduzem essas “faculdades especiais”?
… Si deve purtroppo rilevare che talvolta si possono verificare situazioni anche di grave indisciplina da parte del clero, nelle quali i tentativi di superamento posti in atto non risultano efficaci e la situazione rischia...
- Note-se que, infelizmente, algumas vezes podem ocorrer situações de grave indisciplina por parte do clero, onde os meios adotados, que visam a sua superação, não sejam eficazes e, em tais situações, corre-se o risco de procrastinar-se excessivamente, com grave escândalo para os fiéis e dano ao bem comum. Com a intenção de promover a salus animarum, que é a suprema lei da Igreja, no dia 30 de Janeiro último, o Sumo Pontífice concedeu à Congregação para o Clero algumas faculdades especiais. Precedentemente, também foram concedidas faculdades especiais a outros Dicastérios da Cúria Romana.
Trata-se, antes de mais, da faculdade de tratar os casos de demissão do estado clerical “in poenam”, com a respectiva dispensa de todas as obrigações inerentes à ordenação, de clérigos que atentaram matrimônio mesmo só civilmente e que, admoestados, não se emendaram, persistindo em uma conduta irregular e escandalosa, e de clérigos que cometeram outros graves delitos contra o Sexto Mandamento do Decálogo. A especial faculdade de intervir para infligir uma justa pena ou uma penitência, nos casos de violação externa da lei divina e canônica. Em casos realmente excepcionais e urgentes, quando se configurar a falta de vontade de emenda por parte do réu, se poderá também infligir penas perpétuas, sem exclusão da demissão do estado clerical, quando circunstâncias particulares assim o exigirem.
(Naturalmente, todo e qualquer eventual caso deverá ser instruído através de um legítimo procedimento administrativo, ressalvado sempre o direito de defesa, que deve ser sempre garantido!)
E, finalmente, a faculdade especial de declarar a perda do estado clerical dos clérigos que abandonaram o ministério por um período superior a 5 anos consecutivos e que persistam em tal ausência voluntária e ilícita do ministério.
Nada feito de modo automático. Não há “automatismo” nos tempos, os casos são avaliados singularmente e sempre em situações graves. Que ninguém pense superficialmente em algum tipo de simplificação genérica em matéria tão delicada. Nada de “automatismo”, mas de crivo, e crivo rigoroso!
– Portanto, pode-se dizer que são faculdades que em última análise deverão ajudar os sacerdotes?
…Si è addivenuti alla concessione di queste facoltà nel vivo desiderio di contribuire ad onorare la missione e la figura dei sacerdoti che …
- Chegou-se à concessão de tais faculdades com o vivo desejo de contribuir para com o honrar a missão e a figura dos sacerdotes que, neste período difusamente marcado pela secularização, são agravados pela fatiga de ter que pensar e agir contracorrente, para a fidelidade à própria identidade e missão. Os sacerdotes agem in persona Christi Capitis et Pastoris. Em meio ao rebanho a eles confiado, os presbíteros são chamados a prolongar a presença de Cristo, fazendo-se seu reflexo. Eis porque é necessária, ou melhor, indispensável, a tensão verso a perfeição moral, que deve habitar em todo coração autenticamente sacerdotal, sem dar lugar a falsos “angelicalismos”, mas tendo em vista a estrutura antropológica humana. Tal estrutura, ferida pelo pecado original, exige a contínua ascese do sacerdote, na fidelidade às promessas feitas no dia da Ordenação e com profundo respeito pelos intangíveis direitos de Deus.
Tudo isto é particularmente importante também para compreender a motivação teológica do celibato sacerdotal, porque a vontade da Igreja a tal propósito, encontra a sua motivação última na ligação de especialíssima conveniência, entre o celibato e a Ordenação. Tal ato sacramental configura o sacerdote a Jesus Cristo, Cabeça e Esposo da Igreja. Por isso, a Igreja confirmou – no Concílio Vaticano II, repetidamente, no sucessivo Magistério Pontifício e nos Sínodos – a “firme vontade de manter a lei que exige o celibato livremente aceito e perpétuo para os candidatos a ordenação sacerdotal no rito latino”. O celibato sacerdotal é um dom que a Igreja recebeu e deseja guardar, convicta que é um bem para si mesma e para o mundo.
P4 – Em conclusão, o que é que se deseja aos sacerdotes?
L’auspicio di questa Congregazione è che ogni Vescovo si applichi sempre più con autentica paternità e carità pastorale a far sì che i propri più preziosi collaboratori, i sacerdoti…
R 4 - Esta Congregação espera que cada Bispo se empenhe, cada vez mais, com autêntica paternidade e caridade pastoral, para que os seus mais preciosos colaboradores saibam viver a disciplina eclesiástica como discipulado e possam viver a disciplina própria da vida sacerdotal com motivações interiores profundas, conscientes de que nada vale o afã do “fazer” quotidianamente, sem o “ser em Cristo”, tal como se atesta na experiência da Sua Divina Misericórdia.
Fonte : Radio vaticano
Um pequena reflexão
Em meios aos tempos difíceis vemos claramente ações de outras seitas que buscam atacar a verdadeira igreja de Deus e muitas vezes usão meios de comunicação pra fazer isso, e quem ainda não percebeu isso e porque esta de olhos fechado , vendo isso chegamos a conclusão de que precisamos reagir, pois muitas inverdade são dita contra a igreja católica apostólica romana ( Católica = universal , apostólica = foi fundada por Pedro , Romana = tem sua sede em Roma ) muitos só sabem criticar pois não há conhece verdadeiramente.
Essa igreja católica apostólica romana tem um beleza inigualável em seus fundamentos a qual nenhuma outra religião e capaz de superar , mas por ser a verdadeira ela acaba sendo alvo de ataque ou melhor dizendo de falsos ataques de pessoas que não tem idéia da dimensão de sua fé .
Ate Lutero que causou essa grande tempestade na historia das religiões não pregava o que prega a maiorias das religiões que diz não reconhecer nossa senhora como santa e também questiona a santidade daqueles que por ventura seguiram a Deus e fizeram sua vontade aqui na terra, ora se Deus é santo então todos os que o segue tende a ser santo, mas se as outra religiões não tem santos e porque não fora capaz de chegar a tal nível de santidade e por si só um dia desaparecerão ao contrario que a igreja católica permanecera ate os fins dos dias pois nem as portas do inferno prevalecera contra a verdadeira igreja de cristo .
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Uma nova vida pra todos
Em meios aos anticristãos vemos uma contradição na fe de muitos um questionamento que entra na santa igreja
e vem devastando ate seus mas fortes pilares , diante disso tambem vemos os maiores lideres propagando o anti cristianismo e muitas religioes que saem do nada como uma agua que cai no chaõ e espalha suas gostas e cada vez vem saindo muito mas religioes e seitas isso e preocupante.
Lembrando que ninguem pode impedir o direto de qualquer pessoa seguir e pensar oque quizer esse direito ninguem pode tirar de ninguem assim como eu me reservo no direito de não concordar com que eu quizer cada cidadão tem esse direito e oque muitas midias querem impor é a lavagem da mente de muitas pessoas e isso e errado mesmo....
e vem devastando ate seus mas fortes pilares , diante disso tambem vemos os maiores lideres propagando o anti cristianismo e muitas religioes que saem do nada como uma agua que cai no chaõ e espalha suas gostas e cada vez vem saindo muito mas religioes e seitas isso e preocupante.
Lembrando que ninguem pode impedir o direto de qualquer pessoa seguir e pensar oque quizer esse direito ninguem pode tirar de ninguem assim como eu me reservo no direito de não concordar com que eu quizer cada cidadão tem esse direito e oque muitas midias querem impor é a lavagem da mente de muitas pessoas e isso e errado mesmo....
Não basta uma adesão formal á fé, que ainda hoje escandaliza , salientou Bento XVI antes da recitação do Angelus
Seguir o Evangelho comporta dificuldades e renuncias porque muitas vezes é necessário ir contra corrente. Afirmou Bento XVI neste Domingo em Castelgandolfo antes da recitação da oração mariana do Angelus do meio dia.
“Também hoje, não são poucos aqueles que ficam escandalizados diante do paradoxo da fé cristã. O ensinamento de Jesus parece duro, demasiado difícil de acolher e de pôr em pratica. Há então quem o recusa e abandona Cristo; há quem tenta adaptar a sua palavra ás modas do tempo desnaturando-lhe o sentido e o valor.
Estas palavras de Bento XVI comentavam o episodio evangélico da multidão que abandona Jesus depois do anuncio da sua morte e do dom da Eucaristia porque parece demasiado difícil segui-lo ainda. “Também vos quereis ir embora?, perguntou Jesus aos doze apóstolos.
“Esta inquietadora provocação – salientou o Papa - ressoa no nosso coração e espera de cada um uma resposta pessoal. Jesus de facto não se contenta de uma pertença superficial e formal, não lhe é suficiente uma primeira e entusiástica adesão; pelo contrário é necessário tomar parte durante a vida inteira no seu pensar e no seu querer. Porém segui-lo enche o coração de alegria e dá sentido pleno á nossa existência. E de facto os apóstolos responderam “para quem iremos nós Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus.
Queridos irmãos e irmãs – concluiu o Papa dirigindo-se ao cerca de 4 mil fiéis presentes em Castelgandolfo- também nós podemos repetir a resposta de Simão Pedro, conscientes certamente da nossa fragilidade humana, mas confiantes na potencia do Espírito Santo que se exprime e manifesta na comunhão com Jesus . Se abrimos com confiança o coração a Cristo, se nos deixemos conquistar por Ele, pudemos experimentar também nós juntamente com o Santo Cura d’Ars, que a nossa única felicidade nesta terra consiste em amar a Deus e saber que Ele nos ama, seguindo o exemplo da humilde menina de Nazaré, Mãe de Deus e mãe e modelo de todos os crentes.
Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que neste domingo na cidade italiana de Rimini inicia a XXX edição do Meeting para a amizade entre os povos que este ano tem como titulo “ o conhecimento é sempre um acontecimento. Dirigindo a sua saudação aos participantes Bento XVI fez votos de que ele seja uma ocasião propicia para compreender que “conhecer não é um acto apenas material, porque …….em cada conhecimento e em cada acto de amor, a alma do homem experimenta um « extra » que se assemelha muito a um dom recebido, a uma altura para a qual nos sentimos atraídos.
Fonte: Radio vaticano
“Também hoje, não são poucos aqueles que ficam escandalizados diante do paradoxo da fé cristã. O ensinamento de Jesus parece duro, demasiado difícil de acolher e de pôr em pratica. Há então quem o recusa e abandona Cristo; há quem tenta adaptar a sua palavra ás modas do tempo desnaturando-lhe o sentido e o valor.
Estas palavras de Bento XVI comentavam o episodio evangélico da multidão que abandona Jesus depois do anuncio da sua morte e do dom da Eucaristia porque parece demasiado difícil segui-lo ainda. “Também vos quereis ir embora?, perguntou Jesus aos doze apóstolos.
“Esta inquietadora provocação – salientou o Papa - ressoa no nosso coração e espera de cada um uma resposta pessoal. Jesus de facto não se contenta de uma pertença superficial e formal, não lhe é suficiente uma primeira e entusiástica adesão; pelo contrário é necessário tomar parte durante a vida inteira no seu pensar e no seu querer. Porém segui-lo enche o coração de alegria e dá sentido pleno á nossa existência. E de facto os apóstolos responderam “para quem iremos nós Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus.
Queridos irmãos e irmãs – concluiu o Papa dirigindo-se ao cerca de 4 mil fiéis presentes em Castelgandolfo- também nós podemos repetir a resposta de Simão Pedro, conscientes certamente da nossa fragilidade humana, mas confiantes na potencia do Espírito Santo que se exprime e manifesta na comunhão com Jesus . Se abrimos com confiança o coração a Cristo, se nos deixemos conquistar por Ele, pudemos experimentar também nós juntamente com o Santo Cura d’Ars, que a nossa única felicidade nesta terra consiste em amar a Deus e saber que Ele nos ama, seguindo o exemplo da humilde menina de Nazaré, Mãe de Deus e mãe e modelo de todos os crentes.
Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que neste domingo na cidade italiana de Rimini inicia a XXX edição do Meeting para a amizade entre os povos que este ano tem como titulo “ o conhecimento é sempre um acontecimento. Dirigindo a sua saudação aos participantes Bento XVI fez votos de que ele seja uma ocasião propicia para compreender que “conhecer não é um acto apenas material, porque …….em cada conhecimento e em cada acto de amor, a alma do homem experimenta um « extra » que se assemelha muito a um dom recebido, a uma altura para a qual nos sentimos atraídos.
Fonte: Radio vaticano
Reprodução assistida: sombras e interrogações
Todos já conhecem a posição da Igreja no que se refere à denominada “reprodução assistida”. Mas dentro do contexto dos escândalos envolvendo um dos mais conhecidos especialistas na área, talvez convenha recordar alguns pontos e fazer uma leitura crítica da realidade atual.
Em primeiro lugar, o próprio termo “reprodução” não é muito apropriado para designar a transmissão da vida, expressão sublime de um gesto sublime de amor entre um homem e uma mulher.
Em segundo lugar, são louváveis os esforços dos que tentam ajudar casais que se deparam com a infertilidade ou até mesmo com a esterilidade. Entretanto, é claro que a pressuposição é sempre a de que a técnica não substitua as pessoas. Auxiliar não se conjuga com substituir. Em decorrência disto, fica claro que o problema não se encontra na tecnologia em si mesma. Ele se encontra numa certa concepção antropológica que se conjuga com a mecanização da vida, seja no seu início, seja no seu término.
Os procedimentos criminosos vindos à tona, há pouco tempo, apontam basicamente em quatro direções: atentados contra o pudor que hoje, de um ponto de vista legal, equivalem a estupros; sexagem (escolha do sexo); mixagem, ou transferência de citoplasma ( “turbinação” de um óvulo imperfeito com material genético proveniente de outro óvulo, mesmo de doadora diferente ) e sonegação fiscal. São acusações gravíssimas, tanto no que se refere a abusos sexuais, quanto no que se refere à manipulação genética. Cabe à justiça julgar sobre a consistência no caso específico.
Entretanto, esse episódio, como outros do gênero, nunca deveriam ser analisados isoladamente. E na medida em que alargamos o debate, nos deparamos com uma dupla tentação a ser evitada: a primeira é a de fixar-se somente numa pessoa ou num grupo de pessoas. A segunda é a de lançar sombras sobre todos que se dedicam a uma determinada profissão, no caso os especialistas na área de assistência aos casais com problemas de infertilidade ou esterilidade.
Uma vez evitados os dois extremos, seria muita ingenuidade esquecer a eterna tentação que todos corremos de nos satisfazer com o apedrejamento de um bode expiatório, ainda mais quando é atirado num camburão como se fosse um animal feroz. Ou seja, em vista das aludidas monstruosidade atribuídas a um determinado criminoso, existe a tendência de lavar as mãos no sangue, deixando na sombra outras interrogações muito profundas com respeito à ética de certos procedimentos.
Com razão, ao menos uma reportagem ressalta que não falta tecnologia, mas faltam leis (Revista Veja, 28/08/09, 92-93). Precisamos, contudo, ir um pouco mais longe: a falta de preocupação em regulamentar uma lei eventualmente existente. Só que nem isso é suficiente. Dispor de estoques de todo tipo de material genético, desde óvulos e espermatozóides, até embriões, é ter a porta aberta para inúmeras tentações no sentido de abraçar qualquer tipo de experimento. Entre esses experimentos, não podem ser esquecidas as múltiplas formas de manipulação genética, na busca de um ser humano perfeito (eugenia). Por isso mesmo, são necessários mecanismos eficazes de fiscalização.
Está claro que a exigência de regulamentar e criar mecanismos eficazes de fiscalização não diz respeito apenas aos procedimentos em laboratório. Essas são exigências para a preservação do bem comum em todos os campos. Entretanto, fica também claro que em se tratando da vida, toda cautela é pouca. Mesmo quando acobertada com os melhores propósitos, a tentação de ignorar limites é muito forte.
Afinal, não é por nada que para caracterizar a raíz de todos os pecados o Livro do Gênesis coloca no centro do jardim de delícias a árvore da vida e a árvore da ciência do bem e do mal. Também não é por nada que o mesmo relato coloca simbolicamente na boca da serpente a tentação de ultrapassar os limites: se comerdes desses frutos sereis como deuses.
Ao contrário do que muitos podem pensar, as “palavras” da serpente não estão aludindo a qualquer tipo de pecado no campo da sexualidade. Afinal, Adão e Eva são apresentados como um casal abençoado por Deus. A serpente alude diretamente para a prepotência de quem não sabe ocupar o seu lugar de simples criatura e se julga no direito de ocupar o lugar do Criador.
Os condenáveis procedimentos atribuídos ao que era considerado o maior especialista brasileiro em termos de “reprodução assistida” trazem consigo não somente sombras. Trazem consigo também algumas interrogações referentes ao que pode ocorrer no silêncio dos laboratórios. Se não forem estabelecidas, e com urgência, determinações legais mais precisas, acompanhadas de instrumentos eficazes para estabelecer limites, daqui a pouco iremos descobrir muitos outros abusos e muitas outras monstruosidades.
De fato, quando o incalculável poder das biotecnologias se conjuga com a incalculável avidez de domínio sobre tudo e sobre todos, pode-se esperar tudo. Inclusive que os monstros se reproduzam e não resistam à tentação de criar muitos outros monstros à sua imagem e semelhança. Não somente no sentido dos comportamentos, como também no sentido fisionômico: a manipulação genética, como a própria expressão sugere, é arma perigosa sobretudo quando se estiver em mãos inescrupulosas. A eugenia, busca do ser perfeito, é talvez o maior e mais imediato risco da denominada reprodução assistida.
Fonte : canão nova
Em primeiro lugar, o próprio termo “reprodução” não é muito apropriado para designar a transmissão da vida, expressão sublime de um gesto sublime de amor entre um homem e uma mulher.
Em segundo lugar, são louváveis os esforços dos que tentam ajudar casais que se deparam com a infertilidade ou até mesmo com a esterilidade. Entretanto, é claro que a pressuposição é sempre a de que a técnica não substitua as pessoas. Auxiliar não se conjuga com substituir. Em decorrência disto, fica claro que o problema não se encontra na tecnologia em si mesma. Ele se encontra numa certa concepção antropológica que se conjuga com a mecanização da vida, seja no seu início, seja no seu término.
Os procedimentos criminosos vindos à tona, há pouco tempo, apontam basicamente em quatro direções: atentados contra o pudor que hoje, de um ponto de vista legal, equivalem a estupros; sexagem (escolha do sexo); mixagem, ou transferência de citoplasma ( “turbinação” de um óvulo imperfeito com material genético proveniente de outro óvulo, mesmo de doadora diferente ) e sonegação fiscal. São acusações gravíssimas, tanto no que se refere a abusos sexuais, quanto no que se refere à manipulação genética. Cabe à justiça julgar sobre a consistência no caso específico.
Entretanto, esse episódio, como outros do gênero, nunca deveriam ser analisados isoladamente. E na medida em que alargamos o debate, nos deparamos com uma dupla tentação a ser evitada: a primeira é a de fixar-se somente numa pessoa ou num grupo de pessoas. A segunda é a de lançar sombras sobre todos que se dedicam a uma determinada profissão, no caso os especialistas na área de assistência aos casais com problemas de infertilidade ou esterilidade.
Uma vez evitados os dois extremos, seria muita ingenuidade esquecer a eterna tentação que todos corremos de nos satisfazer com o apedrejamento de um bode expiatório, ainda mais quando é atirado num camburão como se fosse um animal feroz. Ou seja, em vista das aludidas monstruosidade atribuídas a um determinado criminoso, existe a tendência de lavar as mãos no sangue, deixando na sombra outras interrogações muito profundas com respeito à ética de certos procedimentos.
Com razão, ao menos uma reportagem ressalta que não falta tecnologia, mas faltam leis (Revista Veja, 28/08/09, 92-93). Precisamos, contudo, ir um pouco mais longe: a falta de preocupação em regulamentar uma lei eventualmente existente. Só que nem isso é suficiente. Dispor de estoques de todo tipo de material genético, desde óvulos e espermatozóides, até embriões, é ter a porta aberta para inúmeras tentações no sentido de abraçar qualquer tipo de experimento. Entre esses experimentos, não podem ser esquecidas as múltiplas formas de manipulação genética, na busca de um ser humano perfeito (eugenia). Por isso mesmo, são necessários mecanismos eficazes de fiscalização.
Está claro que a exigência de regulamentar e criar mecanismos eficazes de fiscalização não diz respeito apenas aos procedimentos em laboratório. Essas são exigências para a preservação do bem comum em todos os campos. Entretanto, fica também claro que em se tratando da vida, toda cautela é pouca. Mesmo quando acobertada com os melhores propósitos, a tentação de ignorar limites é muito forte.
Afinal, não é por nada que para caracterizar a raíz de todos os pecados o Livro do Gênesis coloca no centro do jardim de delícias a árvore da vida e a árvore da ciência do bem e do mal. Também não é por nada que o mesmo relato coloca simbolicamente na boca da serpente a tentação de ultrapassar os limites: se comerdes desses frutos sereis como deuses.
Ao contrário do que muitos podem pensar, as “palavras” da serpente não estão aludindo a qualquer tipo de pecado no campo da sexualidade. Afinal, Adão e Eva são apresentados como um casal abençoado por Deus. A serpente alude diretamente para a prepotência de quem não sabe ocupar o seu lugar de simples criatura e se julga no direito de ocupar o lugar do Criador.
Os condenáveis procedimentos atribuídos ao que era considerado o maior especialista brasileiro em termos de “reprodução assistida” trazem consigo não somente sombras. Trazem consigo também algumas interrogações referentes ao que pode ocorrer no silêncio dos laboratórios. Se não forem estabelecidas, e com urgência, determinações legais mais precisas, acompanhadas de instrumentos eficazes para estabelecer limites, daqui a pouco iremos descobrir muitos outros abusos e muitas outras monstruosidades.
De fato, quando o incalculável poder das biotecnologias se conjuga com a incalculável avidez de domínio sobre tudo e sobre todos, pode-se esperar tudo. Inclusive que os monstros se reproduzam e não resistam à tentação de criar muitos outros monstros à sua imagem e semelhança. Não somente no sentido dos comportamentos, como também no sentido fisionômico: a manipulação genética, como a própria expressão sugere, é arma perigosa sobretudo quando se estiver em mãos inescrupulosas. A eugenia, busca do ser perfeito, é talvez o maior e mais imediato risco da denominada reprodução assistida.
Fonte : canão nova
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